• 1º CA: BC - C1 - BC
• 2º CA: BC - C1 - BC
• 3º CA: BC - C1 - C2 - 6600 - BC
EXPEDIÇÃO ENCERRADA
MAKALU • 1º CA: BC - C1 - BC
• 2º CA: BC - C1 - C2 - BC
• 3º CA: BC - C1 - C2 - BC
• 4º CC: BC - C1 - C2 - CUME - C2 - BC
LHOTSE
• BC - 2C2-C3-CUME-1C2-BC
EXPEDIÇÃO ENCERRADA
LEGENDA DESTAQUE:
• CA = CICLO DE ACLIMATAÇÃO •
BC = BASE CAMP • FF = FOOTBALL FIELD (5.700m) • C1 = CAMPO 1 (5.900m) • C2 = CAMPO 2 (6.400m) • C3 = CAMPO 3 (7.200m) • C4 = CAMPO 4
(8.000m)
• 1C1 - PASSOU UMA NOITE NO CAMPO 1
• ... O CICLO EM ANDAMENTO
• ABC = ACAMPAMENTO BASE AVANÇADO (6.500m - FACE NORTE) • LOBUCHE EAST (6.119m) • CC = CICLO DE CUME
Hoje, o Himalayan Database divulgou os números finais da temporada 2017 do Everest. O total de cumes foi o segundo maior de toda a história com 648 cumes, perdendo apenas para o ano de 2013, com 660 cumes.
OBS: Richard, do Himalayan Database, confidenciou ao Extremos que os números totais de cumes do Everest em 2017 deve sofrer algumas alterações para mais, nos próximos meses.
30.05.2017 - 20:45 Brasil
Live com Karina Oliani
Live com a Karina Oliani
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29.05.2017 - 09:23 Brasil
Há 64 anos
Hoje completa 64 anos da primeira conquista do Everest (8848m). No dia 29 de maio de 1953, chegavam ao cume da montanha mais alta do mundo o neozelandês Edmund Hillary, 33, e o sherpa Tenzing Norgay, 39, pela face Sul do Everest, no Nepal, usando oxigênio suplementar.
Sir Edmund Percival Hillary e Sardar Tenzing Norgay
28.05.2017 - 03:50 Brasil - 12:35 Nepal
Kilian Jornet faz cume no Everest em apenas 17 horas
Kilian Jornet escalou o Everest pela segunda vez em apenas seis dias, sem usar oxigênio suplementar, sem cordas fixas e sem ajuda de Sherpas.
O espanhol partiu do Campo Base Avançado (6400m) durante a madrugada do dia 27 de maio e chegou ao cume do Everest às 21h, depois de 17 horas de escalada. Kilian retornou ao Campo Base Avançado completando toda escalada em apenas 28h30min.
A marca de 17 horas de Kilian Jornet ficou bem próxima das duas escaladas mais rápidas ao topo do mundo. Em 1996, Hans Kammerlander demorou apenas 16 horas e 45 minutos em sua ascensão pela Face Norte. Mas o recorde é do austríaco Christian Stangl em apenas 16 horas e 42 minutos em 2006.
É difícil fazer a comparação com Kilian Jornet que em apenas seis dias escalou o Everest duas vezes sem oxigênio, e 20 dias atrás escalou o Cho Oyu (8188m), também sem O2 suplementar.
Kilian Jornet é a 9ª pessoa a escalar três 8000m em menos de três semanas
• Kami Rita Sherpa (47) chegou pela 21ª ao cume do Everest
• Simone Moro e Tamara desistem da travessia e encerram a expedição ao Kangchenjunga.
• O cume em apenas 20 dias da Karina Oliani, talvez seja tempo recorde entre brasileiros.
•
Adrian Ballinger e Cory Richards no cume pela face Norte sem O2 - #EverestNoFilter
• O espanhol Ferran Latorre fez cume na Face Sul do Everest usando O2 suplementar. Ele é a 38º pessoa no mundo a escalar as 14 montanhas acima de 8000m. (corrigido)
06:50 Brasil - 15h35 Nepal | Avião cai em Lukla
Um avião de carga da Goma Air caiu ao tentar pousar no aeroporto de Lukla, considerado um dos mais perigosos do mundo e o local de início de fim das expedições ao Everest. O avião caiu na manhã deste sábado logo abaixo da cabeceira da pista, o tempo estava nublado na região do aeroporto.
O piloto, Paras Rai, morreu no local e dois tripulantes ficaram feridos e foram resgatados e levados para o hospital em Katmandu.
O avião da Goma Air, 9N-AKY caiu com três tripulantes em Lukla. Foto: Pasang Sherpa
25.05.2017 - 14:55 Brasil - 23:40 Nepal
Kilian de novo
Tinha um boato circulando pelo campo base da face Norte de que o Kilian Jornet iria tentar uma nova escalada do Everest. Nem cheguei a publicar aqui porque parecia meio que absurdo. Agora alguns sherpas estão dizendo que viram o Kilian Jornet partindo para cume essa noite. Ainda não temos 100% de certeza, mas é o que está circulando lá no campo base. Ficaremos atentos!
Muitas equipes subiram para o Campo 3 da face Sul e devem fazer cume no dia 27.
16:08 Brasil - 00h53 Nepal | Corrigindo, são 6 mortes no total
A agência Seven Summit Treks que havia informado que havia encontrado 4 corpos em uma barraca no Colo Sul, agora veio a público dizer que foi um engano. Eles haviam passado a informação para o jornal Himalayan Times que escreveu a matéria e de quem toda a mídia usou como informação, incluindo o Extremos. Já corrigimos a informação abaixo.
1. Ueli Steck, 40 anos, (Suíça), 30.04.2017 - Queda na face do Nuptse
2. Min Bahadur Sherchan, 85 anos, (Nepal), 05.05.2017 - Campo Base da Face Sul
3. Roland Yearwood, 51 anos , (USA), 21.05.2017 - Balcony 8380m - Mal de Altitude
4. Francesco Marchetti, 54 anos, (Austrália), 21.05.2017 - Face Norte 7500m - Mal de Altitude
5. Vladimir Strb, 48 anos, (Eslováquia), 21.05.2017 - Colo Sul - Mal de Altitude
6. Ravi Kumar, 26 anos, (Índia), 21.05.2017 - Balcony - Queda
24.05.2017 - 00:20 Brasil - 09:05 Nepal
Elisabeth Revol
A francesa Elisabeth Revol chegou ao cume do Lhotse (8516m) no dia 22 de maio, sem usar oxigênio suplementar e apoio de guia. Duas semanas atrás ela chegou no cume norte (8445m) do Makalu (8485m). Amanhã ela sobe do Campo 2 para o Colo Sul, para tentar o cume do Everest (8848m) no dia 27, sem uso de oxigênio suplementar e de guia.
05:45 Brasil - 14h30 Nepal | Joel Kriger
Joel Kriger já está de volta ao Campo Base do Everest.
11:20 Brasil - 20h05 Nepal | Kangchenjunga
Simone Moro e Tamara Lunger partiram para o ataque final à sua tentativa de 1 ª travessia dos cume do Kangchenjunga: São quatro picos de 8000m, 5.5 km de arestas acima de 8.200m, em estilo alpino, mais de uma semana em auto-suficiência. Muita sorte aos italianos!
A rota escolhida por Simone Moro e Tamara Lunger
23.05.2017 - 08:10 Brasil - 16:55 Nepal
Joel Kriger
Não temos confirmação da agência Asian Trekking, mas um dos montanhistas, o Paul Ling, retornou para o Campo 2, desistindo do atual ataque ao cume. Mas não sabemos se foi só ele ou toda a equipe, incluindo o Joel Kriger. Em breve atualizaremos com mais informações.
“Estamos no Colo Sul! O Campo 4 (8000m)! As condições estão muito ruins agora. Muito vento. Como um pós-apocalípse! Tendas rasgando, outras voando para longe, tubos vazio de oxigênio rolando, comidas e equipamentos sendo levados pelo vento. Espero que nossa barraca aguente. Se o vento acalmar, como eles estão dizendo que deve acontecer, vamos partir hoje para o cume do Everest!”
Ricardo Pena, montanhista falando direto com Campo 4
12:35 Brasil - 21h20 Nepal | Podcast 183 com Karina e Pemba
14:10 Brasil - 22h55 Nepal | Fotos da Karina Oliani
A queimadura causada pelo frio no rosto da Karina Oliani
Karina passando por um dos três Steps
Um dia perfeito para o ataque ao cume
Passando por arestas no Everest
Karina no início do ciclo de cume, ainda sem o downsuit
Já vestida com o downsuit no ataque ao cume do Everest
14:45 Brasil - 23h30 Nepal | Joel está voltando
Devido a mudança no clima que aconteceu hoje, com fortes rajadas de vento que causou danos em algumas barracas, a Asian Trekking desistiu do ataque ao cume e todos voltaram para o Campo 2. A ordem da agência é de encerrar a expedição. Infelizmente mais um ano que o Joel Kriger não consegue atingir o seu objetivo de chegar ao cume do Everest. Tem uma pessoa na equipe passando mal, mas o Joel está voltando bem e com saúde.
A Travessia
O polonês Janusz Adams fez a travessia de do Everest de Norte para o Sul. Ele subiu pela face norte e desceu pela face sul. Até hoje apenas 34 pessoas realizaram essa travessia. E o feito dele é ainda mais incrível, fez sem a utilização de oxigênio suplementar. Apenas Jozef Just tinha realizado essa travessia sem o uso de O2, mas morreu na descida.
Simone Moro já escalou o Everest 4 vezes, inclusive fez uma travessia do Everest usando O2 em alguns trechos, escalou pela face sul (Nepal) e desceu pela face norte (Tibet), chegando no acampamento base do lado chinês, foi preso porque não tinha o permit para escalar o Everest pela Face Norte e também não tinha o visto chinês, depois de pagar uma multa foi liberado.
22.05.2017 - 02:15 Nepal
Notícias da Karina, Joel, Adriano e do monstro Kilian Jornet
Karina Oliani e Pemba Sherpa depois de chegarem ao cume do Everest pela face norte, às 9h00 deste domingo, 21 de maio, desceram direto para o Colo Sul (Campo 1 - 7000m), onde estão dormindo neste momento. Nathali Oliani, irmã da Karina, disse que ela está bem e amanhã desce para o Campo Base Avançado.
Joel Kriger subiu para o Campo 3 amanhã cedo sobe para o Campo 4 e a noite inicia o ataque ao cume.
Adriano Freire já está em Namche Bazaar. Depois desce para Lukla onde pega o seu voo para Katmandu. A previsão de chegada ao Brasil é no dia 26 de maio.
22.05.2017 | 02:15 Nepal - 17:30 Brasil | Karina Oliani está dormindo no Campo 1 (7.000m) depois de chegar ao cume do Everest nesta manhã.
05:00 Brasil - 13h45 Nepal | Kilian Jornet
Kilian Jornet chegou ao cume do Everest à meia-noite de 21 para 22 de maio (hora local) em uma única subida sem a ajuda de oxigênio ou cordas fixas. Alcançou o cume através da face norte da montanha (Tibet) a mais alta do mundo (8.848m) e seguiu a rota tradicional. Kilian Jornet começou o desafio no Everest Base Camp Base perto do antigo mosteiro Rongbuk (5.100m) em 20 de maio às 22h (hora local). Às 12h15 da hora local de 22 de maio ele está de volta no Campo Base Avançado (6.500m), onde confirmou que chegou ao cume do Everest no início da meia-noite, 26 horas após o início da subida. 38 horas depois de começar o desafio, ele chegou ao ABC (Acampamento Base Avançado), e explicou:
“Até chegar a 7.700m eu me senti bem e estava indo de acordo com o meu planejamento, mas lá eu comecei a sentir dores de estômago, acho que devido a um vírus do estômago. De lá eu me movi lentamente e parando cada poucos passos para me recuperar. Devido a isso cheguei ao cume à meia-noite.”
Kilian Jornet
Devido a esta indisposição, Kilian Jornet decidiu finalizar o desafio, e permanecer no Campo Base Avançado e não retornar ao Rongbuk como planejado. Assim que tivermos mais informações sobre o desafio, informaremos.
As primeiras imagens do ataque do cume de Kilian Jornet. (Clique em HD para melhor definição)
09:38 Brasil - 18h23 Nepal | Karina no BC
Karina Oliani e Pemba Sherpa chegaram ao Campo Base da Face Norte do Everest (6200m). Agora é arrumar as mochilas e ir embora pra casa.
09:40 Brasil - 18h25 Nepal | Editorial
Editorial: por Elias Luiz
Kilian Jornet não completou o desafio que ele mesmo se propôs... ok, esse é o ponto menor da história.
Ele saiu do monastério de Rongbuk (5100m) às 22h... por coincidência o mesmo horário que a Karina Oliani e o Pemba Sherpa saíram para o ataque ao cume partindo do Campo 3 (8300m). Kilian passou pelo Campo Base onde estava o Marcelo (namorado da Karina) e o alertei sobre isso... Marcelo saiu pra fora da barraca e a única coisa que notou era que estava muito frio, um pouco de vento e um céu estrelado como nunca tinha visto antes. Já era tarde, Kilian já tinha passado sem deixar rastros. Até 7.500m foi acompanhado do seu amigo e videomaker, Sebastien Montaz Rosset. Seb voltou para o Campo Base e Kilian seguiu rumo ao cume do Everest, sozinho, sem usar cordas fixas e principalmente, sem utilizar oxigênio suplementar. Depois dos 7.700m começou a sentir fortes dores no estômago, mas continuou... devagar, caminhando e as vezes fazendo uma pausa para descanso, mas continuou.
A 8000m a temperatura já era de -25ºC, sem contar a sensação térmica por causa do vento e também por não estar usando oxigênio suplementar. Todos que usam dizem que a primeira coisa que sentem é o corpo aquecer.
Para qualquer montanhista recomenda-se que chegue ao cume do Everest até o meio-dia, para assim ter tempo de descer com a luz do dia e com uma temperatura melhor, se guiando na segurança das cordas fixas e aumentando o consumo de oxigênio ao máximo, em 4 litros/minutos, para se manter mais consciente e com energia, para enfrentar essa que é a parte mais mortal do Everest, a descida.
Kilian estrapolou todas as recomendações. Karina Oliani seguiu junto com o Pemba Sherpa todas as recomendações, chegou ao cume às 6h45 da manhã... Kilian ainda lutava pouco acima dos 8000m. Karina desceu direto e em algum momento passou por Kilian, e com um ótimo rendimento conseguiu chegar ao Campo 1. Isso é para poucos. Kilian ainda lutava rumo ao cume, com suas dores e as paradas de descanso e a temperatura era de -30ºC.
Depois de 26 horas, sem ter um amigo para dividir aquele momento, a meia-noite Kilian Jornet Burgada, aos 29 anos, 1,71m e pesando 58kg chegou ao cume do Everest, com a temperatura passando dos -35ºC. A sua única companhia era a lua crescente, que apesar da pouca luz que refletia, pintava de branco os longínquos cumes abaixo do Everest.
Sozinho, no escuro, no topo do mundo, com quase toda a humanidade abaixo, apenas Fyodor, Jack, Peggy, Oleg e Thomas, acima, na Estação Espacial Internacional. O que passou na cabeça dele? Não sei... com certeza em algum momento ele irá sentar e contar toda essa história em primeira pessoa... e é exatamente isso que estou esperando!
Parabéns a Karina Oliani, uma mulher espetacular, a 1ª sul-americana e a 17ª no mundo a escalar as duas faces do Everest!
Parabéns ao Pemba Sherpa, o amigo e guia que todos queremos ter ou ser!
Parabéns ao Kilian Jornet, um monstro!
22.05.2017 | 13:41 Nepal - 04:56 Brasil | Kilian Jornet saiu do monastério de Rongbuk (5100m) e chegou ao cume do Everest em 26h.
11:25 Brasil - 20h10 Nepal | Masha de novo
A russa Masha Gordon, de 43 anos, chegou hoje ao cume do Lhotse (8516m). No espaço de apenas 12 dias ele chegou ao cume da 5ª e 4ª montanha mais alta do mundo, (Makalu 8485m e Lhotse 8516m). É a segunda mulher no mundo a escalar estas duas montanhas na mesma temporada.
11:35 Brasil - 20h20 Nepal | Joel Campo 4
Joel Kriger subiu hoje para o Campo 4 e já está saindo para o ataque ao cume do Everest, com previsão de chegada às 8h00 da manhã no Nepal, e 23h00 no Brasil.
17:30 Brasil - 02h15 Nepal | Ataque congelado
Joel Kriger e equipe decidiram suspender o ataque ao cume. A equipe não saiu do Colo Sul, pois está ventando muito. Eles vão dormir está noite no Campo 4 e amanhã farão o ataque ao cume.
Em 2013 aconteceu exatamente isso com a Karina Oliani e na ocasião um cinegrafista e um sherpa desitiram do ataque ao cume para ceder cilindros de oxigênio para Karina ficar mais 24h no Colo Sul, na espera do ataque ao cume.
Joel Kriger e cada membro da equipe da Asian Trekking também precisarão de dois ou três novos cilindros de oxigênio cada um, caso queiram fazer o ataque ao cume amanhã. A agência da Asian Trekking é grande e para isso terá que acionar os seus Sherpas para fazerem essa reposição de cilindros de oxigênio.
20 e 21.05.2017 - 05:18 Brasil | 14:03 Nepal | Tibet 16:18 (atualizando)
Karina Oliani
Karina Oliani e Pemba Sherpa chegaram por volta das 16h no Campo 4 (8300m) da face Norte do Everest. Conforme conversamos ontem no Podcast 181 com o Rosier Alexandre, Karina deve descansar até às 00h00 ou 1h00, quando sai para o ataque final ao cume com previsão de chegada por volta das 9h da manhã do dia 21 de maio no Tibet (às 22h de hoje no Brasil).
Karina Oliani poderá se tornar a primeira mulher brasileira a escalar as duas faces do Everest (ela escalou a Face Sul em 2013) e a 16ª mulher no mundo a realizar este feito.
20.05.2017 | 11:00 Brasil - 19:45 Nepal | Karina no Campo 3
Conversei agora com o Marcelo Rabelo, namorado da Karina Oliani, que está no Acampamento Base (6200m) e que será a minha principal fonte para o ataque ao cume da Karina. Ela chegou por volta das 16h (Tibet) no Campo 3 e agora está dormindo. A 01h00 da madrugada ela sai para o Ataque ao Cume, onde deve chegar por volta das 8h ou 10h da manhã (entre 21h e 23h deste sábado no Brasil).
KARINA OLIANI partindo para o seu ciclo de cume. Foto: Marcelo Rabelo
20.05.2017 | 11:40 Brasil - 20:25 Nepal | Vitor Negrete
No Campo 3 é onde está enterrado o corpo do Vitor Negrete. No dia 18 de maio de 2006, Vitor chegou ao cume do Everest pela face Norte sem utilizar oxigênio suplementar, e na descida começou a se sentir mal e quando já estava próximo do Campo 3, foi ajudado pelos sherpas. Nas primeiras horas do dia 19 de maio, aos 38 anos, Vitor Negrete morreu dentro de sua barraca, provavelmente de edema pulmonar ou cerebral, ou ambos, consequência do Mal de Altitude. Vitor deixou esposa e dois filhos. Ele já tinha escalado o Everest pela face norte usando oxigênio suplementar em 2005.
Ontem completou 11 anos da morte de VITOR NEGRETE
20.05.2017 | 12:40 Brasil - 21h25 Nepal | Gratidão
“Elias... agradeço-lhe por tudo. Gostaria que soubesse como foi importante acompanhar a escalada ao Everest do meu filho Adriano Freire! Seguir o Extremos foi viajar junto com ele, dormia e acordava com o Extremos todos os dias desde o período da aclimatação. Isso me confortou um pouco, pois sabia dos riscos que ele estava correndo! Obrigado a todos vocês desse portal maravilhoso. Foi o 'colo' que eu estava precisando.”
Vera, a mãe
“Elias... eu não falo com a minha mãe há alguns anos. Não escalei o Everest pela altura e sim para me transformar num ser humano melhor. Nesta volta, vou voltar a falar com minha mãe. Graças a força espiritual que busquei e encontrei aqui!”
Adriano, o filho
20.05.2017 | 13:35 Brasil - 22h20 Nepal | Kilian Jornet rumo ao cume
Kilian Jornet iniciou o seu ataque ao cume da face Norte do Everest, às 22h (Tibet) do antigo mosteiro de Rongbuk (5.100m). Ele não utilizará oxigênio suplementar e nem as cordas fixas. Não fará pernoite em nenhum acampamento, segue direto rumo ao cume do Everest. Kilian optou por escalar pela via normal da face Norte por ser mais segura. Kilian deve chegar ao cume do Everest algumas horas depois da Karina.
“Eu me sinto muito bem fisicamente e com boa aclimatação. Acho que fizemos um trabalho muito bom. Esperamos muito tempo para completar este desafio e que também encerrará o meu projeto "Summits of my Life". Vai ser um dia longo e duro na montanha, mas será uma bela experiência.”
Kilian Jornet
Kilian Jornet conferindo seus equipamentos um dia antes do ataque ao cume
20.05.2017 | 14:35 Brasil - 23h20 Nepal - Karina e Kilian
As 22h Karina e Kilian partiram rumo ao cume do Everest (8848m). Kilian saiu de 5.200m, a Karina de 8.300m. Vamos ver diferença de horário de cume dos dois. Vai ser interessante! Boa sorte aos dois... a noite será longa!
21.05.2017 | 16:05 Brasil - 00h50 Nepal | Estrelado
Dia perfeito para cume, um pouco de vento mas o céu completamente estrelado!
Marcelo Rabelo, direto do campo base da face Norte do Everest, Tibet
21.05.2017 | 17:35 Brasil - 02h20 Nepal | A francesa
Hoje uma montanhista francesa, Elisabeth Revol, irá lançar o seu ataque ao cume do Everest desde o Campo 4, no Nepal. Ela vai subir sem oxigênio suplementar, se for bem sucedida, tornar-se-á a 8ª mulher na história e a primeira mulher francesa. Apenas alguns dias atrás Elisabeth chegou ao cume norte (8445m) do Makalu (8485m), a 5ª montanha mais alta do mundo. Do cume do Everest ela pretende descer para o Campo 4 (Colo Sul) e subir direto para o cume do Lhotse (8516m), a 4ª maior montanha do mundo. A ligação entre estes dois cumes, sem oxigênio suplementar, foi realizado uma única vez na história pelo lendário alpinista Anatoli Boukreev, os três cumes (somando o Nuptse) nunca foram escalado em uma temporada.
Sobre Elisabeth Revol: 37 anos, nascida e criada nos alpes franceses. Ela aperfeiçoou suas habilidades alpinas como membro de elite da FFCAM Team. Sua paixão por escaladas em grandes altitudes a tem levado além dos maçicos de sua região a outros cantos do mundo como Bolívia, Nepal e Paquistão. Em 2008 ela estabeleceu um recorde mundial por subir dois picos de 8.000m, Gasherbrum I (8080m) e Gasherbrum I (8034m) no Paquistão, em apenas 52 horas, sozinha e sem oxigênio suplementar.
Elisabeth Revol, francesa de 37 anos
21.05.2017 | 20:45 Brasil - 05h30 Nepal | Hillary Step
O Extremos já havia abordado esse assunto na temporada de 2016 do Everest e agora ele voltou a tona na maioria dos sites especializados. O Hillary Step (Escalão Hillary) como era comhecido antigamente, uma parede de 12 metros de rocha a 8.760 metros de altitude, e que era considerado o trecho mais difícil e técnico da face Sul, não existe mais. O terremoto de 2015 deve ter deslocado algumas rochas e agora é possível passar por ele mais facilmente. Muitos agora estão chamando de Hillary Pass.
21.05.2017 | 20:50 Brasil - 05h35 Nepal | Karina e Kilian
Ainda não temos notícias da Karina Oliani e do Kilian Jornet, mas pelo menos o sol nasceu às 5h15, então eles estão escalando há poucos minutos com a luz do sol e principalmente recebendo o seu calor, que nessa altitude é uma grande ajuda. Imagino que a Karina deve chegar ao cume daqui duas horas. Vamos aguardar!
21.05.2017 | 22:02 Brasil - 06h47 Nepal | ÉÉÉÉÉÉÉ CCCUUUUUMMMMEEEE
Karina Oliani é a primeira mulher sul-americana a escalar o Everest pela Face Sul (2013) e Face Norte (2017) e a 17ª mulher no mundo a realizar esse feito. No Brasil apenas o Waldemar Niclevicz já havia escalado as duas faces do Everest.
Karina Oliani e Pemba Sherpa chegaram ao cume do Everest às 9h00 (Tibet) e 6h45 (Nepal) em 21 de maio de 2017. Nossos parabéns aos dois e que desçam em segurança.
O Tema da Conquista... tradição do Extremos quando um brasileiro alcança um grande feito no mundo da aventura
21.05.2017 - 06:45 Nepal | Karina Oliani chegou ao cume do Everest às 9h00 (Tibet) e 6h45 (Nepal)
21.05.2017 | 04:55 Brasil - 13h40 Nepal | Morte na face Sul
O médico e montanhista americano, Roland Yearwood, 51 anos, morreu próximo ao Balcony (8380m) na manhã deste domingo, na Face Sul do Everest. Roland tentou escalar o Everest em 2015 pela Face Norte, mas teve que desistir depois do terremoto que matou mais de 9000 pessoas entre o Nepal e a Índia. O objetivo do médico era escalar os Sete Cumes.
21.05.2017 | 06:00 Brasil - 14h45 Nepal | Joel Kriger
Joel Kriger já está no Campo 3. Amanhã fará o ataque ao cume do Everest.
21.05.2017 | 06:10 Brasil - 14h55 Nepal | Desaparecido
O montanhista indiano, Ravi Kumar, está desaparecido. Ravi chegou ao cume do Everest às 13h28 deste sábado, dia 20 de maio. Na descisa se separou do seu guia, Lakpa Wongya Sherpa e desapareceu próximo do Balcony. Lakpa foi encontrado inconsciente e com queimaduras causadas pelo frio na Campo 4.
As 17 mulheres no mundo que escalaram as duas faces do Everest (Norte e Sul)
Nome
Data
Horas
País
Idade
S/O2
Face
1ª
Cathy O'Dowd
25.05.1996
10:10
África do Sul
27
-
Nepal
29.05.1999
08:00
30
-
China
2ª
Lhakpa Sherpa
18.05.2000
06:30
Nepal
26
-
Nepal
23.05.2001
09:30
27
-
China
22.05.2003
13:00
29
-
China
20.05.2004
07:00
30
-
China
02.06.2005
06:30
31
-
China
11.05.2006
07:20
32
-
China
20.05.2016
05:00
42
-
China
3ª
Pemba Doma T Sherpa
19.05.2000
09:20
Nepal
29
-
China
16.05.2002
09:10
31
-
Nepal
4º
Ellen Elizabeth Miller
23.05.2001
10:00
Estados Unidos
42
-
China
16.05.2002
09:56
43
-
Nepal
5ª
Alexia Zelda Cecile Zuberer
22.05.2003
06:55
Suíça
31
-
Nepal
18.05.2007
08:30
35
-
China
6ª
Maya Sherpa
24.05.2006
09:00
Nepal
28
-
Nepal
23.05.2007
06:45
29
-
China
20.05.2016
05:30
38
-
Nepal
7ª
Hsiu-Chen Chiang
12.05.1995
11:30
Taiwan
24
-
China
19.05.2009
10:15
38
-
Nepal
8ª
Laura Gonzalez Aranda
21.05.2009
05:00
México
42
-
Nepal
24.05.2010
06:14
43
-
China
9ª
Ngawang Bhutik Sherpa
22.05.2008
08:30
Nepal
31
-
Nepal
21.05.2011
05:30
34
-
China
10ª
Tamae Watanabe
16.05.2002
10:00
Japão
63
-
Nepal
19.05.2012
07:00
73
-
China
11ª
Leila Albogachieva
20.05.2012
08:30
Rússia
44
-
China
18.05.2012
08:00
45
-
Nepal
12ª
Jing Wei
20.05.2011
02:15
China
45
-
China
19.05.2013
-
47
-
Nepal
13ª
Malgorzata Jolanta Watroba
12.05.2011
08:00
Austrália
61
-
Nepal
22.05.2013
06:30
63
-
China
14ª
Lynne Hanna
21.05.2009
04:00
Reino Unido
47
-
Nepal
21.05.2016
06:45
54
-
China
15ª
Melissa Arnot
22.05.2008
08:20
Estados Unidos
24
-
Nepal
23.05.2009
06:30
25
-
Nepal
23.05.2010
10:15
26
-
Nepal
26.05.2012
09:30
28
-
Nepal
22.05.2013
06:55
29
-
Nepal
23.05.2016
12:30
32
Sim
China
16ª
Mollie Hughes
19.05.2012
08:00
Reino Unido
21
-
Nepal
16.05.2017
08:14
26
-
China
17ª
Karina Oliani
17.05.2013
07:38
Brasil
31
-
Nepal
21.05.2017
09:00
35
-
China
21.05.2017 | 08:30 Brasil - 17h16 Nepal | Evacuados
Pelo menos cinco montanhistas foram resgatados de helicóptero do Campo 2 por sofrerem do Mal de Altitude, quando tentavam escalar o Everest na manhã deste domingo. Entre eles dois argentinos, Andres Esteban Pariz e Ricardo Dario Birn. Todos foram levados para hospitais em Katmandu e passam bem.
21.05.2017 | 11:22 Brasil - 20h02 Nepal | Chamada perdida
Marcelo Rabelo, que está no Campo Base da Face Norte do Everest, recebeu hoje várias ligações da Karina Oliani, mas infelizmente a chamada não completou. Se a Karina e o Pemba conseguiram manter o programado, é para eles terem descido para o Campo 1, onde dormem está noite. A família da Karina informou que ela está bem.
21.05.2017 | 11:40 Brasil - 20h25 Nepal | Kilian alone
O montanhista e filmmaker Sebastien Montaz Rosset acompanhou Kilian Jornet até 7500m, depois Kilian se sentindo muito bem fisicamente seguiu sozinho rumo ao cume. Sebastien desceu para o Campo Base Avançado (6500m) da face Norte, onde se encontra na espera de Kilian Jornet.
21.05.2017 | 13:26 Brasil - 20h11 Nepal | A morte do eslovaco
O alpinista eslovaco,Vlado Strba, morreu na noite de ontem no Everest. Ele chegou a 8749m sem utlizar oxigênio suplementar, mas estava escalando muito lentamente e como já estava ficando tarde, virou e começou a descer. A equipe da base entrou em contato com ele via telefone satelital e pediu para ele descer o mais rápido possível enquanto acionava uma equipe de Sherpas para o resgate. Levaram um cilindro de oxigênio e seu resgate inicou a 8.400 metros, mas a descida foi lenta até o Colo Sul (Campo 4 a 8000m). Ele estava queimaduras causadas pelo frio nas mãos e nos pés. Já era a segunda noite dele acima da Zona da Morte ( 8.000m). Vlado não resistiu e faleceu.
Vlado já havia escalado o Mont Blanc, Trata Ocidental, Dolomitas (Marmolada) e o Cho Oyu. Ele era casado e deixou quatro filhos. A família agradeceu a ajuda dos Sherpas.
Vlado Strba. Foto: arquivo pessoal
21.05.2017 | 13:48 Brasil - 22h33 Nepal | Duplo Everest
A montanhista indiana, Anshu Jamsenpa, bateu o recorde feminino com a dupla escalada do Everest no espaço de apenas cinco dias. Ela chegou ao cume do Everest no dia 16 e no dia 21 de maio. Para validar como dupla escalada a montanhista depois de sua primeira escalada teve que retornar ao Campo Base e a partir para a sua segunda investida. Ela tem 32 anos, é casada e mãe de dois filhos.
A indiana Anshu Jamsenpa escalou o Everest duas vezes em cinco dias.
Os 17 brasileiros que já estiveram no topo do Everest
1º
Cume: 14.05.1995
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 29 anos
2º Cume: Face Sul (Nepal), em 02.06.2005 - único brasileiro a escalar com sucesso as duas faces do Everest
Nascimento: 12.03.1966
Foz do Iguaçu / PR
2º
Cume: 14.05.1995
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 32 anos
Faleceu em uma avalanche na face sul do Aconcágua no dia 03.02.1998
Nascimento: 14.06.1962
Teresópolis / RJ
3º
Cume: 02.06.2005
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 33 anos
Nascimento: 12.06.1971
Curitiba / PR
4º
Cume: 02.06.2005
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 37 anos
2º Cume: Face Norte, sem o uso de oxigênio suplementar. Morreu de HAPE ou HACE, no Campo 3 (8.300m), em 19.05.2006
Nascimento: 13.12.1967
Belo Horizonte / MG
5º
Cume: 19.05.2006
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 40 anos
Nascimento: 11.01.1966
Igarapava / SP
6º
Cume: 27.05.2008
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 39 anos
2º Cume: Face Sul - 20.05.2011
3º Cume: Face Sul - 21.05.2013
Nascimento: 09.05.1969
Ibitinga / SP
7º
Cume: 27.05.2008
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 02.07.1969
Campinas / SP
8º
Cume: 17.05.2010
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 53 anos
Nascimento: 20.08.1956
Farroupilha / RS
9º
Cume: 17.05.2010
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 46 anos
Nascimento: 04.01.1964
Manaus / AM
10º
Cume: 07.05.2011
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 24 anos
2º Cume: Face Sul - 19.05.2016
Nascimento: 10.05.1986
Campinas / SP
11º
Cume: 07.05.2011
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 27.04.1973
São José dos Campos / SP
12º
Cume: 17.05.2013
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 31 anos
2º Cume: Face Norte - 21.05.2017
Nascimento: 14.05.1982
São Paulo / SP
13º
Cume: 23.05.2013
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 43 anos
Nascimento: 28.02.1970
São Paulo / SP
14º
Cume: 19.05.2016
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 37 anos
Nascimento: 26.11.1978
Bauru / SP
15º
Cume: 21.05.2016 - 6h00
Face Norte (Tibet)
Idade no cume: 47 anos
Nascimento: 26.11.1968
Monsenhor Tabosa / CE
16º
Cume: 21.05.2016 - 7h00
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 38 anos
Nascimento: 15.03.1978
Pelotas / RS
17º
Cume: 16.05.2017 - 10h30
Face Sul (Nepal)
Idade no cume: 42 anos
Nascimento: 10.06.1974
São Paulo / SP
19.05.2017 - 04:25 Brasil | 13:10 Nepal
Ciclo de Cume - Adriano Freire - Galeria de Fotos
Karina Oliani e Joel Kriger iniciaram o Ciclo de Cume. Karina já está no Colo Norte (7000m) e deve fazer o ataque ao cume amanhã ou no mais tardar no domingo. Pela face sul, Joel Kriger subiu hoje para o Campo 2 (6400m), onde ficará por duas noites e depois subir para o Campo 3.
A russa Masha Gordon também subiu para o Campo 2 e fará o ataque ao cume do Lhotse nos próximos dias.
A maioria das agências subiram com suas equipes para os acampamentos intermediários e devem fazer cume entre os dias 21 a 25 de maio.
Hillary Step
HILLARY STEP - O Escalão Hillary em foto atual.
Podcast 181 - Cilindros de Oxigênio e ataque ao cume
Muito vento na subida de 30º da parede do Lhotse, rumo ao Campo 3. (Clique em HD para melhor definição)
comentários - comments
18.05.2017 - 05:35 Brasil | 14:20 Nepal
Flashes
• Joel Kriger vai subir nesta madrugada para o Campo 2, dando início ao seu Ciclo de Cume.
• Adriano Freire chegou ao Campo Base.
• Karina Oliani desceu para o vilarejo de Tingri / Tibet.
•
As melhores janelas de cume são 18-21 e 23-25 de maio.
• É esperado mais de 200 pessoas no cume entres os dias 23 a 25.
• O hospital do BC já realizou mais de 500 atendimentos.
• Até o momento chegaram ao cume 104
pessoas. A previsão é que pelo menos mais 600 cheguem ao cume nos próximos 10 dias, de ambos os lados do Everest.
• Alguns escaladores que desceram para Namche Bazaar, estão tendo dificuldades de voltar para o Campo Base devido ao forte nevoeiro.
• O plano de Masha Gordon é fazer o cume do Lhotse em 10 dias, contando o dia que chegou ao campo base, cume e volta para Katmandu.
• O ciclo de cume do Adriano Feire foi: BC-1C2-1C3-C4-CUME-1C4-1C2-BC
• O ciclo de cume do Joel Kriger está programado assim: BC-2C2-1C3-C4-CUME...
10:25 Brasil | 19:10 Nepal - Simone Moro e Tamara Lunger no Kangchenjunga
Clique em HD para melhor definição
17:45 Brasil | 02:20 Nepal - Fotos
Corrigindo uma informação que a agência dele havia passado, Adriano chegou ao cume do Everest às 10h30 da manhã no dia 16 de maio.
Na Cascata de Gelo.
Adriano Freire na Cascata de Gelo.
Joel Kriger e Adriano Freire no campo base.
17.05.2017 - 18:55 Brasil | 03:40 Nepal
Joel Kriger - Adriano Freire - Sem O2
Joel Kriger já definiu o seu início de Ciclo de Cume, será nesta quinta-feira, dia 18 de maio. A ideia é dormir duas noites no Campo 2, uma noite no Campo 3, subir para o Campo 4, descansar algumas horas e partir para o Ataque ao Cume. Joel deve chegar ao cume do Everest na manhã do dia 23 de maio, e claro, com cobertura do Extremos.
01:00 Brasil | 09:45 Nepal - Adriano descendo
Toda equipe da Ascent Himlayas, que Adraino Freire faz parte, já está descendo do Campo 4 para o Campo 2. O clima hoje no Everest está com bastante vento. Assim que chegarem ao Campo 2 atualizaremos com mais informações... a descida deve demorar pelo menos 4 horas.
09:55 Brasil | 18:40 Nepal - Campo 2
Adriano Freire já está no Campo 2, onde dormirá essa noite. Amanhã ele desce para o Campo Base.
12:47 Brasil | 21:32 Nepal - Masha Gordon
A russa, Masha Gordon, que fez cume no Makalu na semana passada, voou para Katmandu onde teve uma entrevista com a equipe da Elizabeth Hawley para receber o seu certificado de cume. Agora ela pousou de helicóptero no Campo Base do Everest, de onde partirá para a escalada do Lhotse. Como ela já está aclimatada devido a escalada do Makalu, ela fará apenas o Ciclo de Cume. O objetivo dela é chegar ao cume do Lhotse no máximo em uma semana.
Masha Gordon no cume do Makalu
Entrevista com a equipe da Elizabeth Hawley
Masha no Campo Base do Everest com amigos
Sem Oxigênio suplementar
O romeno Horia Colibasanu foi o primeiro alpinista da temporada a chegar ao cume do Everest sem usar oxigênio suplementar e sem ajuda de Sherpas. Ele escalou pela face norte, Tibet. O Everest é a oitava montanha acima dos 8000m de Colibasanu escalou. Ele se tornou o primeiro romeno a escalar o Everest em O2 suplementar.
"Foi terrivelmente difícil e muito, muito frio."
Horia Colibasanu
Horia Colibasanu no cume do Everest sem máscara e cilindro de oxigênio.
16.05.2017 - 12:52 Brasil | 21:37 Nepal
Adriano Freire inicia o Ataque ao Cume do Everest
Às 20h30 no horário do Nepal (11h45 no Brasil), Adriano iniciou o ataque ao cume do Everest. Serão pelo menos 11 horas de escalada até chegar ao cume e mais 5 horas para retornar ao Campo 4.
A equipe do Adriano é composta por 19 pessoas. São oito clientes (do México, Noruega, Irlanda, Reino Unido, Austrália e Brasil) e 11 Sherpas.
Pelo menos 70 pessoas devem fazer hoje o ataque ao cume do Everest pela Face Sul. O Extremos estará online acompanhando toda a escalada, a confirmação de cume só deve acontecer durante a madrugada no Brasil.
11:45 Brasil | 20:30 Nepal - 8.000 metros
Adriano Freire inicia o ataque ao cume. Ele está usando oxigênio suplementar e é acompanhado por Furtemba Sherpa.
15:45 Brasil | 00:30 Nepal - 8.200 metros
Depois de 4 horas escalando em plena escuridão, guiados apenas pelas suas headlamps e clipados nas cordas de segurança, os alpinistas já estão a 8.200m de altitude.
17:05 Brasil | 01:50 Nepal - 8.300 metros
Os montanhistas se aproximam do Balcony, um ponto importante da escalada final. Normalmente é no Balcony que os Sherpas deixam uma garrafa de oxigênio de reserva, para caso precisam em alguma eventualidade ou mesmo para usar na descida.
Para quem leu o livro “No Ar Rarefeito” de Jon Krakauer, ou assistiu o filme “Everest”, baseado no mesmo livro, foi no Balcony que o patologista americano Beck Weathers informou que não estava mais enxergando (havia feito uma cirurgia de correção de miopía e devido a altitude teve problemas). Rob Hall o guia da Adventure Consultants, pediu para ele esperar no Balcony que provavelmente quando o sol saísse ele poderia voltar a enxergar e se não melhorasse, Rob Hall na descida depois do cume iria guiá-lo até o Campo 4 em segurança. Rob Hall acabou morrendo no Cume Sul (8.686m) e Beck Weathers não aceitava a ajuda de outros montanhistas, pois já tinha combinado com Rob Hall. Ele acabou sendo auxiliado pelo guia Michael Groom, até que a tempestade os envolveu e desorientado Beck Weathers e outros 10 montanhistas não encontraram mais o Campo 4. Anatoli Boukreev apareceu e resgatou alguns clientes. Mas Beck e outras montanhistas ficaram expostos ao tempo durante toda a noite. No outro dia uma equipe de resgate chegou até Beck Weathers, mas já o consideravam como morto, estava com o rosto e as mãos congeladas e praticamente não tinha respiração. No outro dia, por um milagre, Beck acordou e conseguiu encontrar o caminho ao Campo 4.
Essa é apenas uma pequena parte da História que aconteceu na fatídica escalada de 1996 do Everest. Se você gosta de História e montanhismo, sugiro a leitura de alguns livros que relatam a tragédia de 1996. A melhor dica é ler vários livros, pois assim você terá uma visão mais ampla e verdadeira.
Você já leu algum destes livros? Deixe o seu comentário em nosso mural!
Alguns dos melhores livros sobre a escalada de 1996 no Everest:
• No Ar Rarefeito - Jon Krakauer
• A Escalada - Anatoli Boukreev
• Deixado para Morre - Beck Weathers
• Em busca da alma do meu pai - Jamling Tenzing Norgay
19:10 Brasil | 03:55 Nepal - 8.500 metros
Os montanhistas que estão escalando hoje o Everest acabaram de chegar a 8.500m de altitude. Não temos como confirmar se essa é a posição do Adriano, mas ele começou o ataque ao cume próximo dessa equipe que conseguimos rastrear.
20:40 Brasil | 05:25 Nepal - 8.600 metros
A equipe que estamos rastreando chegou a 8.600m de altitude... para quem está escalando pela primeira vez o Everest, parece que logo você vai chegar ao cume, mas na verdade esse é o chamado Cume Sul a 8.686m que está logo a frente. É provável que o Adriano esteja próximo desta altitude.
Segundo os dados do GPS, a velocidade média do alpinista a 8.600m é de 0,16 km/h... e o pico máximo é de 2 km/h.
21:15 Brasil | 06:00 Nepal - fontes
Minhas fontes no Campo Base e em Katmandu estão começando a acordar. Isso é bom! Na minha previsão otimista e ponderada... a partir de agora e nas próximas 4 horas teremos muitos cumes no Everest pela face sul. A torcida é para que o Adriano esteja junto.
21:45 Brasil | 06:30 Nepal - Hillary Step
O Escalão Hillary é uma proeminência rochosa quase vertical a 8.790m é a etapa mais difícel do ataque ao cume. O nome foi dado em homenagem a Edmundo Hillary, o primeiro montanhista escalar o Everest, junto com Tenzing Norgay no dia 29 de maio de 1953. Hillary Step em bom português seria: “onde o filho chora e a mãe não vê!”
A temperatura no cume do Everest neste momento é de -25ºC.
23:27 Brasil | 08:12 Nepal - Atrasados?
A estimativa era para que os primeiros montanhistas chegassem entre 6h e 7h da manhã desta terça-feira no cume do Everest. Essa era a projeção da agência Ascent Himalayas. Já passou das 8h00 no Nepal e nada. Eles estão atrasados?
Depende do ponto de vista. Se for do chefe da equipe que está no Campo Base, ou de um internauta que está deitado no sofá da sua casa... eles já estão uma hora atrasados.
Mas se você é o montanhista que está escalando, batalhando contra o vento que cada vez mais está aumentando, somado com a temperatura de -25ºC, que quanto mais vento, maior a sensação de frio... e tendo que fazer quase tudo isso a noite, não vendo a hora que o sol nascesse para ajudar o corpo a esquentar um pouco... além de ter que se desclipar da corda de vez em quando para poder passar aquele montanhista que já não aguenta mais... olhando por esse lado... acho que se eles chegarem daqui uma hora... estarão no lucro. Não pode demorar muito, pois hoje o vento vai aumentar muito por volta do meio-dia.
E nessas horas o oficial de ligação some, o chefe da equipe diz que o rádio dos sherpas não está funcionando, as fontes nos Estados Unidos e em Katmandu não sabem de nada, o GPS do companheiro de escalada do Adriano parou de emitir sinal quando chegou a 8.600m... e para nós que fazemos cobertura do Everest há muito tempo, isso é o sinal de:
– Calma... deixa eles batalharem lá... pois logo chegarão ao cume!
Mas Elias, não pode ser algum problema grave?
– Até pode, mas notícia ruim chega mais rápido aqui do que um alpinista no cume.
23:45 Brasil | 08:30 Nepal - Cumes
Boa notícia... está começando a chegar notícias de cumes na face sul. Agora é aguardar a notícia do Adriano. Lembrando que hoje aproximadamente 70 pessoas estão escalando o Everest.
00:07 Brasil | 08:52 Nepal - Acima do Hillary Step
A equipe da Ascent Himalayas, que o Adriano faz parte, está acima do Escalão Hillary... com tempo bom esse trecho é feito em uma hora. Vamos aguardar!
01:12 Brasil | 09:57 Nepal - ÉÉÉÉ CUUUMMMMMEEEE
O paulista Adriano Freire, 42 anos, acaba de chegar ao cume do Everest. Depois de 13h de exaustiva escalada durante toda a madrugada e chegando ao cume às 9h45 e com muito vento, Adriano se torna o 17º brasileiro a escalar o Everest.
Toda equipe da Ascent Hamalayas chegou ao cume: 8 clientes e 9 Sherpas.
Parabéns Adriano Freire... bem vindo ao clube! Metade do trabalho está feito, agora falta a parte mais perigosa que é a descida. Bom retorno!
05:10 Brasil | 13:55 Nepal - Descendo
Adriano Freire continua descendo em direção ao Campo 4, onde a Ascent Himalayas informou que eles irão dormir. Normalmente a opção de dormir do Campo 4 é porque houve atrasos na subida e descida. Não é o melhor lugar para se passar uma noite devido a altitude de praticamente 8.000m, mas fazendo o uso do oxigênio suplemantar, fica mais agradável.
Eles devem chegar em breve e pelo horário no Nepal, teria tempo suficiente para tentar descer para o Campo 3 ou Campo 2. Mas precisa saber como está desgaste deles. As vezes e melhor mesmo ficar no Campo 4 e descer amanhã com mais energia e atenção.
06:55 Brasil | 15:40 Nepal - Balcony
Adriano está abaixo do Balcony. Mais uma hora e ele chega ao Campo 4, onde fará o seu pernoite, a 8.000m de alitude.
A rota da descida é a mesma que a da subida. A diferença agora é o visual com a luz do dia.
07:54 Brasil | 16:39 Nepal - Campo 4
Adriano iniciou o ataque ao cume ontem às 20h30 saindo do Campo 4 (8000m), chegando ao cume (8848m) e agora voltando para o Campo 4 às 16:38. Foram 20 horas de atividade intensa. Agora ele vai dormir e amanhã desce para o Campo 2.
09:15 Brasil | 18:00 Nepal - Cume no Lhotse
Depois de três anos sem registrar nenhum cume, o Lhotse, a 4ª maior montanha do mundo com 8516m, teve hoje fixadas as cordas e pelo menos 11 pessoas chegaram ao topo. Esses números ainda serão atualizados!
10:20 Brasil | 19:05 Nepal - Cumes de hoje no Everest
Entre estrangeiros e nepaleses, hoje 35 pessoas chegaram ao cume do Everest pela face sul. Lembrando que ainda tem mais de 600 pessoas esperando pela próxima janela de cume.
O Tema da Conquista... tradição do Extremos quando um brasileiro alcança um grande feito no mundo da aventura
16.05.2017 - 07:54 Brasil | 16:39 Nepal | ADRIANO FREIRE - Depois de 20 horas de atividade intensa, saindo do Campo 4, subindo para o Cume e agora de volta ao Campo 4, onde vai dormir.
15.05.2017 - 05:26 Brasil | 14:11 Nepal
Cume na Face Sul do Everest
Notícia em primeira mão: Devido a demora na instalação das cordas na Face Sul pela equipe original de Sherpas, uma equipe de três Gurkhas do exército Britânico (Gurkhas: soldados nepaleses recrutados pelo exército Britânico) assumiu o trabalho de instalação das cordas junto com sete Sherpas. Depois de um árduo trabalho, enfrentando muito vento e frio, às 13h15 de hoje chegaram ao cume do Everest. Agora a rota está estabelecida. Mais quatro sherpas também chegaram hoje ao cume do Everest.
Aproximadamente 70 pessoas estão no Campo 4 e devem fazer o Ataque ao Cume nas próximas horas, e chegarão ao cume na manhã desta terça-feira.
Adriano Freire rumo ao cume
Adriano iniciou o Ataque ao Cume do Everest. Saiu às 7h30 do Campo 3 em direção ao Campo 4 provavelmente já utilizando oxigênio suplementar. Uma escalada de pelo menos seis horas passando por desafios verticais mais complicados como Franja Amarela, Esporão Genebra e cheganado ao Campo 4, a quase 8.000m de altitude, considerada o início da Zona da Morte.
Adriano deve descansar até às 21h, quando sai para o Ataque ao Cume do Everest, onde deve chegar na manhã do dia 16 de maio.
15.05.2017 - Adriano Feire está no Campo 4 e ainda hoje fará o Ataque ao Cume do Everest.
Kilian Jornet
Kilian está escalando a face Norte do Everest, no Tibet, e realizou hoje mais um ciclo de aclimatação ao seu estilo rápido. Subiu do Campo Base Avançado (ABC 6.500m) até o Campo 3 (8.300m) em apenas 6 horas. Kilian já está de volta ao ABC. Na semana passada ele escalou o Cho Oyu de 8.188m como processo de aclimatação para o Everest.
Kilian Jornet durante o seu ciclo de aclimatação
14.05.2017 - 12:00 Brasil | 20:45 Nepal
Jogando o jogo - Podcast com Karina Oliani
Ontem a Ascent Himalayas fez um post dizendo que sua equipe tinha saído para mais uma rotação (Ciclo de Aclimatação). Questionei se era um Ciclo de Aclimatação (CA) ou se era um Ciclo de Cume (CC)? Responderam apenas: “Tudo depende das cordas”.
Por coincidência, ontem o Joel Kriger, que também está no Campo Base esperando a conclusão das cordas para também fazer o seu Ciclo de Cume, resolveu procurar pelo Adriano. Sabia que tinha mais um brasileiro por alí, e foi procurar, coisa que não é tão simples assim, pois o Campo Base é grande e o terreno, ou melhor, o Glaciar Khumbu, onde eles estão acampados é bem irregular e não existe uma placa indicativa com a localização das barracas de cada agência. Quando encontrou, perguntou para um Sherpa sobre o Adriano e este respondeu:
- O Adriano foi dar uma volta.
O Joel saiu de lá pensando: “Ok, amanhã eu volto aqui e converso com ele.”
Para poupar uma nova caminhada do Joel, avisei que na verdade o Adriano tinha subido para o Ciclo de Cume ou na pior da hipóteses, um Ciclo de Aclimatação. E realmente a aposta é essa. Se as cordas chegarem logo ao cume, a Ascent Himalayas parte do Campo 2 para o Ataque ao Cume. Se houver um atraso nas cordas, a equipe do Adriano subirá até o Campo 3 e descerá para o Campo Base, fazendo disso mais um Ciclo de Aclimatação. O que não é ruim. Mas com certeza perderão a primeira janela de cume, porque depois de descer para o Campo Base, terão que descansar no mínimo uns 3 ou 4 dias para voltarem e fazer o Ciclo de Cume.
Enquanto escrevo essas linhas, chegou uma informação do Oficial de Ligação que está no campo base dizendo que os Sherpas estão no Campo 4, e se amanhã o tempo estiver bom, eles sobem para o cume. E também chegou a informação que a equipe do Adriano Freire subiu hoje para o Campo 3. Se der o cume dos Sherpas amanhã, o Adriano pode iniciar o Ataque ao Cume nesta segunda-feira ou no mais tardar na terça-feira.
O Joel Kriger disse que a sua agência, a IMG, deve começar a subir entre dia 15 ou 16. A Asian Trekking subiu hoje... e alguns Sherpas desta agência faz parte da equipe que está fazendo a instalação das cordas. Com certeza eles possuem informações previlegiadas sobre o andamento das cordas.
Karian Oliani comemorou hoje o seu aniversário de 35 anos no Campo Base do Everest!
Karina Oliani e ao fundo Pemba Sherpa
Campo Base da face Norte, Tibet.
35 anos!
13.05.2017 - 05:48 Brasil | 09:48 Dublin | 14:33 Nepal
Mais cumes na Face Norte - O Jogo começou na Face Sul
Se a fase até agora na Face Sul do Everest era de “O Jogo de Espera”, a partir de agora “O Jogo Começou”. Há muitas variáveis possíveis e tudo por enquanto não passa de uma boa aposta. Mas quem pretende chegar ao cume tentando evitar a fila, vai ter que apostar. Mas lembrando que quem dita o rítmo de tudo é o clima.
Gostei da tática de Ascent Himalayas (equipe do Adriano Freire) subir hoje para o Campo 2. Lembrando que as cordas ainda não chegaram no Cume... então ninguém pode fazer o “Ataque ao Cume”. As equipes estarão de prontidão no Campo 2 para seguir quase na cola dos Sherpas... as primeiras com um dia de atraso... os que gostam de arriscar ainda mais seguirão alguns minutos atrás dos Sherpas, como fizeram os brasileiros Carlos Santalena e Carlos Canelas no dia 7 de maio de 2011, os únicos não Sherpas naquele ano a chegarem ao cume junto com a equipe de Sherpas que faz a instalação das cordas.
A informação oficial é que as cordas chegarão no cume do Everest, pelo Nepal, no dia 17 de maio. Então seria cedo subir hoje para o Campo 2, pois a espera seria muito longa e desgastante para o corpo ficar tanto tempo em altitude. Mas corre um boato no Campo Base que as cordas podem chegar ao cume no dia 15 de maio. Nesse caso faz todo sentido. Pois a grande maioria pode estar apostando no dia 17, o que deve ocasionar uma grande fila no ataque ao cume. Quem está arriscando subindo agora para o Campo 2, pode ser que se saia bem se realmente os Sherpas chegarem com as cordas no cume no dia 15 de maio.
O Campo 2 será o acampamento de espera. Ele tem uma estrutura parecida com o Campo Base, então é mais confortável de ficar, apesar de que eles estarão a 6.400m de altitude e o o corpo vai se desgastar mais que no Campo Base (5.350m). O dia que chegarão ao cume vai depender de quantos dias eles precisarão ficar na espera no Campo 2. Vou passar a seguir duas opções que pode acontecer:
Esse seria um Ciclo de Cume mais puxado
Dia 13: Campo Base para Campo 2
Dia 14: Campo 2 para Campo 3
Dia 15: Campo 3 para Campo 4 (sai às 22h para o cume)
Dia 16: …Cume (entre 7h até 12h), depois descem para Campo 3 ou Campo 2
Dia 17: BC
Ciclo de Cume com um dia de descanso/espera no Campo 2
Dia 13: Campo Base para Campo 2
Dia 14: Campo 2 (descanso ou espera)
Dia 15: Campo 2 para Campo 3
Dia 16: Campo 3 para Campo 4 (sai às 22h para o cume)
Dia 17: …Cume (entre 7h até 12h), depois descem para Campo 3 ou Campo 2
Dia 18: BC
Nós chamamos essa fase de “Ciclo de Cume”, quando eles saem do Campo Base (BC) para ir para o cume. Mas ainda não é o “Ataque ao Cume”, pois eles estão indo para o Campo 2 onde ficarão na espera do melhor dia para o “Ataque ao Cume”, que normalmente está para acontecer, caso contrário não teriam subido para o Campo 2 a toa. Quando eles percebem que a janela de bom tempo abriu... eles sobem para o Campo 3, o que eu ainda não considero o “Ataque ao Cume”... pois muitas vezes ainda é um bom momento de desistir e retornar para o Campo 2. Se eles acordam de manhã no Campo 3 e recebem a informação via rádio que a janela é realmente boa, a partir deste momento considero como o início do “Ataque ao Cume”. Eles saem às 8h da manhã do Campo 3 e chegam às 14h no Campo 4. Dormem um pouco até às 21h, tomam um chá quente e se aprontam para a escalada final... e começam a subir por volta das 22h (ou até antes). Durante toda a madrugada sobem em direção ao cume. Os primeiros alpinistas pegam o sol nascendo por volta dos 8.700m... e chegam ao cume por volta das 8h ou 11h da manhã... ficam uns 30 minutos no cume, tiram suas fotos do topo do mundo e descem para o Campo 4, Campo 3 e se tiverem forças para o Campo 2, chegando por volta 20h ou 22h. No próximo dia descem para o Campo Base.
Mais cumes na Face Norte
Mais 10 Sherpas e 6 indianos chegaram ao cume do Everest pelo Tibet na manhã deste sábado.
Os 6 indianos: Suresh Babu, Durga Rao Kunja, Bharat Thammineni, Krishna Rao Vooyaka, Satya Rao Kare e Sunda Raju Repalle.
No dia 11 de maio essa foi a primeira equipe de Sherpas que chegou ao cume do Everest na temporada 2017: Pema Chhepal Sherpa, Phurba Sherpa, Tashi Chumbel Sherpa, Nurbu Sherpa, Pasang Dorjee Sherpa, Phura Tenzing Sherpa, Kami Temba Sherpa, Sonam Tashi Sherpa, Lhakpa Tshering Sherpa e Karma Dorjee Sherpa.
Lobuche Peak
Tínhamos planejado de escalar esta montanha juntos, mas infelizmente, você não está mais aqui. É por isso que eu fui sozinho. Estava pensando em você durante toda a subida. Meus olhos vagavam entre observar minha própria rota de escalada e olhar para o Nuptse. Obrigado por sua amizade, e continue correndo em suas amadas montanhas. Ciao Ueli!
Maurizio Folini, montanhista e piloto do helicóptero que fez o resgate do corpo de Ueli Steck
Lobuche Peak (6119m). Foto: Maurizio Folini
12.05.2017 - 09:07 Brasil | 13:07 Dublin | 17:52 Nepal
Karina Oliani completa o ciclo de aclimatação
Karina Oliani e Pemba Sherpa completaram o ciclo de aclimatação na Face Norte do Everest. Agora estão no Campo Base a espera de uma janela para o ataque ao cume.
Karina chegou ao Campo Base (5200m) no dia 2 de maio, onde fez algumas caminhadas. No dia 4 de maio subiu para o Campo Base Avançado (6.500m) onde ficou por três dias antes de subir para o Colo Norte (7.000m - C1). Karina e Pemba dormiram duas noites no Colo Norte e depois fizeram uma rápida subida a 7.300m e desceram para o Campo Base Avançado.
Hoje os dois montanhistas desceram para o Campo Base, onde vão descansar alguns dias durante a espera da próxima janela de ataque ao cume, que deve acontecer na próxima semana.
Karina está bem de saúde e fez um ótimo ciclo de aclimatação que rendeu elogios do seu amigo e guia, Pemba Sherpa, que a apelidou de “Karina Sherpa”.
Cume na Face Norte - Face Sul atrasada - Cume no Makalu
O vento está forte acima dos 7.500m na Face Sul do Everest. Uma nova atualização diz os primeiros cumes só devem acontecer a partir do dia 16 de maio. Em uma temporada normal já seria quase o início da segunda janela de cume.
Na semana passada, algumas equipes mesmo já com o processo de aclimatação concluído e com uma boa equipe de clientes e Sherpas, estavam considerando não fazer o ataque ao cume na primeira janela (na época prevista para o dia 9), pois tinham informações que muitas equipes fariam o ataque ao cume neste período. Por isso estavam optando em fazer o ataque ao cume na segunda janela, por volta do dia 19 de maio. Isso tudo com as informações que tinham na semana passada.
Agora uma reflexão minha: Com o atraso das cordas toda a temporada vai se alongar um pouco mais. O problema é que quanto mais próximo chegar ou adentrar no mês de junho, piores serão as condições climáticas, que nesta época já se anuncia a chegada das monções; chuva e o jetstream no cume do Everest. Há muitos anos que não se tem registros de cumes no mês de junho. Com isso, a segunda janela deve acontecer próximo do dia 25 de maio. Está se desenhando uma primeira janela com muitas equipes tentando o cume. Poucas terão sangue frio para fazer o ataque ao cume na segunda janela, próximo do fim da temporada. E tudo isso em uma temporada que temos um número recorde de pessoas que tentarão chegar ao cume do Everest pela Face Sul, próximo de 650 a 700 pessoas.
Cume na Face Norte (atualizado às 11h Brasil)
Hoje uma equipe de 9 Sherpas chegou ao cume do Everest pela Face Norte. A equipe era responsável pela fixação das cordas, e o cume aconteceu com ótima condição climática. Eles são os primeiros a chegarem ao cume do Everest em 2017.
A rota está estabelecidade, e aproximadamente 200 montanhistas devem tentar o cume nos próximo dias pela Face Norte.
Cume no Makalu
A russa Masha Gordon chegou ao cume do Makalu (8485m), a 5ª montanha mais alta do mundo. Ela chegou ao cume às 9h de ontem, dia 10 de maio, na companhia de Joshua Jarrin e Dani Castillo Lofthouse (Dani não fez uso do oxigênio suplementar).
No anuário 2016 do Extremos, que será lançado em breve, contará com um artigo publicado pela Masha Gordon. Em breve anunciaremos a data do lançamento do livro.
10.05.2017 - 05:50 Brasil | 09:50 Dublin | 14:35 Nepal
Preparação para o ciclo de cume - Karina Oliani
A previsão é que, se o clima permitir, os Sherpas chegarão amanhã ao cume da Face Sul (Nepal). Enquanto isso não acontece, as agências estão usando esse tempo para montar e equipar o Campo 3 e Campo 4. Além de montar as barracas esse é o momento que eles sobem com os cilindros de oxigênio suplementar para esses dois acampamentos. Próximo ao dia de ataque ao cume, muitos Sherpas ainda montam um estoque de cilindros no Balcony.
Para atender todos os alpinistas e Sherpas, estimo que deverá ser utilizado aproximadamente 2.000 cilindros de oxigênio suplementar na Face Sul. Aos alpinistas são reservados entre 4 a 5 cilindros de oxigênio. Os Sherpas normalmente usam apenas 2.
Karina Oliani
Karina enviou um vídeo diretamente do Campo Base Avançado da Face Norte do Everest, no Tibet. Normalmente o ABC é o acampamento mais utilizado na Face Norte, pois a distância entre o BC e o ABC é muito grande e uma longa caminhada, por isso a maioria prefere ficar no ABC. Somente quando querem descansar mais e se recuperar dos muitos dias em altitude eles descem para o BC e as vezes vão para Tingri, um vilarejo próximo.
Karina Oliani no ABC (Campo Base Avançado) da Face Norte do Everest, Tibet.
09.05.2017 - 05:50 Brasil | 09:50 Dublin | 14:35 Nepal
Kilian Jornet
Durante 10 dias ele e sua namorada, Emelie Foursberg, estiveram no Cho Oyu. Primeiro fizeram uma aclimatação até 5.900m, não conseguiram ir além por causa do clima. No dia 7 de maio, o 9º dia de expedição, eles realizaram o ataque ao cume partindo de um acampamento a 6.400m, à 1h da madrugada. Estava fazendo muito frio e ventava muito. Chegando a 7.500m de altitude fizeram uma parada em uma fenda na espera do sol nascer, para se aquecerem um pouco. Continuaram por uma faixa de rocha amarela e a 7.700m Emelie decidiu retornar. Era a primeira montanha de 8.000m que Emelie tentava escalar, e sua altitude recorde anterior era de 6.000m.
Kilian decidiu contianuar sozinho. Quando estava a 8.000m começou a nevar forte e passou com uma última sessão de rochas e seguiu em direção do que imaginava ser o cume (8.188m), pois não conseguia enxergar nada além dos próprios pés. No cume do Cho Oyu não há uma saliência rochosa e nenhum marco, é apenas neve, por isso em um determinado momento, onde imaginava ser o cume, ele parou, era 15h do dia 9 de maio.
Kilian começou a descer e encontrou uma antiga corda e fez alguns rapéis e seguiu descendo até o acampamento a 6.400m, onde encontrou com Emelie que já tinha arrumado suas coisas e desceu sozinha. Kilian preparou uma bebida quente, para se aquecer um pouco e depois também desceu e encontrou com Emelie no campo base avançado.
Emelie voltou para Europa, onde vai se preparar para as corridas de trail running, e Kilian seguiu para Tingri, um vilarejo beirando a estrada da Amizade que muitos alpinistas gostam de frequentar quando fazem uma fuga do campo base da face norte do Everest.
Os sherpas já chegaram com as cordas no Balcony, a 8.380m. Agora estão no Campo 2 esperando o clima melhorar para finalizarem o trabalho até o cume, o que deve acontecer nos próximos dias.
Brasileiros
A espera da janela de cume é sempre um momento tedioso no campo base. Os montanhistas já fizeram os ciclos de aclimatação e agora aguardam a conclusão do trabalho dos Sherpas e uma 'janela de cume' (um período de clima bom onde é possível fazer o ataque ao cume sem grandes riscos).
Para esticar um pouco as pernas e tentar manter a aclimatação, Joel Kriger subiu o Kala Pattar (5.550m), montanha que fica de frente para Gorak Shep e bem próximo do Campo Base.
Adriano Freire tinha programado para hoje uma aitividade, mas o tempo amanheceu fechado e com nuvens negras e logo começou a nevar e ventar muito. A atividade do dia foi cancelada pelo Mingma Sherpa.
Min Bahadur Sherchan, um montanhista nepalês de 85 anos morreu no acampamento base do Monte Everest no sábado à tarde. Ele tentava recuperar o posto de homem mais velho do mundo a escalar o Everest. Ainda não foi revelada a causa da morte.
Nascido em junho de 1931 no distrito Myagdi na região ocidental do Nepal, Sherchan tinha escalado o Everest em 2008 com a idade de 76 anos, batendo o recorde da época que era de Yuichiro Miura, aos 75 anos. Cinco anos depois, em 23 de maio de 2013, o mesmo alpinista japonês, Yuichiro Miura, retomou o recorde ao chegar ao cume do Everest aos 80 anos.
Essa é a segunda morte da temporada 2017 do Everest.
De agasalho azul o nepalês Min Bahadur Sherchan, de 85 anos, que morreu no Campo Base da Face Sul do Everest
Joel Kriger
Joel voltou para o Campo Base. Ele informou que a equipe de Sherpas encarregada pela instalações das cordas de segurança não chegaram hoje ao cume do Everest porque está ventando muito acima dos 8.000m. Os Sherpas retornaram para o Campo 4 e devem concluir a instalação das cordas ao cume por volta do dia 8 de maio.
Adriano Freire
Adriano subiu hoje ao Kala Pattar (5.550m) e já está de volta ao Campo Base.
Bastidores - (atualizado às 15:00)
Segundo informações de nossas fontes que estão no Campo Base do Everest, esse é o momento de maior burburinho por lá. Todos estão querendo saber quando as grandes equipes farão os seus ataques ao cume. Normalmente são as agências e equipes menores que estão curiosas. Pois as grandes equipes sempre pagam caro para obter o melhor e mais atualizado relatório climático do Everest, e em cima disso que elas planejam os seus ataques ao cume. E claro, as menores, que não possuem essas informações mais precisas, querem seguir na cola.
É um jogo de gato e rato... as grandes mentem ou desconversam sobre o assunto, e as pequenas tentam descobrir. O problema de abrir a data para todos, é que todos vão querer subir no mesmo dia.
É provável que tenhamos uma janela por volta do dia 10 e outra no dia 19... mas isso é apenas especulação minha... e de um tal de Russel Brice... kkk.
A montanhista brasileira Karina Oliani e o Pemba Sherpa subiram hoje do Campo Base (6.200m) para o Campo Base Avançado (6.500m) na Face Norte do Everest.
Pemba Sherpa já escalou o Everest 7 vezes, mas essa é a primeira vez que ele vai escalar a Face Norte do Everest que fica no Tibet. Karina Oliani trabalhou como médica da expedição de Dick Bass (criador do projeto Sete Cumes) em 2010, na ocasião ela chegou próximo dos 7.000 metros de altitude.
Maurizio Folini (atualizado às 10:11)
O piloto italiano Maurizio Folini, de 51 anos, é um antigo colaborador das coberturas online do Everest, realizado pelo Extremos. Foi ele quem resgatou de helicóptero o corpo de Ueli Steck no dia 30 de abril.
Hoje conversamos com Maurizio, e agora ele nos indicou o local exato onde o corpo foi resgatado já sem vida. Ueli Steck escalou até 7.600 metros na escarpada parede do Nuptse, quando por motivo que ainda não sabemos, caiu por 1.000 metros. Maurizio encontrou o corpo, como mostramos na imagem principal da cobertura online, a 6.600m na base da parede do Nuptse.
O Extremos é o primeiro site no mundo a dar com exclusividade a informação do local exato do acidente.
Como sempre digo, não fazemos nada sozinho, sempre temos uma boa rede de colaboradores que tornam o Extremos melhor e mais preciso nas informações. Obrigado a todos que colaboram com o Extremos. Grazie per notizie esclusive, Maurizio!
Vale alertar que de ambos os lados uma pequena porcentagem de montanhistas já desistiram de escalar o Everest devido a problemas de saúde ocasionados com os ciclos de aclimatação. Cada montanhista que desiste, também é um Sherpa que abandona a escalada. Mesmo assim o recorde de 660 pessoas no cume do Everest de 2013 deve ser batido facilmente, se a temporada de escalada seguir sem grandes incidentes ou tragédias.
Reinhold Messner - Ueli Steck - Simone Moro - Flashes
Durante a abertura do Festival de Cinema de Trento, Reinhold Messner falou sobre Ueli Steck.
“Ueli Steck foi sem dúvida um dos mais fortes escaladores das últimas duas décadas. Um acontecimento trágico, porque Steck não tinha idade para cometer mais erros, tinha muita experiência, grandes escaladas em diversas montanhas do mundo. Foi, sem dúvida, um dos mais fortes das últimas duas décadas. Talvez estivesse sob pressão, mas eu não tenho como saber. Ele tentou um dos maiores desafios do montanhismo, o primeiro encadeamento do Everest e Lhotse. Esta trilha já foi considerado por muitos, mas ninguém tentou de fato. Steck, na minha opinião, com a sua velocidade, sua experiência e com um material muito leve, teoricamente, poderia ter realizado essa grande escalada.”
- Reinhold Messner, considerado um dos maiores alpinistas de todos os tempos
Ueli Steck - (atualizado as 10:43)
A família de Ueli Steck emitiu uma nota oficial informando que o corpo do alpinista foi cremado no vilarejo de Tengboche, que fica na trilha do Everest, onde houve uma cerimônia budista que durou cerca de três horas. Estiveram presentes na cerimônia, os pais de Ueli, Nicole Steck (sua esposa), monges, sherpas e amigos. Uma parte das cinzas a família irá levar para o Suíça, onde pretendem realizar uma celebração a Ueli Steck.
No dia 29 de abril Ueli Steck subiu do Campo Base para o Campo 2. Seu plano original era para subir no dia seguinte para mais um ciclo de aclimatação, agora pela rota normal Everest a quase 8.000 metros de altura, o Colo Sul, e depois voltaria para o Campo 2 no mesmo dia.No dia 1 de maio deceria novamente para o Campo Base onde se encontraria com a sua amiga Melissa Arnot.
No dia 29 de abril, quando já estava no Campo 2, ele constatou que as condições da parede do Nuptse eram ideias, razão pela qual durante a noite ele decidiu que não iria mais para o Colo Sul e sim escalar a escarpada parede do Nuptse.
No dia 30 de abril, às 4h30 da madrugada, junto com o francês Yannick Graziani ele cruzou uma geleira. Depois disso Graziani foi sozinho para a rota normal do Everest em direção Campo 3, enquanto Ueli seguiu sozinho para o flanco do Lhotse. O acidente fatal aconteceu a cerca de 7600m, por volta das 9h00 (hora local). Seu corpo foi finalmente encontrado pelo piloto de helicóptero italiano, Maurizio Folini, a uma altitude de cerca de 6.600m e transferido para o hospital em Katmandu. A causa do acidente ainda é desconhecida.
O vilarejo de Tengboche (3.867m) com o monastério ao centro, onde foi cremado o corpo de Ueli Steck. Foto: Ivan Borisov
Kangchenjunga
Simone Moro e Tamara Lunger divulgaram o 3º diário da expedição. Os dois alpinistas italianos estão escalando o monte Kangchenjunga de 8.586m.
Clique em HD para melhor definição
Flashes (atualizado as 11:22)
• Conversei com o Joel Kriger. Ele fica até sábado em Namche Bazaar
• Os Sherpas devem chegar ao cume do Everest no dia 6 de maio
03.05.2017 - 08:20 Brasil | 12:20 Dublin | 17:05 Nepal
Sherpas e flashes
Aproximadamente 100 sherpas fizeram ontem um protesto no Campo Base do Everest. Exigindo que o governo emita os certificados de cumes. Os Sherpas dizem que o governo, baseado em uma antiga na lei, só emite os certificados para os montanhistas que pagam pelo permit, normalmente os estrngeiros, pois os Sherpas são isentos deta taxa.
“Decidimos realizar este encontro no acampamento base para chamar a atenção do governo para as nossas exigências.”
Lhakpa Rangdu Sherpa, secretário-geral da Associação das cúpulas do Everest
Os alpinistas estrangeiros que estavam presentes apoiaram a causa dos Sherpas.
Em nota o governo se comprometeu abordar as reinvindicações dos escaladores sherpas. Em breve uma nova alteração do regulamento irá reconhecer os trabalhadores de alta altitude como parte da expedição para obter certificados.
Flashes
• Família decidiu enterrar Ueli Steck em Katmandu. Na Suíça será feito um memorial.
• Na Face Sul os sherpas estão fixando as cordas no Balcony (8.650m)
• O cume dos sherpas na Face Sul está previsto para o dia 5 ou 6 de maio
•
Joel Kriger continua em Namche Bazaar
• É previsto que a Karina Oliani já esteja no Campo Base da Face Norte
• Adriano Freire desceu hoje para Gorak Shep (5.164m) para tomar um chá com os amigos
Simone Moro está escalando o Kangchenjunga, junto com a Tamara Lunger. Ele havia acabado de retornar ao Campo Base depois de mais um ciclo de aclimatação quando recebeu a notícia da morte de Ueli Steck.
“Eu perdi muitos, muitos amigos nas montanhas, desde o Himalaia aos Andes e aos Alpes. Não é nem um preço nem um tributo, ou um sacrifício de suportar para aqueles que amam a verticalidade. É exatamente o que acontece com aqueles que decidem viver ao invés de sobreviver, que se envolvem com as pessoas vivendo intensamente, procurando gastar cada segundo de vida, amando a ação e os sentimentos que florescem a partir de cada momento desta plenitude.
Não há uma morte nobre ou miserável, mas há uma vida vivida como protagonistas e as ordens de outros, ou seus medos. Ueli não buscava o consenso ou entendimento, apenas tentava fazer as coisas certas, de acordo com as suas aspirações e motivações.
Ele tinha o "defeito" de estar a frente, talvez muito a frente, e tão poucos de seus colegas em vez de tirar o chapéu sem palavras, eles preferiram levantar suspeitas, dúvidas.
Eu o conhecia há muito tempo, viamo-nos em silêncio nas reuniões, por vezes, limitados a um café e algum tempo para coversar na mesa da minha casa, enquanto outras vezes nós adicionamos um prazo de algumas horas, e encontros, por ocasião de suas visitas regulares a um patrocinador italiano que foi para Bergamo.
Nós também tentamos fazer uma expedição juntos e planejamos nossas atividades na corda. Mas a realidade e o destino queria que acabasse destruído em um linchamento em alta altitude, Everest (2013), quando alguns jovens sherpas inexplicavelmente escaparam de sua forma antiga e pacífica de compreender a vida e reagiram à vida cotidiana.
Agora todos vão começar as danças, em parte compreensível, das comemorações, de memórias, de beatificações, subidas incríveis e atos de Ueli Steck.
Na morte, por algum motivo, todo mundo quer beatificar-ti, dizer-lhe que você era realmente bom. Eu sempre amei a exteriorizar meu profundo apreço para com os vivos. Receber um aperto de mão e um obrigado faz muito mais sentido para as relações humanas.
Ele era um campeão no esporte e na vida. E a sorte de ter vivido com ele alguns momentos de sua vida e seus projetos, considero o tesouro que a vida me deu e agora eu quero guardar silêncio, como a dor de tê-lo perdido momentaneamente.
Ciao Ueli, nos vemos mais cedo ou mais tarde, certeza!”
Simone Moro e equipe
Ueli Steck e Simone Moro
Flashes
• Joel Kriger desceu para descansar em Namche Bazaar, foi de 5.350m para 3.400m
• Cordas fixas na Face Sul está um pouco acima dos 8.000m
•
Cordas fixas na Face Norte está a 8.300m
• Não há relatos de problemas com multidão na Face Sul
•
Está frio e muito vento no Everest, no final da semana deve melhorar
• Fala-se em primeiros cumes para os estrangeiros entre os dias 12 e 13 de maio
01.05.2017 - 09:25 Brasil | 13:25 Dublin | 18:10 Nepal
Podcast com Adriano Freire
Adriano Freire está de volta ao Campo Base do Everest. Neste ciclo de aclimatação ele subiu até o Campo 3 e retornou para o Campo Base. Assim foi o seu ciclo de aclimatação. 1º CA, significa o 1º Ciclo de Aclimatação. O número antes da letra indica quantas noites dormiu no referido acampamento:
• 1º CA: BC - 1C1 - 1C2 - C3 - 1C2 - BC
Ouça o Podcast que gravamos diretamente do Campo Base do Everest.
O suíço Ueli Steck, de 40 anos, morreu em um acidente na manhã deste domingo quando escalava a face do Nuptse, durante mais um processo de aclimatação.
Uma equipe de resgate encontrou o corpo do suíço na base do Nuptse, que provavelmente caiu enquanto escalava ao campo 1 do Nuptse. Um helicóptero foi enviado ao Campo 2 do Everest para fazer o translado do corpo do alpinista para Katmandu.
Essa é a primeira morte na temporada 2017 do Everest.
O alpinista suíço tinha como objetivo escalar o Everest pela rota West Ridge/Hornbein Couloir e em seguida iria escalar o Lhotse, em companhia do Tenji Sherpa.
Ueli Steck era conhecido como a 'Máquina Suíça', pelo seu estilo de escalada rápida. Ele ganhou por duas vezes o maior prêmio do mundo do montanhismo, o Piolet d’Or, em 2009 e 2014 pela sua escalada solo do Annapurna, além de já te escalado o Everest em 2012 e ter de realizado diversas escaladas em tempo recorde nos Alpes.
“Obrigado Ueli por ser uma referência do montanhismo e uma fonte de inspiração permanente. Cada escalada contigo era um grande aprendizado, ainda mais ao lado de um amante da montanha. Todo o nosso apoio à sua família e aos amigos neste momento tão difícil.”
- Kilian Jornet, direto do campo base do Cho Oyu
“Muito triste saber sobre a morte de Ueli Steck hoje. Ele não era apenas um alpinista visionário com uma lendária força e habilidade, mas, também, uma alma caridosa com um grande coração. Ele fará falta de inúmeras formas. RIP.”
- Jake Norton, guia, fotógrafo e alpinista
“Tão triste saber sobre a morte de Ueli Steck hoje no Himalaia. Chocado.”
- Alex Honnold, escalador americano
A primeira vez que acreditei em mim nas montanhas foi quando Ueli me disse que ele acreditava que eu poderia escalar Everest sem oxigênio suplementar. Naquela temporada (2013) compartilhamos muitos rostis (um prato suíço de batatas raladas formadas em um pequeno bolo liso e frito) e muitas risadas. A coisa mais importante sobre ele, para mim, era que ele realmente sentia felicidade mesmo sem sucesso, ele amava a perseguição. Na temporada passada, quando estava a caminho do Everest sem oxigênio, eu enviei um SMS para seu telefone (ele estava no Shishapangma) e disse que estava indo para cume. Ele disse: "Faça!" E eu sabia que ele estava comigo. Nesta temporada, ele estava perseguindo um objetivo de longa data. Eu estava planejando encontrá-lo no Campo Base, e nós estávamos trocando mensagens de texto, principalmente eu chamando-o de Eiger Tiger e dizendo que ele era muito rápido para um cara velho (brincava com ele de uma forma amigável). Ele me pediu para esperar que ele iria descer hoje, domingo. Minha vida é incomensuravelmente melhor por ter conhecido sua paixão e encorajamento. Há um lugar na escalada e na vida que ninguém pode preencher.
- Melissa Arnot Reid, escalou 6 vezes o Everest, na sexta vez não utilizou oxigênio suplementar
“A máquina Suíça. Para sempre uma lenda. Descanse em paz. Ueli Steck. Ele estava no processo de aclimatação para escalar o Everest sem o auxílio de oxigênio suplementar. Ueli foi um dos mais reconhecidos alpinistas do mundo. A sua resistência e força sempre foi incomparável. As montanhas são imprevisíveis. Ueli viveu a sua vida ao limite. A cada dia, tudo pode acontecer; atravessando a rua ou um problema súbito de saúde. Viva cada dia sendo a pessoa que você quer ser e rodeado pelas almas que se ama. Você nunca sabe quando será o seu último dia.”
- Sasha DiGiulian, americana especialista em escalada em rocha
“Estou incrédulo com a notícia da morte de Ueli. Mais que um ídolo, uma excelente pessoa, um cara que se dispunha a realizar os desafios mais extremos, com o objetivo único de superar os seus próprios limites... de competir contra si mesmo. Jamais preocupado em agradar a mídia ou ao público em geral, por outros interesses que não estivessem ligados ao puro montanhismo. Uma grande inspiração. Descanse em paz, Máquina Suíça! ”
- Cristiano Müller, o 16º brasileiro a escalar o Everest
“A definição de sucesso dele era ótima! Dizia que sucesso era tudo, desde o planejamento até a execução. Mesmo se não chegasse ao cume havia o sucesso do aprendizado.
E o único "fracasso" era um acidente ou a morte.
Hoje eu acho que até a morte dele foi um sucesso, pois poucos conseguem morrer fazendo o que mais gostam na vida!”
- Rose Eidman, hiker brasileira
“Ueli Steck era um dos maiores alpinista da atualidade e faria a escalada mais difícil da temporada 2017 do Everest, e por isso todos estavam acompanhando a sua expedição.
O mundo montanhismo está em luto! Nossos sentimentos aos amigos e familiares.”
- Elias Luiz, editor-chefe do Extremos
Conheça como era o projeto de escalada do Everest e Lhotse de Ueli Steck
Joel Kriger - (atualizado: 13:30)
Para quem acompanha a cobertura online, essa é a forma reduzida do 1º Ciclo de Aclimatação que o Joel Kriger vai explicar abaixo. Lembrando que o número antes da letra siginifica a quantidade de dias que dormiu no acampamento:
• BC-1C1-1C2-7000-1C2-BC
“Voltamos ontem ao Campo Base. Foi um ciclo cansativo, mas produtivo. O Campo 1 é somente um aglomerado de barracas no final da Cascata de Gelo, venta muito e na noite que passamos lá, o vento estava entre 40 e 60km/h, o receio é que sua barraca vai sair voando. No dia seguinte caminhamos para o Campo 2, uma paisagem gelada mas com a parede do Lhotse a sua frente. O Campo 2, é organizado como o Campo base, infelizmente mais sujo e o SPCC terá muito trabalho para limpar. Finalmente ao amanhecer do terceiro dia subimos até 7000m, objetivo deste ciclo, o Campo 3 ainda não esta pronto, voltamos ao Campo 2, dormimos e cedo nos colocamos a caminho do Campo Base.”
Karina Oliani, Pemba Sherpa e o fotógrafo Andrei Polessi do projeto Dharma estiveram em Patle, no Nepal, para a inauguração oficial da escola Shree Janta Basic School.
Parabéns a Karina Oliani e a Andrei Polessi pelo belo exemplo de empreendedorismo, cidadania e amor ao próximo. Parabéns a todos os brasileiros que contribuiram para que o projeto virasse realidade.
Dharma
O Dharma Project foi idealizado por Karina Oliani e Andrei Polessi, que através de um site de financiamento coletivo, os autores levantaram fundos para publicar um livro de fotos da Índia e Nepal, que também contou com o apoio do Extremos e seus internautas. O projeto arrecadou US$15mil para construção da escola que beneficiará as crianças vítimas do terremoto no Vale de Patle, no Nepal. O projeto segue em busca de mais recursos que possam garantir a melhoria da qualidade de vida da população daquela localidade com obras de infra-estrutura, focadas principalmente em saneamento básico, saúde e educação.
Agora já quase no fim do primeiro ciclo de aclimatação no Everest, as primeiras belas imagens começam a surgir por lado do Everest. Isso me ajudará a explicar um pouco mais para vocês diversos detalhes dessa região abençoada do Himalaia.
O alpinista suíço já havia comentado que utilizaria uma tática de subidas rápidas em grande altitudes, sem passar muito tempo nelas, e acredita que assim mantendo o corpo sempre em movimento, em grande atividade física pode ser melhor para o seu processo de aclimatação.
“Dia rápido do Campo Base até 7000 m e de volta. Eu adoro este lugar imenso. Eu ainda acredito na aclimatação ativa. Esta é a maneira mais eficaz para depois passar noites na altitude!”
Ueli Steck
Adriano Freire (17:36 - Brasil)
“Saindo agora de madrugada para escalar até o Campo 1, no dia seguinte Campo 2 e no terceiro dia vamos até o Campo 3, mas provavelmente descemos e dormimos no Campo 2 e depois voltamos para o campo base. Estamos fazendo aclimatação, enquanto as cordas estão sendo fixadas pelos sherpas, trabalho difícil para caramba... Em 4 dias volto com mais notícias e fotos.”
Adriano Freire
Karina Oliani
Karina compartilhou um vídeo junto com Pemba Sherpa e Marcelo Rabello.
Está no ar o segundo vídeo da série Everest 2017. Aproximadamente 1.000 alpinistas e sherpas tentarão chegar ao topo do mundo pelas duas faces do Everest. Isso é preocupante pelo grande número de pessoas que teremos na trilha durante o ataque ao cume.
Assista, comente e compartilhe. Ajude a propagar ainda mais a cultura outdoor em nosso país e no mundo.
Everest 2017 #2 - Recorde de alpinistas e sherpas rumo ao topo do mundo
Ueli Steck
O alpinista suíço passou duas noites do Campo 2 e ainda subiu ao Ombro Oeste do Everest.
“Foram duas noites no Campo 2. O tempo estava quente e bonito. Eu tive a chance de ver a rota para o Westshoulder (ombro oeste) do Everest. As condições são ótimas até agora. Mas em um mês isso tudo pode mudar! Até agora temos um bom tempo! Espero que a frostbite (congelamento) de Tenjing Sherpa melhore logo para que possamos estar juntos na montanha novamente. A previsão emitida pela Expeditionweather é de vento muito forte para os próximos dias. A ideia é contiuar equipando o Campo 2 com subidas rápidas, assim manteremos a forma e nos acostumamos com a altitude!
A alegria é a essência do sucesso!
Simone Moro e Tamara Lunger enviou o seu primeiro e como não poderia deixar de ser ao estilo latino, um dramático relatório dos primeiros dias no campo base do Kangchenjunga.
Clique em HD para melhor definição
Doctors Fall - (09:45 - Brasil)
Conheça um pouco do perigoso trabalho dos Doutores da Cascata de Gelo do Khumbu, os famosos Doctors Falls.
- Easy!
Easy!
24.04.2017 - 14:25 Brasil | 18:25 Dublin | 23:10 Nepal
Sherpa ferido é evacuado do Campo Base
Furba Rita Sherpa sofreu múltiplas lesões após a queda de um Serac (bloco de gelo) o atingir na Cascata de Gelo, já próximo do Campo 1 em torno das 02h30 da madrugada, quando transportava cargas em direção ao Campo 2. Furba foi baixado para o Campo Base onde recebeu os primeiros atendimentos médicos no hospital EverestER. Depois foi levado de helicóptero para Katmandu, onde se constatou que sofreu uma fratura na mão esquerda e lesões no braço e na cabeça. Ele passa bem.
Flashes
• Karina Oliani chegou hoje a Patle, onde visitará a escola que o projeto Dharma construiu.
• Kilian Jornet e Emelie Forsberg já estão em Katmandu.
• Joel Kriger está de volta ao Campo Base depois da subida ao Football Field (5.700m).
• Amanhã publicaremos um novo vídeo em nosso canal no Youtube.
Os Sherpas responsáveis pela fixação de cordas de segurança no Everest acabam de chegar ao Colo Sul, o Campo 4 (8.000m) do Everest. A partir de agora todas as etapas para os ciclos de aclimatação dos alpinistas já estão prontas.
Sete expedições diferentes foram designadas para formar a equipe de Sherpas que tem a incumbência de instalar as cordas de segurança do Campo 2 até o cume do Everest. Dois membros de cada uma destas expedições formam a equipe: IMG, Himex, Jagged Globe, Alpine Ascent, Adventure Consultant, Asian Trekking e Himalayan Trailblazer.
“A região do Everest, especialmente o acampamento base, está gradualmente se transformando em uma aldeia global, onde mais de 400 alpinistas e um pouco mais de 600 sherpas e pessoal de apoio farão do Campo Base a sua morada nos próximos dois meses.”
Tashi Sherpa da Himalayan Trailblazer, por telefone direto do Campo 2
Kilian Jornet está embarcando hoje para o Hamalaia. Antes do Everest irá escalar o Cho Oyu junto com a sua namorada Emelie Forsberg, como processo de aclimatação para o Everest. Depois embarca para Lhasa, capital do Tibet, onde irá com o alpinista e cinegrafista Seb Montaz escalar a face norte do Everest.
O projeto de escalada de Kilian é sair do vilarejo habitado mais próximo do Everest, subir ao cume e voltar o mais rápido possível, e assim estabelecer o primeiro tempo desta rota.
Joel Kriger
Joel Kriger subiu hoje ao Campo 1. O primeiro brasileiro nesta temporada a passar pela temida Cascata de Gelo do Khumbu. Reparem que agora abaixo da foto em Destaque do Joel Kriger começarei a colocar as legendas, o que facilitará a compreensão do seu deslocamento. Para este trecho ficou assim:
• Lobuche East - (ele escalou essa montanha como processo de aclimatação)
• BC - FF... - (Saiu do Campo Base e foi até o Football Field. A “...” indica que este ciclo ainda está em andamento)
Adriano Freire
Adriano participou ontem da cerimônia Puja e deve subir em breve para o Campo 2.
Karina Oliani
Karina encontrou com o Joel Kriger em Gorak Shep. Hoje ela irá para Patle, vilarejo onde mora o Pemba Sherpa. Ela vai conhecer a escola que o projeto Dharma ajudou a construir. Muitos internautas do Extremos contribuíram com o projeto.
Marcelo Rabelo, Joel Kriger e Karina Oliani em Gorak Shep.
20.04.2017 - 05:30 Brasil | 09:30 Dublin | 14:15 Nepal
O dia
Até o momento o governo do Nepal liberou 385 permits para o Everest e 100 permits para o Lhotse. Uma porcentagem dos permits do Lhotse pertence a mesma pessoa que irá escalar o Everest (farão uma escalada dupla). Esses permits são emitidos para os alpinistas estrangeiros e cada alpinista estrangeiro escala com pelo menos 1 Sherpa. Então até a Franja Amarela (Yellow Band), que fica acima do Campo 3, passarão aproximadamente 1.000 pessoas rumo ao cume do Everest e Lhotse (Explicarei isso detalhadamente no próximo vídeo).
Flashes
• Ueli Steck já está no Campo Base do Everest.
• Os Sherpas já estão instalando as cordas de segurança na parede do Lhotse (Campo 3).
• Já tem equipes no Campo 1 em seu 1º Ciclo de Aclimatação.
• 70 alpinistas estão utlizando o permit de foi estendido em 2015 , devido o terremoto.
• O Hospital do Campo Base (EverestER) já atendeu 50 pacientes com sintomas do mal da montanha, em sua maioria trekkers. nesta temporada.
Os brasileiros (atualizado)
• Adriano Freire fez cume no Island Peak, como processo de aclimatação para o Everest.
• Karina Oliani chegou com o seu grupo de trekkers ao Campo Base do Everest.
•
Joel Kriger escalou até 6.090m do Lobuche East (6.119m) como processo de aclimatação.
17.04.2017 - 05:00 Brasil | 09:00 Dublin | 13:45 Nepal
Dia de Cerimônia Puja
Joel Kriger participou da Cerimônia Puja da equipe da IMG no Campo Base. Uma escalada no Nepal começa sempre com o Puja, a cerimônia de oferenda aos deuses das montanhas. Ninguém sobe a montanha antes de uma cerimônia Puja, principalmente os sherpas. No fim, todos recebem um punhado de tsampa, um tipo de farinha, que jogam uns nos outros... e ficam com os cabelos e rostos brancos, o que simboliza a chegada da idade... e desejam vida longa uns aos outros. Todos ficam emocionados e também felizes, pois a partir de agora podem começar a subida da montanha. Karina e Adriano também terão seus dias de Puja em breve.
“Hoje dia 17 de abril, é a cerimonia religiosa budista do Puja, onde os Sherpas pedem permissão para subir a montanha, marcando o início da temporada. Ontem foi um dia com duas atividades distintas, pela manhã, caminhamos (3,5km) subindo 200 metros com ventos fortíssimos, uma montanha pedregosa com várias canaletas para acostumarmos com esta situação, a tarde treinamento de escalada em gelo e revisão do equipamento que usaremos para subir o Everest.”
Karina Oliani chegou hoje a Lobuche (4.940m). Para os trekkers que estão sendo guiados pela Karina, Pedro e Maximo, este é um dos trechos mais difíceis do trekking, não pela trilha, pois esse trecho é relativamente fácil, mas sim por chegar na região do 5.000m. Cada corpo reage de forma diferente a altitude, e mesmo todos tendo feito um processo de aclimatação, com a lenta subida até aqui, com dois dias de aclimatação em Namche Bazaar e Dingboche, muitas vezes é a partir daqui que o corpo começa ser mais exigido.
Adriano Freire
Adriano tem em sua agenda a escalada do Island Peak como parte do processo de aclimatação.
“Elias, o high camp está perigoso para o sherpas chegarem, estamos aqui na espera (em Chukhung), mas é muito provável que dormiremos aqui hoje e provavelmente só amanhã, dia 17, partiremos para o acampamento base.”
Adriano Freire
Everest 2017 #1
14.04.2017 - 10:38 Brasil | 14:38 Dublin | 19:23 Nepal
Os brasileiros e Kilian
O acampamento base já está pronto a espera dos montanhistas que irão escalar o Everest. Semanas antes deles chegarem, os sherpas começam o trabalho de encontrar um bom lugar para montar a base de sua expedição, que é composta de barraca refeitório, cozinha, as barracas individuais dos montanhistas e banheiro. Cada agência tem a sua própria estrutura e isso é espalhado por todo Campo Base. Alguns montanhistas já estão no Campo Base, os brasileiros ainda estão na trilha.
Adriano Freire
Adriano está em Chukhung. Hoje fez treinamento com corda e amanhã deve escalar o Island Peak (6.189m).
Karina Oliani
Karina chegou hoje a Tengboche (3.864m). Lembrando que a Karina está apenas guiando um grupo de trekkers ao Campo Base, depois retorna para Katmandu e segue para o Tibet, na face norte do Everest.
Joel Kriger
Joel já está em Lobuche (4.940m).
Kilian Jornet
O espanhol está com sua namorada, Emelie Forsberg, treinando e curtindo as montanhas e os fiordes da Noruega. Hoje ele fez essa transmissão ao vivo. Em breve os dois embarcam para o Nepal e depois Tibet.
Kilian Jornet ainda está na Noruega
13.04.2017 - 07:01 Brasil | 11:00 Dublin | 15:45 Nepal
Party in the Everest
O Everest é um dos maiores palcos da Terra. Tudo na região é superlativo, das montanhas ao povo e aos desafios que proporciona aos montanhistas e trekkers. Tudo que é feito na região ganha grandes proporções e por isso também atrai muitos acontecimentos bizarros em busca de exposição.
O famoso DJ britânico Paul Oakenfol (Who?), que já trabalhou com Madonna e U2 e que promove grandes festas pelo mundo, então, para marcar o 30º aniversário da sua primeira viagem a Ibiza, que mudou para sempre a cultura do clube de dança, o DJ queria fazer algo monumental: fazer a maior festa de dança na face da terra.
Diz ele que não queria ganhar publicidade com isso e sim chamar atenção para as mudanças climáticas (What?). Por isso promoveu a mais alta festa no Campo Base do Everest, a 5.350 metros de altitude. Onde chegou após um trekking de 10 dias e foi embora de helicóptero.
Nem todos estavam ansiosos pela festa do DJ. “Infelizmente a reputação do Everest como a montanha dos alpinistas tem sofrido na última década porque as pessoas dizem que está se tornando um circo”, diz guia de montanha Mike Hammill, autor do livro 'Climbing the Seven Summits'. “Este acontecimento reforça ainda mais esse estereótipo. Alguns chamam Everest 'o maior palco na terra' e é isso que o DJ Paul Oakenfold busca. Eu acho que isso tira o foco do trabalho sério que acontece lá e, mais importante, os Sherpas podem achar que é um sacrilégio como a divindade da montanha.”
Outros gostaram da "festa". “A caminhada até o Campo Base não é uma caminhada técnica, para que ele não representa nenhum risco", diz alpinista Adrian Ballinger, da agencia Alpenglow Expeditions. “Acontecimentos parecidos com esse já faz parte da lenda da vida do Campo Base”.
A tal festa do DJ
11.04.2017 - 08:45 Brasil | 12:45 Dublin | 17:30 Nepal
O dia a dia dos Brasileiros e dados sobre as mulheres
Até hoje 435 mulheres escalaram o Everest, chegando ao cume 481 vezes e somente cinco não usaram oxigênio suplementar para chegar ao topo do mundo. Das 287 mortes no Everest, apenas seis eram mulheres. A primeira mulher a escalar o Everest foi a japonesa Junko Tabei no dia 16 de maio de 1975.
Apenas 15 mulheres escalaram as duas principais faces do Everest, a face Norte e Sul. Karina Oliani poderá ser a primeira mulher sul-americana a escalar as duas principais faces do Everest, em 2013 ela escalou a face sul. Mollie Hughes do Reino Unido também estará neste ano na face norte tentando realizar o mesmo feito.
Segue a lista completa das 15 mulheres que já escalaram as duas faces o Everest, algumas escalaram o Everest várias vezes:
Nome
Data
Horas
País
Idade
S/O2
Face
1ª
Cathy O'Dowd
25.05.1996
10:10
África do Sul
27
-
Nepal
29.05.1999
08:00
30
-
China
2ª
Lhakpa Sherpa
18.05.2000
06:30
Nepal
26
-
Nepal
23.05.2001
09:30
27
-
China
22.05.2003
13:00
29
-
China
20.05.2004
07:00
30
-
China
02.06.2005
06:30
31
-
China
11.05.2006
07:20
32
-
China
20.05.2016
05:00
42
-
China
3ª
Pemba Doma T Sherpa
19.05.2000
09:20
Nepal
29
-
China
16.05.2002
09:10
31
-
Nepal
4º
Ellen Elizabeth Miller
23.05.2001
10:00
Estados Unidos
42
-
China
16.05.2002
09:56
43
-
Nepal
5ª
Alexia Zelda Cecile Zuberer
22.05.2003
06:55
Suíça
31
-
Nepal
18.05.2007
08:30
35
-
China
6ª
Maya Sherpa
24.05.2006
09:00
Nepal
28
-
Nepal
23.05.2007
06:45
29
-
China
20.05.2016
05:30
38
-
Nepal
7ª
Hsiu-Chen Chiang
12.05.1995
11:30
Taiwan
24
-
China
19.05.2009
10:15
38
-
Nepal
8ª
Laura Gonzalez Aranda
21.05.2009
05:00
México
42
-
Nepal
24.05.2010
06:14
43
-
China
9ª
Ngawang Bhutik Sherpa
22.05.2008
08:30
Nepal
31
-
Nepal
21.05.2011
05:30
34
-
China
10ª
Tamae Watanabe
16.05.2002
10:00
Japão
63
-
Nepal
19.05.2012
07:00
73
-
China
11ª
Leila Albogachieva
20.05.2012
08:30
Rússia
44
-
China
18.05.2012
08:00
45
-
Nepal
12ª
Jing Wei
20.05.2011
02:15
China
45
-
China
19.05.2013
-
47
-
Nepal
13ª
Malgorzata Jolanta Watroba
12.05.2011
08:00
Austrália
61
-
Nepal
22.05.2013
06:30
63
-
China
14ª
Lynne Hanna
21.05.2009
04:00
Reino Unido
47
-
Nepal
21.05.2016
06:45
54
-
China
15ª
Melissa Arnot
22.05.2008
08:20
Estados Unidos
24
-
Nepal
23.05.2009
06:30
25
-
Nepal
23.05.2010
10:15
26
-
Nepal
26.05.2012
09:30
28
-
Nepal
22.05.2013
06:55
29
-
Nepal
23.05.2016
12:30
32
Sim
China
16ª
Mollie Hughes
19.05.2012
08:00
Reino Unido
21
-
Nepal
16.05.2017
08:14
26
-
China
17ª
Karina Oliani
17.05.2013
07:38
Brasil
31
-
Nepal
21.05.2017
09:00
35
-
China
Karina Oliani
O voo de Karina Oliani de Katmandu para Lukla teve que fazer um pouso em Rumjatar, devido as condições climáticas. Eles ficaram retidos por algumas horas até que o voo foi liberado novamente. Karina já está em Lukla onde guiará um grupo de trekkers brasileiros juntamente com Pedro Hauck e Maximo Kaush. Somente dia 29 de abril a ela seguirá para o Campo Base da face norte, no Tibet, onde de fato comecará a sua expedição rumo ao cume do Everest.
Depois de uma rápida aclimatação em Namche Bazaar, Joel seguiu hoje para Tengboche, um dos mais charmosos vilarejos do Vale Khumbu, com um belo monastério e até um campinho de futebol onde os monges adoram bater uma bola com os estrangeiros.
Adriano é o brasileiro que está mais adiantado na programação de aclimatação. Hoje ele chegou a Dingboche (4.530m) e amanhã parte para escalar o Island Peak (6.189m), como processo de aclimatação para o Everest.
“Ontém chegando no Monastério fiquei paralisado, veio um resgate espiritual que abraçou a minha Alma e me lembrou os tempos de garoto! Viver o presente sendo conduzido pela minha essência passo a passo e o amanhã deixo para o amanhã!
Elias, sou novato e a Ascent Himalayas que faz todo trabalho e eu só ando. Não ligo para nada, gosto de andar e tenho pulmão!”
09.04.2017 - 07:00 Brasil | 11:00 Dublin | 15:45 Nepal
Os destaques da temporada
Desde 2005, quando realizamos a primeira cobertura online do Everest, focamos sempre em contar as histórias das escaladas dos brasileiros e dos principais montanhistas da atualidade. A cada temporada aumenta cada vez mais a procura para chegar ao topo do mundo e agora para 2017 é esperado aproximadamente 500 estrangeiros, e normalmente cada estrangeiro é acompanhado de um sherpa durante a escalada, então apenas na face sul poderemos ter 1.000 montanhistas tentando o cume. Um recorde preocupante, por mais que tenhamos bons dias de janela de ataque ao cume, todos esses dias estarão com a via congestionada de montanhistas. Mas se acontecer como me 2005 ou 2012 em que houve apenas quatro dias de cume pela face sul, aí tudo pode se complicar.
Por enquanto os destaques desta temporada são:
• ADRIANO FREIRE, 42 anos: fará a sua primeira tentativa de escalar o Everest.
• JOEL KRIGER, 63 anos: em 2013 chegou a 8.500m pela face sul.
• KARINA OLIANI, 34 anos: escalou a face ful em 2013. Vai escalar a Face Norte
• UELI STECK, 40 anos: A máquina suíça vai escalar a via em roxo no mapa, West Ridge, Hornbein Couloir, descer ao Colo Sul e escalar o Lhotse. Sem oxigênio suplementar.
• KILIAN JORNET, 29 anos: teve a sua licença negada para a escalada em agosto. Por isso resolveu fazer a sua escalada em velocidade do Everest pela face norte agora na Primavera.
• SIMONE MORO e TAMARA LUNGER vão escalar o Kengchenjunga (8.586m), a 3ª montanha mais alta do mundo, que fica entre o Nepal e a China, e que conseguimos identificar em nosso mapa da Cobertura Online, está a esquerda do Everest.
06.04.2017 - 10:50 Brasil | 14:50 Dublin | 19:35 Nepal
Infográfico: As 287 mortes no Everest
Desde 1922 até o ano de 2016 morreram 287 pessoas no Everest, entre estrangeiros (alpinistas) e sherpas. Mas exatamente onde aconteceram essas mortes? O infográfico acima criado pela equipe do Extremos ajuda a dimensionar essa tragédia e aponta o local onde ocorreram cada fatalidade:
Acima dos 8.000m praticamente todos os corpos permanecem onde estão, são quase 140. Mas ainda existem muitos outros corpos abaixo desta altitude que nunca foram encontrados, devido a quedas em precipícios, quedas em gretas, soterrados por avalanches, etc.
04.04.2017 - 06:45 Brasil | 10:45 Dublin | 15:30 Nepal
Alguns números
Sempre que finaliza uma temporada em poucos dias nós entregamos aos internautas alguns números, o mais esperado é a totalidade de cumes no Everest, somando a Face Sul e Norte. Esses números são computados de várias formas e sempre o primeiro a ser divulgado é um número bem próximo do que será o real. Agora temos os números oficiais que são gerados pelo The Himalayan Database, capitaneado pela historiadora do Everest, Elizabeth Hawley, hoje com 93 anos de idade. Esses números quase sempre são divulgados 10 meses após a fim da temporada. Veja o gráfico abaixo.
Em 2016, pela Face Sul do Everest 442 alpinistas e Sherpas chegaram ao cume. Pela Face Norte foram 199 alpinistas e Sherpas no cume. Totalizando o número de 641 cumes, perdendo apenas para o ano de 2013, que teve 660 cumes.
Outro detalhe que os dados informaram é que pela Face Sul teve 11 dias de cume e pela Face Norte 6 dias. Isso ajuda a diminuir a fila de alpinistas rumo ao cume no mesmo dia. Mas ainda assim no dia 19 de maio de 2016, foram 197 alpinistas e Sherpas que chegaram ao cume do Everest, e entre eles estavam os brasileiros Carlos Santalena e Thaís Pegoraro, que nos informaram que tinha muita fila sim para chegar ao cume. Você pode confirir neste link todos as informações e podcasts da temporada 2016.
Em 2016 foram apenas 5 mortes, um número triste sim, mas baixo em relação a década de 90. Onde os números de mortes eram parecidos, mas o número de cumes era em torno de 100.
A temporada de 2017 já mostra que os números serão parecidos com o ano de 2016, se nada grave acontecer. Vamos torcer para uma boa temporada com a Karina Oliani pela Face Norte e o Joel Kriger pela Face Sul.
Incluímos neste gráfico os números oficiais da temporada de 2016. A temporada de 2017 já mostra que os números serão parecidos, mais de 500 alpinistas tentarão o cume do Everest.
03.04.2017 - 06:40 Brasil | 10:40 Dublin | 15:25 Nepal
Rota aberta ao C1
Chegou a primavera e principalmente chegou abril, época em que o mundo todo estará com a atenção total voltada para a montanha mais alta do mundo, o Everest, com seus magníficos 8.848 metros de altitude, período da principal temporada de escalada do ano, onde teremos mais de 500 montanhistas tentando chegar ao topo do mundo.
Se você já teve o prazer de caminhar pelo Vale do Khumbu e todos os dias ver ao fundo o pico mais alto do mundo em meio a outras imensas montanhas, sabe bem do que estou falando. Se você ainda não fez o trekking ao Campo Base do Everest, recomendo, é estonteante em todos os sentidos. Mas se você apenas gosta de acompanhar esses "loucos" montanhistas desafiando os seus limites, você está no lugar certo. Há 12 anos o Extremos tem o prazer de fazer a Cobertura Online do Everest, isso já é muito mais do que uma tradição, o Everest faz parte do DNA da nossa empresa.
Faremos a Cobertura Online do Everest diretamente de nossa redação em Dublin.
Neste momento montanhistas do mundo todo estão desembarcando em Katmandu, outros devem chegar no mais tardar até o final desta semana. E o ritual é sempre o mesmo, para a maioria dos montanhistas que irão escalar o Everest, este é o primeiro contato que eles tem com a cultura nepalesa. Começa com o trânsito caótico de Katmandu, onde todos buzinam no intervalo de 1 segundo. Carros e motos cruzam as vias, onde nem mesmo existe um cruzamento. As vacas, que são consideradas sagradas por aqui, circulam despretensiosamente entre os carros, causando uma bagunça ainda maior no trânsito. Mas não se preocupe, isso é apenas a agitação normal de mais um corriqueiro dia em Katmandu, dificilmente você verá uma briga no trânsito. A poluição e a falta de saneamento básico também é outro transtorno. Mas uma pena se você deixar de conhecer esse maravilhoso país por causa destes detalhes. Os nepaleses adoram receber os estrangeiros e fazem de tudo para nos agradar. É um povo muito tranquilo, da paz. A sua rica cultura, onde a maioria é hinduístas ou budistas, é o que encanta a maioria dos estrangeiros. Os templos e a Cidade Sagrada, mesmo tendo sofrido danos com o terremoto de 2015, continuam atraindo cada vez mais a atenção pela sua beleza e pela sua história. A natureza foi generosa com o Nepal, o Himalaia corta toda a parte norte do país, e onde estão 8 das 14 montanhas mais altas do mundo, todas acima de 8.000 metros. Após alguns dias em Katmandu comprando os últimos equipamentos que faltam para a expedição, visitando pontos turísticos e resolvendo as últimas burocracias, aí sim o montanhista, partirá para Lukla, para iniciará o trekking ao Campo Base do Everest, que será a sua moradia durante os próximos 40 dias. Mas isso é história para um próximo post, quando eles já estarão na trilha.
Via aberta até o C1
Os oito Doutores da Cascata de Gelo (Icefall Doctors) já abriram a rota do Campo Base até o Campo 1 (C1). Desta vez eles optaram pela via tradicional, a que era utilizada até 2014, antes do terremoto de 2015. Após o monitoramento da geleira e dos seracs, eles optaram por essa via mais a esquerda da temida Cascata de Gelo. Usaram apenas 21 escadas, contra 23 seções de escadas em 2016. Mais 80 escadas foram transportadas para o Campo 1. Nesta temporada a SPCC (Comitê de Controle de Poluição de Sagamartha) importou do Reino Unido 50 novas escadas.
A maioria das agências já enviaram os seus Sherpas para o Campo Base para construírem as suas bases. Até o momento, o Departamento de Turismo recebeu pedidos de 19 expedições para o monte Everest, que deve englobar um universo de aproximadamente 500 montanhistas que sonham em chegar ao cume do Everest. O valor do permit será o mesmo nesta temporada, US $ 11.000 para cada montanhista.
Karina Oliani e Joel Kriger
A brasileira Karina Oliani chegou hoje a Katmandu, onde vai guiar um trekking ao Campo Base do Everest, já valendo como um início de aclimatação. No dia 29 de abril ela embarcará para o Tibet, rumo a Face Norte, onde de fato começará a sua expedição ao Everest.
Joel Kriger, que em 2013 chegou até 8.500m de altitude em sua escalada ao Everest, este ano retorna para uma nova tentativa e pela mesma face, a Sul.
Recordes
Nesta temporada os brasileiros podem estabelecer novas marcas:
• Joel Kriger por se tornar o brasileiro mais velho a chegar ao cume do Everest, com 63 anos. Atualmente a marca pertence ao Manoel Morgado, que chegou ao cume do Everest com 53 anos.
• Karina Oliani pode se tornar a primeira mulher brasileira a escalar tanto a Face Sul (2013) como a Face Norte do Everest. Atualmente apenas o Waldemar Niclevicz escalou as duas faces.
25.03.2017 - 22:35 Londres | 04:20 Nepal
Ótima notícia... mas precisamos da ajuda de vocês!
Estamos anunciando aqui em primeira mão que a Karina Oliani pretende escalar o Everest este ano, e será pela Face Norte, no Tibet. Entre os brasileiros, apenas o Waldemar Niclevicz escalou o Everest pelas duas faces. A Karina Oliani poderá se tornar a primeira mulher brasileira a escalar as duas faces do Everest. Em 2013 ela escalou o Everest pela face sul, Nepal.
Uma marca famosa fez o convite a ela, e comprou uma cota de 30% do projeto. Ela já comprou o permit da escalada, mas ainda faltam 70% para ela completar o orçamento da expedição. Esses 70% estão divididos em duas cotas. Se você é dono de uma grande empresa, CEO, ou trabalha no departamento de marketing de uma grande empresa que queira associar a sua marca a expedição da Karina Oliani, entre em contato conosco: portalextremos@gmail.com
Karina Oliani vai escalar a face norte do Everest
TEMPORADA DE INVERNO
08.03.2017 - 07:55 Brasil | 16:40 Nepal - Atualizado
Alex desiste
Alex Txikon acaba de informar que sua expedição está encerrada. Durante esta última tentativa ele enfrentou ventos de mais de 100 km/h e temperatura de -40ºC.
“Teria sido um verdadeiro suicídio ir em frente. Como chefe da expedição não posso colocar em perigo a vida dos meus companheiros... e a minha também. Para mim é mais difícil dicidir descer ao Campo Base do que subir ao Campo 4. Haverá mais oportunidades. Eu voltarei.”
disse Alex Txikon via telefone satelital
Assim termina a temporada de escalada invernal do Everest. A partir do início de abril começa a temporada principal, que é a da Primavera, onde os alpinistas começam a fazer o trekking ao campo base do Everest nos primeiros dias de abril e durante todo o mês de abril e até a primeira semana de maio são realizados os Ciclos de Aclimatação. O ataque ao cume normalmente deve acontecer entre o dia 10 a 25 de maio.
Fiquem ligados aqui no EXTREMOS, pois nessa temporada teremos mais de 700 alpinistas tentando chegar ao cume do Everest e entre eles alguns dos principais alpinistas tentando fazer a escalada sem o uso de oxigênio suplementar.
08.03.2017 - 06:45 Brasil | 15:30 Nepal - Alex Txikon está de volta ao campo base e o inverno está acabando. Será que terá tempo para mais um Ciclo de Cume?
08.03.2017 - 06:45 Brasil | 15:30 Nepal
De volta ao Campo Base
O alpinista espanhol está de volta ao Campo Base. Ele ainda não se pronunciou, mas a partir de agora o tempo está contra Alex Txikon, o último dia do inverno é dia 20 de março. Ele gasta pelo menos 5 dias para chegar ao cume e mais uns 3 para descer. O tempo está se esgotando. Será que há uma boa janela de ataque ao cume para os próximos 3 ou 4 dias? É difícil, pois ele saberia e teria deixado essa tentativa para a melhor janela.
Lembrando que essa é uma expedição invernal. Ele tem que fazer tudo dentro da estação de inverno, que no hemisfério norte vai de 21 de dezembro a 20 de março. O alpinista que está tentando fazer uma escalada invernal, não pode chegar ao campo base antes de 21 de dezembro (Alex iniciou a sua expedição no dia 25 de dezembro), e tem que estar de volta do cume ao campo base até o dia 20 de março. Essas são as regras mais atuais.
07.03.2017 - 14:35 Brasil | 23:20 Nepal
Ciclo de Cume
Alex Txikon e sua equipe de sherpas, partiram ontem para o Ciclo de Cume. Eles estão agora no Campo 2 descansando.
06.03.2017 - 10:45 Brasil | 19:30 Nepal
Reinhold Messner
O lendário alpinista, Reinhold Messner, voou na manhã desta segunda-feira de Katmandu para o Campo Base do Everest a fim de conhecer e desejar boa sorte a escalada invernal de Alex Txikon.
“A vida sempre surpreende! Nesse momento de felicidade em que pensei que a maior experiência da minha vida não podia ser superada, Reinhold Messner meu maior ídolo e inspiração, vem ao Acampamento Base, para me apoiar no meu desafio de tentar escalar o Everest no inverno e sem oxigênio engarrafado.
'O deus das montanhas' foi o primeiro alpinista com Peter Habeler a chegar ao topo do mundo sem oxigênio engarrafado, e depois coroou sozinho. O apoio que ele nos deu é indescritível. Obrigado Messner, seus passos são o nosso caminho!”
disse o alpinista espanhol, Alex Txikon, após o encontro com Messner no acampamento base. “
Foi um dia difícil, lutamos muito contra o vento para chegarmos ao Campo 4 (7.950m). Quando chegamos lá, fizemos de tudo para armar as barracas, mas o vento foi implacável e não coseguimos. A temperatura estava por volta dos -40ºC, por isso resolvemos descer para o Campo 3 - disse Alex Txikon
Essa foi a mensagem que ele enviou ontem. Então a mudança do clima foi a causa para ele ter abandonado esse ataque ao cume. Como retornou direto para o Campo Base, significa que não teria uma janela próxima para o ataque ao cume. Vamos aguardar o pronunciamento dele para saber ser fará uma nova tentativa, pois ainda tem tempo para isso, o inverno só termina no dia 19 de março.
Lembrando que Alex Txikon está tentando escalar o Everest sem o uso de oxigênio suplementar em pleno inverno, o que dificulta ainda mais. Apenas o alpinista nepalês Ang Rita Sherpa chegou ao topo do Monte Everest, em 1987, utilizando a rota normal, sem oxigênio suplementar na estação do inverno.
14.02.2017 - 07:45 Brasil | 15:30 Nepal
Descendo para o Campo Base
Alex Txicon está neste momento passando pela Cascata de Gelo rumo ao Campo Base. Ele estava no Campo 3 e por algum motivo que ainda não informou desistiu deste ataque ao cume. Entre tantas possibilidades, há três que são as mais comuns: pode ser porque a janela de bom tempo não se confirmou ou que ele tenha se sentido mal ou ainda que não foram fixadas as cordas de segurança acima do C4.
Atualização - 10:00 Brasil: Alex Txikon já chegou ao Campo Base.
10.02.2017 - 08:15 Brasil | 16:00 Nepal
Ciclo de Cume
Chegou o momento! Estamos saindo rumo ao Campo 2. Esperemos que o vento não tenha causado muitos estragos em nossos equipamentos, como aconteceu semana passada. Há previsão de um janela de bom tempo entre os dias 14 a 18 de fevereiro, em breve informareei a data que iremos escolher para fazer o tão esperado ataque ao cume. Agora mais que nunca, preciso de vocês aqui comigo.
08.02.2017 - 14:50 Brasil | 22:35 Nepal
3º Ciclo de Aclimatação
Partimos do acampamento base na quinta-feira, 2 de fevereiro para mais um ciclo de aclimatação e montagem de de novo acampamento. A subida direta ao Campo 2, a 6.350 metros de altitude, tornou-se uma mera formalidade, embora sempre muito perigosa.
Entramos na Cascata de Gelo do Khumbu, que jorra água por todos os lados devido ao derretimento da geleira, e muitos trechos estão cada vez mais perigosos. Eu pensei que seria mais seguro no inverno (na verdade boa parte da comunidade de alpinistas imaginam isso), mas cada vez que subo a Cascata de Gelo ela está mais difícil, mais cara e mais exigente.
Estamos no limite, não temos mais material e só temos os recursos necessários. Este Everest será muito exigente desde o início até o fim. Depois de oito horas chegamos ao C2 inexistente (6350m). Havíamos deixado o acampamento montado e com provisões, mas tudo voou. Toca procurar todo o material que foi esparramado na moraina.
Mudamos o plano. Decidimos descansar na sexta-feira 3, e sábado, dia 4, uma subida rápida ao Campo 4 , a 7.896 metros de altitude.
Na sexta-feira, 3, tudo estava silencioso. Normalmente, nós rimos, nós brincamos, mas hoje ninguém tinha ânimo para isso. É normal, porque o que está à frente será muito difícil. São 18h00 e nos deitamos para descansar em nossos sacos de dormir e novamente o silencio; e o silêncio só é quebrado pelo o belo canto dos pardais. No Campo 2 estamos rodeados de pardais e corvos, assustador.
São 23:30, agora é o momento da verdade, e na grande tenda se reúnem Norbu, Nuri, Furba, Chepal, Pemba e eu. Nota-se o nervosismo, prensado a frio. Eu não sei, mas deve estar em torno de 30-35 graus abaixo de zero. Nos equipamos para partir. Estou um pouco nervoso; esta de noite no inverno e o inverno é duro. Preciso completar esse ciclo, para estar pronto para o próximo ciclo, que será o de cume.
Partimos para o Campo 4 (7.950m). Ninguém fala nada. A noite é muito escura, mas as estrelas brilham.
Eu como sempre, não troquei as pilhas da minha lanterna frontal e não vejo nada! Estou entre os que dão o máximo. Contamos com poucos recursos! Vamos em um bom ritmo. Bastante rápido. Vou subindo e pensando em muitas coisas. Entramos nas seções das gretas, mas não são perigosas, mas por descuido caí em uma, e só não fui ao fundo porque fiquei enroscado na boca da greta pela minha mochila. Sorte, pois ao olhar para baixo não avistei o fundo. Meu corpo se contrai, o nervosismo que estava a espreita toma de assalto a situação, meu coração acelera e parece que vou me afogar. É o que sinto. Pemba que vinha logo atrás jogou uma manta e conseguiu me puxar, no exato momento em que a aresta se quebra e vejo uma rachadura enorme que poderia ter me levado ao fundo. Respiro e trato de me concentrar e continuamos a subir.
03:00 - O frio aumenta muito e o vento começa a soprar. Aos poucos vamos subindo e eu estou quase congelando. Olho para cima e vejo em meio ao céu estrelado uma estrela mais forte, cintilante, diferente de todas. Escalar a noite é difícil, as referências somem, então você tem que procurar uma forma de matar o tempo, motivar, sentir o que você está fazendo.
No início das cordas fixas tento subir rapidamente. O frio atinge os meus dedos e olho para a estrela que, por alguma razão que eu não sei ainda me protege, em uma noite como esta, você está tão perto do céu parece que pode tocá-lo!
São 05:00 horas da manhã, estamos no em Campo 3 (7250m). Eu apenas sinto os dedos dos pés e não sou o único. Aceleramos o ritmo o máximo que conseguimos para não congelarmos. Depois de uma hora, o céu já não está mais escuro e não consigo mais ver a estrela, a mais bonita entre todas.
Olho o vale abaixo e fico perplexo com o amanhecer, provavelmente é o mais belo nascer do sol que meus olhos já viram. O majestoso amanhecer do Chomolungma (Everest), as belas vistas, mas isso nos castiga… o vento agora sopra de todas as direções e o frio ganha intensidade.
Cerro os dentes e de joelhos olho de vez em quando para o Vale do Silêncio e desfruto do amanhecer e de suas vistas. Consigo reunir forças e determinação para continuar. Apesar do risco envolvido, passamos pela Franja Amarela.
Aproveitamos uns 200 metros de cordas velhas, divididas em seis trechos em um trecho muito vertical. Olho para baixo e vejo que o sol ainda não alcançou o Campo 2. É o momento mais difícil e o vento castiga.
Finalmente o sol chega no Campo 2, por volta das 09:10 da manhã e estou a quase 7.800 metros de altitude, a nossa direita passamos pelo Campo 4 do Lhotse, que ainda está na sombra. Já são oito horas na escuridão e na sombra que o Lhotse nos trás.
Tenho que fazer um recurso que não falha nunca. É muito doloroso, mas vale a pena. Fico de joelhos no chão e corto a circulação do sangue por alguns minutos, até que de repente começo a sentir dolorosos choques elétricos, esse é o sinal. Então eu sento e o sangue começa a fluir novamente e volto a sentir a sola dos meus pés.
Somente às 11 horas da manhã o sol aparece para nós, e começa a nos aquecer e finalmente após atravessar uma franja de neve chegamos ao Colo Sul, a 7.950 metros de altitude.
Deixo os 15 kg que carreguei até aqui, entre barraca, gás e corda e arranco para baixo com Chhepal. A concentração na descida tem que ser 200%, rapel e mais rapel e pedras começam a rolar. Não vejo direito o que faço, mas vou descendo aos poucos e me preocupo apenas em olhar para cima para ver se nenhum pedra vai me atingir. Último rapel e chego ao fim deste trecho. Olho para cima e vejo Nurbu, Nuri e Furba. Chhepal e eu cruzamos o glaciar.
Estou esgotado, quando fecho os olhos eles doem, durante toda a noite escalei sem óculos. Mas se fechar os olhos agora para aliviar um pouco a dor, eu durmo, mesmo de pé.
Chegamos ao Campo 2 e digo para Chhepal que é melhor descermos direto ao Campo Base hoje, por mais cansado que eu esteja, com o tempo aprendi medir as minhas forças e sei que consigo chegar pelo menos até o final da Cascata de Gelo. A previsão amanhã é de ventos fortes por aqui, então é mais seguro descer hoje.
Chhepal não concorda comigo, pois está vendo que meu estado não é dos melhores, mas após descansarmos 15 minutos, às 14:45 tocamos para baixo. Eu sempre estabeleço pequenas metas e vou recordando cada trecho que passei na rota. E finalmente no cair da noite saímos do Cascata de Gelo e chegamos ao início do Campo Base, onde Aitor me espera com uma Coca-Cola e com o nosso cão Gatz.
Após caminhar pela moraina, chego a minha barraca e descubro que ela é o melhor lugar do mundo. Meus pés doem, as pontas dos dedos estão rachadas pelo frio intenso, os olhos também doem, os lábios também… depois de longas 18 horas de trabalho, estou de volta e feliz.
Um bom jantar e um bolo maravilhoso em comemoração do aniversário de Pablo, faz parecer que estamos em cada. Hoje estou escrevendo mais um trecho do meu diário da minha escalda invernal no Everest. Não me sinto tão cansado e em breve estarei pronto para o próximo ciclo, o Ciclo de Cume. Em breve você terá mais notícias e será sobre o ataque ao cume.
Alex Txikon e sua equipe de sherpas estão subindo para mais um ciclo de aclimatação, neste momento estão no Campo 1.
Essa semana apareceu no Campo Base do Everest uma cadela: "A vida é cheia de surpresas! Há três dias atrás esta linda amiga apareceu no campo base do Everest. Ela é chamada de Gatz (em basco) e tornou-se parte da equipe. Vamos cuidar dela, e ela vive e dorme conosco. Incrível!" – disse Alex.
Quando os dois alpinistas espanhóis estavam no Campo 3, nesta sexta-feira, Carlos Rubio, 28 anos, não estava se sentindo bem, estava com sintomas do mal da montanha, e para não agravar um provável edema pulmonar, eles desceram para o Campo 2 onde um helicóptero fez o resgate de Rubio, levando-o para um centro de saúde acima de Namche Bazaar, onde foi administrado soro e antibióticos para estabilizar o seu processo inflamatório pulmonar. Ao meio-dia de sábado ele foi transladado para Katmandu, onde foi hospitalizado e agora passa bem e deve retornar para Espanha o mais breve possível.
Alex Txikon continua
Alex Txikon, que era o lider da expedição, continuará junto com os sherpas a sua tentativa de escalar o Everest no inverno. Neste domingo ele fez um tiro rápido até o Campo 4 e depois desceu para o Campo 3, onde permanece até o momento.
Kilian Jornet
O trail runner Kilian Jornet anunciou que vontará a face norte do Everest, Tibet, no próximo verão, em agosto, para a sua tentativa de quebra de recorde de escalada em velocidade na montanha mais alta do mundo.
Os alpinistas espanhóis, Álex Txikon e Carlos Rubio, neste 2º ciclo de aclimatação chegaram no Campo 3, a 7.000m de altitude.
18.01.2017 - 01:15 Brasil | 09:00 Nepal
Everest Invernal
Álex Txikon e Carlos Rubio estão tentando escalar o Everest no inverno. Os alpinistas espanhóis estão acompanhados de 8 sherpas. Eles instalaram o acampamento base no dia 5 de janeiro, e no dia seguinte realizaram a tradicional cerimônia Puja. Em seguida iniciaram uma das tarefas mais difíceis da escalada do Everest, que é a definição da melhor via na Cascata de Gelo do Khumbu e a fixação das cordas e escadas. No dia 14 de janeiro montaram o Campo 1 (C1).
Agora ambos apinistas estão de volta campo base após o término do 1 ciclo de aclimatação.
Morte
Um oficial de ligação que foi designado para acompanhar a expedição invernal passou mal quando estava em Lobuche (4.940m) ao sofrer os efeitos do mal de altitude. Estava sendo levado para Thukla onde seria resgatado de helicóptero, mas acabou falecendo no local. O corpo foi levado para Kathmandu.