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Nanga Parbat - Expedição de Inverno
COBERTURA ONLINE DA TEMPORADA 2015/2016
 
 
 
Diamir Face

 
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29.02.2016 - 10:22

Fotos do cume

Algumas fotos da conquista invernal do Nanga Parbat.

     
Ali Sadpara e Alex Txikon no cume do Nanga Parbat.  
Ali Sadpara e Simone Moro na conquista do Nanga Parbat.
     
Equipe descendo para o campo base.  
Equipe completa com Tamara Lunger de volta ao campo base.
 

26.02.2016 - 09:24

Para a história

Simone Moro (Itália) Alex Txikon (Espanha) e Ali Sadpara (Paquistão) entraram para a história ao conquistarem o Nanga Parbat em pleno inverno. Das 14 montanhas acima de 8.000 metros, agora só falta o K2 (8.611m) a ser conquistado no inverno.

 
Clique e confira as conquistas invernais.
 

26.02.2016 - 07:57

Cume triplo

Simone Moro (Itália) Alex Txikon (Espanha) e Ali Sadpara (Paquistão) chegaram ao cume do Nanga Parbat invernal. A italiana Tamara Lunger desistiu a poucos metros do cume. O plano agora é descer para o Campo 4 e amanhã o Campo base.

 
Ali Sadpara, Alex Tixikon, Simone Moro e Tamara Lunger no campo base, momentos antes do ataque ao cume.
 

26.02.2016 - 07:46

Cume

Pela primeira vez na história, há dois alpinistas no cume do Nanga Parbat em plena temporada de inverno, mas a equipe que está no campo base não consegue distinguir quem são: Simone Moro (Itália), Alex Txikon (Espanha), Tamara Lunger (Itália) ou Ali Sadpara (Paquistão).
Em breve mais notícias.

26.02.2016 - 07:43

Metros finais

A partir do acampamento base têm relatado que a equipe enfrenta os primeiros poucos metros do corredor que leva ao topo. Alex Txikon, Simone Moro e Tamara Lunger andam juntos. Ali Sadpara optou por uma via para a direita, em terreno pedregoso, e do campo base não é possível ver sua progressão.

26.02.2016 - 07:37

Próximo do cume

De acordo com o o rastreador, Alex Txikon, Ali Sadpara, Simone Moro e Tamara Lunger estão se aproximando do cume do Nanga Parbat. Desde o Campo Base eles tem visto a equipe se aproximando da base do do cume. Mais um pouco de esforço e talvez teremos a primeira ascensão invernal do Nanga Parbat.

04.01.2016 - 17:52

As 5 expedições ao Nanga Parbat invernal

Este será o 28º ano consecutivo que as expedições irão tentar escalar o Nanga Parbat no inverno. Situado na cordilheira do Karakoram no Paquistão, ninguém jamais pôs os pés no cume do Nanga nem K2 no inverno devido a vários fatores: condições de frio extremo, ventos fortes e e poucas janelas de tempo bom. Isso é o alpinismo de grande altitudes em sua forma mais pura. Essas são as cinco equipes que tentarão finalmente consquistar essa montanha no inverno:

Internacional Team

Esta equipe internacional composta pelos alpinistas Daniele Nardi, Ali Sadpara, Janusz Golab e Alex Txikon optou pela face Diamir e a rota Kinshofer.

Nanga Dream (Polônia)

A equipe polonesa está de volta para mais uma tentativa, agora com nove alpinistas: Marek Klonowski, Pawel Dunaj, Michal Dzikowski, Tomasz Dziobkowski, Tomek Kuczynski, Pawel Witkowski, Safdar Karim e Karim Hayat. Eles tentarão chegar ao cume pela face Rupal usando a rota Schell.

Nanga Revolution

A equipe é composta pelos alpinistas Adam Bielecki e Jacek Czech que optaram pela face Diamir e a rota Kinshofer.

The North Face Expedition

Os italianos Simone Moro e Tamara Lunger escolheram a face Diamir e a rota Messner 2000.

Rubber Duck Team

Os alpinistas Elisabeth Revol (França), Tomek Mackiewicz (Polônia) e Arslan Ahmed Ansari (Paquistão) também escolheram a face Diamir e a rota Messner 2000.

24.12.2015 - 16:01

Anatoli Boukreev era um gigante

Amanhã é um dia triste: aniversário do desaparecimento de Anatoli Boukreev quando tentava junto com Simone Moro escalar o Annapurna, no inverno de 1997. Simone recorda a figura de Anatoli, fala sobre Denis Urubko e a atual companheira de expedição: Tamara Lunger.

“Minha primeira experiência invernal foi um fracasso. Foi no dia de Natal, quando Anatoli Boukreev e Dimitri Sobolev morreram na maior avalancha que já vi. Eu caí 800 metros, foi uma experiência forte. Anatoli era um gigante, eu tive o previlégio de conhecê-lo. Seria necessário horas para descrevê-lo.”

No filme Everest reconstruiram a tragédia de 1996 e Anatoli aparece. Você assistiu?

Ainda não assisti o filme porque não tive tempo de ir ao cinema, não porque não queria vê-lo. Disseram-me que a imagem dada a Anatoli não é tão ruim quanto o livro de Jon Krakauer. Essa é uma história encerrada, todos os alpinistas do planeta sabem que Anatoli é o herói do que se passou em 1996 no Everest, não tenho encontrado ninguém que esteja ao lado de Krakauer. Ele não é um inimigo, me parece um bom jornalista, mas a sua interpretação do que se passou na montanha não me parece autêntica.

 
Anatoli Boukreev

Denis Urubko foi outro de seus companheiros…

Denis Urubko aprendeu de mim tudo o que eu podia lhe ensinar e hoje é um dos melhores alpinistas do mundo. Nossa relação pessoal é a mesma, mas a relação alpinistica mudou. Denis tem levado uns anos bastante tranquilos… Começamos a ter sonhos diferentes e ambos somos adultos que compreenderam que é importante conhecê-los, mas não coincidem. Nosso relacionamento é muito bom mas, não seguimos juntos na cordada.

Como é Tamara Lunger, sua nova companheira?

Com Tamara estou vivendo o início que tive com Denis. Tem fome de aprender e gosto de compartilhar a minha experiência com ela. A ideia de uma mulher aprender a praticar alpinismo invernal em um “oitomil” me da prazer, ainda mais que nenhuma mulher escalou um oitomil invernal, e restam apenas dois, Nanga Parbat e K2. Ela tem boa experiência, já escalou o K2 sem oxigênio em outra temporada e será maravilhoso ter uma mulher nesse clube que até o momento tem sido apenas dos homens.

O que diferencia os homens e as mulheres no montanhismo?

Na resistência não há nenhuma diferença. Honestamente, Tamara é um dos alpinistas mais fortes que eu conheço, em geral, não só entre as mulheres mas entre os homens também. Fisicamente ela tem um incrível “motor”, o que é fundamental para os esforços como uma ascensão invernal. Tecnicamente é boa, tem que aprender e o que estamos fazendo agora é o que vai aumentar a sua capacidade técnica. Tem bastante experiência, já escalou o Lhotse e o K2 sem oxigênio; também tem escalado montanhas de 7.000m e tem feito travessias, inclusive uma de 25 dias em auto-suficiência no inverno no Karakorum. Tem ideias claras, pode ser no futuro uma alpinista tão forte como Catherine Destivelle. Agora estamos na geração em que as alpinistas podem mostrar que seu nível é tão alto e que podem entrar para a história do alinismo invernal dos oitomil.

Se tiver sucesso no Nanga Parbat, você vai tentar depois o K2?

Não irei ao K2. Eu prometi a minha esposa, ela sonhou que eu morreria tentando escalá-lo no inverno e não quero comprovar se ela está certa ou errada. Ela é uma mulher que tem a capacidade para sentir este tipo de coisas e vou respeitar seu pressentimento.

O alpinismo de alto nível é compatível com uma vida familiar?

Minha mulher é uma pessoa muito independente e ela me conheceu assim, como um homem de muitos projetos e que vive compartilhando com ela muitos sonhos, entre eles de formar uma família.

Quais são seus próximos projetos?

Se eu escalar o Nanga Parbat, encerrarei a minha carreira de “oitomilista” e iniciarei os "setemil" ou as vias técnicas. O único sonho que poderia ter em um invernal seria o Everest sem oxigênio, uma tarefa pendente na história do alpinismo. Ele já foi escalado no dia 21 de dezembro, mas isso não é o verdadeiro estilo invernal que eu gosto. (Para o Simone Moro a escalada invernal começa no dia 22 de dezembro, nessa data os alpinistas ainda devem estar no Campo Base).

O que virá depois?

Se analisarmos a história do alpinismo, quando escalaram todos os oitomil não encerrou a exploração. Depois veio o primeiro homem que escalou todos, algo que apenas 40 pessoas já realizaram. O que vai acontecer depois que escalarem o Nanga Parbat e o K2, é que provavelmente começará o desafio de ser o primeiro homem a escalar as 14 oitomil no inverno. Em seguida pode ser os setemil no inverno, por isso antes ir para o Nanga Parbat eu escalarei um. No ano passado, quando fomos ao Manaslu, também queríamos fazer o cume secundário, que é o setemil mais alto do mundo (7.997m). Eu gostaria de inspirar novas gerações a fazerem os setemil no inverno.

 

04.12.2015 - 09:45

Simone Moro anuncia volta ao Nanga Parbat no inverno

Simone Moro, Tamara Lunger e seu pai Hansjörg Lunger é mais uma equipe que tentará o cume inédito na temporada de inverno do Nanga Parbat, desta vez pela face Diamir. Das 14 montanhas acima de 8.000 metros, restam apenas o Nanga Parbat e o temido K2 a serem escalados na temporada de inverno.

Você poderá acompanhar aqui pelo EXTREMOS a cobertura online desta tempora, mesmo sabendo que esta será uma temporada difícil para obtermos informações, como o próprio Simone Moro anunciou no vídeo abaixo. O EXTREMOS também fez cobertura online da temporada 2014/2015 do Nanga Parbat.

 
 


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