Extremos
 
7 CUMES GUSTAVO ZILLER
 
Monte Kilimanjaro
A SEGUNDA MONTANHA NO PROJETO DOS 7 CUMES DE GUSTAVO ZILLER
 
 
Gustavo Ziller enviando mensagem programada pelo SPOT durante a sua escalada no Kilimanjaro. Foto: Gabriel Tarso
 

28.09.2015 - 18:05

Como é escalar o Kilimanjaro pela Machame Route?

  Roberta Abdanur  

Hoje estreia no Canal Off a segunda escalada da série 7CUMES. Assim como o Aconcágua, esse programa está dividido em três episódios que vão ao ar hoje, amanhã e depois, às 23h. Nossa Expedição escolheu a rota Machame, como já escrevi anteriormente por aqui. Quer saber como é subir o Kili por essa rota? Abaixo o início da epopeia!

Machame Gate (1800m)

É o começa da rota, aqui você libera autorizações, distribui equipamento, fecha os detalhes e parte para o primeiro dia de caminhada dentro de uma exuberante floresta equatorial. O objetivo é chegar ao primeiro acampamento, Machame Hut a 3000 metros de altura, ainda dentro da floresta.

Caminhada de aproximadamente 11km em 5hs. Foi o quebra gelo pra conhecer os integrantes da equipe e aprender algumas palavras em Swahili, entre elas a espetacular hakuna matata, pole pole, jambo etc.

Machame Hut (3000m)

Primeiro acampamento, a infra é simples mas muito bem organizada, como já disse no início do relato sobre o Kili. Vale aproveitar a noite da floresta, observar o céu, os barulhos, vegetação e animais. É o início da desconexão com o mundo que você conhece. Tipo uma imersão na realidade da montanha, no silêncio revelador.

De Machame Hut o objetivo é chegar a Shira Cave, o segundo acampamento. A alvorada no Kili é por volta de 6 da manhã. Café é ótimo, micro omelete, chá, torradas e uma fruta.

Depois é mover acampamento ao próximo objetivo. De Machame a Shira são aproximadamente 8 horas em 7km, ou seja, trekking mais puxado. Isso merece atenção e paciência. Muita hidratação e sempre no ritmo da montanha. Aqui você pode quebrar antes da hora ou exigir demais do seu organismo. Não vale a pena.

Foi nesse trecho que soubemos do nascimento do filho de Rama, nosso guia assistente. Enquanto a esposa dava a luz a um menino, lá estava Rama, sorrindo pelas trilhas do Kilimanjaro. Emocionante.

Shira Cave (3650m)

Terceiro acampamento da rota Machame. Já se encontra em uma região de pedras, com vegetação rasteira mas ainda rica e muitas vezes colorida. Foi em Shira que fotografamos o céu mais esplendoroso do Kili. O timelapse que fizemos da madrugada é alguma coisa de outro planeta.

Shira também tem algumas cavernas que eram usadas de abrigo, hoje não mais. Acampar dentro delas ficou proibido desde um acidente fatal há alguns anos. Mas o 'passeio' por elas é permitido. E vale a pena.

Lava Tower (4630m)

De Shira seguimos para um ponto importante da montanha, onde iríamos almoçar para depois seguir ao próximo acampamento, nosso destino do terceiro dia. Acordamos às 6, como usual, café e toca pra cima. Foi nessa subida que senti meu tornozelo. O terreno é íngrime e muito irregular, a fricção na bota é constante. Toda atenção é pouca. Até Lava Tower, uma pedra vulcânica suspensa com aproximadamente 60 metros de altura você passará por trilha de pedras, vegetação rasteira e umas plantas típicas da região. Poderia facilmente entrar como cenário em qualquer filme de ficção.

Nem todas as expedições sobem Lava. Apesar de ser um 'escala pedra' simples, a maioria dos guias prefere não expor os clientes nessa ascensão. Portanto vale combinar com seu guia previamente, chegar no local inteiro e ter alguma experiência em ‘trepa-pedra’. Lá de cima a vista paga todo o esforço a 4680 metros com o topo do Kili (Pico Uhuru) à sua frente. Espetacular.

Barranco Hut (3940m)

Depois do almoço em Lava Tower a Expedição segue montanha pra pernoitar no acampamento Barranco. De Shira até lá você vai pegar a segunda trilha mais puxada com 10km de extensão percorridos em aproximadamente 10hs de esforço (contando com a parada em Lava Tower). É nessa trilha que você encontra a vegetação suspensa, tipo cenário de Avatar. Coisa linda. E nessa trilha que a aclimatação começa a pegar de verdade. Portanto devagar e sempre com muita água pelo caminho.

Até quarta, dia de exibição do EP03 do Kilimanjaro no Canal Off, termino de contar como foi a conquista do cume. Por hora, cola na TV?

Stay tuned.
Gustavo Ziller

 
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17.08.2015 - 08:45

Sobre o Teacher

  Roberta Abdanur  

Edward Lazaro. Se você chamá-lo assim por aqui, capaz de ninguém saber dele. Mas Teacher todos conhecem. Do rapaz do mercado ao prefeito de Moshi. Quiça o Presidente da Tanzânia. Teacher é o guia de montanha mais experiente do Kilimanjaro com 609 ascensões ao cume, a minha Expedição foi a 610. Vou repetir, Teacher subiu o Kili seiscentas e dez vezes, todas elas com sorriso largo. Foi carregador em apenas três, porque na quarta, o guia líder da Expedição não falava inglês, mas Teacher, aos 16 anos, falava. Foi chamado às pressas no escritório da empresa Zara Adventures, onde trabalha até hoje. Passou por uma entrevista e pronto, era sua quarta vez na montanha, mas agora como guia assistente.

Teacher tem fala pausada, professoral mesmo. Não consegue falar bom dia sem um sorriso largo no final e nunca usa palavras negativas, principalmente 'não'. Bom, fui perguntar porque seu apelido, ou melhor, seu nome era Teacher.

Senta que lá vem história

Teacher, aos 15 anos, teve a ideia de montar uma escola pra cuidar dos filhos de sua irmã. E ensiná-los a enxergar as oportunidades da vida, não apenas Inglês e Swahili, matemática e lógica. A escola do bairro foi recebendo um vizinho, depois outro, e mais outro. E assim a notícia se espalhou e Teacher, ali pelos 17 anos, teve que pensar numa primeira sede. Eram apenas 6 banquetas, sem mesa. As crianças escreviam com o caderno apoiado na perna. Se o caderno caísse… já era, pois não tinha chão, era lama e água da chuva.

Teacher dividia seu tempo na montanha e educando crianças que não conseguiam vaga na escola pública (que ele considera incompleta) ou órfãos da região. Até que um de seus clientes teve contato com esse trabalho em 2001, seu nome era Jim. Imediatamente Jim disse: “vou pra casa mas volto em breve”. E voltou. Com dinheiro suficiente para comprar um terreno e construir a escola oficialmente. Não só a escola, mas também um orfanato. A Kilimanjaro Children's Foundation educa 200 crianças de 4 a 9 anos de idade, todas com renda abaixo de 1 dólar por mês (UM DÓLAR MÊS). Alguns órfãos, quatro deles vivem com Teacher e família, sendo dois HIV positivos. E a Kilimanjaro Orphanage Centre cuida de 69 crianças (muitas vezes abandonadas) entre um e três anos de idade.

Teacher doa 40% do seu salário e bônus às duas causas. Envolveu a família em tudo. Tem voluntários frequentes. Em nossa visita à Fundação encontrei Nanna e Tore, dois dinamarqueses em trabalho voluntário. A Zara Adventures, empresa para qual Teacher guia, contribui com 10% do faturamento bruto. Mas claro, não é o suficiente.

E qual o valor necessário para manutenção anual das atividades? Cerca de 15 mil dólares ou 50 mil reais. Mês? Não, vou repetir: ANO. 269 crianças na guarda de Teacher e seu método de ensino da vida, com alimentação diária, carinho, atenção e cuidados especiais tem custo de 4.166,00 reais por mês.

Durante a visita às instalações Teacher e Conselho (formado pela proprietária da Zara, um americano e uma Diretora da Fundação) me elegeram Embaixador do Kilimanjaro Orphanage Centre pro Brasil.

Não chorei. Digo, externamente. Estava devastado. Tapa na cara dos mais tensos da minha vida. Por dentro estava em prantos. Sentia o coração soluçar. O sangue corria descontrolado, pulsação nem se fala. Avassalador Ali, Eva e Severa estendendo as mãos por uma brincadeira, por um gesto de carinho.

Uma convocação pública!

Convoco a Celula Digital, o Canal Off, a rede Cinemark ou Belas Artes (tem algum leitor do Extremos dessas empresas?) a realizar a première dos episódios do #7CUMESKilimanjaro no cinema com bilheteria revertida ao Kilimanjaro Orphanage Centre e a Kilimanjaro Children's Foundation. Convoco a Spot Brasil, The North Face Brasil, Tuva Editora, Revista Go Outside, Revista Trip e parceiros a divulgar, acolher e espalhar a causa.

Vocês me ajudam nessa?

#EspalheAPalavra
Gustavo Ziller

     
 

22.06.2015 - 09:00

Diário 6 (22/06)

  Roberta Abdanur  

Hoje quero falar do Inferno. Mas não o Inferno do Bolsonaro, nem do Malafaia ou do Rossi. Quero falar de um Inferno gostoso e acolhedor. Melhor do que carinho de mãe (ok, às vezes). Conheci o Inferno essa semana. Fui apresentado rapidamente, e logo no primeiro dia nos tornamos melhores amigos. Verdade que só nos encontrávamos de noite. E da terceira noite em diante não queria saber de outra coisa. Só pensava no Inferno no fim do dia. Não importava o caminho ou perrengue, subida ou descida, contanto que me levasse até o Inferno. Verdade que no primeiro dia de amizade suei mais do que tampa de marmita. Pensei até em tomar banho de tanto suor que escorria. Sei lá. Mas foi só nesse dia. Nos outros o quentinho era na medida certa, nem mais nem menos. Exato. Beirava a perfeição. Dia de moral baixa? Pensava no Inferno e pronto. Dia de moral alta? Pensava no Inferno só pra garantir. Ah, Inferno, já estou com saudades. Bom, se você quiser ter um Inferno só pra você, fica aqui a dica: saco de dormir Inferno -40ºC da The North Face, seu melhor amigo nas madrugadas de altitude.

     
 

21.06.2015 - 08:44

Diário 5 (20/06)

  Roberta Abdanur  

No dia 20/06/2015, às 11:30am horário local, a Expedição #‎7CUMESKilimanjaro chegou no teto da África. Foram 8h de ataque pela rota Machame, a mais complexa do Kili.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Gustavo Ziller no cume do Kilimanjaro.

 

 

 
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19.06.2015 - 09:45

Diário 4 (19/06)

  Roberta Abdanur  

A expedição #‎7CUMESKilimanjaro já está no Barafu Camp, o Campo Base do Kilimanjaro, a 4.670 metros de altitude. O ataque ao cume será no sábado, dia 20 de junho. A previsão do tempo é perfeita e todos estão bem.






 

 

 




17.06.2015 - 20:15

Diário 3 (17/06)

  Roberta Abdanur  

Gustavo Ziller, Maximo Kausch e Gabriel Tarso chegaram ao acampamento Barranco Hut, a 3.940 metros de altitude. O ataque ao cume será na sexta, 19 de junho. Todos bem, sem nenhum caso de mal de altitude.

O único contratempo foi a perda do drone da equipe de filmagem que mergulhou na floresta equatorial da Tanzânia.

 

15.06.2015 - 23:50

Diário 2 (15/06)

  Roberta Abdanur  

Breve update de Moshi. Aqui não tem pernilongo, tem drone. E variados. Tem os de quatro hélices, esse foi o que me picou mais cedo. Agora no quarto apareceu o de 5 hélices e uma espécie de estrela ninja na antena. Esse eu fujo. De correr mesmo. Já acabei o primeiro vidro de repelente. Trouxe três. Estamos no primeiro dia, ainda. Mas tudo bem. A picada da manhã parece o Kilimanjaro, começou a erupção duas horas depois que ela mudou a cor de vermelho coceira para roxo coceira insuportável. Floresta equatorial. Boa notícia é que consultamos a previsão do tempo na montanha. Chuva todos os dias até 4 mil metros de altura. Assim temos mais com que preocupar do que os drones tanzanianos.

 

14.06.2015 - 22:25

Diário 1 (12, 13 e 14/06)

  Roberta Abdanur  

Esse negócio de fuso horário é interessante, senão vejamos. Eu sai de BH dia 12 de Junho às 17h30 de Uber pra Confins e de lá Guarulhos. Pousei em SP por volta de 21h. Foram cinco horas lá, mas foi bom porque fizemos double check nos equipamentos. Embarcamos pra Doha na madrugada de 13 Junho, às 02h45. Depois de quatorze horas de voo pousamos em Doha. Leia no post de ontem que falo mais sobre o Aeroporto Internacional de Doha. Mais quatro horas de espera pro voo de Doha a Dar Es-Salaam na Tanzânia. E a duração desse voo? Mais 6h. Tá somando? Nessa altura tinha perdido a conta e pedi ajuda ao Maximo e Gabriel. Pousamos em Dar Es-Salaam às 7h30 da manhã, horário local, do dia 14 de Junho. Ficamos 68 minutos em solo. É mole? E toma mais um voo de 40 minutos pro Aeroporto Internacional de Kilimanjaro. Ufa.

No aeroporto pegamos os vistos de entrada na Tanzânia e fizemos aduana. A equipe estava tensa porque o governo local ainda não tinha liberado a licença de filmagem, consequentemente de entrada do equipamento no país. Aduana OK. Toca pra Moshi, a cidade mais próxima do Kili.

Chegamos em Moshi por volta de 11h30 da manhã daqui. Então coloca na conta mais uma hora e meia de van. Agora da pra somar, foram 40 horas (QUARENTA) do momento em que entrei no Uber em BH e desci da van na porta do hotel em Moshi. Vale repetir: quarenta horas.

Faz parte. Dizer que não estou preparado é mentira. Os treinos são intensos também pra esse tipo de situação. Mas posso dizer que estou ansioso e um pouco preocupado pois os olhos estão ardendo de cansaço. Parece que tenho 3 quilos de areia em cada um deles.

Por isso aproveito que ainda tenho conexão pra mandar esse alô a todos os que me acompanham aqui no Extremos. Já deu pra perceber a grandeza dos 7CUMES: sete regiões absurdamente diferentes entre si, da geografia à vegetação passando por paisagens, idiomas, cores e afins. De uma selva de pedra, o Monte Aconcágua, chego em uma selva equatorial.

Abraços,
Gustavo Ziller

 

Maximo Kausch à esquerda, eu, Gabriel Tarso e Ricardo Quintela, diretor do programa. 140kg de equipamento para uma Expedição de nove noites na Montanha. Foto: Gabriel Tarso
 

14.06.2015 - 23:45

O banheiro

  Roberta Abdanur  

Quero falar sobre um banheiro. Mas não é o lá de casa, que até poucos minutos atrás era o banheiro mais gostoso do mundo.

Quero falar sobre o banheiro do aeroporto internacional de Doha. Eu moraria no banheiro do aeroporto internacional de Doha no Qatar. Fácil. Certeza que esse banheiro vale o preço do meu apartamento. E não estou falando de luxo. Digo, tem um pouco.

Mas a pia, por exemplo. Nunca vi uma sequência de pias de banheiro com uma espécie de drenagem de campo de futebol. Se o Horto tivesse essa drenagem o Galo não perdia nunca lá. Fiquei parado, igual bocó, observando a drenagem. Entra passageiro, sai passageiro. Lava mão, um, dois, dez, vinte. Escova dente, quinze, trinta. E tá lá a sequência de pias sequinhas. Parecia mágica. Fiquei tanto tempo observando que o segurança me perguntou o que estava fazendo ali. Pra não ser confundido com um integrante do ISIS fui ao toalete.

Bom, o toalete. Que amortecimento meu amigo. Não faz sentido. Adiantando o assunto, sai de lá e fui no Information Desk do Free Shop perguntar onde eu achava aquela tampa. Voltando ao toalete. Pensei em desistir do Kilimanjaro, pra que passar perrengue se posso ficar aqui, uns 20 dias no banheiro do aeroporto internacional de Doha. Férias merecidas.

Banheiro do Faena, Hilton e sei lá mais onde? Pó pará, banheiro mesmo é o de Doha. O resto é no máximo um lavabozinho de estrada.

     
 

08.06.2015 - 12:40

Monte Kilimanjaro, a segunda montanha do projeto 7CUMES

  Roberta Abdanur  

Na próxima sexta, 12 de Junho, noventa e dois dias após a conquista do Aconcágua, parto para Expedição da próxima montanha do projeto 7CUMES, o Monte Kilimanjaro. O “Kili" é o ponto mais alto de todo continente africano. São 5.895 metros de altitude no Pico Uhuru, um vulcão adormecido. Esta é a quarta montanha mais alta do projeto 7CUMES, atrás do Everest, Aconcágua e Denali.

O Parque Nacional do Kilimanjaro é tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. O nome significa ‘montanha branca’ na etnia Masai. No Portal Extremos tem muito artigo bacana sobre a escalada ao Kili. Vale buscar e se aventurar na leitura.

Sobre a Expedição

Dessa vez, optamos por uma Expedição própria, ou seja, não comercial. Apesar de ter funcionado na escalada do Aconcágua, percebemos a importância de ‘encaixar’ o tempo da montanha com o nosso, não dependendo de um grupo grande. Muitas vezes, mudamos o andamento da Expedição com paradas para filmagens e descansos fora da programação (em função da carga com equipamento). E, fundamental, precisamos de licença poética para as filmagens e histórias que vamos contar. Assim, formamos a Expedição #7CUMESKilimanjaro com o Máximo Kausch de líder, o cinegrafista Gabriel Tarso, um cozinheiro, um guia local, cinco carregadores e eu. Um fato curioso: esta será a primeira vez de todos nós no Kilimanjaro.

Eu sigo com a vontade, preparação, planejamento e foco para escalar as sete montanhas do projeto na primeira tentativa e num prazo de 30 meses. A ascensão do Kilimanjaro é mais fácil se comparada às outras do roteiro, no entanto é longa e penosa pelo frio e pela altitude. Como não estou numa competição, aliás Montanhismo não se trata disso, escolhemos uma rota mais longa que impõe uma aclimatação lenta e portanto com taxa de sucesso alta.

Por falar em rota, a mais frequentada é a Marangu. Além dela, há a Rongai, Mweka, Umbwe, Shira, Lemosho e a Machame, a que iremos percorrer.

Espero mandar notícias durante a Expedição, incluindo nossa exata localização. Isso será possível porque estou levando um Gen3 da Spot e a cada vez que eu clicar OK, o Extremos receberá um e-mail com a nossa localização. Legal né? Minha família ficou feliz de saber que levo comigo um telefone satelital, também da Spot. Isso quer dizer que se conseguir chegar ao Pico Uhuru no Kilimanjaro poderei ligar para minha mulher e filhos e dividir a emoção da conquista.

Um agradecimento emocionado

Peço licença ao leitor para agradecer o apoio da minha família, amigos, do Extremos e Elias, de toda a equipe de preparação que agora ganhou um aliado, o José Ricardo Ribeiro, chefe da preparação física dos atletas do Minas Tênis Clube. Abraço ao Dr. Haroldo Aleixo, líder da equipe de treinamento, ao Dr. Bruno Muzzi, nosso especialista em Densitometria, beijo nas queridas Fabiana Vaz, apiterapeuta e Patrícia Teixeira, nutricionista. Outro forte abraço ao Ricardo Vidal, nosso fisioterapeuta e ao treinador dessa etapa Túlio Horta, mas também ao Lucas, Gabriel, Bruno e turma da FIVE. Abraço forte aos amigos da The North Face, Garmin e Spot, meus primeiros apoiadores oficiais.

No Facebook vocês me encontram no facebook.com/GustavoZiller, e no Twitter e Instagram no @gziller. Vou espalhar o andamento da Expedição pelas redes, além, é claro, do Extremos!

Stay tuned e sempre em frente!
Gustavo Ziller

 
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