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+ BLOG DA EMILIA TAKAHASHI |
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Sete dias no Malaui |
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Por uma combinação de oportunidade e tempo, acabei com um visto de transito, válido por 7 dias no Malaui. Custo do visto de transito: US$50.
Sem muita informação sobre as relações diplomáticas com o Brasil, segui em direção a fronteira mais movimentada conhecida por corredor Tete. Na entrada, o oficial da imigração me informou que deveria ter o visto, gentilmente redigiu uma carta e me instruiu a oficializar o visto em Blantyre.
Há casas de cambio acerca, o dólar no mercado negro vale mais que no oficial e um pouco mais ainda com o mesmo oficial na imigração... penso que a colonização britânica deixou as pessoas mais tranqüilas, afinal que pais se entra sem visto e faz câmbio na fronteira?
O relevo também difere. Quebrando a monotonia das planícies moçambicanas, as montanhas do Malaui guardam lagos de águas transparentes ou surgem como grandes blocos de pedra.
Cape McClear, baias de Monkey, Senga e Nkata são opções para curtir praias de areia clara e água doce do lago Malaui. Uma opção de locomoção e o ferry Ilala que há 50 anos transporta turistas, locais e cargas uma vez por semana entre os principais portos, de norte a sul do grande lago. Por vezes, o ferry avança a fronteira com o Moçambique e um visto temporário é emitido. Snorkelling, caiaque ou mergulho são opções para explorar as águas. Fiquei com a primeira opção, devido a agenda apertada. Conheci os peixes coloridos de água doce que insistiam em me cumprimentar.
O maciço de Mulange é cercado por plantações de chá. Possui belas trilhas, cachoeiras e boa escalada em rocha. No topo da montanha mais alta encontro a placa em homenagem ao conterrâneo Gabriel Butchmann que conheceu esse povo tranqüilo de muitos sorrisos:
"Valeu a pena? Tudo vale a pena se a alma não e pequena".
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Sempre foi aventureira e já escalou diversas montanhas no Brasil e realizou diversas trips pela América do Sul.
Já escalou as duas das 7 montanhas mais altas de cada continente, conhecido como "Projeto Sete Cumes".
Em 2009 foi demitida, mas não se deu por vencida e colocou a mochila nas costas para realizar esta que até então é a sua maior aventura. Nesta aventura passou pelo Nepal, Tibet, Vietnã, Laos, Indonésia, África do Sul, Malaui, Namíbia e Tanzânia.
Em outubro de 2009 foi a primeira mulher brasileira a escalar o Ama Dablam (a jóia do mundo), uma das montanhas mais bonitas da Cordilheira do Himalaia.
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2010
Kilimanjaro (Tanzania) com 5.891 metros (expedição em andamento)
2009
Ama Dablam (Nepal) com 6.812 metros
2008
Aconcágua (Argentina) com 6.962 metros
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