31.05.2024 - 12:00 Brasil | 20:45 Nepal
Nimsdai - Parte 3
Nirmal Purja (Nimsdai) confirmou que as cordas no Everest foram cortadas perto do Balcony. Ele também publicou um vídeo nas redes sociais mostrando cordas cortadas amarradas juntas.
Quando a Pioneer viu pela primeira vez o post de Nimsdai no Instagram em 26 de maio sobre cordas cortadas, "imediatamente contatamos nossa equipe no South Col [Campo 4] para aconselhar cautela ao subir", explicaram.
Duas equipes
A primeira equipe da Pioneer incluía Satyadeep Gupta, da Índia. Ele estava tentando sua segunda dupla Everest-Lhotse nesta temporada, assistido por Pastemba Sherpa e Nima Ungdi Sherpa. Uma segunda equipe de quatro homens também estava lá para recuperar o corpo de Binod Babu Bastakoti, do Nepal. Bastakoti morreu abaixo do Balcony, a cerca de 8.300m em 22 de maio, enquanto descia do cume.
Gupta e seus guias deixaram o Campo 4 na noite de 26 de maio. Eles chegaram ao cume do Everest às 12h45 de 27 de maio. Na descida, Gupta informou à equipe da Pioneer Adventure que não encontrou cordas faltando durante a escalada. Nem lembrou de nenhuma dificuldade extra na rota, que ele conhecia da sua subida anterior em 21 de maio, exceto por um forte vento no cume.
Uma pequena seção sem cordas
Mas quando perguntado especificamente a Gupta sobre sua descida, ele disse: “Sim, havia uma pequena seção de 5 ou 6 metros onde a corda não estava lá, a cerca de 100-150 metros abaixo do Balcony. A seção não era perigosa e a cruzamos sem dificuldade.”
Gupta e sua equipe de apoio completaram essa seção à noite sem pensar duas vezes sobre a corda faltante.
Depois de chegar ao cume do Everest, Gupta descansou por duas horas no Campo 4. Em seguida, ele subiu novamente para alcançar o cume do Lhotse no mesmo dia
Enquanto isso, a segunda equipe recuperou o corpo por volta das 14h e o trouxe para o Campo 2, onde chegaram à noite.
“A equipe de sherpas dificilmente poderia ter descido um corpo se realmente faltassem 40 metros de corda”, disse Nivesh Karki da Pioneer Adventure ao ExplorersWeb.
Karki também compartilhou uma foto tirada pela equipe de recuperação. É a imagem abaixo, circulado em laranja, onde dizem que Nimsdai filmou o vídeo das cordas cortadas. Eles tiraram as fotos para documentar todos os detalhes da missão de recuperação para o fornecedor de Bastakoti, Himalayan Yeti Adventure, e sua família.
Uma seção fácil
“Aquela seção [em amarelo] está 150m abaixo do Balcony, e a corda amarela estava lá, disse a equipe de sherpas”, disse Karki. “Além disso, é uma seção muito simples, sem dificuldade técnica. Qualquer alpinista poderia ter passado por ela.”
Descendo do Lhotse, Gupta encontrou a equipe de recuperação, também descendo, no Yellow Band, logo abaixo do Campo 4. A equipe de recuperação notou que também viu dois sherpas da Elite Exped no Campo 4. Naquele momento, a equipe de Nimsdai estava se preparando para partir para o cume. Não se sabe se eles falaram sobre as cordas.
Na quarta-feira, 29 de maio, os restos mortais de Bastakoti foram transportados do Campo 2 e entregues à sua família.
“Se as cordas cortadas tivessem representado uma dificuldade extra para meu cliente, ele [Gupta] poderia ter apresentado uma reclamação ao Ministério contra as equipes responsáveis pela fixação das cordas”, disse Karki. “Da mesma forma, o corpo não poderia ter sido recuperado.”
Karki continuou: “Sinto muito por Sayta [Satyadeep Gupta], porque dissemos a ele para ir devagar e com cautela, pensando que haveria um problema real com as cordas. Caso contrário, ele teria escalado muito mais rápido e poderia ter estabelecido um recorde de velocidade no duplo-header Everest-Lhotse.”
No final, Gupta completou o duplo-header em 6 dias, 7 horas e 31 minutos.
Muito barulho por nada
Esta é a única vez nesta temporada em que o Ministério abriu uma investigação sobre um fornecedor. Tanto Nimsdai quanto a equipe da Pioneer Adventure concordam que quaisquer cordas faltantes naquela seção em particular não impediriam os alpinistas de avançar. A questão não teria chegado às manchetes se Nimsdai – que alega estar passando por uma campanha de difamação na mídia local – não tivesse denunciado o suposto corte de corda nas redes sociais.
“A seção onde as cordas foram cortadas não era tecnicamente desafiadora e foi facilmente navegada. Depois de passar pela área sem incidentes, optamos por não escalar a situação divulgando o problema nas redes sociais”, afirmou a Pioneer Adventure.
Cansado
Quanto a Nimsdai, ele também admitiu ao ExplorersWeb que não teria postado sobre o incidente se não fosse por vários artigos que apareceram recentemente na mídia local nepalesa que ele considera falsos.
“Cheguei ao meu limite e decidi que queria fazer minha voz ser ouvida porque também tenho uma voz e uma plataforma para dizer a verdade”, disse Nimsdai. “As pessoas tentam me desacreditar, mas eu também posso falar por mim mesmo.”
“Temos imenso respeito e admiração por Nimsdai, por seus esforços em destacar positivamente a comunidade de montanhismo do Nepal com sua fama e plataforma significativa”, concordou a Pioneer Adventure.
“[Mas] como parceiros da indústria, acreditamos que tais assuntos devem ser informados diretamente ao... Departamento de Turismo e tratados em coordenação com todas as partes interessadas, em vez de serem divulgados nas redes sociais, o que pode lançar uma luz negativa sobre nossa comunidade e seus membros.”
29.05.2024 - 13:15 Brasil | 22:00 Nepal
Nimsdai - Parte 2
Nimsdai filmou a corda cortada próximo ao Balcony, e sherpas de várias agências deram depoimentos confirmando que a corda havia sido cortada. E agora?
INTEGRIDADE. Minha equipe e eu chegamos ao cume do Everest e do Lhotse – o que deveria ser uma grande celebração, mas agora tenho que esclarecer essa negatividade. Tudo o que faço é com honestidade e integridade – não invento coisas. Neste vídeo, você pode ver claramente as cordas cortadas, sobre as quais fomos avisados no domingo pela equipe da Peak Promotion, que estava fazendo a retirada de corpos mais acima no Everest. No vídeo, você pode ver muitos outros guias sherpas falando sobre suas experiências e o que viram.
Abaixo está a linha do tempo dos eventos. Eu acolho a investigação do Departamento de Turismo sobre as cordas cortadas e espero que descubram o que aconteceu e por quê. Como você pode ver, tenho as evidências para comprovar exatamente o que foi relatado. Uma publicação, que recentemente imprimiu muitas histórias falsas sobre mim, afirmou que o vídeo era falso – isso é totalmente inverídico. Tenho enfrentado muita negatividade e pessoas tentando me derrubar nos bastidores desde 2019 – quando tudo o que eu queria era elevar o nome do Nepal e sua comunidade de alpinismo, e trazer turistas para ver este belo país. Acredito que somos uma grande comunidade de montanha – e deveríamos estar trabalhando juntos, não tentando derrubar uns aos outros.
26 de maio
27 de maio
28.05.2024 - 13:50 Brasil | 22:35 Nepal
A polêmica em torno do Nimsdai
Nimsdai Purja gravou um vídeo no Crampon Point (no início da Parede do Lhotse) onde conversava via rádio com seus sherpas, que estavam nos acampamentos altos, e relataram que a corda próxima ao Balcony havia sumido. Possivelmente, alguém havia cortado ou enterrado a corda. Nimsdai mencionou que estavam conspirando contra sua equipe, pois sabiam que seu grupo estava prestes a fazer o ataque ao cume.
No dia seguinte, o Departamento de Turismo (DoT) do Nepal se pronunciou, dizendo que nenhuma corda foi cortada e que um grupo estava fazendo o ataque ao cume, comprovando que as cordas estavam intactas.
Nimsdai surgiu de forma meteórica no mundo das altas montanhas, ao escalar os 14 picos acima de 8.000 metros em apenas seis meses e seis dias, no ano de 2019. Ganhou fama mundial, estrelou um documentário na Netflix (14 Peaks) e lançou um livro (Beyond Possible) que virou best-seller instantaneamente. Com a popularidade, montou sua própria agência de turismo de alta montanha, oferecendo qualidade e conforto a preços altos, condizente com seu novo público. Além disso, foi mais agressivo em suas investidas nas montanhas.
Em um segmento que movimenta milhões de dólares, isso incomoda muita gente. Então, qualquer deslize de Nimsdai, ele é atacado por muitos, como se todos fossem santos. Claro, isso não redime Nimsdai de nenhum ponto, mas ajuda a entender um pouco mais sobre o assunto.
Da mesma forma, acontece com as agências pequenas que tentam entrar neste mercado e, para ganhar espaço, buscam de forma agressiva as polêmicas da atualidade para movimentar suas mídias sociais e assim ganhar seguidores, que um dia pode vir a ser seus clientes.
Por mais que o Extremos goste de dar notícias em primeira mão, há anos entendi que essas polêmicas têm muitos lados, então foi melhor deixar a poeira baixar para comentar sobre o assunto.
Everest
Lhotse
25.05.2024 - 16:15 Brasil | +01:00 Nepal
Ela escalou três vezes o Everest em menos de duas semanas
A montanhista nepalesa Purnima Shrestha fez história ao se tornar a primeira mulher a escalar o Monte Everest três vezes em uma única temporada de escalada. Ela alcançou o cume do Everest em 12, 19 e 25 de maio de 2024, acompanhada por diferentes guias Sherpas em cada ascensão. Shrestha é uma fotojornalista reconhecida na comunidade de montanhismo do Nepal e sua primeira escalada do Everest aconteceu em 2018, agora ela totliza quatro cumes na montanha.
Além do Everest, Shrestha escalou outras montanhas notáveis, incluindo K2, Kanchenjunga, Lhotse, Makalu, Manaslu, Dhaulagiri e Annapurna I. Seu feito extraordinário ocorreu enquanto a temporada de escalada de primavera no Everest se aproximava do fim, com muitas expedições concluindo suas atividades. Nesta temporada, aproximadamente 570 alpinistas e guias conseguiram alcançar o cume do Everest, conforme estimativas preliminares.
24.05.2024 - 15:15 Brasil | 00:00 Nepal
Marcos e Bel, na beira da morte
Amigos, a expedição foi uma grande experiência. Não tem como descrever o que se passa com quem escala esta montanha com palavras, é preciso estar aqui e sentir o que é... o cume é claro, o grande ápice, mas algo aconteceu que quero dividir com vocês e que, sem dúvida, mudou minha vida mais do que a escalada em si. Quando passava por uma crista entre o cume sul e o escalão Hillary, havia muitos montanhistas descendo após fazer o cume, a maioria ligados à corda fixa, impedindo a passagem de quem subia, restando uma estreita passagem pela borda direita. Algumas vezes, ao passar por esses montanhistas, nos "desclipávamos" e voltávamos a colocar o mosquetão atrás deles, outras vezes não, seguindo para o cume. Cada lado da crista tem um desnível de cerca de 4.000 metros, de um lado Nepal, do outro Tibete. Quando passava pela parte mais estreita, pisei sobre uma pegada que já tinha alguma profundidade e o gelo rompeu. Éramos sete sobre a placa de gelo, três caíram no abismo e morreram (um inglês e dois sherpas). Quatro ficamos presos na corda, dois sherpas, uma montanhista argentina da minha equipe (esta que aparece subindo pela corda no vídeo abaixo) e eu, que fiquei no ponto mais baixo. Na hora da queda, não tinha certeza se estava clipado ou não, e só depois de alguns segundos percebi que estava fixado à corda. Não conseguia subir porque estava num vão livre, coberto por pó de neve e em frente a um bloco de rocha, e sem confiança na fixação da corda. Fiquei 10 minutos suspenso até que os montanhistas dos dois lados se juntaram para puxar a corda, que passou a ter tensão que me permitisse "jumarear" e sair do vão livre. Nunca me senti tão próximo da morte e agradeço a Deus por poder rever minha família.
23.05.2024 - 12:45 Brasil | 21:30 Nepal
Olívia e Santalena em vídeo
Não sei como o oxigênio se esgotou tão rapidamente logo após a partida do C3, mas dois brasileiros exigiram que seus Sherpas trocassem o oxigênio no meio da subida, perto do C3. Os pobres Sherpas tiveram que substituir os cilindros de oxigênio imediatamente no meio do tráfego em uma linha fixa. Levou cerca de 10 minutos para trocar o oxigênio dos dois alpinistas. Muitos ficaram cansados e começaram a ultrapassá-los, correndo o risco de se desprenderem da corda. Eu prendi meus mosquetões em um ancorador e decidi esperar ali, capturando este vídeo enquanto estava seguro... O Everest é um lugar bastante complicado, principalmente devido a uma linha fixa para subida e descida. Toda a ação acontece aqui na linha, causando mais problemas de tráfego! Os Sherpas são as pessoas mais pacientes e ágeis do Himalaia, com habilidades e força extraordinárias.
Recorde no Everest
A escaladora nepalesa Phunjo Jhangmu Lama retornou com segurança ao campo base após quebrar o recorde de ascensão mais rápida ao pico mais alto do mundo, alcançando o cume em 14 horas e 31 minutos. Esta conquista supera o recorde anterior de Ada Tsang Yin-hung, de Hong Kong, que escalou o Everest em 25 horas e 50 minutos. Lama iniciou sua tentativa de cume do campo base às 15:52 do dia 22 de maio e alcançou o cume às 6:26 da manhã de quinta-feira, 23 de maio, conforme informou Khimlal Gautam, chefe do Escritório de Monitoramento e Facilitação de Expedições no campo base. "Ela completou a viagem de campo base a campo base em 24 horas e 26 minutos", disse Gautam.
O recorde geral de ascensão mais rápida ao Everest ainda pertence ao guia Sherpa Lakpa Gelu, que completou a escalada em 10 horas e 56 minutos.
Moeses no BC
Moeses Fiamoncini desceu hoje do Campo 4 para o Campo 2 e depois para o Campo Base. Ele está bem.
Equipe Grade 6 no BC
Todos os membros da equipe Grade 6 estão de volta ao Campo Base.
23.05.2024 - 04:30 Brasil | 13:15 Nepal
22.05.2024 - 14:35 Brasil | 23:20 Nepal
Moeses rumo ao cume do Everest
Moeses Fiamoncini partiu às 21:45 do Campo 4 (8.000m) rumo ao cume do Everest, sem o uso de oxigênio suplementar. Em breve mais notícias.
Links de rastreamento via satélite
Clique no link e acompanhe em tempo real os brasileiros no Everest.
• Carlos Santalena
• Bel Silvestris
• Moeses Fiamoncini
Santalena e Olívia no cume do Lhotse
Carlos Santalena se tornou o segundo brasileiro a completar o Double-Header, a escalada em sequência do Everest e Lhotse. Olívia Bonfim se tornou a primeira mulher brasileira a realizar tal feito. O casal chegou ao cume do Lhotse (8.516m) hoje, dia 22 de maio, às 10:10 da manhã, no horário local. Eles já estão no Campo 4 de Lhotse.
De novo ele, Kami Rita
Espetacular! Kami Rita acabou de chegar ao cume do Everest, agora alcançando a incrível marca de 30 vezes no topo do mundo.
Grade 6 rumo ao Lhotse
Ainda não tenho a informação de quem exatamente, mas alguém do grupo da Grade 6 está escalando o Lhotse neste momento. Em breve trarei mais informações.
21.05.2024 - 17:05 Brasil | +01:50 Nepal
Colapso de gelo no Hillary Step
Quatro alpinistas foram resgatados com sucesso após serem varridos para o lado norte do Everest devido ao colapso de um monte de gelo perto do Hillary Step. Felizmente, eles estavam presos à linha de segurança, evitando um desastre maior, e não sofreram ferimentos. Entre os resgatados estavam Pasang Sherpa e Pastenji Sherpa, que agora estão descendo a montanha.
O incidente não deve afetar o ataque ao cume para os muitos alpinistas que estão atualmente tentando chegar ao topo. Na segunda-feira, mais de 160 alpinistas estavam a caminho do Campo IV com a intenção de alcançar o cume na terça-feira. Khimlal Gautam, chefe do Escritório de Monitoramento e Facilitação de Expedições, mencionou que o Everest verá uma das maiores multidões no cume hoje.
A janela de tempo favorável para o ataque ao cume está concentrada entre 21 e 25 de maio, e a maioria dos alpinistas tentará chegar ao cume nesta semana. Com 419 permissões de escalada emitidas este ano, espera-se que a última onda de ataques ao cume resulte em longas filas na zona da morte e outros possíveis incidentes.
Morte no Lhotse
Gabriel Viorel Tabara, um alpinista romeno de 48 anos, foi encontrado morto em sua barraca no Campo 3 do Monte Everest. O falecimento foi confirmado pelo guia Sherpa que o acompanhava e pela empresa organizadora da expedição, Makalu Adventure. Gabriel estava na montanha há mais de dois meses, preparando-se para escalar o Lhotse sem oxigênio suplementar, e sua morte ainda não tem causa determinada, aguardando uma autópsia.
O chefe do Escritório de Monitoramento e Facilitação de Expedições, Khimlal Gautam, confirmou a morte e mencionou que detalhes adicionais foram solicitados. A empresa organizadora enviou imediatamente cinco Sherpas ao Campo 3 após ser notificada do incidente, e a morte foi confirmada na manhã de terça-feira.
A operação de evacuação do corpo de Gabriel está prevista para amanhã, com destino a Katmandu. Sua morte ocorreu enquanto mais de 160 alpinistas faziam o ataque final ao cume do Everest. Segundo a empresa, a causa da morte não parece estar relacionada à falta de oxigênio, pois normalmente não se utiliza oxigênio suplementar no Campo 3.
De volta
Todos os integrantes da Grade 6 estão de volta em segurança ao Campo 4, onde irão dormir essa noite antes de descerem para o Campo 2.
Moeses no C4
Moeses Fiamoncini subiu para o Campo 4 do Lhotse, que é diferente do Campo 4 do Everest. Ele não está muito bem de saúde, com muita tosse, e amanhã irá decidir se ataca o cume ou se encerra a expedição.
21.05.2024 - 02:30 Brasil | 11:15 Nepal (atualizando)
Brasileiros no Cume
Conheça os 41 brasileiros que alcançaram o cume do Everest, alguns dos quais em mais de uma ocasião.
Éééé cuuummeeee 7
Eduardo Casagrande chegou ao cume do Everest às 11:50. O 41º brasileiro no topo do mundo.
Éééé cuuummeeee 6
Fabio Costa chegou ao cume do Everest às 11:40, o 40º brasileiro no topo do mundo.
Éééé cuuummeeee 5
Carlos Santalena chegou ao topo do mundo às 10:30, tornando-se o brasileiro que mais vezes escalou o Everest, esse é o seu 4º cume.
Éééé cuuummeeee 4
Olivia Bonfim chegou ao cume do Everest às 10:30, tornando-se a 39º brasileiro no topo do mundo.
Éééé cuuummeeee 3
A argentina Bel Silvestris, de 34 anos, chegou ao cume do Everest às 10:30. Ela completou o projeto Sete Cume, pelo formato original de Richard Bass. Parabéns Bel!
Éééé cuuummeeee 2
Marcos Bogado chegou ao cume do Everest às 10:10, no horário local. Ele é o 38º brasileiro a alcançar o topo do mundo.
Éééé cuuummeeee 1
Filipe Chamusca chegou ao cume do Everest às 8:15 no horário local. Os demais brasileiros estão a caminho do cume.
20.05.2024 - 22:48 Brasil | +07:33 Nepal
Cume Sul
Carlos Santalena acabou de passar pelo Cume Sul (8.686m) e está se aproximando do Hillary Step (8.790m). Após o terremoto de 2015, o Hillary Step se tornou uma parte menos técnica e mais fácil de atravessar. Faltam aproximadamente duas horas para alcançar o cume do Everest. Alguns membros da equipe podem chegar ao cume antes.
20.05.2024 - 18:40 Brasil | +03:25 Nepal
Balcony
Brasileiros chegaram ao Balcony (8.380m). Normalmente, este é um ponto de parada para descanso e troca de cilindros de oxigênio. Os sherpas também costumam deixar um cilindro de oxigênio no Balcony para ser usado na descida. A escalada está sendo realizada durante a noite, com temperaturas em torno de -25ºC.
Obs: Do grupo da Grade 6, apenas Bel Silvestris é argentina, o restante são brasileiros.
IMPORTANTE 1: Temos apenas o rastreamento de Carlos Santalena, então só podemos afirmar categoricamente onde ele está. A localização dos demais será confirmada após o cume, quando Santalena normalmente se comunica com sua equipe em Campinas, informando quem fez cume.
IMPORTANTE 2: Acredito que hoje pelo menos 250 pessoas tenham partido do Campo 4 rumo ao cume. Portanto, a escalada será mais lenta, e os cumes dos brasileiros podem demorar mais. É normal que os alpinistas se distanciem uns dos outros, mas sempre estarão acompanhados de seus sherpas. Algo típico do Everest é que, se você não tem notícias da pessoa que você gosta e que está escalando, isso geralmente significa que está tudo bem. Quando algo ruim acontece, a notícia chega rapidamente.
IMPORTANTE 3: Até o momento o rastreador está atualizando a cada uma hora.
Sucesso a todos na escalada!
20.05.2024 - 14:40 Brasil | 23:25 Nepal
Ataque ao Cume
A equipe da Grade 6 partiu para o ataque ao cume do Everest. Agora é uma escalada direta até o cume, que pode durar pelo menos 12 horas, sempre usando cilindros de oxigênio. A previsão é que eles cheguem ao cume por volta das 10h da manhã no horário local, o que corresponde a aproximadamente 1h da madrugada no horário de Brasília.
20.05.2024 - 10:55 Brasil | 19:40 Nepal
Mensagem do Carlos Santalena
Essa noite vamos ao cume, clima top! Sem vento!
Tempo de atividade de cada um entre C3 x C4:
Filipe + Kangdu: 8:20
Bel + Sonam: 9:40
Carlos, Olívia e Pemba 9:50
Edu e Fábio : 12:30
Marcos 12:00
Previsão de saída para cume às 21 horário local, todos bem!
Mensagem do Moeses
Perguntei ao Moeses Fiamoncini, que havia subido para o Campo 3, o que ele tinha visto na Parede do Lhotse, pois percebi que o grupo da Grade 6 estava lento a caminho do Campo 4. Ele respondeu:
Uma fila gigante. Aquela fila que nem tem espaço entre as pessoas do C3 ao C4. Conversei com algumas pessoas que estavam descendo do cume e falaram entre 300 a 350 pessoas no C4 essa noite. Provavelmente todos vão tentar cume!
20.05.2024 - 08:15 Brasil | 17:00 Nepal
Equipe Grade 6 no Campo 4
A equipe da Grade 6 chegou ao Campo 4 por volta das 16h40, um horário um pouco tardio caso desejem fazer o ataque ao cume ainda hoje. Alpinistas profissionais normalmente chegam ao Campo 4 entre meio-dia e 14h, permitindo tempo para tentar dormir um pouco em suas barracas e partir para o ataque ao cume no mesmo dia, por volta das 20h. Esse sempre foi o procedimento normal de escalada.
O grupo da Grade 6 tem duas opções no momento. Se não tiverem cilindros de oxigênio sobrando, podem sair mais tarde para o ataque ao cume, por volta da meia-noite. Isso os ajudaria a escalar menos durante a madrugada, já que o sol surgirá logo e o clima ficará um pouco mais agradável. No entanto, isso significa que chegarão ao cume mais tarde, mas ainda dentro do horário ideal.
A outra opção é dormir no Campo 4. Se for isso mesmo, talvez seja esse o motivo de terem chegado tarde ao C4, pois devem ter saído mais tarde do C3. Assim, eles podem dormir no Campo 4 e fazer o ataque ao cume na noite seguinte, subindo mais descansados. Com a experiência de Santalena, caso tenham cilindros de oxigênio contados, ele provavelmente já terá solucionado essa questão com outras equipes e seus sherpas.
Estou aguardando o comunicado oficial do Grupo da Grade 6, do escritório de Campinas, para saber se todos do grupo chegaram ao Campo 4. Como o rastreador está com o Santalena, sabemos que ele está no C4, mas não sabemos se todo o grupo conseguiu chegar. O rastreador da Bel parou de emitir sinais no Campo 2; ela pode tê-lo desligado ou a bateria pode ter acabado.
Moeses no Camo 3
Moeses Fiamoncini chegou ao Campo 3 (7.200m):
Olá Elias! Cheguei no C3! Nevando o dia todo, mas sem vento o que é ótimo e temperatura agradável!
19.05.2024 - 12:00 Brasil | 20:45 Nepal
Morreram após o cume
As autoridades confirmaram que os dois escaladores mongóis que desapareceram e foram encontrados mortos chegaram ao cume do Monte Everest antes de seu trágico destino. Usukhjargal Tsedendamba, 53, e Purevsuren Lkhagvajav, 31, atingiram o cume às 11h57 do dia 13 de maio, conforme relatado por Rakesh Gurung, chefe da seção de montanhismo do Departamento de Turismo. Evidências fotográficas em seus celulares confirmam sua chegada ao cume.
Pemba Sherpa da 8K Expeditions afirmou que a dupla tirou fotos um do outro no cume em um dia muito ventoso, provavelmente ficando sem energia e oxigênio durante a descida. Fotos e vídeos recuperados mostram os escaladores posando com bandeiras e fazendo vídeos panorâmicos do Himalaia.
Os escaladores faziam parte de uma expedição mongol de nove membros organizada pela 8K Expedition, mas escalaram sem a assistência de Sherpas, apesar das recomendações contrárias. Eles foram vistos pela última vez subindo acima do Campo IV na manhã de 13 de maio, às 8h54, pela equipe da TAG Nepal. A TAG Nepal informou que os dois continuaram subindo apesar do mau tempo. Tentativas de contato via rádio falharam, pois deixaram seus aparelhos no Campo IV, e ainda não se sabe o motivo disso.
Vento impede avanço do grupo Grade 6
Nossa equipe [Grade 6] saiu do Campo 3 em direção ao Campo 4, mas os ventos fortes e a má condição climática fizeram o grupo retornar. Esse clima não estava previsto. Subiram por duas horas e trinta minutos antes de decidir voltar. Segurança em primeiro lugar. Amanhã farão uma nova tentativa de chegar ao Campo 4.
O fato de não conseguirem avançar para o Campo 4 não altera o objetivo principal, que é o cume, mas afeta a quantidade de oxigênio disponível para cada um. Normalmente, cada alpinista tem até dois cilindros de reserva, que praticamente serão usados neste recuo. Dormir no Campo 3 não é nada confortável, mas faz parte do processo. O foco agora é um ataque ao cume preciso.
Se necessário, a equipe pode conseguir mais cilindros de oxigênio negociando com outras equipes, pois cerca de 40% dos montanhistas desistem do ataque ao cume, o que pode deixar cilindros sobrando. Por enquanto, eles estão bem.
Moeses Fiamoncini
Moeses tirou o sábado para descansar no Campo 2 (6.480m) e iria aguardar o melhor dia para fazer o ataque ao cume do Lhotse. No momento o rastreador dele está desligado para economizar bateria.
18.05.2024 - 07:35 Brasil | 16:20 Nepal
Equipe Grade 6 no Campo 3
A equipe da Grade 6, comandada pelo guia Carlos Santalena, fez a subida do Campo 2 (6.480m) para o Campo 3 (7.200m) em aproximadamente seis horas. Normalmente, todos escalam até aqui sem o uso de cilindros de oxigênio, começando a utilizá-los apenas para dormir. A partir de então, utilizarão oxigênio suplementar até o cume e na volta até o Campo 4.
Moeses Fiamoncini
Moeses está no Campo 2 e tirou o sábado como dia de folga. Ele vai analisar o melhor dia para fazer o ataque ao cume do Lhotse sem o uso de oxigênio suplementar.
Olá Elias! Tudo bem por aqui! Ontem e hoje muita movimentação aqui no C2. Hoje mais ou menos 110 pessoas entre sherpas e clientes indo do C3 para o C4 e farão cume dia 19 de manhã. E entre 120 e 150 pessoas indo do C2 para o C3 hoje de manhã para cume dia 20 [equipe Grade 6 está nesta janela de cume]. Dia 21 também é esperado muitos cumes. Eu permanecerei no C2 aguardando o dia mais favorável tanto na questão climática quanto evitando os grandes grupos. Sendo esses dois, os fatores mais perigosos para uma tentativa de ascensão sem uso de oxigênio suplementar.
17.05.2024 - 12:25 Brasil | 21:10 Nepal
Dario Libano desistiu do Everest
Namastê Everest. Sou grato pelo tempo que passamos juntos e pela passagem segura que você proporcionou. Não foi desta vez que cheguei ao seu cume, mas quem sabe nos encontraremos de novo no futuro. Cada passo nessa jornada foi uma lição de humildade e perseverança. A verdadeira vitória está na coragem de tentar e na beleza da experiência vivida. Desejo uma passagem segura e muito sucesso aos brasileiros que irão continuar a escalada. Até breve, majestoso gigante!
Fernanda Maciel desistiu do Everest
Everest. Passei muitos dias aqui te observando e caminhando rapidamente por suas fendas, gretas, formações inclinadas e faces de puro gelo. Não foi fácil sem O2, mas dei tudo. As experiências difíceis são aquelas que nos levam a outro nível espiritual e subconsciente. Infelizmente, minha expedição chegou ao fim por questões logísticas. Escalar o Everest sem oxigênio exige que tudo esteja perfeito. Não só a preparação física, a aclimatação, mas também a equipe de apoio, as condições da montanha e o tráfico dos alpinistas que se esforçam para chegar ao cume e voltar. Continuar significaria muitos riscos pra mim. Tomar essa decisão foi difícil. Mas os contratempos fazem parte desta jornada. Aprender com eles é o que me torna uma pessoa melhor. Vejo você novamente no próximo ano aqui. Que Deus continue nos guiando para uma próxima chance com mais sucesso.
Escalar o Everest sem o uso de oxigênio suplementar é uma modalidade diferente de montanhismo. Não há como comparar: até hoje, aproximadamente 6.700 pessoas chegaram ao cume do Everest, e apenas 221 o fizeram sem o uso de oxigênio suplementar. Se a Fernanda estivesse escalando o Everest usando O2, ela chegaria ao cume facilmente.
A experiente montanhista Melissa Arnot precisou escalar o Everest cinco vezes usando O2 até ganhar confiança, força e experiência para, enfim, escalar o Everest sem O2 e tornar-se a primeira americana a concluir tal feito e sair-se viva. Nos cumes anteriores, várias vezes ela tentou sem O2, e quando perdia a confiança ou percebia que iria passar mal, acabava usando oxigênio suplementar.
Nesta temporada, Fernanda Maciel chegou a 7.200 m (Campo 3), provavelmente a maior altitude que já esteve em uma montanha. No entanto, a maioria dos que escalam o Everest, sejam montanhistas experientes ou "turistas", também chegam ao Campo 3 sem usar oxigênio suplementar e só começam a utilizá-lo a partir desse ponto. Embora ela tenha desistido por fatores de logística, o importante é que está, aos poucos, ganhando experiência em alta montanha.
Escalar o topo do mundo sem usar cilindros de oxigênio continua sendo uma das maiores façanhas da Terra, um feito conquistado pela primeira vez pelas lendas do alpinismo, Reinhold Messner e Peter Habeler, no dia 8 de maio de 1978. Sucesso a Fernanda na próxima temporada. Estaremos juntos acompanhando-a e trazendo para vocês as melhores informações do topo do mundo com uma cobertura imparcial e livre.
Encontrado um corpo
Lakpa Sherpa, Diretor da 8K Expeditions, informou que os socorristas encontraram o corpo do alpinista mongol Usukhjargal Tsedendamba a cerca de 8.550 m de altitude, perto do Cume Sul. Parece que ele caiu da corda e ficou preso alguns metros abaixo do Cume Sul. O destino do outro alpinista mongol, Prevsuren, ainda é desconhecido. A busca continuará, pois a próxima janela de cume se abrirá após 19 de maio.
16.05.2024 - 22:30 Brasil | 07:30 Nepal
Moeses de volta ao Campo 2
Moeses Fiamoncini estava seguindo para o Campo 4, mas quando estava próximo a Yellow Band 7.580m (Franja Amarela), retornou para o Campo 2 (6.900m). Ele alcançou a sua maior altitude nesta temporada, o que ajuda em sua aclimatação.
Já estou no Campo 2. O vento estava uns 30km. Acima do C3 que está a 7050m começou a ter rajadas de 50 a 60km. Mesmo assim continue até os 7550m.
Era um ciclo de aclimatação.
16.05.2024 - 12:40 Brasil | 21:25 Nepal (atualizado)
Moeses rumo ao Colo Sul
Moeses Fiamoncini acabou de me enviar uma mensagem e já está na Parede do Lhotse. Ele não ficará no Campo 3 (7.200m); subirá direto para o Campo 4 (8.000 m). Moeses está escalando sem o uso de oxigênio suplementar:
Olá Elias! Depois de 3 noites no Campo 2, estou saindo agora do Campo 2 direto para o Colo Sul!
Meu tracking está ligado.
Mais Brasileiros
• Carlos Santalena e sua equipe chegaram no Campo 2. O cume está previsto para o dia 20 ou 21 de maio.
• Fernanda Maciel completou mais um ciclo de aclimatação, chegando aos 7.000m, bem próximo ao Campo 3 e desceu para descansar nos vilarejos mais baixos. Pemba Sharwa está descansando em sua casa em Phortse. Neste ciclo, Fernanda subiu do Campo Base até o Campo 1 em impressionantes 2h30min.
"Bom dia, galera! Estou aqui entre o Campo 1 e Campo 2, hoje eu larguei lá de baixo, do Acampamento Base, 2h30min até o Acampamento 1, isso é muito rápido, porque eles falam que esse ano tem uma hora a mais do Khumbu Icefall. E eu estou quase chegando aqui no Acampamento 2. Hoje o tempo não está bonito, mas pelo menos não tem... é, nevando assim está bom, porque aí diminui o gelo azul e também as pedras que caem da montanha. Ai, estou me sentimento muito bem, é difícil correr na subida, porque eu estou acima de 6.000 metros, mas em algum plano e downhill eu consigo. Me desejem boa sorte e força, amanhã será outro muito duro treino. Tchau!"
Desaparecidos
Não há notícias dos dois alpinistas mongóis desaparecidos durante o ataque ao cume do Monte Everest: Usukhjargal Tsedendamba, 31, e Prevsuren Lkhagvajav, 53. Eles estavam escalando sem cilindros de oxigênio. A essa altitude, acima dos 8.000 metros, e já tendo passado três dias, as chances de sobrevivência são praticamente nulas.
14.05.2024 - 07:15 Brasil | 16:00 Nepal
Desaparecidos no Everest
Dois alpinistas mongóis foram dados como desaparecidos perto do cume do Monte Everest, confirmaram autoridades. Usukhjargal Tsedendamba, 31, e Prevsuren Lkhagvajav, 53, membros de uma equipe de expedição mongol de nove pessoas, foram os últimos a entrar em contato via rádio com sua agência, 8K Expedition, por volta das 19h30, enquanto se dirigiam para o topo para a sua última investida rumo ao cume.
Já se passaram quase dois dias desde que desapareceram. Estamos em contato com vários grupos de expedição atualmente acima do Col do Sul para localizá-los.
Dois Sherpas da 8K Expedition foram enviados para procurar os alpinistas desaparecidos e estão atualmente no Col do Sul coordenando os esforços de resgate.
A dupla havia obtido apenas os serviços do acampamento base e permissões para oxigênio engarrafado, mas estava escalando por conta própria sem oxigênio suplementar, disse Lakpa Sherpa, fundador da 8K Expedition. "Eles estavam confiantes em suas habilidades e força. Eles nos disseram que eram alpinistas profissionais e não precisavam de apoio Sherpa", disse Lakpa, acrescentando: "Nós até oferecemos nossos guias gratuitamente, mas eles recusaram o pedido."
Este é o primeiro acidente grave a ocorrer no pico mais alto do mundo nesta temporada de primavera.
Brasileiros
Moeses Fiamoncini deve passar mais uma noite no Campo 2 (6.480m).
Carlos Santalena e sua equipe devem iniciar o Ciclo de Cume amanhã a noite, visando alcançar o topo do Everest nos dias 20 ou 21.
Meia-volta
Segundo Lakpa Sherpa (8K Expedition), que está no acampamento base coordenando suas equipes, não houve cume na terça-feira, pois muitos alpinistas foram obrigados a retornar das áreas do Balcony (8.400m) devido aos fortes ventos. A velocidade do vento foi relatada como sendo de 70-80 km/h. Foram emitidas 414 licenças de escalada nesta temporada, a média é que haja aproximadamente 40% de desistência devido a diversos fatores.
Maurizio Folini
O piloto italiano de helicóptero está de volta ao Everest. Ele já foi colaborador do Extremos em outras temporadas.
Atualmente, cerca de 100 pessoas já alcançaram o cume do Everest aproveitando essa primeira janela de bom tempo. As últimas nevascas tornaram a parede do Lhotse menos perigosa e a próxima janela de clima ideal está prevista para o dia 19 em diante. Durante esse período, espero um verdadeiro "assalto" ao cume, já que a Cascata de Gelo não será mais mantida pelos Icefall Doctors a partir de 27 de maio.
13.05.2024 - 08:55 Brasil | 17:40 Nepal
Campo 2
Moeses Fiamoncini chegou ao Campo 2 (6.480m) em seu Ciclo de Cume para a escalada do Lhotse, que poderá ser uma conquista inédita entre os brasileiros, pois não utilizará oxigênio suplementar. Até hoje, apenas quatro brasileiros alcançaram o cume do Lhotse, e todos eles utilizaram cilindros de oxigênio.
Todos os brasileiro que escalaram o Lhotse:
1. Waldemar Niclevicz | 02.10.2002 | 36 anos | O2
2. Irivan Burda | 02.10.2002 | 31 anos | O2
3. Carlos Santalena | 23.05.2021 | 35 anos | O2
4. Roberto Terzini | 18.05.2023 | 33 anos | O2
Hospital
O Everest ER (hospital do Campo Base) atendeu 507 pacientes até hoje. Destes, 80 não são nepaleses, e o restante são pacientes nepaleses. Eles trataram 8 pacientes com HAPE, 1 paciente com HACE e muitos casos de AMS. Recentemente, a maioria dos pacientes apresentou uma tosse seca, que provavelmente é a conhecida Tosse do Khumbu. Também trataram algumas lesões musculoesqueléticas e muitos casos de DRGE/Gastrite.
12.05.2024 - 21:15 Brasil | +06:00 Nepal (atualizado)
Ciclo de Cume
Recebi a seguinte mensagem do Moeses Fiamoncini, enviada pelo seu Garmin InReach:
Comecei minha ida do BC direto para o C2. Abraço!
Olá Elias tudo ótimo aqui! Acabei de chegar no C1 levei 4:25 minutos. Estou me sentindo bem aclimatado, vejo que os 4 dias de descanso no BC me fizeram bem!
Agora faz sol no C1! Acabei de encontrar Kami Rita Sherpa que acabou de descer do cume do Everest pela 29ª vez!
O objetivo deste Ciclo de Cume de Moeses é passar algumas noites no Campo 2 para descansar e, em seguida, subir para o Campo 3 e fazer a tentativa de cume do Lhotse sem o uso de oxigênio suplementar. Depois, descerá para o Campo 2 para descansar e, em seguida, decidirá seus próximos passos: atacar o cume do Everest ou descer para o Campo Base. Torcemos para que tudo corra bem neste ciclo decisivo.
Recorde 1
Kami Rita Sherpa, 54 anos, chegou ao cume do Everest pela 29ª vez, aumentando ainda mais o seu recorde.
Recorde 2
O inglês Kenton Cool, 50 anos, chegou ao cume do Everest pela 18ª vez, quebrando o seu próprio recorde de estrangeiro que mais vezes esteve no topo do mundo. Junto com ele estava o Dorji Gyaljen Sherpa, que chegou ao cume pela 22ª vez.
Moeses Fiamoncini
Moeses decidiu descansar mais um dia no Campo Base e amanhã subirá para o Campo 2.
11.05.2024 - 09:25 Brasil | 18:05 Nepal
Primeiros cumes
O renomado alpinista ucraniano Valentyn Sypavin tornou-se o primeiro estrangeiro a escalar a montanha mais alta do mundo nesta manhã, após uma equipe de escaladores nepaleses que consertava cordas ter alcançado o topo do Monte Everest ontem. Guiado pelo lendário Sanu Sherpa, o escalador ucraniano e campeão de escalada em gelo da Copa do Mundo atingiu o cume por volta das 4:00 da manhã, carregando a bandeira ucraniana. Lakpa Sherpa, Diretor de Expedição da 8K Expeditions, relatou do acampamento base: "Valentyn, detentor do recorde mundial do Guinness, de 41 anos, e Sanu Sherpa, que já escalou duas vezes as quatorze montanhas acima de 8.000 metros e tem 49 anos, alcançaram o ponto mais alto e agora estão descendo para o Acampamento II", afirmou Lakpa.
O jogo começou
Agora é o momento em que os chefes de equipe se esforçam para encaixar seus clientes na melhor janela e no melhor dia para alcançar o cume. Vale a pena aproveitar a primeira janela e garantir o dia de cume, mesmo enfrentando uma fila maior?
Ou seria melhor esperar pela segunda janela, que geralmente tem menos movimento, mas corre o risco de uma mudança no clima? Eles terão energia para uma nova tentativa, caso necessário? No fim de maio e início de junho, as monções chegam e a escalada se torna impossível. Todo o treinamento nos últimos dois anos e o sonho de chegar ao topo do mundo culminarão em uma única tentativa nos próximos 15 dias.
A preparação mental está tão forte quanto a física? Embora os montanhistas usem cilindros de oxigênio, acima dos 8.000 metros tudo muda… e o Everest continua sendo uma jornada desafiadora.
Até hoje, 6.684 pessoas escalaram o Everest, mas apenas 221 o fizeram sem oxigênio suplementar. Este ano, temos brasileiros que tentarão essa façanha. Sucesso a todos e rumo ao cume!
10.05.2024 - 12:15 Brasil | 21:00 Nepal
Ééééééé cuuummmeeee
A equipe de fixação de cordas da Seven Summit Treks alcançou o histórico cume do Everest, sendo os primeiros na primavera de 2024, às 20:15 (horário do Nepal) hoje, 10 de maio de 2024. Dez Sherpas de escalada da Seven Summit Treks, sob a gestão dos Operadores de Expedição do Nepal (EOA), atingiram o topo do Monte Everest, tornando-se os primeiros alpinistas da temporada a conquistar a montanha mais alta do mundo pelo lado do Nepal.
Fantástico! Agora a corrida em busca do cume do Everest está oficialmente aberta. Como cada agência irá gerenciar seus grupos para o Ataque ao Cume? Algumas equipes já estão posicionadas no Campo 2, prontas para subir ao Campo 3 amanhã.
Carlos Santalena deve anunciar em breve seu cronograma de Ciclo de Cume.
Moeses Fiamoncini planeja partir amanhã à noite, inicialmente com o objetivo de alcançar o cume do Lhotse (8.516m), sem o uso de oxigênio suplementar. Após isso, ele descerá para o Campo 2 e decidirá os próximos passos.
Fernanda Maciel deve fazer mais um Ciclo de Aclimatação, antes do Ciclo de Cume. Ou então fazer uma aclimatação dentro do Ciclo de Cume.
Seven Summits Treks
A equipe do cume está atualmente em descida, e agora estamos todos prontos para a tentativa de cume do Everest com nossos alpinistas internacionais no campo base e no acampamento alto. Agradecemos ao SPCC e aos Icefall Doctors por fixarem as cordas até o Campo 2, e à EOA pelo apoio e colaboração na fixação da rotação acima. Nossos corações estão cheios de orgulho e respeito por nossa equipe de fixação:
1. Dendi Sherpa
2. Tenjing Gyalje Sherpa
3. Namgel Dorjee Tamang
4. Suk Bahadur Tamang
5. Dawa Rinje Sherpa
6. Dawa Sherpa
7. Rinji Sherpa
8. Pemba Tashi Sherpa
9. Pam Dorje Sherpa
10. Lakpa Sherpa
09.05.2024 - 11:55 Brasil | 20:40 Nepal
Dario Libano em Katmandu
Dario Libano teve que atender um imprevisto e já está em Katmandu e logo segue para o Brasil.
Oi Elias, tudo bem? Por aqui tudo indo bem. Nós chegamos aos 7000m e depois descemos ao campo base, completando o ciclo de aclimatação. Estou me sentindo ótimo depois de um mês no Nepal. Ao chegar ao campo base, recebi uma notícia urgente da empresa e estou voltando hoje à noite para o Brasil. Neste momento, estou em Kathmandu e planejo uma possível volta em 10 dias. Vou te manter atualizado conforme as coisas se desenrolarem. O Moeses continuará o ciclo de aclimatação, já que ele vai escalar sem oxigênio suplementar. Espero conseguir voltar nesta temporada; se não, ficará para o próximo ano! Ainda ontem pensávamos na próxima rotação e hoje estou viajando para o Brasil!
Fernanda Maciel
Ontem, Fernanda completou o 2º Ciclo de Aclimatação, atingindo o Campo 3 sem o uso de oxigênio suplementar. Ela expressou seu entusiasmo, declarando:
Aos 7.200 metros hoje. Permaneço no presente e no momento. Me sinto incrível lá no alto, sem nenhuma dor de cabeça, cheia de gratidão a cada dia.
Fernanda está acompanhada de Pemba Sharwa, um sherpa bem conhecido entre os montanhistas brasileiros e do Extremos. Além de ser cinegrafista, Pemba já escalou o Everest sete vezes, além de ter escalado o K2, o Manaslu e o Broad Peak.
Clima e Cordas
A região do Everest sofreu uma leve queda de neve nos últimos dias, com aumento de intensidade desde terça-feira. A queda de neve ocorre em um momento em que pelo menos meia dúzia de alpinistas, principalmente Sherpas que montam acampamentos e rotas de escalada fixas, sofreram ferimentos leves devido a quedas constantes em áreas acima do Acampamento III, de acordo com autoridades do Departamento de Turismo e Sherpa no acampamento base.
A previsão do vento para os próximos sete dias sugere rajadas abaixo do limite crítico de 48 km/h, o que é ideal para escalada. Os sherpas planejam aproveitar essa janela de condições favoráveis para concluir a instalação das cordas até o cume, prevista para este fim de semana.
Campo Base
Estima-se que mais de 2.000 pessoas circulem pelo Acampamento Base do Everest atualmente. Foram emitidas 414 licenças para o Everest, 130 para o Lhotse e 34 para o Nuptse. Além desses números, é necessário incluir os sherpas, cozinheiros, ajudantes, porteadores e médicos. Todos compartilham a mesma área do Campo Base.
08.05.2024 - 10:15 Brasil | 19:00 Nepal (atualizado 2x)
Moeses
Moeses Fiamoncini e Dario Libano estão de volta ao Campo Base.
Mensagem de Carlos Santalena
“Cascata de Gelo do Khumbu: Certamente a zona mais linda, intensa e arriscada da escalada do Monte Everest! Nossas passagens este ano foram tranquilas, a passagem é mais longa, porém mais segura que muitas vezes que a cruzei, são apenas dois pontos de atenção, uma próxima ao West Shoulder e outra no final da famosa popcorn (zona de blocos de gelo gigantes apoiados e encaixados).
Nosso grupo da Grade 6 cruzou a cascata nos dias 02/05 e 07/05 de forma segura e consciente como deve ser, desmistificamos esta passagem e a contemplamos como parte importante e essencial para nossa ascensão ao cume!
Todos estão bem e extremamente focados, como é bom fazer parte deste time e liderá-los a seus objetivos que são grandes e certamente transformarão todos ao redor. Rumo ao topo do mundo!”
Escreveram a História
Neste dia da história, 08/05/1978, os alpinistas austríaco Peter Habeler e italiano Reinhold Messner escalaram com sucesso o Monte Everest (8848m) pela primeira vez sem usar oxigênio suplementar. Um feito notável de resistência humana, considerado impossível por cientistas que acreditavam que eles morreriam na tentativa.
Esse feito não apenas impactou profundamente a comunidade de escalada, mas também abalou a comunidade médica, levando os médicos a reavaliar o que acreditavam saber sobre o corpo humano. Mais tarde, ao escrever sobre o momento de alcançar o cume do Everest, Messner presenteou o mundo com este poema.
No meu estado de abstração espiritual, não pertenço mais a mim mesmo e à minha visão. Eu não sou nada mais do que um único pulmão estreito ofegante, flutuando sobre as névoas e os cumes.
Permits
Nesta temporada, foram liberadas 414 autorizações para a escalada do Everest, distribuídas entre 339 homens e 75 mulheres. O recorde anterior ocorreu no ano passado, com 478 autorizações emitidas. Apenas com as licenças para escalar o Everest, o governo do Nepal arrecadou US$ 4.554.000,00.
Fernanda Maciel
Fernanda está de volta ao Campo Base. Ela finalizou o seu 2º Ciclo de Aclimatação.
07.05.2024 - 17:15 Brasil | 02:00 Nepal (atualizado 2x)
Cumes no Everest
Uma equipe chinesa de fixação de cordas chegou hoje ao cume do Everest pela Face Norte (Tibet), relatou o guia inglês Adrian Ballinger. Dois dias atrás, os alpinistas estrangeiros foram liberados para entrar no país e escalar o Everest.
Grade 6
A equipe da Grade 6 retornou ao Campo Base do Everest após concluir o segundo ciclo de aclimatação. O guia, Carlos Santalena, reportou que o colapso de um bloco de gelo na Cascata de Gelo acabou por tornar a passagem mais segura, eliminando a necessidade de desvios. Além disso, Santalena optou por estender esse ciclo de aclimatação por mais um dia, permitindo um período adicional de descanso antes de progredirem para o Campo 3. Portanto, a equipe não estava esperando que os sherpas reparassem a rota na Cascata de Gelo.
Mais uma noite
Moeses Fiamoncini informou que ele e Dario Libano passarão mais uma noite no Campo 2 e amanhã descerão para o Campo Base.
• 02.05.24: BC
• 03.05.24: C1 (6.080m)
• 04.05.24: C1 - C2 (6.480m)
• 05.05.24: C2 (6.480m)
• 06.05.24: C2 - Tocaram 7000 - C2
• 07.05.24: C2 (6.480m)
• 08.05.24: C2 - BC
Lhotse
Uma equipe de sherpas da Seven Summits Treks concluiu a instalação das cordas até o cume do Lhotse, a 4ª montanha mais alta do mundo com , às 21h30 desta segunda-feira. O próximo objetivo é instalar as cordas até o cume do Everest, e deve acontecer ainda esta semana. Os sherpas são: Dendi Sherpa, Tenjing Gyalje Sherpa, Namgel Dorjee Tamang, Pemba Tashi Sherpa, Dawa Sherpa, Tashi Sherpa, Pam Dorjee Sherpa.
06.05.2024 - 12:45 Brasil | 21:30 Nepal (atualizado)
Parede do Lhotse
Moeses Fiamoncini e Dario Libano subiram hoje até próximo do Campo 3 na Parede do Lhotse e já estão de volta ao Campo 2, junto com todos os outros brasileiros, que aguardam a rota na Cascata de Gelo ser restabelecida para voltarem ao Campo Base. Devido ao clima seco das últimas semanas, a Parede do Lhotse estava com gelo duro, o que dificulta um pouco a escalada. Eles foram obrigados a se manter sempre conectados à corda de segurança e também enfrentaram o perigo de quedas de rochas. Mas agora o tempo piorou na montanha e começou a nevar.
Elias! Eu e o Dário passamos uma noite no C1 a 6080m e essa será nossa terceira noite no C2 a 6480m. Hoje, eu e o Dário subimos a 7000 metros e descemos para o C2. Ontem à tarde nevou e hoje também! A parede do Lhotse já está toda coberta com uma camada de uns 10cm de neve fresca e já não se vê gelo azul. Essa nevasca se estendeu até o cume do Lhotse, que já está todo branco; antes da nevasca, se via o reflexo do gelo azul na parede e a montanha negra. O grupo do Carlão está aqui ao lado! Estão todos bem. Hoje, quando estava subindo para o C3, vi a Fernanda que também estava subindo! Ela está bem!
05.05.2024 - 16:55 Brasil | 01:20 Nepal (atualizado)
Colapso na Cascata de Gelo
Um bloco de gelo colapsou na Cascata de Gelo, bloqueando a passagem de montanhistas na madrugada de sábado para domingo.
Grande colapso de gelo na rota até o acampamento 1… foi perto do acampamento base. Todos tiveram que voltar… até os sherpas disseram: "Sim, não podemos passar por isso". Estamos de volta ao acampamento base até descobrirmos a nova rota através da Cascata de Gelo. Sem feridos que eu saiba.
Campo 3 (7.200m)
A equipe da Grade 6, liderada pelo guia Carlos Santalena, alcançou o Campo 3 a 7.200 metros e já retornou para pernoitar no Campo 2 a 6.900 metros. Ainda não temos confirmação de que todos os membros da equipe tenham subido ao Campo 3, pois o rastreador de Bel Silvestris permaneceu parado no Campo 2. Isso pode ser devido a falta de bateria ou por ela não ter ativado seu Garmin Inreach. Assim que obtivermos mais informações, faremos a atualização aqui.
04.05.2024 - 15:25 Brasil | 00:10 Nepal (atualizado)
Podcast 409
Confira o relato do piloto de helicóptero Alex Murta sobre sua experiência ao pousar hoje no Campo 2 (6480m). Além disso, divirta-se com histórias engraçadas de tentativas de ataque ao cume e o emocionante resgate de Julinu Lorne no Ama Dablam. Ouça e deixe seu comentário!
Campo 2 (6.400m)
A equipe da Grade 6 está passando a segunda noite no Campo 2. Originalmente, estava programada uma caminhada até próximo do início da Parede do Lhotse hoje, mas nos links de rastreamento via satélite de Carlos Santalena e Bel, não houve registros. Ainda não sabemos se o rastreamento não foi ativado ou se eles optaram por não fazer a caminhada. Esperamos confirmar essa informação em breve.
Moeses Fiamoncini e Dario Libano completaram a caminhada do Campo 1 (5.900 m) até o Campo 2 (6.400 m) em pouco mais de 2 horas e 30 minutos, conforme informações do Garmin Inreach.
Olá Elias! Eu e o Dario estamos bem! Estamos no C2 a 6480 metros. Amanhã vamos subir possivelmente para o C3 ou até onde der e voltar para o C2 (Campo 2).
Fernanda Maciel
Fernanda está atualmente no Campo 2 (6.480 m), marcando o início de seu segundo ciclo de aclimatação. O primeiro ciclo incluiu uma subida ao Mera Peak (6.476 m). Dado que as altitudes são muito similares, é provável que ela esteja bem aclimatada e em breve prossiga para o Campo 3.
03.05.2024 - 09:00 Brasil | 17:45 Nepal
Brasileiros
A equipe da Grade6 chegou em segurança ao Campo 2 (6.400m). Moeses e Dario estão no Campo 1 (5.900m)
Julianu Lorne
Lorne está bem e essa foi a mensagem que ele divulgou: "Parece que a lesão na lombar não foi nada mais grave além da pancada, e os dedos congelados estão reagindo bem. Provável que não seja necessário nenhum tipo de intervenção cirúrgica."
02.05.2024 - 19:50 Brasil | 04:35 Nepal - (atualizado)
Moeses e Dario
Moeses Fiamoncini e Dario Libano já estão na Cascata de Gelo. O objetivo de hoje é o Campo 1, onde devem chegar por volta do meio-dia, no horário local.
Campo 1 (5.900m)
A equipe da Grade6 iniciou o 2º Ciclo de Aclimatação e já chegou ao Campo 1 com sensação térmica de -15º a -20º. Carlos comentou por ligação que a cascata de gelo está mais longa que o habitual, mas está bem segura! Nesse trecho de aproximação o grupo todo levou entre 10 a 12 horas para chegar ao C1. Todos estão bem e descansando.
Paredes de gelo por toda volta, o lugar é lindo! Nunca vi nada parecido na vida.
Amanhã devem sair por volta das 7h para o Campo 2 (6.400m). Confira o cronograma para este ciclo:
• 02.05.24: Do Campo Base ao Campo 1
• 03.05.24: Do Campo 1 ao Campo 2
• 04.05.24: Campo 2 / Parede do Lhotse e voltar
• 05.05.24: Tocar Campo 3 / Campo 2
• 06.05.24: Do Campo 2 de volta ao Campo Base
Resgate do Juliano Lorne
O guia brasileiro Juliano Lorne estava fazendo uma tentativa de escalada do Ama Dablam (6.812m). Dois dias atrás durante o início do Ataque ao Cume, Tek o seu guia sherpa, começou a ter um sangramento forte pela boca e o nariz, quando chegaram a 6.250m, por isso tiveram que retornar ao Campo 2. Descansaram um dia e nesta madrugada tentaram um novo Ataque ao Cume.
Partiram do Campo 2 (5.900m) à 1h da madrugada. Ao passar pelo Campo 3 (6.200m), com vento forte, encontraram dois escaladores que estavam desistindo e voltando. Mesmo assim, Tek e Lorne continuaram, enfrentando o vento cada vez mais intenso. A 6.500 metros, cruzaram com outros dois escaladores, fisicamente bem preparados, que também estavam descendo após desistir devido ao forte vento, que lhes desejaram "Boa sorte!". Desde os 6.200 metros, Lorne já não sentia mais seus pés, aumentando sua preocupação com o risco de congelamento dos dedos. Com o vento se intensificando na parte mais exposta da montanha, a situação se tornou ainda mais desafiadora. A 6.602 metros, com o vento soprando com força e lançando pedaços de neve e gelo contra eles, Lorne tomou a difícil decisão de desistir da escalada e iniciaram a descida.
A descida vinha sendo tranquila, entre eu e o Tek revezando na dianteira. Até que, próximo dos 6.250m, com o Tek caminhando mais à frente e eu mais atrás, fui fazer um rapel, quando o gelo do platô onde eu desceria colapsou com o meu peso e me jogou em um pêndulo de uns 10 metros para fora da montanha. Tive um primeiro impacto forte na parede, exatamente com a lombar no meu lado direito. Por alguns segundos, não conseguia me mexer enquanto era arrastado para fora da montanha, e realmente achei que fosse morrer. Até que a queda estabilizou e pude me dar conta do que aconteceu. Olhei para cima e vi a corda à qual estava preso, pressionando contra uma quina de rocha; olhei para baixo e pude ver todo o vale e o Campo Base do Ama Dablam.
Lorne, utilizando um ascensor, conseguiu subir pela corda apesar das dores nas costas e chegou em segurança à trilha de descida, onde logo reencontrou Tek. Juntos, continuaram a descida até 5.900m, onde fizeram um lanche e desmontaram o acampamento. Já estava ficando tarde e a dor nas costas de Lorne só aumentava, o que o levou a acionar o SOS do seu dispositivo In Reach (Garmin), ficando agendado o resgate para o dia seguinte, às 07:00 da manhã.
Às 20h, Lorne e Tek começaram a descida para o Campo 1. Na manhã seguinte (hoje), às 07:40, o helicóptero sobrevoou o local e retornou com um Long Line, sistema pelo qual Lorne foi removido da montanha. Eles voaram até o Campo Base do Ama Dablam, onde Lorne foi transferido para dentro do helicóptero e seguiram para Lukla, e depois para Katmandu. No aeroporto, uma ambulância o levou ao hospital, onde realizaram um raio-X das suas costas, coletaram sangue e administraram uma injeção para aliviar a dor. O tratamento do congelamento de cinco dedos dos pés de Lorne começou imediatamente. Ele deve passar esta noite no hospital.
Continuaremos a atualizar mais informações aqui na Cobertura Online assim que tivermos novidades.
01.05.2024 - 19:45 Brasil | 04:30 Nepal
2º Ciclo de Aclimatação
Brasileiros já estão na Cascata de Gelo, rumo ao Campo 1 (5.900m).
01.05.2024 - 09:05 Brasil | 17:50 Nepal
A bota do podcast
No episódio 408 do Podcast, Marcos Bogado mencionou que o solado de sua bota tripla se descolou durante a escalada do Lobuche East. A foto abaixo mostra a solução temporária aplicada: a bota foi remendada com fita silver tape. Contudo, para evitar riscos durante o ataque ao cume, uma nova bota já chegou de Katmandu via helicóptero.
Cilindro de Oxigênio
Hoje, Carlos Santalena instruiu seu grupo sobre como utilizar o cilindro de oxigênio, que geralmente é necessário a partir do Campo 3.
Rumo ao Campo 3
Esta noite, a equipe da Grade 6 iniciará o 2º Ciclo de Aclimatação. Será a primeira vez que o grupo atravessa a Cascata de Gelo. O plano é seguir diretamente para o Campo 2, onde descansarão por alguns dias antes de prosseguir para o Campo 3 e então retornar.
Vento
Ventos fortes de até 90 km/h atingiram o Campo 2 e regiões mais altas, resultando na destruição de várias barracas. Os sherpas precisarão retornar para reparar as barracas danificadas. Felizmente, não houve feridos.
30.04.2024 - 05:30 Brasil | 14:15 Nepal
Fernanda Maciel
Hoje, Fernanda Maciel fez uma visita ao domo da Grade 6 para encontrar os amigos brasileiros. Atualmente, todos os 9 brasileiros que irão escalar o Everest estão no Campo Base, se preparando para o próximo ciclo de aclimatação rumo ao Campo 2.
Três alpinistas estão usando rastreadores via satélite e, quando iniciarem o 2º ciclo de aclimatação, divulgarei aqui para todos acompanharem em tempo real.
Cordas
Do Campo Base até o Campo 2, os "Doctors Falls" instalaram as cordas na semana passada. Outro grupo de sherpas, da Seven Summits Treks, instalou as cordas do Campo 2 até o Campo 4 (8.000m). Está planejado que os sherpas concluam a instalação das cordas até o cume próximo do dia 10 de maio. Depois disso, todos estarão liberados para o ataque ao cume.
Permits
No último registro, o número de permits solicitados chegou a 388. É importante lembrar que esses permits são apenas para estrangeiros. Além disso, devemos somar pelo menos mais 450 sherpas que acompanharão os montanhistas até o cume. Contabilizando porteadores, cozinheiros, sherpas, médicos e alpinistas estrangeiros, o Campo Base neste momento deve ter perto de 1.500 pessoas. Uma pequena cidade sobre o Glaciar Khumbu.
28.04.2024 - 16:40 Brasil | 01:25 Nepal
Fotos
27.04.2024 - 11:00 Brasil | 07:15 Nepal
Mais dois brasileiros
Moeses Fiamoncini acaba de anunciar que escalará o Everest e o Lhotse sem o uso de oxigênio suplementar, o famoso Double-Header. Dario Libano também vai escalar o Everest, porém com oxigênio suplementar. A princípio, a dupla planejava escalar o Shishapangma (8.027m), mas devido ao fechamento do acesso à montanha pelo governo chinês, eles traçaram novos planos e acabaram de pousar de helicóptero no Campo Base do Everest.
Moeses escalou o Everest em 2019 com o uso de oxigênio suplementar.
Hoje voamos de Lukla diretamente para o acampamento base do Everest, localizado a uma altitude de 5320 metros. Estamos prontos para escalar o Double-Header (Everest-Lhotse). Será uma honra guiar Dario Libano neste que é considerado um dos maiores desafios do alpinismo mundial, especialmente se for realizado sem oxigênio suplementar. Já nos instalamos e estamos bem, apesar de termos subido 2500 metros de altimetria de helicóptero. Amanhã, planejamos subir até 5800m no acampamento base avançado do Pumori. Sou profundamente grato a todos que me apoiaram nesta aventura, especialmente a Cid Ferrari (TOLEDO FERRARI) e Dario Libano (BRASFOND), que tornaram possível minha presença mais uma vez na montanha mais alta do mundo!
Grade 6
Carlos Santalena e todo o grupo escalaram o Lobuche East (6119m) como 1º Ciclo de Aclimatação e já estão de volta ao Campo Base do Everest. Estou preparando um podcast sobre essa escalada e pretendo lançá-lo neste domingo à noite.
25.04.2024 - 15:30 Brasil | 00:15 Nepal
7 brasileiros
No início desta semana, o Departamento de Turismo de Nepal divulgou a lista de permissões, e o Brasil constava com 10 pessoas. No entanto, com a nova nota emitida hoje, o Brasil volta a ter os sete que o Extremos tem anunciado.
Até agora, foram liberadas 388 permissões (318 homens e 70 mulheres). Contudo, esse número deve ultrapassar facilmente os 400, já que a China está atrasando a abertura da temporada pela Face Norte, levando algumas agências a desistir dessa escalada, enquanto outras optaram por mudar para a Face Sul, no Nepal.
Infelizmente, tive que decidir cancelar minha expedição ao Everest pelo Norte e mudar para o Sul. As autoridades chinesas continuam adiando nossa data de entrada e agora sinto que esperar mais tempo é muito arriscado. Apenas equipes que não têm outra escolha continuarão esperando, mas, após mais de uma dúzia de expedições ao Everest pelo Norte, simplesmente acho que o risco de um cume tardio é grande demais. Sim, houve anos em que as pessoas chegaram ao cume tarde, mas também vi anos em que a temporada simplesmente para abruptamente quando o monção chega. Amanhã voaremos para Pheriche, escalaremos o Lobuche Leste e nos encontraremos com nossa equipe no lado sul. Todos os membros estão bem aclimatados a mais de 5000 metros no vale de Langtang.
Fernanda Maciel
Fernanda continua com o seu processo de corrida e aclimatação. Hoje ela teve um ganho 1.300m de altemetria, chegando até Gorak Shep (5.164m) e retornou para os vilajeros mais baixos, provavelmente em Pagboche (3.985m)
23.04.2024 - 11:30 Brasil | 20:15 Nepal
Acidente no Lobuche East
Uma mulher japonesa, identificada como Yukie Morita, sofreu ferimentos graves após cair do pico Lobuche, na região do Everest, na manhã desta segunda-feira, informaram os organizadores da expedição. Yukie estava descendo do ponto mais alto do pico Lobuche, cerca de 6.100 metros de altitude, quando o acidente ocorreu por volta das 11:00. Segundo Da Dendi Sherpa, Diretor-Gerente da Glacier Himalaya Treks, as cordas de escalada se romperam, fazendo com que ela caísse do outro lado do pico.
Após o incidente, foi realizada uma operação de resgate com longline, conduzida pelo piloto instrutor Bibek Khadka, o especialista em longline Lokendra Dhami e a equipe de solo Pasang Dawa Tamang, da empresa Altitude Air. Yukie foi primeiramente levada para Feriche, depois para Lukla e finalmente para Kathmandu, onde recebeu tratamento médico na parte da tarde. Seu estado de saúde é considerado crítico, conforme compartilhado por Sherpa.
China fecha o Shishapangma
O governo chinês fechou o acesso a duas montanhas com mais de 8.000 metros, o Shishapangma (8.027m) e o Cho Oyu (8.188m), sem fornecer explicações para a decisão. Vários alpinistas, incluindo o brasileiro Moeses Fiamoncini, já se encontravam em Kathmandu aguardando a emissão de vistos e permissões de escalada.
Após um período de 17 dias de expectativa por uma resposta sobre a possibilidade de escalar o Shishapangma no Tibet, fomos informados de que, este ano, não será permitido realizar escaladas na região. Agora é o momento de refazer nossos planos e redirecionar nossa energia para explorar novos desafios!
Grade6
Os brasileiros desceram para Lobuche e logo devem começar a escalada do Lobuche East (6.119m), como 1º Ciclo de Aclimatação.
19.04.2024 - 02:30 Brasil | 11:15 Nepal
Fernanda Maciel vai escalar o Everest
A atleta brasileira de Ultra Runner, Fernanda Maciel, está de volta ao Nepal. Há um mês, ela treinou em altitude na região de Periche e depois retornou para sua casa em Chamonix, onde continuou o treinamento em montanhas de menor altitude. Agora, ela retornou ao Nepal e acabou de escalar o Mera Peak, que tem 6.476 metros de altitude e fica próximo a Lukla. Essa altitude já supera um pouco a do Campo 2 do Everest.
Mas qual será o objetivo de Fernanda para esta temporada? Vamos explorar!
Esta é minha quarta temporada nos Himalaias. Neste inverno-primavera, há menos turistas e a atmosfera está mais selvagem. As altitudes seguem sendo desafiadoras, e as pessoas ao redor inspiram com seu trabalho árduo. Ontem, percorri de Namche a Dingboche, que fica a 4.400m. Hoje, atingi 5.000m. Namastê.
Estou muito grata por estar em um lugar tão inóspito! Aqui, banhos são inexistentes, e minha alimentação e treinamento são como os de uma cabra. Hoje completei meu quinto dia de aclimatação, correndo até Chukhung Ri pela segunda vez. É um pico que alcança 5.560 m de altura na região do Everest. Consegui escalar 800m em 1h14min. Estou feliz em ver como meu corpo se adapta bem à altitude.
Patrocinada pela Red Bull, The North Face e Compressport, Fernanda claramente tem como meta alcançar algum recorde ou realizar uma façanha pouco explorada no Everest, algo que ela vem fazendo nos últimos anos ao estabelecer recordes de velocidade de escalada no Aconcágua, Vinson e Kilimanjaro.
Namastê Nepal. Muito grata por estar aqui novamente, numa espécie de run+climb. Esta semana tem sido incrível, tenho corrido diariamente em um vale muito selvagem, técnico e íngreme, sem wifi e sem muita gente. Subi duas vezes o pico Mera 6.476m (ontem desde a aldeia Khare 4.900m/total 4h40 até o cume e esta manhã desde o High Camp 5.800m/total 1h40) estava lindo demais depois da tempestade de neve e me senti super bem em alta altitude. Amanhã voltarei correndo para Lukla, devo demorar mais dois dias longos correndo, mas mal posso esperar para tomar um banho.
Como todo atleta de alta performance, Fernanda mantém seus planos em segredo, preferindo a tranquilidade e o foco em seus objetivos, algo que devemos respeitar.
No último verão, em Chamonix, enquanto eu guiava um grupo de hikers no Tour du Mont Blanc — cidade onde Fernanda reside —, tivemos a honra de ser recebidos por ela em frente à tradicional igreja, ponto de partida da renomada corrida de montanha, a Ultratrail du Mont Blanc (UTMB), na qual ela já competiu diversas vezes, alcançando a impressionante quarta colocação como a melhor brasileira no geral. Quando perguntei a ela sobre seu próximo grande projeto, ela respondeu:
Vou escalar o Everest!
Semanas atrás, combinei com ela um podcast para após sua expedição. Mesmo deixando-a tranquila durante todo o período no Everest, o Extremos divulgará aqui o que conseguirmos coletar sobre sua jornada. Estamos na torcida para que Fernanda Maciel alcance seus objetivos.
Será que vem um novo recorde por aí? Recebi algumas informações de bastidores, mas, como não foi ela quem disse, vamos aguardar para ver o que o futuro reserva. Sucesso e Namastê!
18.04.2024 - 12:15 Brasil | 21:00 Nepal
Campo Base do Everest
Após dez dias de caminhada, os brasileiros finalmente alcançaram o Campo Base do Everest, a uma altitude de 5.350 metros. Este ano, a infraestrutura da Grade6 inclui barracas em formato de domo, proporcionando maior conforto aos seus clientes nos momentos cruciais de descanso durante os ciclos de aclimatação.
A caminhada dos brasileiros de Lobuche, situado a 4.940 metros de altitude, até o Campo Base do Everest, a 5.350 metros, percorreu uma distância de 8,30 quilômetros. Eles completaram essa etapa em 3 horas e 23 minutos, superando um desnível de 551 metros. A velocidade média da caminhada foi de 2,44 km/h, um ritmo estável que demonstra tanto a resistência quanto a necessidade de cautela diante das exigências do ambiente de alta montanha.
17.04.2024 - 09:15 Brasil | 18:00 Nepal
Rota aberta na Cascata de Gelo
Os "Doutores da Cascata de Gelo" enfrentaram desafios significativos ao tentar abrir uma nova rota este ano. Conforme mostrado pela linha branca na imagem abaixo, eles não conseguiram conectar a parte final da trilha devido a uma grande fenda intransponível. Após retornarem ao ponto inicial, foram necessárias mais duas tentativas para finalmente estabelecerem a passagem até o Campo 1. Espera-se que a fixação das cordas até o Campo 2 seja concluída até amanhã. Apesar de um atraso de 10 dias, isso não deve impactar as agências, que em breve enviarão seus porteadores para montar os Acampamentos 1 e 2. Uma equipe de sherpas da Seven Summit Treks ficará responsável por instalar as cordas do Campo 2 até o cume.
A foto que ilustra a rota na Cascata de Gelo pertence à temporada anterior. A rota exata deste ano só consegurei desenhar quando os alpinistas iniciarem os Ciclos de Aclimatação, momento em que é provável que surjam fotos noturnas iluminadas pelas lanternas nas cabeças dos montanhistas, delineando o caminho percorrido.
Brasileiros
A equipe da Grade6 praticou o que chamamos de descanso ativo. Embora tenham optado por passar duas noites em Lobuche, hoje realizaram uma caminhada curta de 2,62 km e já retornaram. A caminhada durou 56 minutos, com um ganho de altitude de 82 metros. A velocidade média foi de 2,81 km/h. Amanhã, eles seguirão para o Campo Base do Everest.
Permits
Até o momento, o Departamento de Turismo emitiu 274 permissões de escalada para o Everest, 40 para o Lhotse e 12 para o Nuptse.
16.04.2024 - 01:15 Brasil | 10:00 Nepal
Lobuche (4.940m)
A equipe da Grade6 saiu de Dingboche e chegou a Lobuche, em uma caminhada de 3 horas e 2 minutos, abrangendo um percurso de 7,19 km, com um ganho de altimetria de 626 metros. A velocidade média foi de 2,37 km/h. No caminho eles passaram pelo Memorial aos Mortos no Everest.
15.04.2024 - 10:45 Brasil | 19:30 Nepal
Nangkartshang (5.080m)
Hoje ocorreu o segundo ciclo de aclimatação para o grupo rumo ao Campo Base do Everest. O primeiro ciclo aconteceu em Namche Bazaar e o de hoje em Dingboche. Lembro-me de que, há 14 anos, quando percorri essa mesma trilha, ambos os ciclos ocorreram no mesmo local. A tarefa de hoje foi partir de Dingboche (4.530 m) e subir a montanha situada atrás dos lodges, a Nangkartshang (5.050 m). Do seu cume, tem-se uma visão espetacular do Ama Dablam (6.812m), diretamente à frente, bem como do Makalu (8.462 m), uma das 14 montanhas do planeta que ultrapassam os 8.000 metros de altitude. Adotando a estratégia de "sobe alto, dorme baixo", o grupo retornou a Dingboche para pernoitar.
A atividade durou 4 horas e 7 minutos, abrangendo um percurso de 5,45 km, com um ganho de altimetria de 760 metros. A velocidade média foi de 1,32 km/h.
Estamos preparando o segundo podcast da temporada e esse vai ser arrepiante. Aguardem!
14.04.2024 - 06:15 Brasil | 15:00 Nepal
Dingboche (4.530m)
Pela primeira vez na temporada os brasileiros romperam os 4.000m de altitude e chegaram a Dingboche (4.530m). Da mesma forma que em Namche Bazaar a equipe ficou um dia a mais para aclimatação, em Dingboche acontece o mesmo. Amanhã eles farão uma caminhada de aclimatação subindo o Nangkartshang (5.080m). Hoje, eles fizeram uma caminhada de Pangboche (3.985m) para Dingboche (4.530m), percorrendo 6,34 km, com um ganho de altimetria de 482 metros. Completaram a trilha em 2 horas e 27 minutos, com uma velocidade média de 2,58 km/h.
13.04.2024 - 10:45 Brasil | 19:30 Nepal
Pangboche (3.985m)
Ontem, os brasileiros realizaram uma cerimônia Puja em um mosteiro em Phortse. Puja é um ritual religioso hindu ou budista realizado para buscar proteção divina e bênçãos para uma escalada segura e bem-sucedida. Hoje, eles fizeram uma caminhada de Phortse (3.840m) para Pangboche (3.985m), percorrendo 4,43 km, com um ganho de altimetria de 362 metros. Completaram a trilha em 2 horas e 22 minutos, com uma velocidade média de 1,87 km/h.
PERGUNTA
Você teria coragem de escalar o Everest?
Elias Luiz possui um estilo de escrita singular, proporcionando aos leitores a sensação de fazerem parte da aventura enquanto percorrem as páginas do livro. Repleto de reflexões sobre a vida moderna e superação, apresentando a experiência única de viver um grande aventura em meio à natureza. As obras são enriquecidas com fotos e mapas que estimulam a imaginação do leitor. É impossível mergulhar na leitura sem sentir o desejo de colocar uma mochila nas costas e vivenciar sua própria jornada. Boa leitura e boas aventuras!
Elias Luiz percorreu trilhas de longa distância em Bariloche, diversos roteiros em El Chaltén, o magnífico Circuito O em Torres del Paine e o Circuito Dientes de Navarino em Puerto Williams.
O trekking ao Campo Base do Everest é a trilha mais desejada por todo aventureiro e Elias Luiz relata a sua grande jornada pelo Nepal e também pelo Tibet, passando pela face norte.
A Great Divide Trail, com seus 1.100 km é uma das trilhas mais inóspitas, difíceis e bonitas do planeta. Embarque junto com Elias Luiz e Daiane Luise nessa aventura repleta de ursos.
Você está prestes a conhecer uma das regiões mais selvagens da Europa, na Lapônia, acima do Círculo Polar Ártico, repleta de ursos, lobos, renas e a magistral Aurora Boreal.
Para você que sonha em colocar a mochila nas costas e fazer uma viagem de aventura, este livro será uma grande inspiração. Elias Luiz narra a sua aventura pelos Alpes.
For those who dream of putting a backpack on their shoulders and embarking on an adventure trip, this book will be a great inspiration. Elias narrates his adventure through the Alps.
Se você sonha em fazer uma caminhada de longa distância, aproveite o roteiro oferecido por Elias Luiz, onde ele refaz a trilha original do seu livro Tour du Mont Blanc. Serão 170 km em 11 dias de caminhada e dias de descanso na charmosa Chamonix e em Courmayeur. Viva essa experiência!
Passeios inclusos para o Mer de Glace e Aiguille du Midi.
Transporte de bagagem incluso. Você caminhará leve.
€ 4.290,00 dividido em 3 parcelas o trecho terrestre.