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A vertente Rupal. Arte: Elias Luiz
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As vias de escalada do Nanga Parbat. Arte: Divulgaçăo
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Vista do Acampamento Base a 3.800 metros de altitude. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Cume do Nanga Parbat. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Um "selfie" de David Göttler com o Nanga Parbat ao fundo. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro recebendo a encomenda de um Macbook Pro feita a Apple. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Aproximaçăo ao Nanga Parbat da equipe de Simone Moro Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Alguns trechos mais complicados, mesmo assim eles chegaram em um tempo muito curto ao acampamento base Foto: David Göttler / © thenorthface
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Equipe de Simone Moro durante a aproximaçăo do Campo Base. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Emilio Previtali subindo ao C1. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Jantar com a equipe polonesa ontem no BC, falando sobre motos, viagens loucas, Nanga, vodka e drones. Foto: David Göttler / © thenorthface
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E assim amanheceu o dia de hoje aqui no campo base. Realmente estamos no inverno. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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A face (vertente) Rupal do Nanga Parbat. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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No C1 (5100m) do Nanga Parbat. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Fotografando o Nanga parbat durante a noite, a -22şC e com a ajuda da lua iluminando a montanha. Foto: Emilio Previtali
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O polonęs Marek Klonowski, explicando ao Simone Moro como pilotar o Drone. Foto: Emilio Previtali
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Simone Moro e David Göttler estăo no C1. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro preprando o local do acampamento no C1. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Os poloneses do C1 (5.100m) Foto: Michal Obrycki
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Simone Moro subindo ao C1. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Thomaz Mackiewicz, Simone Moro e David Göttler na barraca Domo falando sobre o episódio dos seios. Foto: Emilio Previtali
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Emilio Previtali durante escalada ao C1. Foto: David Göttler / © thenorthfac
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David Göttler na metade do caminho para C2, aproximadamente a 5500m de altitude na Rota Shell do Nanga Parbat Foto: David Göttler / © thenorthface
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Eu e David (na foto) saindo do C3 (6800m) e subindo até 7.000m, antes de descermos direto ao BC, pois fortes ventos se aproximam nos próximos dias. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Simone Moro durante o ciclo de aclimataçăo em que montaram o C3, a 6.800m de altitude. Foto: Simone Moro / © thenorthface
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Emilio Previtali aproveitando os dias que ficam presos no BC devido ao mal tempo, para fazer a barba e cuidar de outros detalhes para distrair a mente. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Finalmente terminei de escrever o meu quinto livro, que será sobre a minha carreira como piloto de helicóptero e meu projeto no Nepal. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Brincadeira dos poloneses com a Expediçăo do Simone Moro. Foto: Michal Obrycki
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Simone Moro e David Göttler dentro da barraca. Foto: David Göttler / © thenorthface
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O polonęs Pawel Dunaj. Foto: nangadream.blogspot.com
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A The North Face Winter Expedition está equipada com soluçőes da Thuraya para acesso a internet direto da remota regiăo do Nanga Parbat. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro escalando o nanga Parbat pela face Rupal e utilizando a rota Schell. Começou o ciclo de cume. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro entre o C1 e C2. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro desenterrando a corda de segurança depois da última nevasca. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Emilio Previtali postou essa foto em seu facebook dizendo: "Marek Klonowski, nós precisamos conversar". Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone e David saindo do BC em direçăo ao C1, esse será o 2ş Ciclo de Cume. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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Simone e David descansando na barraca em um acampamento superior. Foto: David Göttler / © thenorthface
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A baixa visibilidade na montanha obrigou a Simone e David a abandonarem o segundo ciclo de cume. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro ajudando o Tomasz Mackiewicz a consertar o Drone que tinha sofrido sérios danos, principalmente nas hastes das hélices. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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Finalmente o Drone volta a voar após os reparos. Foto: Drone / © thenorthface
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Hoje foi dia de Simone Moro tomar banho em pleno inverno no acampamento base do Nanga Parbat, com ajuda do cozinheiro Didar, que esquentou a água. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Hoje Emilio Previtali subiu ao ABC para tentar esquiar, mas a neve năo estava boa. Foto: Drone / © thenorthface
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Simone Moro fazendo alongamento. Foto: David Göttler / © thenorthface
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David Göttler relaxa no acampamento base ouvindo músicas em seu iPhone enquanto aguarda a confirmaçăo para o ataque ao cume nesta semana. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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David Göttler e Simone Moro partiram hoje para o 3ş Ciclo de Cume. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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Assim amamheceu o Nanga Parbat, com 5 ŕ 10cm de neve. E pensar que os alpinistas estăo lá em cima em diereçăo ao cume. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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Um selfie de David no Nanga Parbat. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Tomasz Mackiewicz, lider da expediçăo polonesa. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro com problemas no estômago está retornando ao BC. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro na caverna, no C2, onde passou a sofrida noite. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Mais um selfie em grande estilo de David Göttler no Nanga Parbat. Foto: David Göttler / © thenorthface
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David Göttler acaba de chegar ao Acampamento Base. A foto foi feita alguns minutos atrás e Simone e David conversam e dăo por encerrada a expediçăo. Foto: Emilio Previtali / © thenorthface
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Os poloneses informaram que farăo um novo ataque ao cume. Foto: Michal Obrycki / © nangadreamforall
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Um agradecimento especial a Emilio Previtali, que apoiou o Extremos durante toda a expediçăo. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Os poloneses farăo uma nova tentativa de ataque ao cume. Foto: nangadream.blogspot.com
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David Göttler no Mazeno Ridge, olhando para a face Diamir, próximo a 7.200 metros de altitude. Foto: David Göttler / © thenorthface
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David Göttler próximo a 7200m no Mazeno Ridge. Atrás dele, o Mazeno PeakVII de 7120m e logo abaixo a 6940m o Mazeno Col. Foto: Tomasz Mackiewicz
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Tomasz Mackiewicz da equipe polonesa próximo dos 7200m. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro próximo ao C2. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro subindo pela corda fixa logo abaixo do C2. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro na caverna de gelo onde fez um bivac a 6000m (C2). Foto: David Göttler / © thenorthface
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A barraca Assault 23 no C4, a cerca de 7000 metros de altitude. Foto: David Göttler / © thenorthface
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Simone Moro recebendo uma carta do governo em agradecimento as suas doaçőes que foram utilizadas para construir um hospital em Ser e o Bivac no BC da face Diamir. Foto: Michal Obrycki / © nangadreamforall
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O polonęs Tomasz Mackiewicz. Foto: Michal Obrycki / © nangadreamforall
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A primeira foto que mostra Pawel Dunaj já com uma tala no braço. Foto: Michal Obrycki / © nangadreamforall
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Vertente Rupal Arte: Elias Luiz
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THE NORTH FACE WINTER EXPEDITION |
NANGA DREAM FOR ALL |
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SIMONE MORO |
DAVID GÕTTLER |
EMILIO PREVITALI |
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1º CICLO: BC.4900.BC |
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2º CICLO: BC.C1.BC |
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3º CICLO: BC.C1.5900.C1.BC |
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4º CICLO: BC.C1.C2.6350.C2.BC |
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5º CICLO: BC.C1.C2.C3.7000.BC. |
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1º CICLO DE CUME: BC.C1.BC. |
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2º CICLO DE CUME: BC.1C1.1C2UP.C3.BC. |
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3º CICLO DE CUME (1): BC.1C1.1C2.6500.BC. |
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3º CICLO DE CUME (2): BC.1C1.1C2UP.C3.1C4.7200.BC. |
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TOMASZ MACKIEWICZ |
PAWEL DUNAJ |
JACEK TELER |
MICHAL OBRYCKI |
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1º CICLO: BC.C1.BC |
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2º CICLO: BC.C1.5800.BC |
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3º CICLO: BC.C1.5800.C1.BC |
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4º CICLO: BC.C1.C2.6350.C2.BC |
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5º CICLO: BC.C1.C2.BC. |
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1º CICLO DE CUME (4-5): BC.C1.C2.C1.BC. |
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1º CICLO DE CUME (6-7): BC.C1.BC. |
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2º CICLO DE CUME (4-5): BC.1C1.BC. |
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3º CICLO DE CUME (6): BC.1C1.3C2.BC. |
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3º CICLO DE CUME (5): BC.1C1.1C2.C3.BC. |
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3º CICLO DE CUME (4): BC.1ABC.1C1.2C2.1C2UP.3C3.1C4.7200.BC. |
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4º CICLO DE CUME (4): BC.4900.AVALANCHE.BC. |
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notícias |
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19.03.2014 - 8:32
De volta pra casa
A expedição está terminando, Pawel e Michal que haviam sofrido ferimentos estão bem e já a caminho da Polônia. Não foi desta vez que o Nanga Parbat foi conquistado no inverno, mas estaremos de volta com a cobertura online na próxima oportunidade, que provavelmente seja no inverno de 2015. Obrigado a todos que nos acompanharam. |
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12.03.2014 - 9:53 - atualizado: 14:32
Resgate por terra
Devido a nevasca e a neblina o helicóptero não pode decolar para realizar o resgate de Pawel e Michal. Os dois foram levados de maca até um vilarejo mais próximo e de lá foram de 4x4 até a cidade mais próxima, em busca de médicos para tratarem dos seus ferimentos. Pawel teve algumas escoriações e o nariz quebrado e Michal fraturou o braço e costelas, no acidente em que foram supreendidos por uma avalanche 4 dias atrás.
Tomasz ficou no BC. Será que ele ainda pensa em um ataque ao cume? |
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09.03.2014 - 11:24 - Atualizado - 10.03.2014 - 9:13
Poloneses são pegos por avalanche
Neste fim de semana os polonêses haviam iniciado o último clico de cume, mas no final da tarde de ontem, 8 de março, Pawel Dunaj e Michal Obrycki foram supreendidos por uma avalance quando estavam a 4.900 metros, logo acima do ABC UP, eles foram arrastados por 500 metros. Logo começou uma operação de resgate liderada por Tomasz e Jacek e com ajuda de dois cozinheiros paquistaneses que sairam do Acampamento Base e a operação durou a noite toda. Na parte final do resgate ainda tiveram ajuda de moradores locais, que assim que ficaram sabendo do acidente vieram ajudar. Todos já estão no BC. Pawel teve o nariz quebrado e Michal fraturou o braço e costelas. Ambos devem ser resgatados por helicóptero assim que o tempo melhorar e permitir o voo, o que até agora não aconteceu.
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06.03.2014 - 12:58
Boas ações
Ao longo de sua jornada de volta pela Karakoram Highway, Simone Moro foi surpreendido por um grupo de pessoas da aldeia de Ser, que se juntou a ele em Chilas para entregar uma carta do governo. A carta era para agradecê-lo por suas doações que foram usadas para construir um hospital na aldeia de Ser e um bivac para os pastores (e à disposição de qualquer alpinista) no acampamento base do Nanga Parbat, na face Diamir.
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03.03.2014 - 10:48
Com a palavra, Simone Moro
Simone Moro está acertando os detalhes finais para a saída do BC com destino a Islamabad e publicou a seguinte nota. Aproveite e veja as de 56 a 62, que é extamente sobre o que ele fala em seu texto de despedida.
Nossa expedição terminou. O cume do Nanga Parbat permanece apenas como um desejo agora.
David percebeu que seria muito perigoso prosseguir na manhã de sábado, 1 de março, quando chegou a 7.200 m. Ele tinha alcançado o topo da Mazeno Ridge com o alpinista polonês Tomasz Mackiewicz. Eles tiveram a oportunidade de olhar para o outro lado da montanha, a face Diamir, apenas para descobrir que o caminho até o cume ainda era muito longo e difícil de chegar. A parte superior da face estava coberto de gelo azul. Teria sido muito difícil escalar com segurança. Mas os principais fatores que os obrigaram a voltar foi o frio intenso e forte vento: não era plausível para ficar naquela altitude em tais condições meteorológicas, e muito menos por dois ou três dias.
Então David e Tomasz apreciaram a vista, tiraram algumas fotos, e decidiram voltar. No domingo, 2 de março, estávamos todos juntos no acampamento base, a equipe polonesa também tinha retornado, e todos estavam seguros ao pé da montanha.
Na parte da manhã, começamos a arrumar e organizar tudo para a descida, marcada para terça-feira. Esperamos chegar em Islamabad em 6 de março, e espero voar de volta para casa até o final da semana.
Vamos postar alguns relatórios finais nos próximos dias quando estaremos de volta as nossas casas. Vamos montar galerias de fotos, vídeos e algumas histórias para você se divertir na web, nos jornais e revistas e durante uma apresentação ao vivo, onde esperamos encontrar todos vocês, não só no "modo digital".
Nanga Parbat - a montanha assustadora.
__ Simone Moro
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02.03.2014 - 10:00
O jogo ainda não acabou
Um trecho da conversa com Tomasz Mackiewicz:
"... a expedição de Simone Moro acabou. Todos os meios de comunicação na Polônia estão dizendo que a nossa expedição também acabou. Nós nunca dissemos nada parecido com isso! Estamos planejando alguns dias de descanso no BC e estão iremos para cima novamente. Nossa aclimatação é excelente, temos muita força. Os espíritos estão elevados, tivemos uma votação hoje e todo mundo disse: "Nós vamos ficar! "Precisamos estender nossos vistos e permissão de escalada... Nós (Tomasz e David) chegamos ao Mazeno Ridge - 7200m -, e avistamos o outro lado, a face Diamir... infelizmente o clima mudou, com ventos fortes de 70 km/h. Temos muita comida, equipamentos e cordas fixas. Simone deixou para nós muitas guloseimas - queijos parmesão, salsichas, sacos de dormir ... temos um depósito e uma barraca no acampamento 3, outro depósito no C4... vamos continuar tentando..." __ Tomasz Mackiewicz |
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02.03.2014 - 9:25
Agradecimentos
Parabéns ao Simone Moro e ao David Göttler pelo profissionalismo, companheirismo e pela dedicação durante toda a The North Face Winter Expedition.
Gostariamos de agradecer em especial ao alpinista italiano Emilio Previtali, que durante todos esses dias foi o nosso contato direto e sempre muito prestativo nos informava sobre tudo o que estava acontecendo, não só com a sua expedição, mas também sobre a expedição dos poloneses, sobre o clima local e também nos agraciava com as suas reflexões. Como sempre, em qualquer expedição ou qualquer situação, são as pessoas que fazem toda a diferença, com seus pensamentos, sua cultura e seus gestos de gratidão, e o Emilio foi essa pessoa. Obrigado e até a próxima! |
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02.03.2014 - 8:58
O sonho não acabou
Os poloneses informaram que a expedição Nanga Dream For All tentará mais um ataque ao cume nos próximo dias, e o Extremos irá acompanhar. Boa sorte para eles!
A expedição The North Face Winter Expedition informou que já estão empacotando todos os equipamentos e no início da semana partem para Islamabad e se tiverem sorte já no final da semana estarão em suas casas. |
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01.03.2014 - 9:36
No Acampamento Base
David Göttler acaba de chegar ao Acampamento Base. A foto ao lado foi feita alguns minutos atrás e Simone e David conversam e dão por encerrada a expedição, pelo menos por esse ano.
Os poloneses também já estão chegando ao BC.
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01.03.2014 - 2:25
Desistiram
David e Tomasz (na foto ao lado) desistiram do ataque ao cume do Nanga Parbat, devido ao forte vento e ao frio intenso, estava muito perigoso prosseguir com a escalada. Eles já estão descendo para o C3 e devem desmontar e recolher os equipamentos em direção ao BC.
Isso é o fim de ambas expedições ao Nanga Parbat, pois Emilio Previtali falou em entrevista ao Extremos ontem, quando foi perguntado se fariam uma nova tentativa na próxima semana?
"Não, nós iremos para casa depois disso. Todos os alpinistas estão esgotados." __ Emilio Previtali
Nós do Extremos concordamos com a decisão e apoiamos ambas equipes. Muita coisa mudou nos últimos dias e seria um risco desnecessário a correr
na tentativa de chegar ao cume. A montanha continuará lá e o próximo inverno logo chegará. __ Elias Luiz |
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01.03.2014 - 1:25
Momento de decisão
O sábado já amanheceu no Nanga Parbat e o C4 está com vento de 70km/h e muito frio. O alemão David Göttler da "The North Face Winter Expedition" e o polonês Tomasz Mackiewicz da "Nanga Dream For All" ainda não decidiram se partem para estabelecer o C5 a 7.400m, o último acampamento antes do ataque ao cume.
As variantes são muitas, são dois alpinistas que nunca escalaram juntos, com caracteríscas diferentes, com velocidade de escalada diferente,
e o clima que no momento não é o ideal. Esse é o momento do olho no olho, de sentirem se ainda restam forças para cada um enfrentar o vento, o clima frio, a neve fofa e os últimos 1.100 metros de altitude que ainda restam até o cume, e se depois de tudo isso ainda terão forças para que retornarem em segurança ao C5 ou C4.
Só eles podem decidir e nós iremos aguardar essa decisão que deve acontecer nas próximas horas. |
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01.03.2014 - 0:40
Saiba o que aconteceu com Simone Moro e os planos para os próximos dias
Simone Moro informou que na noite passada foi obrigado a dormir no C2, um acampamento precário em uma caverna. O plano era de subir do C1 para o C3, mas como havia muita neve na trilha e vento muito forte, foram obrigados a abandonar esse plano e a decisão era ficar no C2, mas esse acampamento não tinha estrutura para duas pessoas, por isso David subiu para o C2UP onde tinha estrutura de barraca e alimento para uma pessoa. Simone que estava um pouco mais desgastado resolveu ficar no C2, mesmo enfrentando o precário acampamento, sem barraca, sem comida e sem saco de dormir. Durante a noite os poloneses emprestaram um saco de dormir e também lhe ofereceram comida, o que foi o grande erro:
"Os poloneses gentilmente me ofereceram chá, leite e comida, mas a panela que usaram já tinha 90 dias que estava suja e com o sabor de suas bebidas é uma mistura entre de arroz, queijo, salame, frutas secas, mingau, leite, etc. Adicionado a isso havia um forte cheiro de querosene e beber aquilo foi difícil. Eu acordei pela manhã me sentindo muito mal e vomitei algumas vezes, mas mesmo assim eu queria continuar a subir como eu tinha planejado. Tentei subir por um tempo, mas comecei a me sentir fraco e sem forças nas pernas e notei que eu poderia ser um estorvo na minha equipe e acabar comprometendo o sucesso de David que estava com plena saúde. Por isso resolvi descer e voltar para o BC para me restabelecer, mesmo sabendo que não teria mais chance de chegar ao cume"__disse Simone Moro
O Extremos conversou hoje com Emilio Previtali, que está no Acampamento Base junto com o Simone Moro. Perguntamos se caso David e os poloneses não tenham sucesso nesse ataque ao cume, se eles pretendem fazer uma nova investida na próxima semana?
"Não, vamos para casa depois disso. Todos os alpinistas estão esgotados agora" __disse Emilio Previtali
David Göttler tem tudo o que precisa para chegar ao cume, equipamentos, comida e até o momento está em plena saúde. Mas ainda precisará estabelecer o C5, por volta dos 7.400 metros de altitude, algo que deve acontecer neste sábado, dia 1 de março, caso o tempo colabore. O ataque ao cume pode acontecer na madrugada do dia 2 ou dia 3 de março. Para essa fase final ele deve somar forças com os poloneses, mas novamente aparece um novo problema, o rítmo de escalada de David é sempre mais rápido que os poloneses, o que acaba sobrando para ele a dificil tarefa e ir na frente e abrir a trilha. Algo que pode ser muito desgastante nessa altitude e pode diminuir a sua chance de chegar ao cume. O ideal seria um revezamento para abrir e trilha, mas só saberemos como irão porceder nesta tarefa nas próximas horas. Continue acompanhando o ataque ao cume do Nanga Parbar pelo Extremos, estaremos fazendo a cobertura mesmo no carnaval.
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28.02.2014 - 15:20
Foi assim que o Extremos amanheceu hoje. Com um bom dia em italiano, russo e polonês, devido ao incrível trafego de acessos destes países, onde as agencias de notícias locais divulgaram o Extremos para um melhor entendimento do que está acontecendo na montanha nesta reta final.
Um agradecimento em especial a equipe The North Face Winter Expedition, a equipe polonesa Nanga Dream For All e ao alpinista russo Denis Urubko, que ajudaram a propagar a Cobertura Online do Extremos.
Boa sorte a todos no ataque ao cume e esperamos finalmente preencher a parte destinada ao Nanga Parbat em nosso infográfico.
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28.02.2014 - 8:00 - atualizado: 10:12
Simone Moro com problemas
David Göttler e Tomasz Mackiewicz estabeleceram o C4 próximo dos 7.000m e devem passar essa noite lá.
Simone Moro depois de chegar próximo do C3 e passar o dia todo com problemas no estômago, decidiu descer para o BC e não participará deste ataque ao cume. Simone chegou em segurança ao Acampamento Base.
O polonês Pawel Dunaj passará a noite no C3 e seu amigo Jacek Teler permanecerá no C2 como apoio da equipe.
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28.02.2014 - 1:35
Unindo forças
David Göttler acabou de chegar no C3, está desmontando a barraca e logo deve partir junto com o polonês Tomasz (na foto ao lado) para abrir a trilha rumo ao C4, acampamento que até o momento nenhuma expedição chegou nesta temporada. As duas expedições unidando forças para que as possibilidades de chegar ao cume possa ser maior.
Continue nos acompanhando que iremos atualizando constantemente.
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28.02.2014 - 0:50
Bom dia
Hoje David acordou cedo no C2UP, e as 7h20 saiu rumo ao C3, onde vai desmontar a barraca e levá-la ao C4. O tempo amanheceu com vento fraco e poucas nuvens, dia perfeito para escalar.
Simone Moro saiu as 8h20 do C2 rumo ao C3.
Pawel Dunaj saiu as 8h35 do C2 também vai ao C3, onde deve se encontrar com o Tomasz.
Jacek Teler decidiu continuar no C2 e será o apoio da equipe polonesa na escalada final.
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27.02.2014 - 9:25
Neve
Hoje o dia amanheceu com 5 à 10 centimetros de neve, dificultando a progressão dos alpinistas. Como o C2 é um acampamento muito pequeno, David decidiu subir ao C2UP onde terá um pouco mais de conforto e Simone ficou no C2.
Os poloneses Pawel e Jacek também estão no C2 e Tomasz continua no C3 a 6.800m pelo terceiro dia consecutivo. |
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26.02.2014 - 9:45
3º Ciclo de Cume
Simone e David partiram hoje para a terceira tentativa de cume. A janela de cume deve acontecer neste fim de semana, nos dias 1 e 2 de março. Eles já chegaram ao C1.
O polonês Tomasz Mackiewicz já está no C2UP, onde deve dormir essa noite. Pawel e
Jacek partiram hoje para o C2, mas Jacek teve que retornar ao C1 porque os dedos dos pés estavam começando a congelar. |
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25.02.2014 - 14:15
Música
A equipe procura relaxar enquanto aguarda a confirmação da janela de ataque ao cume para o final de semana. Simone Moro e David Göttler devem iniciar amanhã o 3º ciclo de cume.
Tomasz Mackiewivcz iniciou o seu 3º ciclo de cume 5 dias atrás e já está no C2. Pawel e Jacek partiram hoje para o C1. |
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23.02.2014 - 16:00
Dia de banho
Enquanto esperam no acampamento base a próxima janela de ataque ao cume, que deve acontecer apenas no próximo final de semana, Simone Moro aproveita que o dia não estava tão frio e tomou banho com a ajuda do seu cozinheiro Didar, que esquentou a água. Um banho é sempre um grande acontecimento no BC, mesmo que ele tenha que ser bem rápido, devido ao frio.
Clique na imagem ao lado e veja as três fotos de hoje. |
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18.02.2014 - 5:15
A volta do Drone
Aproveitando os dias de descanso no acampamento base enquanto aguardam uma nova janela de ataque ao cume, Simone Moro ajudou Tomasz Mackiewicz a consertar o Drone que dias atrás sofreu um sério acidente. |
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14.02.2014 - 10:00
De volta o BC
Simone Moro e David Göttler subiram hoje do C2 UP até o C3 e depois decidiram retornar ao BC e esperar a próxima janela, pois hoje a visibilidade na montanha estava muito baixa devido a nuvens lenticulares que estão estacionadas neste momento na montanha.
Simone e David já estão no BC. |
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13.02.2014 - 10:05
Uns sobem e outros descem
Os polonêses Tomasz e Pawel que estavam no C1 e não estavam se sentindo bem, resolveram voltar para o BC e esperar uma nova janela.
Simone Moro e David resolveram tentar a escalada do C1 direto ao C3. Os vento está um pouco forte mas é aceitável, mas está fazendo muito frio na montanha, por isso resolveram parar para descansar no C2 UP a
6.500m, que é o acampamento intermediário dos poloneses. Após conversaram via rádio com a base e via satelital com Karl Gabi que voltou a confirmar a janela de bom tempo, com ventos entre 10km/h e 15km/h para o sábado, dia 15, eles então resolveram passar essa noite no C2 UP, com autorização dos poloneses. Amanhã irão analizar como estão e como está a montanha e decidirão se devem subir ao C3 ou retornar ao BC. |
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12.02.2014 - 9:15
Nova tentativa
Hoje Simone e David partiram para mais um ciclo de cume e levaram apenas 2h30 para chegar ao C1, no primeiro ciclo de aclimatação e levando cargas eles demoraram 5 horas para chegar ao C1. O clima não melhorou muito na montanha, mas é possível que no sábado tenha uma janela com ventos fracos para o ataque ao cume. Os poloneses Tomasz e Pawel, também subiram hoje ao C1. É possível que amanhã Simone e David subam direto ao C3, onde já tem uma barraca montada, o que lhes daria uma vantagem em relação aos poloneses que até o momento não atingiram esse ponto da montanha. |
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10.02.2014 - 10:05
Quebrou
Emilio Previtali postou essa foto em seu facebook dizendo: "Marek Klonowski, nós precisamos conversar".
O polonês Marek Klonowski no mês passado abandonou a escalada ao Nanga Parbat porque seu primeiro filho estava prestes a nasecer, mas antes de ir embora emprestou o seu Drone a expedição ítalo-germânica. Mas pelo visto as aulas de pilotagem foram poucas e o drone acabou espatifado. Clique na imagem ao lado. |
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08.02.2014 - 9:00
Descendo
Simone Moro e David Göttler decidiram retornar ao BC devido aos fortes ventos no C1 e C2. Os poloneses devem descer ainda hoje para o BC.
Emilio Previtali disse que provavelmente na próxima semana deve ter outra janela de bom tempo. |
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07.02.2014 - 8:45 - atualizado: 12:52
Começou
Simone Moro e David Göttler iniciaram o ciclo de ataque ao cume, eles já estão no C1. Apesar dos fortes ventos que açoitaram a montanha nesses dias, a barraca deles estavam intacta. Hoje eles descansam no C1 e amanhã sobem para o C2.
Ontem os poloneses encontraram sua barraca no C1 desmontada devido aos fortes ventos, e levaram algum tempo até colocar tudo em ordem. Tomasz e Pawel subiram hoje ao C2.
Os poloneses Jacek e Michal subiram hoje de manhã ao C1. Pelo visto os poloneses ou irão atacar o cume em duas frentes, ou uma equipe apoiara a outra, o que deve ser mais provável.
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06.02.2014 - 13:40
Conectados
Algumas pessoas enviaram email para o Extremos querendo saber como que as expedições que estão no Acampamento Base do Nanga Parbat, em uma região tão remota estão conseguindo se comunicar com o Extremos e o mundo, enviando textos, fotos de alta qualidade e vídeos?
Conversamos com Emilio Previtali da equipe The North Face Winter Expedition, da qual também fazem parte o Simone Moro e David Göttler e ele nos informou a solução que sua equipe escolheu para essa expedição.
Eles estão usando um Thuraya IP que é uma base de banda larga com velocidade aproximada de 444kbps e que tem funcionado muito bem com um pacote 24h e 7/7, tem acesso a emails, internet, a chamadas por VOIP entre outras coisas. Essa é uma solução ideal para o Acampamento Base onde você poderá conectar seu laptop, tablet ou smartphone.
Eles também estão com um Thuraya IP+, mas disseram que a conexão com ele sempre foi ruim e passa a maior parte do tempo sem sinal.
Clicando na foto ao lado é possível ver também o Thuraya SatSleeve para iPhone (já existe opção para Android), na mão esquerda do Simone Moro e um Thuraya XT na mão direita. Essa é uma solução ideal para os acampamentos superiores, por serem mais portáteis. |
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06.02.2014 - 9:12
Ciclo de Cume
Finalmente o melhor momento chegou, hoje os poloneses deram inicio ao que chamamos de "ciclo de cume", agora o único objetivo é chegar ao topo do Nanga Parbat. Após vários dias de tempo ruim e presos no acampamento base e monitorando constantemente sites metereológicos, os poloneses acreditam que uma janela de bom tempo está se aproximando, e por isso iniciaram a escalada.
Eles saíram cedo demais, ou a ideia é subir a montanha uns dias antes da janela e quando essa se abrir eles já estarão em um altitude mais próxima do cume?
A verdade é que a pressão aumentou para todos. Isso não é uma disputa, mas um jogo de estratégia.
Por outro lado, a equipe de Simone Moro tem consultado constantemente
a Karl Gabi, a meteorologista que está em Innsbruck na Áustria e que até agora acertou em todas as previsões. Simone e David precisam de uma janela de 5 dias para o ataque ao cume e segundo Emilio Previtali, Simone está calmo e sereno. Não parece abalado com a pressão que os poloneses acabaram de colocar. Ele já escalou 3 montanhas acima de 8.000m no inverno, ele sabe que precisa de uma janela e que principalmente e por isso o melhor agora é manter a serenidade. |
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06.02.2014 - 9:00
Emilio Previtali
O tempo parece que vai melhor, parece, mas a neve continua caindo, mas parece, parece que vai melhorar e finalmente a janela de ataque ao cume deve chegar, mas parece...
Hoje de manhã os poloneses Tomasz e Pawel passaram em nossa barraca para nos comprimentar e se despedir, estavam iniciando o ciclo de ataque ao cume. Tomasz disse que não conseguiu dormir direito essa noite de ansiedade, estava animado que finalmente chegou o dia. Nos despedimos e havia um sentimento de emoção coletiva no ar. Em um momento cruzei o olhar com Tomasz, ele olhou em meus olhos e estava me filmando. Eu sorri novamente e disse "Alé Alé", em voz alta, gritando, enquanto ele já caminhava rumo a montanha. Chorei e os outros também gritaram. Agora eles estão subindo. |
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03.02.2014 - 10:45
Humor Polonês
Os dias e dias de espera presos no acampamento base, faz com que a criatividade dos montanhistas aflore e procurem fazer coisas para se distrairem dos dias de nevascas e fortes ventos na montanha. E para mostrar que o clima entre as expedições "Nanga Dream, justice for all" (dos poloneses) e a The North Face Winter Expedition (do Simone, David e Emilio) é de pura amizade e nenhuma competição, os poloneses publicaram uma divertida foto em que aparece um provável integrante da expedição "rival" esmagado por uma pedra. Clique para ampliar a foto.
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03.02.2014 - 8:30
Entrevista com Simone Moro
Extremos: Simone Moro, parabéns pelo ótimo livro “Estrellas en el Annapurna”. Sabemos que agora você está aproveitando os dias de descanso no Acampamento Base do Nanga Parbat para terminar de escrever mais um livro de suas expedições. Você pode adiantar qual será o foco do livro? É sobre o Nanga Parbat? Pretende lançar este livro ainda em 2014?
Simone Moro: O livro que estou escrevendo aqui será o meu quinto livro e não será sobre o Nanga Parbat, é sobre a minha carreira como piloto de helicóptero e o projeto que estou desenvolvendo no Nepal, de resgate em alta montanha. O livro sobre as Expedições de Inverno é o meu terceiro livro e foi lançado em 2012 com o título de “La Voce del Ghiaccio” (A voz do Gelo - que ainda não foi traduzido pela Desnivel para o espanhol). Em 2013 lancei o meu quarto livro, o “Everest”. E com os muitos dias que ficamos presos aqui no acampamento base devido a espera da passagem do mau tempo, finalmente hoje terminei de escrever o meu quinto livro. Ainda não tenho a data de lançamento, mas será em 2014. |
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31.01.2014 - 8:20
Entrevista com Emilio Previtali
Extremos: Existe um provérbio chinês que diz: "O tigre da mente é sempre mais feroz que o tigre da selva”. É assim que vocês encaram cada nova expedição, enfrentando esse medo? Pois muitas pessoas acabam não enfrentando novos desafios exatamente porque o o medo de como pode ser, é maior do que realmente é.
Emilio Previtali: É verdade, o tigre em nossa mente é mais feroz que o tigre da selva, e isso deve assustar apenas parcialmente. Se colocá-lo ao nosso lado, o tigre que temos na mente, se o dominá-lo e colocá-lo a nosso favor vai nos ajudar, mas é sempre bom ter um pouco de medo. Há situações que se você abordar com a mentalidade certa e escolher o caminho certo, elas passam de impossíveis para possíveis. O principal foco que devemos ter é sempre o mesmo: ser capaz de ignorar os momentos de desconforto. Depois de explorar o seu ambiente é muito mais fácil estar ciente de suas limitações e assim tentar ir mais longe. |
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30.01.2014 - 22:15
De volta ao BC
Na terça-feira, Simone Moro e David Göttler enquanto estavam no C3 receberam informações via telefone satelital que o o céu limpo e pouco vento em que estavam experimentando esses dias na montanha iria mudar. A previsão é de que hoje chegaria ventos de até 115km/h e o clima iria mudar. Eles aproveitaram o dia de ontem e logo pela manhã subiram um pouco mais acima do C3, chegando a 7.000m, em seguida desceram diretamente ao BC onde estão descansando.
Os poloneses continuam também desceram para o BC.
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30.01.2014 - 8:21
Entrevista com Emilio Previtali
Extremos: Após uma longa viagem de um amigo, ele escreveu um artigo com várias reflexões sobre a vida e sobre muitas situações do cotidiano que normalmente não damos valor, e um amigo disse: "Você poderia ter aprendido as mesmas lições dando uma volta no seu bairro. Bastava estar aberto para isso”. Achei interessante a resposta dele, mas ainda acredito que era o sossego em meio as montanhas, a falta de distrações cotidianas da cidade grande e as novas experiências que eram o gatilho para essas reflexões. Como é isso para você, pois vejo que a maioria dos seus posts são muito reflexivos?
Emilio Previtali: Eu acho que o amigo dele está certo, essas reflexões que fazemos da vida, podem ser feitas em nossa casa ou em uma montanha próxima, não há a necessidade de estar em um lugar como esse de difícil acesso, onde sofremos para chegar. Não acho que a montanha seja o único local para grandes reflexões, as vezes o conforto de nossas casas pode ser um lugar ideal. Mas, sim, as montanhas são uma espécie de laboratório de nossos pensamentos, dos nossos sentimentos e de novas reflexões. Estar na montanha é algo que precisamos, mas não acho que deve ser considerado algo especial, o único local em que devemos buscar para eliminarmos o que temos de ruim. O que realmente importa para o nosso crescimento é a possibilidade que temos de deixar para trás todas as certezas de que estamos cercados. A aventura, o montanhismo, começa na ausência da certeza, onde há um risco, onde há o desconhecido. Foi assim que começamos a existir. Não importa se estamos nas montanhas ou na praia ou onde estivermos. O que importa é quão nos colocamos em confronto com nós mesmo, com os outros e o mundo. |
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29.01.2014 - 8:12
Entrevista com Emilio Previtali
Extremos: Fazendo uma comparação do BC do Nanga Parbat e do Everest, vocês estão a 3.600m e no Everest o BC está a 5.350m, isso deve ajudar e muito após um ciclo de aclimatação para restabelecerem as forças?
Emilio Previtali: O acampamento base aqui está a 3.600 metros de altitude e obviamente é muito bom para o corpo se recuperar e regenerar depois de esforços em altitudes elevadas. Aclimatar-se aqui é em um sentido menos difícil em comparação com outras montanhas no tempo de recuperação, porque o corpo é capaz de trabalhar melhor. Aclimatar-se nas montanhas do Tibet, por exemplo, onde os acampamentos estão a mais de 5.200 metros, é difícil. Ao mesmo tempo, no entanto, para superar a lacuna aqui é enorme, há cerca de 4.600 metros entre o BC e o cume do Nanga Parbat e pela rota Schell há um longo desenvolvimento, talvez seja a subida mais longa em uma montanha acima de 8.000m. No cômputo geral eu acho que é uma das principais dificuldades ligadas ao tamanho gigantesco do Nanga Parbat, essa diferença de altitude onde temos que fazer vários ciclos de aclimatação até chegar a 7.000m, que seria o último ponto de aclimatação antes do ataque ao cume. |
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28.01.2014 - 15:50
Estabelecido o C3
Simone Moro e David Göttler chegaram hoje pela primeira vez no C3 a 6800m de altitude, onde montaram um novo acampamento e onde devem passar essa noite. O programado é que amanhã eles subam o máximo que puder e voltem para dormir no C3, segundo informou Emilio Previtali que está no acampamento base e que é o contato direto do Extremos.
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28.01.2014 - 9:41
Entrevista com Emilio Previtali e Simone Moro
Extremos: Seis meses atrás esta mesma face do Nanga Parbat, a Rupal, sofreu uma das maiores tragédias do montanhismo - o assassinato de 11 montanhistas - e agora duas expedições diferentes estão colaborando para atingirem um mesmo objetivo, chegar ao cume. Esse é o verdadeiro espírito de montanha? É possível estabelecer isso novamente no Nanga Parbat?
Emilio Previtali: Eu acredito que esse é o verdadeiro espírito dos seres humanos, e não apenas o verdadeiro espírito do montanhismo. Ajudar. Compartilhar. Ser simpático. Escalar esta montanha no inverno é uma forma autêntica de exploração, se excluirmos o desejo de conquista que nem nós nem os poloneses têm, não há concorrência. Não há rivalidade. Não há rankings, vencedores e segundos classificados. É um esporte que, não há nada a ganhar. Não existe a necessidade de competir. Os paquistaneses que conhecemos estão muito próximos e sabem que estamos cuidando de tudo com carinho. Vir aqui neste inverno significou talvez, em primeiro lugar, ir buscar um espaço de civilização e liberdade que o povo do Paquistão tem construído ao longo de muitos anos de trabalho, amizade ao estrangeiro e de investimento ao turismo. Estar aqui significa provavelmente convencer muitos alpinistas a voltar as montanhas do Paquistão no próximo verão e assim, indiretamente, fornecer recursos e um pouco mais de bem-estar para aqueles que vivem aqui. Talvez, se há algo a ganhar aqui, seja a chance de viver e trabalhar em paz para essas pessoas, longe da lógica do terror. Talvez, neste sentido, estar aqui é uma forma de ajudá-los. |
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27.01.2014 - 8:26
Entrevista com Emilio Previtali e Simone Moro
Extremos: Segundo previsões climáticas o ideal seria fazer o ataque ao cume no final de janeiro ou no início de fevereiro (é isso mesmo?). A partir de qual acampamento estabelecido vocês pretende fazer o ataque ao cume?
Emilio Previtali: Estamos no acampamento base do Nanga Parbat desde 31 de dezembro. Desde então, Simone e David subiram várias vezes não só para transportar o material necessário para chegar mais próximo do topo e, em seguida, tentá-lo, mas também para se aclimatar-se. Para escalar uma montanha como o Nanga Parbat é necessário pelo menos 3 ou 4 semanas de aclimatação, e também é essencial passar pelo menos uma noite a 7000m e é exatamente isso que Simone e David - se o tempo ajudar - pretende fazer nesta semana. Após esse passo crucial, uma noite em grande altitude, a 7000m, você já pode pensar no próximo passo que seria o ciclo de ataque ao cume. Teoricamente a tentativa de ataque ao cume deve acontecer na segunda ou terceira semana de fevereiro, mas isso tudo é apenas teoria. Temos que esperar para ver as condições do clima na montanha. O último acampamento que devemos estabelecer antes do ataque ao cume dever ser entre 7200m a 7400m onde será montada apenas uma barraca leve. |
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24.01.2014 - 9:10
Emilio Previtali
Não há mau tempo no BC, agora. Este é um timelapse que eu fiz antes da última tempestade olhando para o cume do Nanga Parbat na face Rupal. Aproveite.
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22.01.2014 - 13:10
Emilio Previtali
Eu estava sentado aqui na barraca Domo tentando escrever algo. Perto de mim estava o alpinista polonês Thomaz Mackiewicz, que na frente de um computador estava falando pelo skype com a sua namorada polonesa. Eu não entendia nada, eles falavam em polonês. O som do idioma polonês soa um pouco como um copo de plástico sendo amassado na mão, é um som nervoso e irregular. Mas em um determinado ponto da conversa, percebi que o papo era íntimo e que provavelmente a namorada polonesa estava mostrando os seios para o Thomaz. Eu não podia acreditar. Eu não conseguia vê-la no computador, pois a tela estava virada. Mas eu entendi a situação. Eu vi que o polonês estava de frente para o computador, com a cabeça estranhamente imóvel, pescoço e ombros rígidos e um leve sorriso nos lábios. Eu entendi e ignorei, continue escrevendo as minhas coisas como se nada tivesse acontecido.
Silêncio.
Eu deixei ele terminar a chamada, e em seguida, depois de um tempo, quando já tinha chegado na barraca outro alpinista polonês, eu peguei o meu iPad para ligar para a minha esposa. Mas antes perguntei ao Thomaz se era verdade aquilo que eu tinha presenciado, se tinha realmente acontecido aquela coisa de seios via skype.
Ele fingiu não entender, e depois ficou roxo e depois vermelho de vergonha. E depois ficou sério e disse que não poderia responder aquela pergunta, então não se conteve e começou a rir, nós três rimos como loucos.
Depois de uns 10 minutos de muitas risadas, resolvi ligar para a minha esposa. Eu estava falando com ela por viva-voz, ambos com a webcam ligada, então eu disse a ela que estava junto com os poloneses e mostrei ela a eles, e eles se apresentaram, mas começaram a rir. E ela perguntou qual era o motivo da risada. Então tive que contar o episódio dos seios da namorada polonesa via skype. E todos nós rimos juntos e em seguida, houve um momento de suspense e silêncio. Todos nós olhávamos para a tela do iPad e minha esposa lá do outro lado da rede e do mundo, em minha casa em Bérgamo, na Itália, olhando em seu computador. Os poloneses ainda estavam acenando e sorrindo um pouco e de repente apareceu na tela em uma espécie de congelamento de imagem que foi surreal, foi um daqueles momentos quando você fala pelo skype e parece que o tempo para. Eu estava em meio a um carnaval de pixels e o olhar da minha esposa se tornou estranho, eu senti um sorriso de lado e em seguida ela tirou as mãos de frente da bainha da camisola, e começou a puxar para cima sobre a cabeça, ela mostrou os seios por três segundos. Três segundos de seios via skype. Todos nós três na barraca estávamos em êxtase e comemoramos gritando e batendo palmas. Então minha esposa puxou a camisola para baixo e a calma se estabeleceu, ela continuou rindo, sorriso de mulher alegre em frente ao computador e continuamos a gritar e aplaudir. Rimos juntos. Depois continuamos a conversar por mais um tempo. Quando terminei e voltei a falar com os amigos poloneses, me fiz de sério, mas logo começamos a rir novamente… e novamente parei e disse: empate, Itália 1 x 1 Polônia. Por enquanto, pelo menos. |
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20.01.2014 - 7:55
Simone Moro
Os alpinistas fixaram cordas hoje até 6.400m de altitude e depois desceram para o C2, onde irão dormir essa noite.
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15.01.2014 - 12:27
Simone Moro
“Com os poloneses não há competição. A única maneira de chegar ao cume é trabalhando em conjunto.”
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15.01.2014 - 9:19
Michal Obrycki (membro do expedição polonesa)
Eu vou começar com uma reflexão: "O que vem a mente quando um típico ocidental ouve falar sobre o Paquistão?”
Sem dúvida seria medo, terroristas, sequestro, etc. Definitivamente não é um lugar para ir em suas férias, pois como parece, todo cidadão deste país é um terrorista com sede de sangue.
Bem.. nós estamos aqui há 50 dias e encontramos nada além de hospitalidade (em sentido real - a relação de tempo é diferente com o ocidente, onde tempo é dinheiro), amizade, respeito e muitas risadas. As pessoas aqui ganham em um mês o que nós ganhamos em 3 dias na Europa, no entanto, seu código moral é muito mais humano e verdadeiro do que um típico ocidental.
A próxima pergunta é: “Porque a nossa perspectiva sobre o Paquistão é tão diferente da realidade?" Nós somos forçados a pensar desta maneira? Alguém está tentando nos colocar medo, pois com medo somos mais suscetíveis a manipulação? Tenho viajado para os famosos países de 3º mundo há mais de 10 anos, e em nenhum destes países foi da maneira como eu pensei que seria. Em vez de um lugar cheio de ladrões e terroristas tentando te roubar - como retratado pela mídia esquerda e direita, eu sempre conheci pessoas amigáveis e genuínas - muito mais amigáveis e genuínas do que as contrapartes na Europa e nos Estados Unidos.
Isso é apenas um alimento para o pensamento - mas por favor, pense nisso e faça a sua própria avaliação - ou ainda melhor - vá ao Paquistão, Irã ou qualquer outro país do “eixo do mal” e passe um tempo no cotidiano deles - comida, pessoas fantásticas e belas paisagens - que ainda estão intocados pelo dólar e pelo euro. Esses lugares ainda tem valores morais, que vale muito mais do que qualquer quantidade de dinheiro.
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14.01.2014 - 10:44
Simone Moro
Depois de um noite no C1, Simone Moro e David Göttler subiram em direção ao C2 sob neve. Eles chegaram até 5.900m de altitude, onde deixaram um depósito - de comida e equipamentos - e retornaram para o C1, onde jantaram e agora estão descansando.
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13.01.2014 - 16:21
Simone Moro
Hoje de manhã não estava nevando e tinha apenas um pouco de névoa e estava praticamente sem vento. Simone Moro e David Göttler aproveitaram para subir ao C1 onde vão dormir essa noite e amanhã devem subir mais.
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12.01.2014 - 22:00
O Drone
Essa é a cara de quando uma criança ganha um novo presente. Confira no vídeo o Drone que a expedição de Simone Moro herdou do polonês Marek Klonowski, que acabou de abandonar a expedição e retornou para a sua casa, porque seu filho nasceu de um parto prematuro. O restante da expedição polonesa continuará no Nanga Parbat. Clique aqui.
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11.01.2014 - 8:00
Emilio Previtali
Ontem tivemos mau tempo o dia todo, nevou durante todo o dia. Neve leve e inconsistente, estava muito frio. Depois do jantar eu fiquei sozinho em nossa barraca Domo, comecei a sentir frio, ainda mais frio do que o habitual. Pensei que seria uma boa hora de ir para a cama, então peguei minhas coisas e sai da barraca para ir dormir. Ao sair, o ar frio bateu em meu rosto, havia uma espetacular lua e as estrelas, tinha parado de nevar e o céu estava limpo. Nanga refletia a luz da lua.
Parecia que o Nanga estava lá pedindo para ser fotografado, parecia estar dizendo, “Olhe para mim”. Nanga é tão grande que deve ser como lindas mulheres altas que tem complexo de sua estatura, de tão bonita e grande que ninguém se aproxima, por isso causa temor.
No fundo é uma montanha como todas as outras, só que ela é enorme e linda.
Eu estava lá do lado de fora da barraca, vendo a beleza do brilho da noite refletindo na montanha, está muito frio. Simon e David já tinham ido dormir. Então tive uma ideia, fui buscar a minha camera na barraca e o tripé, e coloquei mais um agasalho e um outro par de luvas, e comecei a tentar tirar algumas fotos. Eu não sabia muito bem como fazer, eu não estudei sobre isso e por isso comecei a improvisar. Dei alguns cliques. Estava tão frio que toquei o tripé com a mão nua e os dedos ficaram grudados no metal, estava muito frio. o termômetro estava marcando -22ºC. Estava tirando as fotos com algumas alterações no obturador e na velocidade, que tinha baixado para 1 minuto. Então depois de um tempo, guardei o tripé e fui para a minha barraca, entrei no meu saco de dormir, puxei o zíper, e coloquei um pouco de música em meus ouvidos e fechei os olhos.
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09.01.2014 - 22:00
Simone Moro
Ainda estamos no acampamento base, para mais dois dias. Depois de um ciclo de aclimatação até 5.100m no C1, na terça-feira, nós retornamos para o Campo Base depois de um mau tempo. Karl Gabi, nossa meteorologista em Innsbruck na Áustria, tinha nos informado para voltarmos ao Campo Base na terça-feira a noite, pois haveria vento e neve nesse período.
Karl tinha razão. Acordamos com 10 centímetros de neve no chão. Na noite de terça-feira, aqui no Campo Base, convidados para jantar os montanhistas da expedição polonesa, foi ótimo falar de montanhas e de Nanga Parbat.
Quarta-feira passamos o dia todo no Campo Base, de manhã tomamos banho de chuveiro, um evento marcante aqui, na parte da tarde na barraca Dome estivemos trabalhando no computador.
Amanhã, se confirmar o que Karl Gabi disso, o tempo vai melhorar e poderemos subir ao C1, dormir uma noite para aclimatar e, em seguida, no sábado estaremos de volta ao Campo Base. No domingo deve ter um pouco de vento e neve, e talvez no dia 15 o tempo deve melhorar. Teremos que aguardar.
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09.01.2014 - 10:55
Simone Moro
E assim amanheceu o dia de hoje aqui no campo base. Realmente estamos no inverno.
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08.01.2014 - 12:34
Emilio Previtali
Jantar com a equipe polonesa ontem no BC, falando sobre motos, viagens loucas, Nanga, vodka e drones.
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08.01.2014 - 10:40
Reflexões de Emilio Previtali
Aprendi que a cada expedição, a cada grande montanha, os primeiros ciclos de aclimatação são os mais importantes, mais úteis, em todos os sentidos. Precisamos tomar, literalmente, as medidas da montanha. Eles são usados para localizar a rota de escalada, as possíveis zonas de perigo e de abrigo, rotas de fuga, ou aqueles lugares que prefere evitar. Eles são usados para carregar os campos altos com materiais que serão úteis mais alto ainda, mais tarde, para tentar o cume. Os primeiros ciclos em altitude são utilizados para abrir espaço em nossas mentes e deixar para trás as coisas inúteis, desnecessárias e sem importância que muitas vezes nos impede de avançar. Eles são usados para pegar o ritmo e a harmonia com o parceiro. Mas acima de tudo, essas subidas, servem para percebermos o quão pequeno e insignificantes somos em comparação a grandiosidade da natureza e respeito as montanhas. Nós não somos nada, uma lufada de ar, e nada. Tronar-se consciente de nossa vulnerabilidade e limites é a melhor maneira que eu conheço de lidar com as dificuldades. O Nanga Parbat é enorme, mas não é esse o ponto. Não importa se as dificuldades a serem superadas são grandes ou pequenas, se é escalar montanhas ou outras coisas da vida, ele sempre funciona bem para mim, o mecanismo é o mesmo. Para ir mais longe, para melhorar em todas as áreas, eu sei dos meus limites, me localizar e corrigir. Eu tenho que navegar em meus medos, há como fugir disso. Só então, quando eu focar a possibilidade de fracasso, que estarei pronto para ir mais longe. Não haveria mais nenhuma barreira a ser atravessada, nenhuma satisfação ou nenhum sentido em avançar, no montanhismo, no esqui ou na vida em todos os dias, se eu não conhecesse os meus limites, aceitando-os como algo a ser superado, ou em outros momentos sem vergonha, como uma linha a não ser cruzada.
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07.01.2014 - 17:38
Unindo esforços
A equipe de Simone Moro já está no C1 e deve unir esforços com os poloneses para fixar as cordas aos acampamentos superiores. O plano é muito bom e facilitará a escalada de ambas equipes, já que estão urilizando a mesma via. Os poloneses chegaram pelo menos 15 dias antes e estão mais aclimatados, mas logo a equipe de Simone Moro também estará nas mesmas condições e a pergunta que fica é, como ficará o planejamento de ataque ao cume? Os poloneses terão prioridade ou quem estiver em melhor condição fará o ataque primeiro? Ou ambas equipes farão o ataque junto? O que vocês acham?
Veja as novas fotos que mostram a aproximação da equipe de Simone Moro ao Campo Base do Nanga Parbat. Veja aqui.
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06.01.2014 - 9:33
Entrega a domicílio nas montanhas
O acampamento base do Nanga Parbat está situado a 3.800 metros de altitude, onde os alpinistas instalaram as suas barracas e seus equipamentos de comunicação, entre eles cada um com o seu Macbook Pro, para além de editarem as fotos poderem alimentar os sites que estão fazendo a Cobertura da Expedição (entre eles o Extremos), além de facebook, twitter e instagram. Assim conseguem manter todos informados do andamento e da beleza da expedição.
Mas infelizmente o Macbook Pro do italiano Emilio Previtali parou de funcionar sem motivo aparente, e mesmo os outros dois membros do grupo tendo cada um o seu Macbook Pro, Emilio resolveu solicitar a Apple um novo Macbook.
E hoje, dia 6 de janeiro, um funcionário de uma agencia de expedições entregou a Simone Moro (Emilio e David não estavam, pois tinham subido para o acampamento 1 a 4.100m) o novo Macbook Pro e nota-se que junto foi enviado um agasalho da Apple. Uma entrega dessa em uma área tão remota e ainda mais no inverno, já é um grande feito para a expedição. Pra quem tem ou gosta da maçã, sabe que seus computadores são ótimos, mas o seu pós-venda é melhor ainda.
Veja a foto ampliada aqui.
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05.01.2014 - 19:05
Tomasz Mackiewicz e Marek Klonowski (Poloneses)
Vídeo onde mostra a chegada dos poloneses ao Nanga Parbat. Assista aqui.
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05.01.2014 - 9:06
1º Ciclo de Aclimatação
Simone Moro e David Göttler escalaram pela primeira vez a ruta Schell, chegando próximo dos 5.000 metros de altitude, de onde avistaram as barracas e ouviram as vozes dos poloneses que estão todos acampados no C1, a 5.100m de altitude. Agora Simone está de volta ao Campo Base onde aproveita os dias de descanso para escrever o seu novo livro.
Os poloneses estão trabalhando na fixação das cordas entre o C1 e C2.
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03.01.2014 - 7:27
Ralf Dujmovits e Darek Zaluski
O alpinista alemão decidiu dar por encerrada a sua expedição ao Nanga Parbat, devido ao alto risco de avalanche na Rota Messner, na vertente Diamir. A equipe havia alcançado a altitude de 5.500m onde fizeram um depósito de material e pensanvam em montar um acampamento alí.
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02.01.2014 - 15:22
Simone Moro, David Göttler e Emilio Previtali
Após 3 dias e meio, Simone Moro e equipe viajaram da Itália até o acampamento base do Nanga Parbat, o que consideraram um tempo recorde comparando a última expedição ao Nanga.
Hoje, dia 2 de janeiro eles aproveitaram para fazer uma caminhada de aclimatação, saindo dos 3.600 metros do campo base e subindo até 4.200 metros e depois retornaram ao campo base.
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02.01.2014 - 15:22
Daniele Nardi
Ele escolheu a rota pelo esporão Mummery, na vertente Diamir. Mas chegará ao Paquistão somente no dia 20 de janeiro.
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02.01.2014 - 15:22
Ralf Dujmovits e Darek Zaluski
Ralf tem 52 anos e em 2009 se tornou a 16ª pessoa a escalar as 14 montanhas acima dos 8.000m, ele é casado com a Gerlinde Kaltenbrunner, 1ª mulher a escalar os 14x8000 sem o uso de oxigênio suplementar. Ralf e Darek estão na vertente Diamir e escolheram a Rota Messner. Ralf terá menos dificuldade em aclimatação no início, pois acabou de escalar o Aconcágua (6,962m). Lembrando que foi neste acampamento base que 6 meses atrás terroristas mataram 11 montanhistas.
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02.01.2014 - 15:22
Tomasz Mackiewicz e Marek Klonowski (Poloneses)
Os poloneses estão de volta, e escolheram a vertente Rupal e a rota Schell, a mesma que a equipe do Simone Moro. Mas os poloneses foram os primeiros a chegar a montanha e já alcançaram a altitude de 5.700m.
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02.01.2014 - 15:22
Simone Moro, David Göttler e Emilio Previtali
Eles escolheram a vertente Rupal e vão utilizar a Rota Schell.
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