Esclarecimento sobre o cilindro de oxigênio da expedição brasileira
Da redação:
7 de junho de 2013 - 13:06
 
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Thomaz Brandolin fala com exclusividade ao Extremos sobre a foto que circulou pela internet e que aparece um cilindro de oxigênio com logotipos de empresas brasileiras. Foto: Gert Seewald

 

Venho em nome da 1ª. Expedição Brasileira ao Everest/1991, dar alguns esclarecimentos em relação à foto publicada no dia 29 de maio último.

Não entendemos porque ela foi publicada agora, depois de ter sido publicada em 21 de maio de 2011, no site da Everest Summiteers Association, através do Saving Mount Everest Project Clean-up. Talvez por ter sido publicada 6 dias antes no portal do Globo, com o título “maldoso” e equivocado “Detalhe de foto mostra que brasileiros largam lixo até no Everest” – puro sensacionalismo amador. Mas este jornal, ao contrário de vocês, não é especializado no esporte.

Em todo caso a foto foi tirada no Colo Sul, isto é, no lado oposto à Face Norte onde estivemos.
O fato – como narrado no livro “Everest: viagem à montanha abençoada” de minha autoria (L&PM, 1993) - é que não utilizamos nenhuma das 22 garrafas de oxigênio que havíamos trazido desde Katmandu. Assim, quando voltamos àquela cidade ao final da expedição, vendemos todas elas de volta para quem nos havia vendido – o dono de uma agencia local que fazia toda a parte logística de expedições, como contratação de sherpas, infra de campo base etc.

Este, por sua, vez, obviamente as revendeu para outras expedições. E uma das garrafas, como fica claro na foto, foi largada na montanha.

Reconhecemos que foi uma “falha” nossa não ter tirado o logo dos nossos patrocinadores – no caso Banco do Brasil e BR Distribuidora. Acreditamos que tiramos os logos de todas as demais garrafas, mas esta “escapou” do nosso “controle de qualidade”, digamos assim.

Então, queremos deixar bem claro que nem essa e nenhuma outra garrafa foi deixada na montanha pela nossa expedição. E acreditamos que será praticamente impossível saber quem o fez.

Mas, já que o assunto foi abordado, talvez seja interessante saber o que foi feito das garrafas – com adesivos de patrocinadores ou não - que foram utilizadas pelos brasileiros que subiram a montanha nestes últimos anos.


Atenciosamente
Thomaz Brandolin

 
 
 

 
 
 
 
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