CUMES | MORTES | ||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
FACE SUL | FACE NORTE | FACE SUL | FACE NORTE | ||||
ALPINISTAS | SHERPAS | ALPINISTAS | SHERPAS | ALPINISTAS | SHERPAS | ALPINISTAS | SHERPAS |
229 | 268 | 6 | 10 | 2 | 3 | 0 | 0 |
497 | 16 | 5 | 0 | ||||
513 | 5 |
11.06.2025 - 18:55 Brasil | 22:40 Nepal
Podcasts
Vamos começar a entender o que de fato aconteceu no ataque ao cume do Everest nos dias 22 e 23 de maio. No sexto episódio da temporada 2025 do Everest, Elias Luiz traz a cobertura da tentativa recorde de 15 brasileiros ao cume. Infelizmente, foi 100% não cume, com todos desistindo. Uma temporada marcante, mas com a boa notícia: todos estão voltando vivos para casa!
SORTEIO: Comente no Spotify ou Apple Podcast e concorra a uma mochila Thule, que será sorteada ao final da temporada do Everest!
11.06.2025 - 14:30 Brasil
David Goettler
David Goettler, alpinista alemão de 43 anos, que escala montanhas sem o uso de oxigênio suplementar, uma prática que ele aplicou com sucesso ao alcançar o cume do Everest em 2022, sem oxigênio e sem apoio de sherpas. Deu uma entrevista ao site Explorersweb, onde falou:
“O lado comercial dos picos de 8.000 metros explodiu na última década, mas esse é um desenvolvimento que vimos nos Alpes anos atrás e agora vemos no Himalaia... O problema é que nós — tanto o público em geral quanto os alpinistas experientes — ainda confundimos os conceitos de alpinismo e ascensões comerciais. São atividades completamente separadas.
Não tenho problema com pessoas que escalam o Everest em cinco dias com toda a ajuda que conseguem, mas suas motivações para escalar essa montanha são totalmente diferentes das minhas. O que essas equipes expressas estão fazendo não pode ser considerado uma evolução do alpinismo, mas uma evolução de uma atividade turística que acontece nas montanhas. Eles têm o direito de estar lá, desde que respeitem o meio ambiente, as comunidades locais e os critérios de segurança.
Para mim, o Xenon não seria uma opção porque o considero uma ajuda externa, como o oxigênio, e eu não uso oxigênio quando escalo em altitude. No entanto, não há grande diferença entre usar Xenon e usar oxigênio, que pode ser ajustado para até oito litros por minuto. Não entendo por que alguns ficam indignados com o Xenon, mas consideram o uso de oxigênio a coisa mais natural.”
29.05.2025 - 14:30 Brasil | 23:15 Nepal
Fim da temporada 2025
Quase 800 montanhistas atingiram o cume do Everest na temporada de primavera de 2025, marcada por condições climáticas adversas e breves janelas de tempo favorável. A temporada, encerrada hoje, registrou aproximadamente 690 ascensões bem-sucedidas pelo lado nepalês, incluindo 257 escaladores estrangeiros, nove nepaleses com permits de escalada, 420 sherpas e guias de alta altitude, além de sete membros da equipe de fixação de cordas. Cerca de 100 escaladores alcançaram o cume pela Face Norte, no lado tibetano, totalizando quase 800 ascensões, o que faz de 2025 um dos anos mais ativos na história do Everest. Esses números são estimativas, com dados oficiais previstos para o início de 2026.
Apesar de um início promissor, o clima instável, com fortes ventos de jet stream, dificultou as escaladas, exigindo dos montanhistas um timing preciso. Ainda assim, janelas intermitentes de céu claro permitiram investidas bem-sucedidas ao cume entre o início de maio e o fim da temporada. Oficialmente, foram registrados dois óbitos no Everest e dois no Lhotse, um número relativamente baixo, embora haja rumores de mais mortes, pendentes de investigação. Dos 468 permits emitidos pelo Nepal, 86 foram para mulheres. A Índia liderando em número de escaladores (87), seguida por Estados Unidos (83) e China (68), totalizando representantes de 57 países.
29.05.2025 - 14:30 Brasil | 23:15 Nepal
12º Cume sem O2
Anja Blacha, alpinista alemã, alcançou o cume do Monte Everest sem oxigênio suplementar, marcando seu 12º pico de 8.000 metros sem o uso de oxigênio engarrafado, conforme relatado pela Pioneer Adventure. Com um histórico impressionante, incluindo escaladas anteriores do Everest com oxigênio por ambos os lados, ela está a dois picos (Lhotse e Shishapangma) de se tornar a terceira mulher a completar todos os 14 picos de 8.000 metros sem oxigênio. Nos últimos dois anos, Blacha intensificou suas conquistas, escalando Makalu, Kangchenjunga, Manaslu, Cho Oyu, Annapurna, Dhaulagiri e agora Everest em 2024 e 2025, mantendo um perfil discreto sem divulgar sua escalada sem oxigênio nas redes sociais.
31º Cume
Kami Rita Sherpa, um renomado guia Sherpa, quebrou seu próprio recorde ao alcançar o cume do Monte Everest pela 31ª vez às 4h da manhã, horário local, em 27 de maio de 2025, liderando uma equipe indiana em condições climáticas favoráveis. Partindo do Campo 4 no dia 26 de maio, ele consolidou ainda mais sua lendária trajetória no montanhismo, superando sua marca anterior de 30 cumes. Enquanto outros grupos, como os da Seven Summit Treks, Pioneer Adventures e SummitClimb, também relataram cumes bem-sucedidos, a urgência em descer aumentou devido à rápida deterioração da Geleira de Khumbu, que representa um risco crescente para os alpinistas.
72 anos da Conquista
Em 29 de maio de 1953, a história da exploração humana alcançou um marco monumental quando o neozelandês Edmund Hillary e o sherpa Tenzing Norgay se tornaram as primeiras pessoas confirmadas a atingir o cume do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros. Esse feito, realizado sob a expedição britânica liderada por John Hunt, não foi apenas uma vitória pessoal, mas um símbolo de perseverança e colaboração. Após décadas de tentativas frustradas por outras expedições, a conquista destacou avanços em equipamentos, estratégias de escalada e o papel crucial dos sherpas, cuja experiência e resistência foram fundamentais. A ascensão, confirmada por evidências fotográficas e relatos detalhados, inspirou gerações futuras, consolidando o Everest como um ícone de desafio e superação.
Setenta e dois anos depois, a conquista do Everest permanece um marco vivo, mas também reflete mudanças significativas no montanhismo. O que antes era uma façanha reservada a poucos tornou-se mais acessível, com milhares de alpinistas tentando a escalada anualmente, apoiados por tecnologia moderna e infraestrutura comercial.
25.05.2025 - 15:35 Brasil | 00:20 Nepal
EVEREST 1996, 2021 e 2025: Anos sem fim!
1996: a tragédia do Everest, onde até hoje se discutem os motivos, com diversos livros publicados e filmes.
2021: entre os brasileiros, apesar dos cumes, egos estratosféricos, suspeitas, mentiras e acusações repercutem até hoje. (tem um livro sendo produzido sobre essa temporada, por alguém que esteve no olho do furação)
2025: o ano em que os brasileiros discutirão para sempre o: “e se…”, “os sherpas”, “erramos na mosca”, “timing”, “saída às 19h”, “Garrett Madison conseguiu”.
“Cume do Everest: 23 de maio! [mesmo dia da tentativa dos brasileiros] Saímos do Acampamento [4] às 1h30 da madrugada devido aos ventos fortes e vimos bem mais de 100 lanternas acima de nós na face triangular [principalmente indianos e brasileiros], subindo em direção ao Balcony, a caminho do cume. Eles começaram a tentativa final de alcançar o cume antes de nós… mas então começaram a descer, enquanto nós subíamos. Pareciam exaustos e diziam que os ventos estavam muito fortes, que não era possível escalar naquele dia, ouvimos isso repetidamente… mas continuamos subindo. ‘Não achei os ventos tão extremos’, nossa equipe estava avançando com força. Estávamos todos bem protegidos com nossos trajes de cume da @mountainhardwear. Tivemos sorte, acho que os ventos diminuíram conforme subíamos mais alto, permitindo que chegássemos ao cume com apenas um pequeno grupo de escaladores, ótimas vistas, um dia incrível no topo do mundo!”
24.05.2025 - 09:25 Brasil | 18:10 Nepal
Fim de expedição para os brasileiros
Alguns brasileiros já estão em Katmandu e retornam ao Brasil amanhã. Outros no Campo 2, Campo Base e Namche Bazaar. Tiago está no Campo 4 do Lhotse e inicia a descida amanhã. Não paramos por aqui: em breve, análises da temporada, histórias marcantes e podcasts. Fiquem ligados!
Éééé cuuuummeeee
Tiago Toricelli, acompanhado de um sherpa, chegou ao cume do Lhotse (8.516m), por volta do meio-dia (Nepal). Foram 11 horas de escalada. Ele já está descendo.
23.05.2025 - 14:05 Brasil | 22:50 Nepal
Samuel resgatado
O brasileiro Samuel Figueiredo, que escalava com o grupo de Pedro Hauck no Everest, não conseguiu alcançar o Campo 4 e passou a noite no Campo 4 do Lhotse. Ontem, desceu ao Campo 2, onde foi resgatado por helicóptero devido a sintomas de pneumonia. Ele foi levado a um hospital em Katmandu e está bem, em recuperação.
Brasileiros no Campo 2
Os brasileiros iniciam a árdua descida, sem cumes. Será que ainda haverá uma chance nesta temporada? Improvável. Um ciclone se aproxima, as monções avançam, e o jet stream castiga a montanha, frustrando conquistas. Não, não fomos os únicos. Ano passado, 30% dos estrangeiros voltaram sem o cume. Este ano, cerca de 140 aventureiros retornarão com bolsos vazios, mas carregados de histórias.
Sim, desistimos. Homens encaram derrotas de frente, mesmo quando o clima, um fator implacável, decide o jogo. Isso não nos abate; fortalece. Traz lições, experiências. Só os fracos maquiam a verdade com palavras bonitas, enganando a si mesmos.
O Everest, com seus 8.848 metros, não perdoa. Se você chega aos 8.400 metros e não extrai uma lição de vida, então não aprendeu nada — nem na montanha, nem na vida. E você, que assistiu e pensou em derrota, não viu: eles estão voltando sem cume, sim, mas mais fortes, com a alma marcada pela luta e eles vivenciaram momentos no teto do mundo que nunca mais esquecerão.
Lhotse
Tiago Toricelli vai tentar a escalada do Lhotse.
22.05.2025 - 19:57 Brasil | 04:42 Nepal - atualizado
Brasileiros desistem do Ataque ao Cume
O clima mudou repentinamente e, ao chegarem ao Balcony, decidiram que o mais seguro seria abandonar o Ataque ao Cume e retornar com segurança à barraca no Campo 4. Mais informações em breve.
22.05.2025 - 11:30 Brasil | 20:15 Nepal
Começou
Os brasileiros estão finalmente partindo rumo ao cume do Everest, saindo do Campo 4 (7.950 m). Após passarem uma noite na Zona da Morte devido aos fortes ventos de ontem, o clima agora acalmou um pouco, e eles enfrentarão uma jornada de aproximadamente 12 horas até o cume. Minha previsão é que os primeiros cumes dos brasileiros comecem a partir das 23h desta quinta-feira e sigam até as 4h da madrugada (horário de Brasília)
[Link do rastreamento do Adalberto Neto]
A equipe da Grade6 estava bem preparada para encarar uma noite extra no Campo 4, algo que já aconteceu em outras temporadas. Por isso, ainda no Campo Base, cada integrante comprou pelo menos um cilindro de oxigênio extra, ao custo de cerca de US$ 600. No Campo 4, equipes que precisaram dormir e não tinham O2 reserva pagaram até US$ 1.200 por cilindro.
Samuel Figueiredo não chegou ao Campo 4 ontem e parou no C4 do Lhotse. Neste momento, ele já desceu para o Campo 2, desistindo do Ataque ao Cume. Pedro Hauck, Freddy Rangel e Pedro Cirino só conseguiram dormir no Campo 4 graças à desistência de Samuel, e seus cilindros ficaram disponíveis. Assim, eles usaram esse O2 para passar a noite e o dia de hoje até o momento do Ataque ao Cume, sem comprometer os cinco cilindros planejados para este Ciclo de Cume.
Depois, Samuel Figueiredo contará como foi o seu Ciclo de Cume, até a desistência.
Brasileiros
18 de maio: EBC → C2
19 de maio: C2: Descanso
20 de maio: C2 → C3
21 de maio: C3 → C4
22 de maio: C4 → ...
23 de maio: ... → Cume → C4
24 de maio: C4 → C2
25 de maio: C2 → EBC: FIM
21.05.2025 - 04:20 Brasil | 13:05 Nepal | atualizado 11:25 Brasil
Ééééé cuuuumeeee
Os quatro britânicos alcançaram o cume do Everest às 7:15 desta quarta-feira (horário do Nepal). Eles já desceram para o Campo 2, onde devem pernoitar antes de prosseguir para o Campo Base. De lá, seguirão de helicóptero até o aeroporto de Katmandu e, em seguida, embarcarão em um voo executivo para Londres, onde precisam chegar antes das 15h50 de sexta-feira para completar o desafio door-to-door em 7 dias.
Mission: Everest
Início - 16 de maio: 15:50 Londres → ...
1º Dia - 17 de maio: ... KTM → EBC 12:30
2º Dia - 18 de maio: EBC → C2
3º Dia - 19 de maio: C2 → C3
4º Dia - 20 de maio: C3 → C4 → ...
5º Dia - 21 de maio: ... → Cume → C2
6º Dia - 22 de maio: C2 → EBC → KTM
7º Dia - 23 de maio: KTM → Londres: FIM
Brasileiros
• Alguns brasileiros da Grade6 já chegaram ao Campo 4, outros mais lentos ainda estão se aproximando do Esporão Genebra junto com a equipe do Pedro Hauck.
• Leo Rodriguez desistiu do Everest, devido a infecção que pegou desde o primeiro dia de trilha e nunca conseguiu se curar. Ele está bem.
Brasileiros
1º Dia - 18 de maio: EBC → C2
2º Dia - 19 de maio: C2: Descanso
3º Dia - 20 de maio: C2 → C3
4º Dia - 21 de maio: C3 → C4 → ...
5º Dia - 22 de maio: ... → Cume → C4
6º Dia - 23 de maio: C4 → C2
7º Dia - 24 de maio: C2 → EBC: FIM
20.05.2025 - 09:00 Brasil | 17:45 Nepal
Brasileiros
Os brasileiros chegaram bem no Campo 3, vão dormir lá e amanhã subirão para o Campo 4. Cume previsto por volta das 23h da noite de quarta-feira, no horário de Brasília. Leo Rodriguez está no Campo 2, hoje é seu dia de descanso.
Campo 4
Os ingleses da Missão: Everest 7 dias, chegaram muito bem ao Campo 4. Saíram por volta das 6h da manhã e chegaram 12h45. Atenção, o cume será hoje a noite, 20 de maio, por volta das 23h no horário de Brasília.
19.05.2025 - 07:50 Brasil | 16:35 Nepal
Campo 3
Os ingleses, da Mission: Everest, subiram hoje do Campo 2 para o Campo 3.
Mission: Everest
Início - 16 de maio (sexta-feira): 15:50 Londres → ...
1º Dia - 17 de maio (sábado): ... KTM → EBC 12:30
2º Dia - 18 de maio (domingo): EBC → C2
3º Dia - 19 de maio (segunda-feira): C2 → C3
4º Dia - 20 de maio (terça-feira): C3 → C4 → ...
5º Dia - 21 de maio (quarta-feira): ... → Cume → C2
6º Dia - 22 de maio (quinta-feira): C2 → EBC → KTM
7º Dia - 23 de maio (sexta-feira): KTM → Londres: FIM
Leo Rodriguez
Leo subiu hoje do Campo Base para o Campo 2 com muita dificuldade, quase esgotado fisicamente, devido a uma infecção na garganta que contraiu desde o dia em que pousou em Lukla e que ainda não curou.
135 pessoas em 1 dia
Neste domingo, 18 de maio de 2025, 135 montanhistas chegaram ao cume do Everest, marcando um dos dias mais movimentados da temporada. O clima favorável impulsionou as subidas, com mais escaladores esperados para hoje. O dia foi planejado para um "plano máximo de cúpula", resultando no alto número de cumes bem sucedidos, especialmente após atrasos iniciais por mau tempo, com os últimos três dias registrando a maior atividade de cume da temporada. Quase 300 pessoas chegaram ao cume do Everest, nesta temporada, pela face sul.
LICENÇAS PARA O EVEREST | |||
---|---|---|---|
HOMENS | MULHERES | TOTAL | |
EVEREST | 382 | 86 | 468 |
82% | 18% |
18.05.2025 - 11:50 Brasil | 20:35 Nepal - atualizado
Kenton Cool
O montanhista britânico Kenton Cool estabeleceu um novo recorde ao alcançar o cume do Monte Everest pela 19ª vez em 18 de maio de 2025, tornando-se o estrangeiro com mais ascensões bem-sucedidas na montanha. Kenton, conhecido por feitos como a Tríplice Coroa do Everest (Everest, Lhotse e Nuptse em uma única investida), superou seu próprio recorde de ascensões por um não-nepalês, enquanto o lendário Kami Rita Sherpa, com 30 cumes, planeja sua 31ª escalada.
Ciclo de Cume em andamento
Brasileiros enfrentaram avalanche na Cascata de Gelo, que desceu da parede do Lola, a montanha a esquerda. Todos estão bem e já chegaram no Campo 2 e estão descansando. As imagens são de Roberto Lucchese e mostra como o grupo da Grade6 ficou coberto de neve. A energia por enfrentar a adversidade evidencia a união do grupo.
“Foi mais de um minuto de angústia, mas, após passar, vendo que todos estavam bem, ficou para a história (um dos episódios mais assustadores e marcantes da minha vida), justamente na Cascata de Gelo de Khumbu. Foram cinco segundos para reagir (sim, eu estava desencordado). Tive tempo de me encordar, virar de costas e ver aquela onda de neve chegando diretamente. Durou aproximadamente um minuto, com muita pressão. Tive que controlar o medo, mas, graças a Deus, passou, e, principalmente, conseguimos todos seguir bem e em segurança.”
17.05.2025 - 10:50 Brasil | 19:35 Nepal - atualizado
Everest em 7 Dias
Está começando! Quatro ex-militares britânicos – Major Garth Miller, Coronel Alistair Carns, Anthony ‘Staz’ Stazicker e Kevin Godlington – lideram a Missão Everest em 7 Dias, rumo ao topo do mundo. A equipe acaba de chegar ao Campo Base do Everest e planeja escalar e retornar em 7 dias, desafiando o padrão de 8-10 semanas. A missão arrecadará £1 milhão para ONGs de veteranos, incluindo £200 mil para crianças de militares falecidos, e promoverá a conscientização sobre o bem-estar de veteranos.
A expedição utiliza tecnologia de ponta para reduzir riscos e impacto ambiental, estabelecendo um novo padrão de sustentabilidade no montanhismo. Também prioriza responsabilidade social, apoiando sherpas e comunidades locais.
Miller, com recorde de escalada do Everest em 21 dias (Londres/Cume/Londres); Carns, parlamentar condecorado; Stazicker, empreendedor; e Godlington, alpinista experiente, unem forças para inspirar e honrar militares, com atualizações ao vivo e um documentário planejado.
16.05.2025 - 11:10 Brasil | 19:55 Nepal
A Face Norte do Everest
Com 15 brasileiros tentando o cume do Everest pela face sul, no Nepal, a face norte, no Tibet, acabou ficando um pouco esquecida por mim. No entanto, as atividades por lá estão a todo vapor, com cerca de 250 pessoas previstas para tentar o cume a partir de 17 de maio.
Jason Weiss, um talentoso fotógrafo e alpinista que está escalando neste momento, compartilhou imagens deslumbrantes que poucos brasileiros tiveram a oportunidade de ver ao vivo.
Jason comercializa quadros com fotografias não apenas do Everest, mas também de diversos cenários impressionantes ao redor do mundo. Vale a pena visitar o site dele: jasonweissphotography.com.
Cinco mortes na temporada
O Ministério do Turismo do Nepal parece estar omitindo informações sobre as mortes de sherpas nesta temporada. Somente as duas primeiras mortes de estrangeiros foram divulgadas.
Estatisticamente, no Everest, mortes de sherpas ocorrem com maior frequência em abril e início de maio, período em que muitos trabalhadores estão montando e equipando os acampamentos, o que torna fatalidades mais comuns. Já as mortes de estrangeiros tendem a acontecer durante o Ciclo de Cume, acima do Campo 3, quando os escaladores enfrentam condições extremas, resultando em tragédias por diversos fatores.
Era estranho que, até 14 de maio, nenhuma morte tivesse sido reportada. A ausência de notícias desse tipo parecia positiva, mas, ao que tudo indica, a realidade foi mascarada.
“Essa falta de transparência é típica do Nepal, para moderar màs notícias que poderiam prejudicar os negócios." disse Alan Arnette, que descobriu uma das mortes.
15.05.2025 - 20:10 Brasil | +04:55 Nepal
Saída adiada
A Equipe da Grade6 postergou a saída de hoje. Apesar de a agência, no Instagram e clientes, terem confirmado a saída hoje cedo. Mas isso é comum em um momento tão crítico como esse, escolher o melhor dia de cume.
Para um alpinista polonês olhando esse gráfico do clima, ele enxerga uma maravilhosa semana de primavera, com dias perfeitos para ver o sol nascer do cume do Everest, tomando um café quentinho. Mas agências, com dezenas de clientes, buscam o dia quase perfeito.
A Climbing The Seven Summits prevendo uma grande onda de montanhistas nos dias 18 e 19 de maio (cercados em amarelo e verde na imagem) se adiantou para escapar das filas e fizeram mais de 30 cumes hoje. Há relatos que o Campo Base está se esvaziando, a maioria está nos acampamentos superiores. Os que já fizeram cume ou desistiram, já foram embora.
Isso pode ajudar a diminuir o tamanho da fila no dia 22 (cercado em vermelho), que parece ser o dia que os brasileiros pretendem fazer cume. Mas será que essa previsão de 7 dias antes se manterá até lá? É isso que causa a dúvida neles, mas a tática sempre é subir com um dia em mente e se precisar, passam mais dias de descanso no Campo 2, que tem uma boa estrutura, ajustando assim o dia de cume.
Depois que você sai do C2 para o C3, então praticamente você já tem o dia de cume fixado. Mas ainda assim, algumas vezes brasileiros dormiram no Campo 4, para fazer ataque na noite seguinte. Claro, para isso eles já tinham esse Plano B em mente, pois é necessário ter pelo menos mais um cilindro de oxigênio de reserva.
Morte no Everest
Philipp II Santiago, montanhista filipino de 45 anos, faleceu no Campo 4 enquanto se preparava para o ataque ao cume do Everest, informou Bodhraj Bhandari, da Snowy Horizon Treks. Integrante da Expedição Everest 2025 da Associação de Montanhismo de Krishnanagar, ele chegou ao Campo 4 na noite de ontem e morreu por causas ainda desconhecidas. Outros membros da equipe seguiram para o cume hoje. Esforços estão em andamento para trazer o corpo ao Campo Base. Segundo o Departamento de Turismo, é a primeira morte de um montanhista estrangeiro na temporada do Everest. Nossos sentimentos.
14.05.2025 - 12:20 Brasil | 21:05 Nepal
X-Man do Everest
A equipe britânica formada por Garth Miller, Alastair Carns, Anthony Stazicker e Kev Godlington está pronta para uma façanha histórica: escalar o Everest em apenas sete dias, do embarque em Londres ao cume e retorno. Veteranos do exército britânico, eles decolam do Aeroporto de Heathrow na sexta-feira, após um treinamento hipóxico realizado em meio a suas rotinas profissionais — Carns, por exemplo, é membro do Parlamento. Para substituir a longa aclimatação tradicional, que envolve escaladas graduais ou idas e vindas na montanha, os alpinistas adotaram a terapia com gás Xenon, que estimula a produção de EPO no sangue. De Katmandu, seguirão de helicóptero ao Acampamento Base e iniciarão a escalada imediatamente, com apoio logístico da Furtenbach Adventures, que garante suprimentos e segurança robustos.
Batizada oficialmente como Missão Everest de 7 Dias, a expedição ganhou o apelido de “Escaladores Xenon do Everest” após sua abordagem inovadora repercutir globalmente. Lukas Furtenbach, líder da expedição, já testou o gás inerte em escaladas anteriores, como no Aconcagua, e defende seu uso como uma ferramenta legítima para uma escalada rápida e segura, equiparável a oxigênio suplementar ou equipamentos especializados. Ele rejeita o debate ético sobre a proibição do Xenon pela Agência Mundial Antidoping, argumentando que montanhismo não é um esporte competitivo. A Furtenbach Adventures mantém sigilo sobre detalhes táticos, mas promete a escalada mais segura possível, com acampamentos bem equipados e uma equipe de apoio experiente.
A equipe britânica tem mantido discrição na mídia tradicional, mas o desfecho dessa missão relâmpago certamente atrairá atenção mundial. Se alcançarem o cume em uma semana, poderão redefinir os limites do alpinismo moderno; se não conseguirem, a ousadia de sua tentativa ainda marcará história. Um link para rastrear o progresso ao vivo será compartilhado assim que a escalada começar. Será que esses “X-Men” do Everest conseguirão transformar sua visão em realidade? Acompanhe essa jornada épica!
Ciclo de Cume em estudo
Os brasileiros buscam o melhor dia para o ataque ao cume do Everest, uma tarefa desafiadora. Eles preferem dias com ventos abaixo de 30 km/h, se possível. Atualmente, as melhores datas para o cume são 20 ou 22 de maio. O cronograma anterior foi alterado, pois o grupo da Grade 6 iniciará o Ciclo de Cume no dia 16 de maio, e não mais no dia 15. É provável que todos os brasileiros alcancem o cume no mesmo dia, 22 de maio, o que, para o Brasil, será no final da noite de 21 de maio.
Grupo Grade6 (duas opções)
16 de maio (sexta-feira): BC → C1
17 de maio (sábado): C1 → C2
18 de maio (domingo): C2 → C3
19 de maio (segunda-feira): C3 → C4 → ...
20 de maio (terça-feira): ... → Cume → C4
21 de maio (quarta-feira): C4 → C2
22 de maio (quinta-feira): C2 → BC: FIM
ou
16 de maio (sexta-feira): BC → C1
17 de maio (sábado): C1 → C2
18 de maio (domingo): C2: Descanso
19 de maio (segunda-feira): C2: Descanso
20 de maio (terça-feira): C2 → C3
21 de maio (quarta-feira): C3 → C4 → ...
22 de maio (quinta-feira): ... → Cume → C4
23 de maio (sexta-feira): C4 → C2
24 de maio (sábado): C2 → BC: FIM
Grupo Niclevicz
18 de maio (domingo): BC → C2
19 de maio (segunda-feira): C2: Descanso
20 de maio (terça-feira): C2 → C3
21 de maio (quarta-feira): C3 → C4 → ...
22 de maio (quinta-feira): ... → Cume → C4
23 de maio (sexta-feira): C4 → C2
24 de maio (sábado): C2 → BC: FIM
13.05.2025 - 10:55 Brasil | 19:40 Nepal
De volta ao Campo Base
Niclevicz, Hauck, Cirino, Freddy e Samuel estão de volta ao Campo Base e irão aguardar a próxima janela de bom tempo, visando o cume para depois do dia 20 de maio. Samuel, que desistiu da subida para o Campo 4 logo após a saída do Campo 3, ainda não tenho a informação se ele participará deste novo Ciclo de Cume.
Pedro Cirino comentou quando ainda estava no Campo 2: “A gente literalmente errou na mosca. No dia anterior dava cume. Um dia depois dava cume. No dia que a gente estava lá não deu. Faz parte!” Só quem encara os percalços da vida de frente, para falar assim abertamente. Sucesso na próxima tentativa.
Ciclo de Cume
Carlos Santalena vai usar a mesma estratégia de Ciclo de Cume que usou nos últimos anos. Mais devagar, subindo aos poucos, assim ajuda os clientes mais lentos a acompanhar o grupo e também economiza energia dos mais fortes. Lógico, isso não garante cume, mas ajuda. Normalmente, no Ciclo de Cume, as agências sobem do Campo Base diretamente ao Campo 2, pois já estão aclimatadas para isso. Confira o planejamento do Ciclo de Cume da Grade 6:
15 de maio (quinta-feira): BC → C1
16 de maio (sexta-feira): C1 → C2
17 de maio (sábado): C2: Descanso
18 de maio (domingo): C2 → C3
19 de maio (segunda-feira): C3 → C4 → ...
20 de maio (terça-feira): ... → Cume → C4
21 de maio (quarta-feira): C4 → C2
22 de maio (quinta-feira): C2 → BC: FIM
13.05.2025 - 00:05 Brasil | +08:50 Nepal
Tyler Andrews: A Corrida Contra o Tempo no Everest
Tyler Andrews, um skyrunner americano, tentou estabelecer o Fastest Known Time (FKT) no Everest sem oxigênio suplementar, partindo do Acampamento Base na noite de sábado com equipamento mínimo. Acompanhado por Chris Fisher na Travessia do Khumbu, ele progrediu bem pelas seções iniciais, incluindo o Vale do Silêncio e a primeira metade da Face do Lhotse. No entanto, ao chegar ao Acampamento 3, a 7.200m, um problema grave com suas botas interrompeu sua tentativa, exigindo uma hora para uma solução improvisada, o que o deixou frio e fora de ritmo.
A situação piorou com ventos fortes inesperados, que começaram cedo e formaram uma pluma de neve no cume do Everest. Apesar de continuar, Andrews não recuperou o ritmo, e os reparos nas botas começaram a ceder. No Acampamento 4 do Lhotse, a 7.650m, ele decidiu abandonar a tentativa para evitar lesões graves, como a perda de dedos. Mesmo assim, Andrews permaneceu otimista, destacando seus tempos parciais rápidos, como 1h56min até o Acampamento 1 e 1h39min até o Acampamento 3, e relatando que não enfrentou problemas com multidões.
Motivado, Andrews planeja uma segunda tentativa em breve, possivelmente aproveitando uma janela climática em 15-16 de maio ou esperando até 18-20 de maio, quando o tráfego de escaladores deve diminuir. Ele e sua equipe estão planejando cuidadosamente para evitar congestionamentos nas seções finais da montanha. Seus tempos parciais e a ausência de problemas com multidões na primeira tentativa reforçam sua confiança para alcançar o FKT na próxima oportunidade.
12.05.2025 - 23:20 Brasil | +08:05 Nepal
13.000 km ao Cume: Foi Sorte?
Mitch Hutchcraft, um ex-fuzileiro naval britânico de 32 anos, completou o que descreveu como o “triatlo mais longo do mundo”, percorrendo mais de 13.000 km em 240 dias. Iniciando em Dover, Reino Unido, em 14 de setembro, ele nadou 34 km pelo Canal da Mancha, pedalou 11.929 km até a Índia, correu 900 km até Katmandu, no Nepal, e caminhou 365 km até o acampamento base do Everest. No domingo, às 7h20, horário do Nepal, alcançou o cume do Everest, a 8.849 metros, marcando o que chamou de “a mais longa escalada do Everest na história”.
A jornada, documentada como Projeto Sem Limites, foi repleta de desafios, incluindo ser derrubado por um táxi, perseguido por cães selvagens e ameaçado com uma arma na Sérvia. Acompanhado em parte por seu golden retriever, Buddy, que adicionava 32 kg à sua bicicleta, Hutchcraft enfrentou adversidades com determinação. Sua motivação incluía arrecadar £500.000 para a SavSim, uma organização que apoia a saúde mental de veteranos militares por meio da natureza, além de realizar um sonho de infância de escalar o Everest, inspirado por um livro que viu aos oito anos.
Chegar ao cume entre os primeiros foi resultado de um preparo excepcional e um timing impecável. Após os sherpas finalizarem a instalação das cordas, apenas dois dias de janela para o cume foram possíveis antes que ventos fortes interrompessem as ascensões, impedindo outros de alcançar o topo, com os demais alpinistas agora aguardando a próxima janela, prevista para uma semana depois. Não foram apenas os ciclos de aclimatação que prepararam Hutchcraft, mas os 13.000 km de esforço físico e mental, que o colocaram em condições ideais para aproveitar a curta janela climática. Sua chegada ao cume, enfrentando ventos moderados com neve voando, reflete a culminação de uma preparação épica, não um golpe de sorte.
12.05.2025 - 09:40 Brasil | 18:25 Nepal
Brasileiros
• Hoje é o aniversário de Pedro Barcia, que completa 18 anos. Nos próximos dias, ele pode se tornar o brasileiro mais jovem a alcançar o cume do Everest. Até o momento, Ayesha Zangaro detém essa marca como a brasileira mais jovem a chegar ao cume, com 23 anos, em 2018.
• A equipe de Niclevicz chegou ao Campo 2, onde passará a noite. Amanhã, eles devem descer para o Campo Base.
• O grupo de Santalena retornou ao Campo Base e planeja iniciar o Ciclo de Cume em 15 de maio, com o cume previsto para o dia 20.
• Há previsão de ventos fortes no cume do Everest até 17 de maio, o que sugere que novos cumes só ocorrerão a partir do dia 18. Até agora, estima-se que menos de 80 pessoas alcançaram o cume nesta temporada. Uma segunda janela de cume está se formando, com potencial para 700 pessoas chegarem ao topo, o que irá gerar enormes filas.
• Parabéns a Patricio Arévalo, que no domingo registrou o primeiro cume do Equador no Everest sem oxigênio suplementar. E o Brasil? O que fizemos de errado para não ter um brasileiro com a escalada completa sem O2?
11.05.2025 - 21:50 Brasil | 06:35 Nepal
Terremoto
• Um terremoto de magnitude 4.4 na escala Richter atingiu a região do Everest, com epicentro no Tibet. LEO RODRIGUEZ disse que acordou com o lodge chacoalhando. CARLOS SANTALENA me informou que em nenhum momento saiu do Campo Base para os acampamentos inferiores e disse que não sentiu nenhum tremor nesta madruga (horário local).
11.05.2025 - 09:05 Brasil | 17:50 Nepal
No Campo 4
• Niclevicz e sua equipe chegaram ao Campo 4 (7.950 m). Devido à piora nas condições climáticas, eles decidiram não realizar o ataque ao cume. Amanhã cedo, devem descer para o Campo 2 e, em seguida, para o Campo Base, onde aguardarão uma nova janela para outra tentativa. Samuel, que não conseguiu continuar a subida, retornou ao Campo 3. Como montanhista iniciante, acostumado a escalar montanhas no Brasil, como o Pico da Bandeira, alcançar uma altitude acima de 7.100 m é um grande feito e uma experiência única, vivida por poucos brasileiros.
A REVOLUÇÃO TRAZIDA POR ELON MUSK com a Starlink transformou a conectividade no mundo, possibilitando uma quantidade sem precedentes de vídeos em tempo real direto de qualquer lugar, até mesmo no Everest. Hoje, Pedro Hauck planeja compartilhar vídeo do Campo 4 (7.950m) utilizando sua Starlink Mini, um equipamento portátil que oferece internet de alta velocidade. Diversas equipes têm usado Starlinks de forma discreta no Everest, Annapurna e Makalu, pagando cerca de US$ 100 por mês por acesso ilimitado — uma alternativa bem mais eficiente do que os US$ 200 cobrados por apenas 10 GB de internet de baixa qualidade no Campo Base via redes nepalesas. Apesar dos benefícios, a Starlink ainda não opera oficialmente no Nepal, pois o governo exige que empresas estrangeiras cedam 30% de participação a companhias locais. Com uma Starlink Mini e um powerbank, os montanhistas podem se conectar à internet de praticamente qualquer lugar do planeta, revolucionando a comunicação em expedições remotas.
Elias Luiz: Em 2013, tive o prazer de conversar via texto com Jefferson dos Reis, que estava no Campo 4 do Everest e usava um modem com comunicação via satélite da Thuraya, apesar de um avanço na época, a velocidade de conexão era bem limitada.
10.05.2025 - 08:10 Brasil | 16:45 Nepal
Novidades
• Niclevicz e equipe subiram para o Campo 3 (7.100m).
• Rodrigo Xavier continua na expedição sim, e hoje chegou ao Campo 2 (6.450m), em seu 2º Ciclo de Aclimatação.
• Adalberto Neto, que está em Namche Bazaar (3.450m) neste momento, informou que o grupo da Grade 6 planeja iniciar o Ciclo de Cume a partir do Campo Base no dia 15 de maio, com o objetivo de alcançar o cume em 20 de maio. Esse é o plano inicial, sujeito a alterações.
Das 193 pessoas que chegaram ao cume do Everest sem oxigênio suplementar, 40 são sherpas ou do Nepal, 5 são chineses e 148 pertencem a outras nacionalidades. Quando os sherpas souberam que Reinhold Messner e Peter Habeler foram os primeiros a escalar o Everest sem o uso de oxigênio suplementar, em 1978, eles não acreditaram e pediram uma investigação, suspeitando que os alpinistas ocidentais haviam usado mini-cilindros de oxigênio escondidos dentro das roupas. Os sherpas relutavam em aceitar que ocidentais tinham conseguido algo que nem eles haviam feito até então.
Vitor Negrete foi o 114º, mas faleceu na descida, no Campo 4 (8.300m) da Face Norte (Tibet), onde seu corpo continua até hoje.
09.05.2025 - 10:10 Brasil | 18:55 Nepal
Cume no Everest
• ÉÉÉÉ CUUUMMMEEEEE: Os Sherpas da equipe de fixação de cordas da 8K Expedition chegaram ao cume do Monte Everest (8.848m), finalizando a instalação das cordas de segurança. Com isso, a rota está oficialmente aberta, permitindo que as expedições planejem e realizem seus Ciclos de Cume. Os sherpas que tiveram Ang Temba Sherpa como Sidar:
• Tsering Pemba Sherpa (IFMGA)
• Ashok Lama (Líder)
• Pem Nurbu Sherpa
• Tashi Sherpa (Chitra)
• Karma Gyaljen Sherpa
• Tashi Gyalzen Sherpa
• Pas Tenzi Sherpa
Brasileiros no Everest
• Equipe de Waldemar Niclevicz: Atualmente no Campo 2, e confirmaram que amanhã seguirão para o Campo 3 (7.100 m).
• Leo Rodriguez desceu para Lukla (2.840m)
• Rodrigo Xavier: Não há informações recentes sobre seu paradeiro. Aparentemente, ele desativou o compartilhamento de rastreamento do seu Garmin, e a agência Grade6 não divulgou atualizações. Esse comportamento pode indicar que o montanhista deseja privacidade, evitando interferências externas, ou, em muitos casos, pode sugerir que ele desistiu da escalada.
• Equipe da Grade6 (Santalena): Pela primeira vez, a agência adotou em larga escala a descida de helicóptero para Namche Bazaar (3.400m), visando o descanso regenerativo de seus clientes, antes do Ciclo de Cume.
"Portanto, na minha opinião, após nossa excursão aos 7.300 metros, devíamos descer e descansar pelo menos uma semana em uma altitude inferior ao Acampamento Base, em algum lugar na zona de floresta em torno dos 3.800 metros. Lá teríamos mais oxigênio e algo para nos distrair da rotina do Acampamento Base, o que pode ser bom para o lado psicológico de nossos clientes."
Fischer não via problemas nos planos de aclimatação, mas não aceitou bem o plano de Boukreev de descer mais e descansar antes do ataque ao cume. Por que ele se opôs à ideia, não se sabe ao certo.
Elias Luiz: "Naquela época, a descida do Campo Base do Everest para vilarejos como Pangboche, Tengboche ou Namche Bazaar era realizada a pé."
08.05.2025 - 12:10 Brasil | 19:45 Nepal
Cume no Lhotse
• A equipe da 8K Expeditions concluiu hoje, às 17:40 (Horário do Nepal), a fixação de cordas até o cume do Lhotse (8.512m), abrindo a rota para as expedições — um feito incrível dos sherpas Pasang Tenje, Migma Dorjee, Lakpa, Ming Dawa e Pas Rinzi. Enquanto isso, a fixação de cordas no Everest deve ser finalizada nas próximas três horas, garantindo uma janela de ascensão ampla e segura, com menos riscos e aglomerações, desde que os operadores verifiquem as condições climáticas.
Ciclo de Cume
• A equipe de Waldemar Niclevicz iniciou o Ciclo de Cume, partindo do Campo Base durante a madrugada e subindo diretamente ao Campo 2, onde chegou por volta das 17h, horário do Nepal. Eles relataram ter enfrentado o calor de 30ºC enquanto caminhavam pelo Vale do Silêncio, localizado entre o Campo 1 e 2.
Um dia difícil. Deixamos o campo base pra trás e após ascender 1.627m chegamos de volta ao campo 2. Foram 7,3 km , 13h40m. Calor, frio… atravessando uma greta tive um estiramento na panturrilha direita e tive dificuldade de andar, mas chegamos…. Amanhã vamos descansar e depois passo as novidades.
Campo Base
• Leo Rodriguez está no Campo Base.
Descendo
• Ontem, Leonardo Pena, Adalberto Neto e Pedro Barcia desceram de helicóptero para um descanso regenerativo em Namche Bazaar (3.400m). Roberto Lucchese optou por ir mais longe e a uma altitude mais baixa, realizando seu descanso regenerativo em Katmandu, a 1.400m de altitude.
• Carlos Santalena, Décio Gomes e Murilo Vargas desceram hoje do Campo 2 para o Campo Base.
• Ainda não temos informações se Rodrigo Xavier continuará na expedição após ter sido resgatado. Em um vídeo gravado próximo no Campo Alto (5.518m) do Pumori, ele informou que estava se sentindo bem.
• Tiago Toricelli informou que descerá hoje com o grupo para um descanso regenerativo de três dias em Namche Bazaar:
A gente vai descer para Namche Bazaar para recuperar os músculos, que sofrem com a falta de oxigênio. Aqui no Campo Base, a tosse não melhora, então vamos tratar isso, além de recuperar as aftas na boca, a parte respiratória e também o lado mental.
Destaques da Temporada
• Karl Egloff gravou um vídeo ontem, ofegante, a 7.500m, próximo à Franja Amarela, mas alcançou 7.800m de altitude mais tarde. Hoje ele está de volta ao Campo Base. Ele está em busca do recorde de velocidade de escalada do Everest e planeja completar o trajeto Campo Base–Cume–Campo Base em menos de 24 horas, sem o uso de oxigênio suplementar.
• Kristin Harila fez o trekking até o Campo Base no mesmo período que a maioria e apareceu em fotos com diversos montanhistas que escalarão o Everest. Ela realizou seu 1º Ciclo, indo do Campo Base ao Campo 1 e depois ao Campo 2, onde descansou, e passou uma noite sozinha no Campo 3. Em seguida, desceu novamente ao Campo Base, descansou alguns dias e, neste momento, está em seu 2º Ciclo.
O objetivo principal de Kristin Harila nesta temporada é localizar e resgatar o corpo de seu parceiro de escalada, Tenjen "Lama" Sherpa, que morreu em uma avalanche em outubro de 2023 na montanha Shishapangma, no Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Tibet. Após terem conquistado juntos o recorde de escalar os 14 picos acima de 8.000 metros em apenas 92 dias, Kristin sente um profundo compromisso pessoal e emocional em trazer o corpo de Tenjen de volta para sua família, que deseja realizar um funeral adequado. Para isso, ela planeja usar helicópteros, drones e refletores RECCO; no momento, está aguardando a permissão do governo chinês para iniciar a busca.
Enquanto a permissão não chega, ela continua escalando e se aclimatando para o momento certo. Aqui no Nepal, ela tem permit para escalar o Everest, o Lhotse e o Pumori. O que será que vem pela frente nos próximos dias?
07.05.2025 - 10:35 Brasil | 19:20 Nepal
Fim do 2º Ciclo de Aclimatação
[corrigido] - Os clientes da Grade 6 desceram hoje para o Campo Base, concluindo o 2º Ciclo de Aclimatação. Carlos Santalena permaneceu um dia a mais no Campo 2, pois ontem Décio Gomes, com medo de enfrentar a íngreme Parede do Lhotse, retornou a 6.750m. Murilo Vargas também está com eles para realizar filmagens. Hoje, os três brasileiros finalmente alcançaram o Campo 3 (7.050m) e já retornaram à barraca no Campo 2 (6.850m). Amanhã os três descerão para o Campo Base.
Interessante o medo e o bloqueio de Décio ao enfrentar a Parede do Lhotse, superados agora com sua chegada ao Campo 3. Em 2023, Décio já havia enfrentado a Parede do Lhotse e chegado ainda mais alto, a 8.200m, onde acabou desistindo. Gosto de ler e analisar esses conflitos internos que surgem durante expedições, um tema que exploro com base nas minhas experiências em meus livros.
• Neste momento, apenas Rodrigo Xavier não completou o 2º Ciclo de Aclimatação, pois foi resgatado no Campo 1 (6.050m) devido a um suposto princípio de edema pulmonar. Para ele, essa altitude equivaleria ao 1º Ciclo de Aclimatação. Caso Rodrigo não tenha apresentado sintomas reais de edema pulmonar, ele ainda está no "jogo". Nesse cenário, ele teria tempo para realizar o 2º Ciclo de Aclimatização (5 dias), descansar por 5 dias no Campo Base e, em seguida, realizar o Ciclo de Cume (5 dias), alcançando o cume do Everest em 23 de maio — historicamente, o dia com o maior número de ascensões bem-sucedidas. No entanto, se ele realmente teve um princípio de edema pulmonar, não deveria ter subido de Namche Bazaar para o Campo Base, mas sim descido para Katmandu para mais exames e tratamento.
• Pedro Hauck acaba de anunciar que amanhã darão início ao Ciclo de Cume. Veja abaixo o Plano A. Mas entenda, a partir de amanhã o Campo 2 será "a base" deles, pois tem mais estrutra e caso as cordas fixas atrase ou o clima mude, esse é o melhor lugar para fazer essa espera.
8 de maio (quinta-feira): BC → C2
9 de maio (sexta-feira): Descanso
10 de maio (sábado): C2 → C3
11 de maio (domingo): C3 → C4
12 de maio (segunda-feira): C4 → Cume → C4
13 de maio (terça-feira): C4 → C2
14 de maio (quarta-feira): C2 → Campo Base
Depois de 12 dias no campo base do Everest, onde aproveitamos o tempo fechado e frio para descansar e se recuperar, estamos indo hoje a noite para os acampamentos superiores para nossa última rotação, a rotação de cume! Calma, o topo do mundo mesmo vai levar alguns dias. Talvez 4, talvez mais. No dia 10, provavelmente, os Sherpas alcançarão o topo do Everest pela primeira vez na temporada. Abrindo o cume pra gente. A janela de amanhã até o dia 16 está ótima. Sem precipitação, sem ventos fortes e uma temperatura mínima no cume durante a noite de -32ºC (sensação térmica). Chegamos cedo e temos a chance de chegar antes também, evitando filas e congestionamentos. Tomara que dê certo!
06.05.2025 - 07:45 Brasil | 16:15 Nepal
Progresso dos Brasileiros
O gráfico que montei para acompanhar o progresso dos brasileiros está ficando cada vez melhor (veja abaixo)! Qual o objetivo desse estudo? Ajudar expedições futuras a compreenderem a dinâmica do Everest e o tempo total que cada pessoa leva para ir de Lukla ao cume, independentemente do dia de início. O gráfico mostra quatro planejamentos distintos de brasileiros em andamento:
1º - GRUPO DO NICLEVICZ: Chegaram primeiro em Lukla, no dia 2 de abril, seguindo o planejamento comum nos anos 90 e 2000. O objetivo é estarem prontos mais cedo, podendo optar pela primeira ou segunda janela de cume. No entanto, passam mais tempo na montanha, com mais dias de espera.
2º - GRUPO DO SANTALENA: Iniciaram em 13 de abril, adotando a estratégia moderna de muitas expedições, que chegam mais tarde para reduzir o tempo na montanha. Com isso, acabam focando apenas na segunda janela de cume.
3º - PEDRO HAUCK: Começou em Lukla no dia 8 de abril. Por estar guiando trekkers e já vir de uma sequência de escaladas em montanhas de 6.000m nos Andes, chegou pré-aclimatado e optou por pular o 1º Ciclo de Aclimatização.
4º - RODRIGO XAVIER: Fez um treinamento prévio em uma cama-câmara hipóxica, simulando 6.000m de altitude, além de um preparo físico intenso. Chegou a Lukla em 27 de abril e, no mesmo dia, seguiu para Dingboche, encurtando o trajeto até o Campo Base e a ideia era pular o 1º Ciclo de Aclimatação e junto com o seu grupo da Grade6 partiu para o 2º Ciclo. Mas algo deu errado, ele parou no Campo 1 e foi resgatado de helicóptero.
No dia 3 de maio, um dia antes do meu aniversário, a montanha me mostrou que coragem também é saber parar. Durante a escalada do Campo Base ao Campo 1, meu corpo deu sinais claros de que algo não estava bem. A exaustão era profunda e a falta de ar me fazia lutar por cada passo. No meio da Cascata de Gelo, sob o sol do meio-dia, não havia como voltar. A única saída era seguir em frente. Depois de quase 11 horas, cheguei ao Campo 1, a 6.100m, e precisei tomar a decisão mais difícil: parar e descer. Fui resgatado de helicóptero até Lukla com início de edema pulmonar. E naquele momento, entendi com clareza que o maior cume que a gente pode conquistar… é o da humildade. Parar e descer não é fracasso. É sabedoria. É respeitar o corpo, ouvir a montanha e ter a coragem de voltar antes que seja tarde. Na vida, muitas vezes insistimos em caminhos que nos machucam só porque achamos que não podemos parar. Mas saber o momento certo de recuar também é vitória. Hoje, estou de volta ao Campo Base. Mais inteiro. Mais consciente. Mais grato. Mais forte! A montanha ainda está aqui. E eu também. Nos próximos dias, junto com minha equipe, decidiremos a continuidade da minha expedição. Se for da vontade da montanha — e do meu corpo — seguirei, um passo de cada vez. Porque o verdadeiro cume, está na decisão de voltar para casa com segurança, pra quem a gente ama, com a alma em paz. Vamos juntos.
05.05.2025 - 10:00 Brasil | 18:45 Nepal
Poucos movimentos
Leo Rodriguez avançou hoje do Campo 1 (6.060 m) ao Campo 2 (6.400 m). Para os brasileiros, a região do C2 foi a maior altitude atingida até o momento nesta expedição. Anteriormente, a maioria havia escalado o Lobuche East, chegando próximo dos 6.000 metros de altitude.
Waldemar Niclevicz e Freddy subiram boa parte da Cascata de Gelo e já estão de volta ao Campo Base.
Resgates e atendimentos
• Três guias sherpas resgataram com sucesso o alpinista russo Iurii Sukhanov, de 70 anos, que havia caído em uma fenda na Cascata de Gelo. O incidente ocorreu em 26 de abril, a uma altitude de aproximadamente 5.600 metros, quando Sukhanov caiu cerca de 15 metros em uma fenda após o rompimento repentino do gelo. O resgate foi realizado pela experiente equipe sherpa da Fortenbach Adventure, composta por Lakpa Tenzing Sherpa, Pemba Gelu Sherpa e Ram Magar.
• Roberto Lucchese disse que acordou hoje no Campo 2 com o barulho de um helicóptero indo resgatar um montanhista no local.
• Os médicos voluntários da EverestER, baseados no Campo Base, estão trabalhando bastante esse ano. Em abril passaram de 400 atendimentos, lidando diretamente com os desafios da medicina em grandes altitudes. Entre os casos, nove enfrentaram o Edema Pulmonar de Alta Altitude (HAPE), um alerta claro sobre a severidade desse ambiente. Mesmo com os perigos únicos que o Everest impõe, as queixas mais comuns na clínica continuam sendo infecções respiratórias e tosses persistente, a famosa Tosse do Khumbu (Khumbu Cough) – uma realidade constante nesse cenário tão fascinante quanto exigente.
O GRÁFICO: Passe o mouse sobre as áreas coloridas para visualizar o progresso em cada fase da expedição.
Quando as cordas chegarão ao cume?
Primeiramente, é importante entender em que período as cordas fixas costumam alcançar o cume do Everest nos últimos anos. Ao analisar o gráfico abaixo, observamos que tudo está dentro do esperado. Acredito que, nesta temporada, as cordas devam chegar ao cume depois do dia 10 de maio.
Alguns meteorologistas mencionam a presença do jet stream sobre o cume do Everest, com ventos variando entre 65 e 130 km/h e que só deve melhorar no dia 9 de maio. No entanto, o pessoal no Campo Base não tem observado sinais visíveis disso. Normalmente, o jet stream é perceptível pela formação de nuvens características sobre o cume ou, em dias claros, pela nuvem de neve soprada pelo vento na região do topo.
A boa notícia é que hoje, a equipe de fixação de cordas da 8K Expeditions alcançou o South Col (Campo IV, 7.950 m) no Monte Everest. Partindo do Campo II (6.400 m), os guias sherpas liderados por Ashok Lama concluíram a instalação das cordas fixas por volta das 16h30, conforme informou Lakpa Sherpa, diretor-gerente da 8K Expeditions.
O gráfico abaixo indica os dias em que as cordas foram fixadas no cume do Everest nos últimos anos.
04.05.2025 - 07:45 Brasil | 16:30 Nepal
Brasileiros
• Leo Rodriguez iniciou hoje seu 2º Ciclo de Aclimatação, subindo do Campo Base para o Campo 1.
• Carlos Santalena e sua equipe avançaram do Campo 1 para o Campo 2.
• Uma avalanche ocorreu hoje no Pumori, próximo ao Campo Base, mas não houve consequências.
Os brasileiros
03.05.2025 - 12:15 Brasil | 21:00 Nepal
Duelo Épico no Everest: Egloff vs. Andrews pelo FKT
No Campo Base do Everest, a tensão está no ar! Karl Egloff, 44 anos, suíço-ecuatoriano recordista em Kilimanjaro, Aconcagua e Denali, e Tyler Andrews, 35 anos, ultracorredor americano com marcas em Manaslu e Ama Dablam, estão a dias de um desafio histórico: o Fastest Known Time (FKT - Tempo Mais Rápido Conhecido) no Everest, sem oxigênio, partindo do Campo Base da Face Sul. Enquanto clientes comerciais sobem o pico de 8.848m com oxigênio suplementar, guias e semanas de aclimatação, Egloff e Andrews planejam um ataque relâmpago, visando superar as 20h24min de Kaji Sherpa (1998) em um único impulso. É velocidade contra resistência na “zona da morte”!
Egloff, com Nico Miranda, traz treinos no Aconcagua (7h57min) e simulações em câmara de hipóxia na Suíça, enfrentando altitudes de 7.000m. Andrews, apoiado por Chris Fisher no Khumbu Icefall, confia na estratégia de evitar multidões e no seu FKT do Manaslu (9h52min). Diferente dos turistas, que usam cilindros de oxigênio para mitigar a hipóxia, esses dois encaram o ar rarefeito puro, testando os limites humanos. A rivalidade é intensa, apesar do respeito — Andrews vê Egloff como “inspiração”. Filmada pela Netflix, essa disputa promete redefinir o montanhismo.
A comunidade global está atenta. Egloff quer avançar seu projeto dos Sete Cumes; Andrews busca firmar seu nome no speed climbing. Após aclimatações no Mera Peak, ambos aguardam a janela ideal no Campo Base. O Everest não facilita, e só um levará o recorde, ou talvez permaneça com Kaji Sherpa. Quem dominará o teto do mundo? Acompanhe essa corrida épica aqui no Extremos!
Brasileiros
• Carlos Santalena e equipe chegaram ao Campo 1 em cerca de 8 horas.
• Waldemar Niclevicz e Freddy Rangel retornaram ao Campo Base.
• Leo Rodriguez inicia seu 2º Ciclo de Aclimatação amanhã. O seu cronograma (pode incluir mais um dia no C2):
4 de maio (domingo): CB → C1
5 de maio (segunda-feira): C1 → C2
6 de maio (terça-feira): C2 → 6800m → C2
7 de maio (quarta-feira): C 2 → CB
02.05.2025 - 01:15 Brasil | 10:00 Nepal
Planos da Grade6
• A equipe do Carlos Santalena já tem traçado o seu Plano A para o 2º Ciclo de Aclimatação. É o mesmo planejamento do ano passado, mas em 2024 eles alteraram os planos no meio do percurso e ficaram um dia a mais no C2, o que é muito normal disso acontecer. O planejamento é bem conservador, dormindo uma noite inicial no C1 e mais a frente irão "tocar no C3 e não dormir":
3 de maio - Sábado: BC - C1
4 de maio - Domingo: C1 - C2
5 de maio - Segunda-feira: descanso no C2
6 de maio - Terça-feira: C2 - C3 - C2
7 de maio - Quarta-feira: C2 - BC
• Leo Rodriguez foi ao acampamento da 8K Expeditions visitar o Pedro Hauck.
Dia de arrumação. Primeiro banho desde o dia 15, em Namche (17 dias sem banho). Aproveitei para lavar algumas roupas. Fui visitar o Pedro Hauck.
01.05.2025 - 08:30 Brasil | 17:15 Nepal
Os brasileiros
• Leo Rodriguez retornou ao Campo Base do Everest, onde recentemente encontrou Mukesh Panday, um japonês de 16 anos que planeja escalar o Everest.
30.04.2025 - 07:30 Brasil | 16:15 Nepal
Os brasileiros
• Leo Rodriguez alcançou o cume do Lobuche East, passou a noite no High Camp e chegou hoje ao vilarejo de Lobuche. Amanhã, retorna ao Campo Base do Everest.
• Santalena e equipe exploraram a Cascata de Gelo até o Football Field (5.750m), retornando ao Campo Base em cerca de 7 horas.
• Waldemar Niclevicz e Freddy Rangel desceram de helicóptero do Campo base para Namche Bazaar com o objetivo de acelerar a recuperação da dor de garganta que ambos vinham sentindo desde o tempo em que estavam no Campo 2. Em altitudes elevadas, a recuperação tende a ser mais lenta e, em alguns casos, os sintomas podem até se agravar.
• Rodrigo Xavier e Murilo Vargas chegaram ao Campo Base do Everest, integrando-se ao grupo da Grade 6.
Gráficos
Vocês sabem que eu adoro gráficos e estatísticas. Com muito orgulho, criei um gráfico que sobrepõe as mortes e os cumes totais, divididos por décadas. Acredito que, ao analisar por década, fica mais fácil entender o rumo que estamos tomando na escalada do Everest.
IMPORTANTE: É melhor para ser visualizado no Computador ou no Celular com ele na horizontal. Passe o mouse ou clique sobre o gráfico para visualizar informações adicionais, como o início e o fim de cada década, totais de cumes, totais de mortes e também a porcentagem de mortes em relação aos cumes daquela década.
29.04.2025 - 00:35 Brasil | 09:20 Nepal
O dia
• Leo Rodriguez chegou ao cume do Lobuche East (6.119m), completando seu primeiro ciclo de aclimatação, e já está de volta ao High Camp (5.200m).
• Waldemar Niclevicz recebeu a visita de Eloy Biesuz, proprietário da Helisul Aviação, a maior operadora de helicópteros da América do Sul. A visita foi para celebrar os 30 anos da primeira conquista brasileira no Everest, em 1995.
• Santalena e sua equipe tiveram um dia de descanso no Campo Base.
• Rodrigo Xavier e Murilo Vargas subiram hoje de Dingboche (4.410m) para Lobuche (4.940m). Rodrigo relatou sentir-se muito bem, e a preparação prévia usando uma câmara hipóxica tem funcionado bem.
Acabei de chegar em Lobuche, foram 3:30 de caminhada desde Dingboche com algumas paradas para filmagens aproveitando as lindas paisagens do caminho.
28.04.2025 - 08:10 Brasil | 16:55 Nepal
Poucos movimentos
• Mesmo sob neve Leo Rodriguez subiu para o High Camp (5.200m) do Lobuche East (6.119m) e se o clima permitir, amanhã fará a tentativa de cume.
• Rodrigo Xaiver já subiu o Nangkartshang Peak (5.083 m), para testar e melhorar o seu processo de aclimatação realizado em sua cama hipóxica.
• Os sherpas da 8K Expeditions instalaram as cordas fixas até 7.400m, um pouco acima do Campo 3 (7.200m). Eles pretendem chegar ao cume até o final da primeira semana de maio.
• Um drone DJI FlyCart 30, que auxiliava no transporte de equipamentos na Cascata de Gelo do Khumbu, enfrentou ventos de 80 km/h e foi forçado a fazer um pouso de emergência em 26 de abril. O terreno irregular causou a quebra de um dos braços. A missão, conduzida pela Nepal’s Civil Aviation Authority, AirLift, e o guia Mingma G, foi um sucesso parcial até o momento do incidente, com mais de 40 voos bem-sucedidos, transportando cerca de 500 kg de suprimentos e lixo entre o Campo 1, a Cascata de Gelo, e o Campo Base.
27.04.2025 - 10:00 Brasil | 18:45 Nepal
Brasileiros
• Carlos Santalena e sua equipe realizaram uma caminhada de seis horas do High Camp do Lobuche East até o Campo Base do Everest, enfrentando muita neve.
• Rodrigo Xavier voou de helicóptero para Lukla e após outro voo, desceu em Dingboche.
• Murilo Vargas desceu para Dingboche para acompanhar e filmar o Rodrigo Xavier.
• Leo Rodriguez desceu para Lobuche.
30 anos do Brasil no Topo do Mundo
Eloy Biesuz, proprietário da Helisul Aviação, a maior operadora de helicópteros da América do Sul, chegou a Katmandu com sua esposa Valdirene Freitas Biesuz para celebrar o 30º aniversário da primeira escalada brasileira ao Monte Everest. Hospedados no Dwarika's Hotel, o casal visitará a região de Khumbu, incluindo um voo panorâmico sobre o Everest, organizado pela 8K Expeditions. Antes de partir para a região do Everest em 28 de abril, eles explorarão pontos turísticos como a Praça Bhaktapur Durbar e Bouddhanath, com a viagem sendo guiada pelo renomado alpinista espanhol Alex Txikon.
No dia 29 de abril, Eloy e Valdirene se encontrarão com Waldemar Niclevicz, o primeiro brasileiro a escalar o Everest, no Acampamento Base do Everest (EBC). Niclevicz lidera uma equipe de cinco alpinistas que tenta escalar o pico mais alto do mundo nesta temporada, marcando o 30º aniversário da conquista brasileira. A expedição, também organizada pela 8K Expeditions, destaca a experiência de Niclevicz, que já conquistou várias montanhas de 8 mil metros. A visita é vista como uma oportunidade para promover o turismo no Nepal, segundo Pemba Sherpa, presidente da 8K Expeditions.
O progresso dos brasileiros
Esta tabela está cada vez mais interessante. Observe que Samuel e Pedro Hauck não realizaram o 1º Ciclo de Aclimatação. Os números indicam quantos dias foi necessário para chegar, por exemplo, ao Campo Base ou ao topo de cada ciclo, e não o total de dias que permaneceram no local e retornaram. Apesar de o grupo do Niclevicz ter chegado duas semanas antes, o progresso de todos é praticamente equivalente.
26.04.2025 - 05:50 Brasil | 14:35 Nepal
Brasileiros
• Pedro Hauck, Cirino e Samuel desceram para o Campo Base do Everest.
• Carlos Santalena e sua equipe escalaram o Lobuche East (6.119m). Eles já retornaram ao Acampamento Alto.
• Leo Rodriguez está no Campo Base e amanhã desce para escalar do Lobuche East.
• Rodrigo Xavier já está em Katmandu.
O clima
Segundo Pedro Hauck, deve nevar na região nos próximos dois dias.
Annapurna
• Renata Fialho escreveu um excelente artigo sobre o seu tenso ataque ao cume do Annapurna, junto com Moeses Fiamoncini. Leia agora!
25.04.2025 - 09:25 Brasil | 18:10 Nepal
Brasileiros
A única movimentação de hoje foi o grupo de Carlos Santalena subindo do Campo Base do Lobuche East para o Acampamento Alto, passando de 4.920 m para 5.624 m. Amanhã, eles devem atacar o cume que está a 6.119 metros de altitude.
10 anos do grande terremoto
Há exatos 10 anos, em 25 de abril de 2015, um devastador terremoto de magnitude 7,8 atingiu o Nepal, conhecido como o terremoto de Gorkha, marcando a pior catástrofe natural do país desde 1934. O sismo matou aproximadamente 9.000 pessoas em todo o Nepal, Índia, China e Bangladesh, deixando mais de 21.000 feridos e milhões de desabrigados. No Monte Everest, o terremoto desencadeou uma avalanche massiva que atingiu o Campo Base, matando 22 pessoas, entre alpinistas, sherpas e turistas, no dia mais mortal da história da montanha. Como resultado, a temporada de escalada de 2015 foi cancelada, e nenhum cume foi registrado naquele ano, a primeira vez em 41 anos que o Everest permaneceu sem ascensões.
Avalanche na Cascata de Gelo
Hoje, uma avalanche atingiu a Cascata de Gelo, mas não houve feridos. O incidente causou a queda da ponte de escada mostrada na foto abaixo, gerando um engarrafamento momentâneo entre os montanhistas que desciam.
24.04.2025 - 08:10 Brasil | 16:55 Nepal
Grupo Niclevicz
Hoje está ventando bastante por aqui. Waldemar e Freddy desceram para o acampamento base após duas noites no C2, devido a uma inflamação na garganta. Não é grave, mas, em alta altitude, a recuperação seria impossível. Eu, Samuel e Pedrinho ficamos e, amanhã, subiremos um pouco mais para completar o segundo ciclo de aclimatação, descendo no sábado. Estamos muito bem, e tudo segue conforme o planejado.
Grupo Santalena
Santalena, Pedro, Murilo, Dudu, Adalberto, Tiago, Leonardo, Décio e Roberto desceram para Lobuche e estão no campo base (4.912 m), se preparando para o 1º ciclo de aclimatação, que será a escalada do Lobuche East (6.119 m), nos próximos dias.
Tempo de Montanha
Como neste ano temos um grupo grande de brasileiros com diferentes planos para escalar o Everest, resolvi criar esta tabela, que detalha o tempo total na montanha e os respectivos ciclos de aclimatação.
23.04.2025 - 07:50 Brasil | 16:35 Nepal
Campo 2 (6.500m)
• Pedro Hauck e Samuel Figueiredo chegaram hoje ao Campo 2, se juntando ao Niclevicz, Cirino e Freddy.
Muita gente
• O Escritório do Parque Nacional de Sagarmatha, em Namche Bazaar, registrou um marco com a chegada de 694 turistas em um único dia, sendo 608 estrangeiros e 86 nepaleses. Porta de entrada para o trekking ao acampamento base do Everest, a região viu um aumento de visitantes na primavera, favorecido pelo clima. A alta demanda elevou a ocupação hoteleira e levou a Tara Air a aumentar os voos para Lukla, principal acesso à área. A retomada do turismo pós-pandemia gera otimismo entre empreendedores locais, com hotéis lotados e mais empregos, segundo Karma Sherpa, vice-presidente da Associação de Agências de Trekking do Nepal.
Cerimônia Puja
No Campo Base do Everest (5.350m), os brasileiros realizaram a tradicional Cerimônia Puja, um ritual budista essencial antes da escalada. Liderada por um lama, a cerimônia envolve oferendas, orações e a bênção dos equipamentos, pedindo proteção e sucesso à Deusa Mãe Everest, conhecida como Chomolungma.
22.04.2025 - 08:05 Brasil | 16:50 Nepal
Campo 2 (6.500m)
• Waldemar Niclevicz, Pedro Cirino e Freddy Rangel subiram hoje para o Campo 2 (6.500m). Pedro Hauck e Samuel Figueiredo permanecem no Campo 1 (6.110m) e devem subir amanhã para o Campo 2.
Chegamos hoje no campo 2 (6.500m), impossível não deixar escapar algumas lágrimas de emoção! Estive aqui a primeira vez em 1991, tinha 25 anos, cheguei até os 8.504m de atitude! A conquista veio em 1995 pelo Tibet. Viva o Brasil nas alturas!
Campo Base (5.350m)
• Uma pequena avalanche na encosta do Nuptse agitou o Campo Base, mas não houve danos – apenas o susto habitual e a beleza das imagens.
• Todos os brasileiros que ainda estão no Campo Base, estão bem e permanecem na área, fazendo passeios próximos para se exercitarem e reconhecimento da área.
21.04.2025 - 07:48 Brasil | 16:33 Nepal
Campo 1 (6.110m)
• Waldemar Niclevicz, Pedro Hauck, Freddy Rangel, Pedro Cirino e Samuel Figueiredo subiram para o Campo 1 (6.110m) do Everest.
Primeira rotação subindo a cascata de gelo do Khumbu. Finalmente! Saímos as 2:30 da manhã, não fazia tanto frio. Fomos ascendendo lentamente. Waldemar, Pedrinho, Freddy, Dawa, Lakpa e Nima saíram na frente e eu fiquei pra trás com o Samuel e o Pasang. Fomos lentos mas constantes. Eles chegaram em 7 horas. Nós demoramos 10. Achei a cascata de gelo segura. Não passei medo, como passei no Paquistão. A rota está bem fixada. Observamos o vai e vem dos drones levando e trazendo carga. Minha maior dificuldade foi o calor. A maior parte do tempo fiquei apenas de segunda pele com camiseta por cima. Estamos bem e tudo está dando certo.
Campo Base
• Leo Rodriguez chegou ao Campo Base.
• Santalena, Murilo, Pedro, Dudu, Adalberto, Tiago, Leonardo, Décio e Roberto chegaram ao Campo Base do Everest.
• O Ministério do Turismo do Nepal emitiu até o momento 214 licenças para o Everest, sendo 176 para homens (82,24%) e 38 para mulheres (17,76%).
20.04.2025 - 11:42 Brasil | 20:27 Nepal
Lobuche
• 10 brasileiros estão em Lobuche, o último pernoite antes do Campo Base do Everest. Carlos Santalena e equipe e Leo Rodriguez chegaram bem ao lodge de hoje.
• Moises Fiamoncini e Renata Fialho foram resgatados do Campo 3 do Annapurna. Clique e assista ao vídeo.
• Kami Rita Sherpa, detentor do recorde de 30 cumes no Everest, está de volta este ano como sirdar da expedição Army Adventure Wing Everest, liderada pelo Coronel Manoj Joshi.
• Os Doutores da Cascata de Gelo completaram a instalação das cordas fixas até o Campo 2.
18.04.2025 - 11:55 Brasil | 20:40 Nepal
Dingboche
O grupo liderado por Carlos Santalena subiu para o vilarejo de Dingboche (4.560m), e também o Leo Rodriguez chegou ao mesmo vilarejo. Normalmente, no dia seguinte, os montanhistas sobem o Nangkartshang Peak (5.083 m) como parte do processo de aclimatação, subindo alto e descendo para dormir baixo, em Dingboche. Foi exatamente o que fiz durante minha caminhada ao Acampamento Base do Everest em 2010.
• O recorde atual de permissões emitidas é da temporada de 2023, com 478 licenças. Para 2025, espera-se cerca de 500 permissões (apenas para estrangeiros).
• Pelo menos cinco escaladores tentarão o Everest sem oxigênio suplementar: Tyler Andrews, Karl Egloff, Valery Barbanov, Marcelo Segovia e Marcin Miotk.
17.04.2025 - 09:22 Brasil | 18:07 Nepal
No caminho
• O grupo de Waldemar Niclevicz está completo novamente com a chegada de Pedro Hauck. Todos estão bem e em segurança no Campo Base.
• Carlos Santalena e sua equipe seguiram para Pangboche (3.985 m), mesmo destino de Leo Rodriguez hoje.
16.04.2025 - 09:35 Brasil | 18:20 Nepal
Cume no Lobuche East
• Waldemar Niclevicz, Pedro Cirino e Freddy Rangel alcançaram o cume do Lobuche East (6.119 m). Este foi o primeiro ciclo de aclimatação para a escalada do Everest, estratégia que reduz a necessidade de travessias frequentes pela perigosa Cascata de Gelo do Khumbu. Enquanto isso, Samuel Figueiredo seguiu com Pedro Hauck para o Acampamento Base do Everest.
• Carlos Santalena e equipe estão em Phortse.
• Leo Rodriguez encontrou em Namche Bazaar a alpinista norueguesa Kristin Harila, de 39 anos, que detém recordes mundiais por escalar as 14 montanhas acima de 8.000 metros em tempo recorde. Em 2023, junto com Tenjen Sherpa, ela completou a ascensão desses picos em apenas 92 dias, estabelecendo o recorde de pessoa mais rápida a alcançar esse feito. Harila também detém o recorde feminino de escalada mais rápida do Everest e Lhotse, com 8 horas, em 2023.
Rota do trekking ao cume do Everest
15.04.2025 - 09:15 Brasil | 18:00 Nepal
Brasileiros
• Leo Rodriguez já está em Namche Bazaar.
• Carlos Santalena e equipe estão em Namche Bazaar.
• Pedro Hauck está em Lobuche.
• Waldemar Niclevicz e equipe estão no High Camp (5.300m) do Lobuche East.
Dados
Abaixo duas tabelas com dados que podem auxiliar quem vai escalar o Everest.
O primeiro gráfico mostra qual o dia nos últimos anos em que a rota da Cascata de Gelo foi concluída. Assim saberemos se tudo está dentro do cronograma ou não.
QUANDO A CASCATA DE GELO FICOU PRONTA | ||
---|---|---|
ANO | DATA | ESCADAS |
2009 | 14 de abril | 17 |
2010 | 16 de abril | ≈ 24 |
2011 | 11 de abril | ≈ 27 |
2012 | 4 de abril | ≈ 25 |
2013 | 5 de abril | ≈ 28 |
2014 | 5 de abril | ≈ 24 |
2015 | 4 de abril | 22 |
2016 | 23 | |
2017 | 2 de abril | 21 |
2018 | 4 de abril | 20 |
2019 | 5 de abril | 20 |
2020 | Fechada | Fechada |
2021 | 3 de abril | ≈10 |
2022 | ≈ 10 | |
2023 | 5 de abril | ≈ 7 |
2024 | 16 de abril | ≈ 5 |
2025 | 10 de abril | 5 |
Nesta segunda tabela é mais decisiva, mostra quando os sherpas finalizaram a instalação das cordas até o cume. Isso quer dizer que a partir desta data os alpinistas extrangeiros podem chegar ao cume.
1º CUME PELA FACE SUL DO EVEREST | |
---|---|
ANO | DATA |
2011 | 5 de maio |
2012 | 5 de maio |
2013 | 10 de maio |
2014 | 23 de maio |
2015 | Nenhum cume - Terremoto |
2016 | 11 de maio |
2017 | 15 de maio |
2018 | 13 de maio |
2019 | 14 de maio |
2020 | Nenhum cume - Pandemia |
2021 | 7 de maio |
2022 | 7 de maio |
2023 | 13 de maio |
2024 | 10 de maio |
14.04.2025 - 14:50 Brasil | 21:35 Nepal
Mais um
• Leo Rodriguez pousou hoje em Lukla, conhecido como o aeroporto mais perigoso do mundo. Até agora, ele foi o único a fazer o voo de avião, enquanto os outros brasileiros optaram pelo helicóptero.
(Obs: é impressão minha ou realmente o avião buzinou quando tocou o solo?)
• Carlos Santalena e equipe chegaram a Namche Bazaar, a capital Sherpa do Vale do Khumbu, sob chuva.
13.04.2025 - 13:10 Brasil | 21:55 Nepal
Brasileiros
• Carlos Santalena e sua equipe embarcaram hoje de helicóptero de Katmandu para Lukla, iniciando a caminhada até Phakding. Acompanhando essa primeira fase até o Campo Base está o cinegrafista Samuel Oscar, que auxilia Murilo Vargas nas filmagens do grupo.
• Pedro Hauck fez uma caminhada de Tengboche (3.867m) até Dingboche (4.530m).
• Waldemar Niclevicz e seu grupo fizeram um reconhecimento no início da Cascata de Gelo do Khumbu, alcançando 5.600 m, apenas 250 metros acima do Campo Base.
• Leo Rodriguez e sua esposa, Thaís, acompanhados de Roman Romancini, fizeram um passeio turístico pela Praça Durbar, o coração da cidade antiga de Katmandu, onde ficava o Palácio Real.
• Rodrigo Xavier é, atualmente, o único integrante da expedição da Grade 6 ainda no Brasil. Ele chegará a Katmandu em 26 de abril, com o ambicioso objetivo de escalar o Everest em menos de 25 dias. Para sua preparação, Rodrigo utiliza uma máscara hipóxica, que simula as condições de baixa oxigenação da montanha, ajudando seu corpo a se adaptar à hipóxia. Esse método, porém, é apenas uma parte do treinamento, que também inclui preparo físico, habilidades técnicas e aclimatação real em altitude.
12.04.2025 - 19:45 Brasil | 04:30 Nepal
Afinal, o Everest é mesmo mortal?
O Monte Everest, com seus 8.848 metros, é frequentemente visto como um desafio perigoso. Tempestades, avalanches e o "mal da altitude" reforçam a ideia de que escalar a montanha é uma missão arriscada. No entanto, dados da Himalayan Database, apresentados no gráfico, mostram uma evolução: nos anos 1990 (1996–1999), com uma média de 105 cumes por ano e 8 mortes, a taxa de mortalidade era de cerca de 7,6%. Já entre 2021 e 2024, com 722 cumes anuais e a mesma média de 8 mortes, a taxa caiu para aproximadamente 1,1%. Isso sugere que o Everest se tornou proporcionalmente menos mortal, possivelmente devido a avanços como melhores equipamentos, previsões meteorológicas mais precisas e guias experientes. Ainda assim, o aumento no número de escaladores trouxe desafios, como a superlotação, que pode causar engarrafamentos perigosos na "zona da morte" acima dos 8.000 metros.
Apesar dessa redução na taxa de mortalidade, os riscos no Everest permanecem reais. O gráfico destaca picos de fatalidades, como em 1996 (15 mortes) e 2023 (17 mortes), frequentemente associados a eventos catastróficos como tempestades e avalanches. As 8 mortes anuais, embora sejam uma fração menor do total de escaladores, ainda representam perdas significativas. Assim, embora o Everest esteja menos mortal hoje, ele exige preparo rigoroso, respeito pela montanha e a consciência de que o perigo, mesmo atenuado, nunca desaparece por completo.
12.04.2025 - 11:45 Brasil | 20:30 Nepal
Refletores Recco
Uma avalanche devastadora atingiu os montanhistas Rima Salakha [Sherpa] e Ngima Tashi logo acima do Campo 2 em Annapurna, arrastando as vítimas para uma fenda, conforme suspeitavam outros montanhistas. Durante as buscas, um grupo de sherpas detectou um sinal de um refletor Recco, trazendo um pouco de esperança em meio à tragédia. A descoberta reforçou a relevância dessa tecnologia em operações de resgate em ambientes extremos.
Os refletores Recco, amplamente utilizados pelos sherpas da Seven Summit Treks, são integrados a roupas e equipamentos de montanhismo, como capacetes, botas e jaquetas, sendo obrigatórios para escaladores no Everest desde o último ano. Esses dispositivos passivos refletem sinais de rádio emitidos por um aparelho de busca, que detecta bipes para localizar vítimas. Com alcance de até 80 metros no ar e 20 metros em neve compactada, essa inovação é essencial para encontrar pessoas em condições hostis e imprevisíveis das altas montanhas.
Homenagem a Rima Sherpa
10.04.2025 - 12:44 Brasil | 21:29 Nepal
Rota da Cascata de Gelo pronta
O Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha (SPCC) anunciou a abertura da temporada de escalada de 2025 no Monte Everest com a conclusão da fixação da rota na Cascata de Gelo Khumbu. Uma equipe de oito "médicos do gelo" instalou 2.200 metros de corda até a face do Nuptse, trabalhando 18 horas seguidas sob condições climáticas adversas. Partindo de Namche Bazaar em 9 de março, a equipe é responsável por manter a rota segura até o Campo II para os montanhistas que escalarão o Everest, o Lhotse e o Nuptse nesta primavera, enquanto o SPCC também gerencia a gestão de resíduos na região, garantindo passagens seguras aos picos mais altos do mundo.
Permits
Até o momento, foram emitidos 134 permits para o Everest: 107 para homens e 27 para mulheres. Apenas 5 brasileiros obtiveram o permit até agora, mas ainda é cedo, e esses números devem aumentar significativamente nas próximas semanas.
Brasileiros
• Niclevicz, Pedro, Freddy e Samuel chegaram ontem ao Campo Base.
• Pedro Hauck está em Namche Bazaar, acompanhando um grupo de trekkers.
• Carlos Santalena e sua equipe chegaram hoje a Katmandu.
• Leo Rodriguez está embarcando de Toronto para Katmandu.
09.04.2025 - 15:45 Brasil | 00:30 Nepal
12.800 km para o Everest
Mitch Hutchcraft, ou simplesmente Mitch Hutch, é um ex-Royal Marine britânico de 32 anos que está enfrentando um desafio épico: um dos maiores triatlos da história, com 12.800 km, para chegar ao cume do Everest! O projeto começou em setembro de 2024, em Dover, na Inglaterra, com uma travessia a nado de 34 km pelo Canal da Mancha. Depois, ele pedalou 10.000 km por 18 países, de Calais, na França, até Digha, na Índia, e ainda correu e caminhou 900 km até Katmandu, enfrentando de tudo: exaustão, intoxicação alimentar e terrenos que testaram seus limites. Agora, em 8 de abril de 2025, Mitch está na trilha, bem pertinho do Campo Base do Everest, a apenas 65 km de alcançar o topo do mundo, a 8.848 metros.
Além de buscar um recorde mundial, Mitch está arrecadando fundos para a SavSim, uma organização que ajuda veteranos com terapia assistida por animais e promove a conservação da vida selvagem. Durante a jornada, ele passou por zoológicos e centros de resgate na Índia, doou sua bicicleta a uma comunidade local e enfrentou perrengues como a recusa de visto para o Irã, o que o fez desviar pelo Iraque. Essa expedição, que mistura natação, ciclismo, corrida e montanhismo, é pura inspiração! Quer acompanhar cada passo dessa aventura? Siga Mitch no Instagram.
08.04.2025 - 14:20 Brasil | 23:05 Nepal
30 anos do Brasil no Everest
Waldemar Niclevicz, celebrando o 30º aniversário da primeira conquista brasileira do Everest, em 1995, já está na trilha com sua expedição, aproximando-se do Campo Base do Everest. A iniciativa visa destacar a importância da restauração ecológica para o equilíbrio ambiental, promovendo a recomposição da flora, a recuperação de nascentes e a proteção da biodiversidade. Em 12 de março de 2025, foi inaugurada a RPPN Reserva Natural do Alpinista Waldemar Niclevicz (RNAWN), em Campo Largo, PR, com o objetivo de restaurar a Floresta com Araucária, reintroduzir abelhas nativas e preservar as nascentes do rio Açungui.
A expedição também tem um cunho simbólico: Niclevicz levará ao topo do Everest a bandeira da Restauração Ecológica, entregue por Flávia Arantes, filha de Pelé, durante a inauguração da RNAWN. Esse gesto visa inspirar a criação de novas unidades de conservação. A reserva, com 116 hectares, já está em atividade, com plantio de araucárias, retorno de fauna como onças-pardas e veados, e visitas de estudantes para educação ambiental focada na restauração ecológica e na proteção de rios.
A “Expedição 30 Anos do Brasil no Everest, em prol da Restauração Ecológica” tem como objetivos comemorar a conquista histórica, promover a conscientização ecológica, levantar recursos para a RNAWN e integrar esporte e conservação ambiental. Patrocinada por Sanepar, Growth Supplements, #BrazilsBest Institute e HELISUL.
06.04.2025 - 16:11 Brasil | 00:56 Nepal
Na trilha do Everest
"A temporada do Annapurna tem me ocupado bastante, mas, por outro lado, as coisas aqui no Everest estão apenas começando. Algo interessante é que já temos brasileiros na trilha, e eles já estão em Dingboche (4.530m): Niclevicz e sua turma, composta por Pedro Cirini, Freddy Rangel e Samuel Figueredo. Pedro Hauck ficou em Katmandu, aguardando o grupo de trekking que ele irá guiar até o Campo Base do Everest. A partir de então, ele se juntará ao grupo do Everest.
O grupo do Niclevicz está fazendo a expedição no estilo dos anos 90 e início dos 2000, começando a trilha nos primeiros dias de abril. Há cerca de 10 anos, isso vem mudando. Para se ter uma ideia, a maioria dos brasileiros só embarcará para o Nepal no dia 10 de abril e deve começar a caminhada em Lukla no dia 14, duas semanas depois do grupo do Niclevicz.
– Mas por que isso?
Hoje em dia, tudo está mais sistematizado, o que muitos chamam de turismo de aventura. Em meados de março, as agências começam a montar suas estruturas no Campo Base, e no início de abril já está tudo pronto. Também na segunda quinzena de março, os 'Icefall Doctors' partem para montar a rota na Cascata de Gelo. Neste momento, outra equipe de sherpas já está partindo para abrir a rota do Campo 2 até o cume, que deve ser finalizada por volta de 10 de maio. Assim, a primeira janela de cume será entre os dias 10 e 16 de maio. Depois, vem a segunda janela de cume, na qual a maioria dos alpinistas opta por escalar, com o pico em 21 de maio. Claro, tudo isso depende do clima, algo que não podemos controlar. Mas, se você analisar os últimos 10 ou 20 anos, verá que a variação dessas duas janelas de cume é mínima. Então, hoje em dia, temos tudo praticamente agendado.
Além disso, os voos de helicóptero ajudam na logística, tanto no Campo Base quanto no Campo 2. Isso maximiza o tempo e o trabalho. Os helicópteros também dão apoio aos montanhistas, descendo-os após o 2º Ciclo de Aclimatação para vilarejos mais baixos, e alguns até para Namche Bazaar. E o que eu sempre achei que era mentira, mas depois vi até entre os brasileiros, é que alguns optam por se recuperar do 2º Ciclo de Aclimatação pegando um voo de helicóptero para Katmandu, onde descansam em um hotel 5 estrelas antes do ataque ao cume. Quando chega o momento do Ataque ao Cume, hoje em dia os montanhistas têm mais cilindros de oxigênio à sua disposição, podendo usar uma vazão maior para compensar uma aclimatação que está cada vez mais curta. Além disso, o Campo 4, que antigamente os montanhistas só usavam para dormir depois do cume em situações de emergência, agora, com mais cilindros de oxigênio disponíveis, tornou-se a parada principal após o cume. Depois, os leigos ficam bravos quando o Messner diz que o Everest hoje em dia é turismo. Bom, vou deixar mais claro: o pessoal só fica bravo quando eu falo que é turismo de aventura. Quando o Messner fala, todo mundo respeita.
Então, essa mudança na data de início da expedição se dá principalmente para que você fique menos tempo exposto à altitude do Campo Base e aos seus efeitos colaterais. Por outro lado, o grupo do Niclevicz pode estar pronto para chegar ao cume na primeira janela, o que minimizaria todo esse tempo. Não há certo ou errado, mas vemos uma tendência nisso tudo: ficar menos tempo na altitude.
Mensagem do Pedro Cirino
02.04.2025 - 13:20 Brasil | 22:05 Nepal
Agências e Logísticas
Dezenas de sherpas estão dando os últimos retoques para deixar o acampamento base pronto para receber os montanhistas que irão escalar nessa temporada. Normalmente, há um total de mais de 30 agências que operam no Everest, e novamente é esperado um ano muito movimentado, próximo dos recordes atuais. A Seven Summit Treks está com 100 clientes, sendo a maior de todas. A 8K Expeditions tem 50 clientes. A seguir, veja por qual agência os brasileiros irão escalar. Lembrando que a maioria deles utiliza a logística de outras agências:
• Grupo do Niclevicz: 8K Expeditions
• Grade 6 (Santalena): Himalayan Ascents
• Leo Rodriguez: Seven Summit Treks
Qual a vantagem de utilizar uma agência brasileira ou uma agência estrangeira?
Com a agência brasileira intermediando, você terá a experiência de um alpinista brasileiro que vai ajudar em todos os trâmites da expedição e fazer tudo mais ao gosto do brasileiro. Mas, claro, o custo é um pouco mais alto do que contratar diretamente a agência estrangeira.
Se você opta por ir por uma agência estrangeira, o seu guia geral será um estrangeiro, mas o custo pode ser mais em conta.
Há uma outra possibilidade, como fizeram Juarez Soares em 2019 ou Cesalina Gracie em 2023, que preferiram escolher agências mais renomadas e com mais estruturas, que oferecem muito mais confortos, e claro, mais caras.
Os custos para escalar o Everest podem variar de US$ 35 mil até US$ 120 mil.
Grupo Niclevicz - 8K Expeditions
Grupo Grade 6 - Himalayan Ascents
Leo Rodriguez - Seven Summit Treks
01.04.2025 - 17:37 Brasil | 02:22 Nepal
Licença para escalar
Waldemar Niclevicz e equipe já estão com os permites de escalada do Everest. Amanhã seguem de helicóptero para Lukla.
31.03.2025 - 13:50 Brasil | 22:35 Nepal
Vitor Negrete, o 1º Brasileiro sem O2 no Cume do Everest
Uma polêmica tem agitado a internet, e aqui vai a resposta: sim, Vitor Negrete foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest sem oxigênio suplementar, feito alcançado em 19 de maio de 2006. Infelizmente, ele faleceu na descida, possivelmente vítima de edema pulmonar e cerebral. Seu corpo se encontra enterrado a 8.300m, no Campo 3 da Face Norte. Apesar de Pepe Fiamoncini anunciar em sua campanha que será o "primeiro brasileiro" a fazer isso, a afirmação não está correta. Pepe pode vir a ser o primeiro a escalar e retornar vivo sem O2, mas o brasileiro pioneiro em chegar ao cume sem oxigênio suplementar sempre será Vitor Negrete.
Para ilustrar, há um século discute-se se George Mallory e Andrew Irvine alcançaram o cume do Everest em 1924, o que poderia reescrever a história do montanhismo. Até hoje, porém, o fato comprovado é que os primeiros a chegar ao topo do mundo foram Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay, em 1953.
Quanto a Pepe Fiamoncini, torço para que algum dia ele escale o Everest sem O2, o que o tornaria o segundo brasileiro a alcançar esse feito, caso chegue ao cume. Isso já seria impressionante, pois os outros 40 brasileiros que atingiram o topo o fizeram no estilo turismo, com oxigênio suplementar.
31.03.2025 - 08:30 Brasil | 17:15 Nepal
O Paradoxo do Everest: As Tragédias Atraem Mais Escaladores?
Uma teoria intrigante circula entre entusiastas do montanhismo: anos de grandes tragédias no Everest, com muitas mortes, parecem atrair mais escaladores nas temporadas seguintes. Observadores notaram que desastres como a avalanche de 2014, que matou 16 sherpas, ou os 17 óbitos de 2023, geram um aumento no interesse. No Brasil, o recorde anterior de tentativas em um mesmo ano foi em 2018, com 9 brasileiros desafiando o topo do mundo.
Agora, em 2025, 16 brasileiros planejam escalar o Everest — todos homens, algo inédito nos últimos anos, quando sempre havia pelo menos uma mulher entre os escaladores do país — sugerindo que a notoriedade recente da montanha está impulsionando essa nova marca, talvez atraindo um perfil específico este ano. Longe de afastar aventureiros, essas catástrofes, amplamente divulgadas pela mídia, transformam o Everest em um símbolo ainda mais forte de desafio e heroísmo. A exposição cria uma narrativa que fascina, atraindo quem busca conquistar o cume mais alto do mundo.
Esse fenômeno tem raízes psicológicas e culturais. Tragédias como a de 1996, com 8 mortes em um dia — eternizada no livro "No Ar Rarefeito" e no filme "Everest" (2015) —, elevam a aura mítica da montanha, enquanto a comercialização das expedições a torna mais acessível. Após 2019, com 11 mortes, 2021 viu um boom em permissões, segundo a Himalayan Database, provando que o risco pode ser um chamariz e que o Everest, quanto mais perigoso, mais inspira pessoas a enfrentá-lo em busca de glória ou superação.
30.03.2025 - 13:00 Brasil | 21:45 Nepal
Recorde de brasileiros
A temporada de 2025 do Everest mal começou e já temos um recorde: até agora, estão registrados 16 brasileiros que tentarão alcançar o cume. Niclevicz está de volta para celebrar os 30 anos de sua primeira escalada ao Everest, quando em 1995, se tornou o primeiro brasileiro a chegar ao topo do mundo, ao lado de Mozart Catão. Santalena, que já soma quatro ascensões ao Everest, retorna acompanhado de novos montanhistas.
O grupo liderado pelo Niclevicz já está em Katmandu. O grupo da Grade6 embarcará no dia 10 de abril, mesma data de Léo Rodriguez.
Devo receber os links de rastreamento via satélite e será disponibilizado aqui.
Sucesso e boa escalada a todos!
25.03.2025 - 14:00 Brasil | 22:45 Nepal
Escaladores independentes não serão banidos do Everest
Uma nova regulamentação no Nepal, aprovada em janeiro de 2025, gerou rumores de que escaladores independentes seriam banidos de picos de 8.000 metros, como o Everest, exigindo guias locais para todos. Contudo, a regra ainda não foi publicada no Nepal Gazette, e sua aplicação segue incerta, permitindo que alpinistas independentes, como Tyler Andrews, tentem o Everest nesta primavera sem restrições confirmadas. A medida foi motivada por questões de segurança, especialmente após a morte de Suhajda Szilard, que escalou sem oxigênio e apoio em 2023.
Os custos de permissões para o Everest também aumentarão: a partir de setembro de 2025, a taxa de outono subirá de US$ 5.500 para US$ 7.500, e na primavera de 2026, de US$ 11.000 para US$ 15.000. Esses aumentos impactarão mais os escaladores de baixo orçamento, enquanto clientes de expedições de luxo, que pagam mais de US$ 100.000, serão menos afetados. Permissões de inverno, como as usadas por Jost Kobusch, também terão um leve aumento, de US$ 2.750 para US$ 3.750.
A obrigatoriedade de guias ainda é debatida, já que, exceto pelo caso de Szilard, a maioria das mortes recentes no Everest envolveu escaladores com suporte. Enquanto isso, o Nepal não proibiu escaladas sem oxigênio, diferentemente da China, que baniu a prática no lado tibetano. A comunidade de montanhismo segue atenta para ver como as novas regras serão aplicadas na prática.
22.03.2025 - 01:03 Brasil | 09:48 Nepal
Tyler Andrews planeja recorde de velocidade no Everest
O ultramaratonista americano Tyler Andrews está se preparando para uma tentativa histórica no Monte Everest nesta primavera de 2025. Ele planeja escalar a montanha pelo lado sul, sem oxigênio suplementar, em menos de 20 horas, buscando superar o recorde de velocidade de Kazi Sherpa, que em 1998 fez o trajeto em 20 horas e 24 minutos. Andrews, que já detém recordes em picos como Manaslu e Ama Dablam, usará a operadora Asian Trekking e será acompanhado por Chris Fisher no Khumbu Icefall, mas fará a ascensão solo a partir daí.
A preparação de Andrews inclui aclimatação no Mera Peak e Baruntse, seguida por uma rotação ao South Col antes da tentativa ao cume, com saídas previstas à tarde ou à noite para evitar multidões. Ele usará equipamentos adaptados, como um traje de penas protótipo e botas pesadas com solados aquecidos, e terá oxigênio de emergência estocado ao longo da rota para gerenciar riscos. Sua meta é ambiciosa: completar a escalada em 14 a 15 horas, desafiando as condições extremas e a logística complexa do Everest.
Detalhes da Tentativa de FKT | |
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Objetivo | Escalada sem oxigênio em -20 horas, meta de 14-15 horas, lado sul. |
Recorde a Bater | Kazi Sherpa, 20h24min em 1998, controvérsia por oxigênio na descida. |
Preparação Anterior | Recordes em Manaslu (9h52min) e Ama Dablam (3h52min). |
Logística | Operadora Asian Trekking, Chris Fisher no Khumbu Icefall, escalada solo. |
Aclimatação | Mera Peak (6.476m), Baruntse (7.129m), rotação ao South Col. |
Equipamentos | Traje protótipo, botas pesadas com solados aquecidos. |
Gerenciamento de Riscos | Oxigênio de emergência, equipe de Sherpas pronta, decisões rápidas. |
Concorrentes | Karl Egloff (Equador), detém FKT no Makalu. |
Contexto Filosófico | Vê FKTs como esporte híbrido, respeita alpinismo tradicional. |
19.03.2025 - 07:42 Brasil | 16:27 Nepal
8K Expeditions assume rotas do Campo 2 ao cume
A temporada de escalada da primavera no Everest e Lhotse ganhou força ontem, 18 de março, com a Expedition Operators Association of Nepal (EOAN) entregando cordas e equipamentos à 8K Expeditions em uma cerimônia em Thamel. Liderada por Lhakpa Sherpa e com uma equipe de oito sherpas sob o comando de Ashok Lama, a 8K ficará responsável por instalar as cordas do Campo 2 até os cumes das duas montanhas, um trabalho essencial que deve começar em breve e beneficiar mais de 600 escaladores nesta temporada, dependendo das condições climáticas.
18.03.2025 - 20:27 Brasil | 05:12 Nepal (19.03.2025)
Drones entram em ação no Everest
Uma grande novidade chegou ao Monte Everest nesta temporada! Drones de carga começaram hoje a guiar os sherpas pelo temido Khumbu Icefall, entre o Acampamento Base e o Campo 1. Os "Icefall Doctors", responsáveis por abrir rotas seguras na Cascata de Gelo, agora contam com esses aliados voadores para mapear o caminho, identificar rotas menos perigosas e transportar equipamentos como cordas e escadas de alumínio. Isso significa menos travessias arriscadas para os sherpas e menor exposição aos colapsos imprevisíveis de gelo.
Os drones também podem substituir helicóptero , trazendo silêncio à montanha. Após testes bem-sucedidos em 2024, a tecnologia estreia oficialmente hoje, 18 de março, com operadores chegando ao Acampamento Base. Amanhã, dia 19, eles começam a liderar os Ice Doctors rumo ao Western Cwm. Os sherpas celebram a mudança: carregar peso pelo Icefall é uma das tarefas mais perigosas da região. Eles ainda irão testar para ver se conseguem utilizar os drones na limpeza da montanha.
09.03.2025 - 21:45 Brasil | Nepal +6:30
Icefall Doctors partem para fixar cordas no Everest
Uma equipe de oito "Doutores da Cascata de Gelo" partiu hoje de Namche Bazaar para o acampamento base do Monte Everest, liderada por Ang Sarki Sherpa, para preparar a rota de escalada até o Campo 2 na temporada de primavera de 2025. Eles vão fixar e manter a perigosa rota da Cascata de gelo Khumbu, garantindo passagem segura para escaladores do Everest, Lhotse e Nuptse, conforme informou Tshering Sherpa, do Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha (SPCC).
Os experientes "icefall doctors" começarão o trabalho instalando cordas e escadas na seção traiçoeira da Cascata de Gelo após uma análise do terreno, prevista para o início da próxima semana. Nos próximos três meses, a equipe, que inclui cozinheiros e membros como Dawa Jangbu Sherpa e Mingma Gyalzen Sherpa, trabalhará incansavelmente para construir e manter a rota, tarefa essencial delegada ao SPCC pelo governo para a temporada de escalada.
• Os brasileiros que vão escalar o Everest, devem começar a caminhada para o Campo Base no início da segunda semana de abril.
01.02.2025 - 16:00 Brasil
O dados de 2024
Finalmente, o Himalayan Database liberou os dados da escalada do Everest de 2024. Desde o primeiro cume, em 1953, até hoje, 12.884 pessoas alcançaram o topo do Everest, enquanto 340 alpinistas perderam a vida.
Este foi o segundo ano com o maior número de cumes, ficando atrás apenas de 2019, considerando as Faces Sul e Norte. No entanto, 2024 estabeleceu um recorde de escaladas pela Face Sul (Nepal), com 787 cumes, enquanto apenas 74 pessoas atingiram o topo pela Face Norte (Tibet).
No dia 21 de maio, a previsão do tempo era excelente, o que resultou em uma grande fila ao cume, com 220 montanhistas alcançando o topo do Everest. Foi também nesse dia que a equipe da Grade 6 chegou ao cume, composta por Santalena, Olivia, Marcos, Eduardo, Fabio, Filipe e a argentina Bel.
Os números evidenciam que escalar o Everest tem se tornado cada vez mais seguro. Mesmo em um ano recorde, foram registradas apenas 8 mortes. As melhorias nas estruturas disponíveis, o grande número de sherpas (330 alpinistas chegaram ao cume, acompanhados por 514 sherpas) e a precisão nas previsões meteorológicas têm contribuído significativamente para essa segurança. Por outro lado, os dados também refletem o quanto o Everest se tornou uma experiência turística.
O Himalayan Database é um acervo detalhado e amplamente respeitado que documenta expedições e ascensões realizadas nas montanhas do Himalaia. Criado e mantido por Elizabeth Hawley, uma jornalista americana que dedicou décadas a registrar informações precisas sobre as atividades de montanhismo na região, o banco de dados inclui dados sobre picos, rotas, membros das expedições, sucesso ou fracasso das tentativas, condições climáticas e incidentes ocorridos. Hoje, ele é considerado uma referência essencial para alpinistas, historiadores e entusiastas do montanhismo, servindo como uma ferramenta valiosa para planejamento, pesquisa e preservação da memória das aventuras em uma das regiões mais desafiadoras do mundo.
01.02.2025 - 15:42 Brasil
Brasileiros no Cume
Conheça os 41 brasileiros que alcançaram o cume do Everest, alguns dos quais em mais de uma ocasião.
PERGUNTA
Você teria coragem de escalar o Everest?
Elias Luiz possui um estilo de escrita singular, proporcionando aos leitores a sensação de fazerem parte da aventura enquanto percorrem as páginas do livro. Repleto de reflexões sobre a vida moderna e superação, apresentando a experiência única de viver um grande aventura em meio à natureza. As obras são enriquecidas com fotos e mapas que estimulam a imaginação do leitor. É impossível mergulhar na leitura sem sentir o desejo de colocar uma mochila nas costas e vivenciar sua própria jornada. Boa leitura e boas aventuras!
Elias Luiz percorreu trilhas de longa distância em Bariloche, diversos roteiros em El Chaltén, o magnífico Circuito O em Torres del Paine e o Circuito Dientes de Navarino em Puerto Williams.
O trekking ao Campo Base do Everest é a trilha mais desejada por todo aventureiro e Elias Luiz relata a sua grande jornada pelo Nepal e também pelo Tibet, passando pela face norte.
A Great Divide Trail, com seus 1.100 km é uma das trilhas mais inóspitas, difíceis e bonitas do planeta. Embarque junto com Elias Luiz e Daiane Luise nessa aventura repleta de ursos.
Você está prestes a conhecer uma das regiões mais selvagens da Europa, na Lapônia, acima do Círculo Polar Ártico, repleta de ursos, lobos, renas e a magistral Aurora Boreal.
Para você que sonha em colocar a mochila nas costas e fazer uma viagem de aventura, este livro será uma grande inspiração. Elias Luiz narra a sua aventura pelos Alpes.
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