CUMES | MORTES | ||||||
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12.04.2025 - 11:45 Brasil | 20:30 Nepal
Refletores Recco
Uma avalanche devastadora atingiu os montanhistas Rima Salakha [Sherpa] e Ngima Tashi logo acima do Campo 2 em Annapurna, arrastando as vítimas para uma fenda, conforme suspeitavam outros montanhistas. Durante as buscas, um grupo de sherpas detectou um sinal de um refletor Recco, trazendo um pouco de esperança em meio à tragédia. A descoberta reforçou a relevância dessa tecnologia em operações de resgate em ambientes extremos.
Os refletores Recco, amplamente utilizados pelos sherpas da Seven Summit Treks, são integrados a roupas e equipamentos de montanhismo, como capacetes, botas e jaquetas, sendo obrigatórios para escaladores no Everest desde o último ano. Esses dispositivos passivos refletem sinais de rádio emitidos por um aparelho de busca, que detecta bipes para localizar vítimas. Com alcance de até 80 metros no ar e 20 metros em neve compactada, essa inovação é essencial para encontrar pessoas em condições hostis e imprevisíveis das altas montanhas.
Homenagem a Rima Sherpa
10.04.2025 - 12:44 Brasil | 21:29 Nepal
Rota da Cascata de Gelo pronta
O Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha (SPCC) anunciou a abertura da temporada de escalada de 2025 no Monte Everest com a conclusão da fixação da rota na Cascata de Gelo Khumbu. Uma equipe de oito "médicos do gelo" instalou 2.200 metros de corda até a face do Nuptse, trabalhando 18 horas seguidas sob condições climáticas adversas. Partindo de Namche Bazaar em 9 de março, a equipe é responsável por manter a rota segura até o Campo II para os montanhistas que escalarão o Everest, o Lhotse e o Nuptse nesta primavera, enquanto o SPCC também gerencia a gestão de resíduos na região, garantindo passagens seguras aos picos mais altos do mundo.
Permits
Até o momento, foram emitidos 134 permits para o Everest: 107 para homens e 27 para mulheres. Apenas 5 brasileiros obtiveram o permit até agora, mas ainda é cedo, e esses números devem aumentar significativamente nas próximas semanas.
Brasileiros
• Niclevicz, Pedro, Freddy e Samuel chegaram ontem ao Campo Base.
• Pedro Hauck está em Namche Bazaar, acompanhando um grupo de trekkers.
• Carlos Santalena e sua equipe chegaram hoje a Katmandu.
• Leo Rodriguez está embarcando de Toronto para Katmandu.
09.04.2025 - 15:45 Brasil | 00:30 Nepal
12.800 km para o Everest
Mitch Hutchcraft, ou simplesmente Mitch Hutch, é um ex-Royal Marine britânico de 32 anos que está enfrentando um desafio épico: um dos maiores triatlos da história, com 12.800 km, para chegar ao cume do Everest! O projeto começou em setembro de 2024, em Dover, na Inglaterra, com uma travessia a nado de 34 km pelo Canal da Mancha. Depois, ele pedalou 10.000 km por 18 países, de Calais, na França, até Digha, na Índia, e ainda correu e caminhou 900 km até Katmandu, enfrentando de tudo: exaustão, intoxicação alimentar e terrenos que testaram seus limites. Agora, em 8 de abril de 2025, Mitch está na trilha, bem pertinho do Campo Base do Everest, a apenas 65 km de alcançar o topo do mundo, a 8.848 metros.
Além de buscar um recorde mundial, Mitch está arrecadando fundos para a SavSim, uma organização que ajuda veteranos com terapia assistida por animais e promove a conservação da vida selvagem. Durante a jornada, ele passou por zoológicos e centros de resgate na Índia, doou sua bicicleta a uma comunidade local e enfrentou perrengues como a recusa de visto para o Irã, o que o fez desviar pelo Iraque. Essa expedição, que mistura natação, ciclismo, corrida e montanhismo, é pura inspiração! Quer acompanhar cada passo dessa aventura? Siga Mitch no Instagram.
08.04.2025 - 14:20 Brasil | 23:05 Nepal
30 anos do Brasil no Everest
Waldemar Niclevicz, celebrando o 30º aniversário da primeira conquista brasileira do Everest, em 1995, já está na trilha com sua expedição, aproximando-se do Campo Base do Everest. A iniciativa visa destacar a importância da restauração ecológica para o equilíbrio ambiental, promovendo a recomposição da flora, a recuperação de nascentes e a proteção da biodiversidade. Em 12 de março de 2025, foi inaugurada a RPPN Reserva Natural do Alpinista Waldemar Niclevicz (RNAWN), em Campo Largo, PR, com o objetivo de restaurar a Floresta com Araucária, reintroduzir abelhas nativas e preservar as nascentes do rio Açungui.
A expedição também tem um cunho simbólico: Niclevicz levará ao topo do Everest a bandeira da Restauração Ecológica, entregue por Flávia Arantes, filha de Pelé, durante a inauguração da RNAWN. Esse gesto visa inspirar a criação de novas unidades de conservação. A reserva, com 116 hectares, já está em atividade, com plantio de araucárias, retorno de fauna como onças-pardas e veados, e visitas de estudantes para educação ambiental focada na restauração ecológica e na proteção de rios.
A “Expedição 30 Anos do Brasil no Everest, em prol da Restauração Ecológica” tem como objetivos comemorar a conquista histórica, promover a conscientização ecológica, levantar recursos para a RNAWN e integrar esporte e conservação ambiental. Patrocinada por Sanepar, Growth Supplements, #BrazilsBest Institute e HELISUL.
06.04.2025 - 16:11 Brasil | 00:56 Nepal
Na trilha do Everest
"A temporada do Annapurna tem me ocupado bastante, mas, por outro lado, as coisas aqui no Everest estão apenas começando. Algo interessante é que já temos brasileiros na trilha, e eles já estão em Dingboche (4.530m): Niclevicz e sua turma, composta por Pedro Cirini, Freddy Rangel e Samuel Figueredo. Pedro Hauck ficou em Katmandu, aguardando o grupo de trekking que ele irá guiar até o Campo Base do Everest. A partir de então, ele se juntará ao grupo do Everest.
O grupo do Niclevicz está fazendo a expedição no estilo dos anos 90 e início dos 2000, começando a trilha nos primeiros dias de abril. Há cerca de 10 anos, isso vem mudando. Para se ter uma ideia, a maioria dos brasileiros só embarcará para o Nepal no dia 10 de abril e deve começar a caminhada em Lukla no dia 14, duas semanas depois do grupo do Niclevicz.
– Mas por que isso?
Hoje em dia, tudo está mais sistematizado, o que muitos chamam de turismo de aventura. Em meados de março, as agências começam a montar suas estruturas no Campo Base, e no início de abril já está tudo pronto. Também na segunda quinzena de março, os 'Icefall Doctors' partem para montar a rota na Cascata de Gelo. Neste momento, outra equipe de sherpas já está partindo para abrir a rota do Campo 2 até o cume, que deve ser finalizada por volta de 10 de maio. Assim, a primeira janela de cume será entre os dias 10 e 16 de maio. Depois, vem a segunda janela de cume, na qual a maioria dos alpinistas opta por escalar, com o pico em 21 de maio. Claro, tudo isso depende do clima, algo que não podemos controlar. Mas, se você analisar os últimos 10 ou 20 anos, verá que a variação dessas duas janelas de cume é mínima. Então, hoje em dia, temos tudo praticamente agendado.
Além disso, os voos de helicóptero ajudam na logística, tanto no Campo Base quanto no Campo 2. Isso maximiza o tempo e o trabalho. Os helicópteros também dão apoio aos montanhistas, descendo-os após o 2º Ciclo de Aclimatação para vilarejos mais baixos, e alguns até para Namche Bazaar. E o que eu sempre achei que era mentira, mas depois vi até entre os brasileiros, é que alguns optam por se recuperar do 2º Ciclo de Aclimatação pegando um voo de helicóptero para Katmandu, onde descansam em um hotel 5 estrelas antes do ataque ao cume. Quando chega o momento do Ataque ao Cume, hoje em dia os montanhistas têm mais cilindros de oxigênio à sua disposição, podendo usar uma vazão maior para compensar uma aclimatação que está cada vez mais curta. Além disso, o Campo 4, que antigamente os montanhistas só usavam para dormir depois do cume em situações de emergência, agora, com mais cilindros de oxigênio disponíveis, tornou-se a parada principal após o cume. Depois, os leigos ficam bravos quando o Messner diz que o Everest hoje em dia é turismo. Bom, vou deixar mais claro: o pessoal só fica bravo quando eu falo que é turismo de aventura. Quando o Messner fala, todo mundo respeita.
Então, essa mudança na data de início da expedição se dá principalmente para que você fique menos tempo exposto à altitude do Campo Base e aos seus efeitos colaterais. Por outro lado, o grupo do Niclevicz pode estar pronto para chegar ao cume na primeira janela, o que minimizaria todo esse tempo. Não há certo ou errado, mas vemos uma tendência nisso tudo: ficar menos tempo na altitude.
Mensagem do Pedro Cirino
02.04.2025 - 13:20 Brasil | 22:05 Nepal
Agências e Logísticas
Dezenas de sherpas estão dando os últimos retoques para deixar o acampamento base pronto para receber os montanhistas que irão escalar nessa temporada. Normalmente, há um total de mais de 30 agências que operam no Everest, e novamente é esperado um ano muito movimentado, próximo dos recordes atuais. A Seven Summit Treks está com 100 clientes, sendo a maior de todas. A 8K Expeditions tem 50 clientes. A seguir, veja por qual agência os brasileiros irão escalar. Lembrando que a maioria deles utiliza a logística de outras agências:
• Grupo do Niclevicz: 8K Expeditions
• Grade 6 (Santalena): Himalayan Ascents
• Leo Rodriguez: Seven Summit Treks
Qual a vantagem de utilizar uma agência brasileira ou uma agência estrangeira?
Com a agência brasileira intermediando, você terá a experiência de um alpinista brasileiro que vai ajudar em todos os trâmites da expedição e fazer tudo mais ao gosto do brasileiro. Mas, claro, o custo é um pouco mais alto do que contratar diretamente a agência estrangeira.
Se você opta por ir por uma agência estrangeira, o seu guia geral será um estrangeiro, mas o custo pode ser mais em conta.
Há uma outra possibilidade, como fizeram Juarez Soares em 2019 ou Cesalina Gracie em 2023, que preferiram escolher agências mais renomadas e com mais estruturas, que oferecem muito mais confortos, e claro, mais caras.
Os custos para escalar o Everest podem variar de US$ 35 mil até US$ 120 mil.
Grupo Niclevicz - 8K Expeditions
Grupo Grade 6 - Himalayan Ascents
Leo Rodriguez - Seven Summit Treks
01.04.2025 - 17:37 Brasil | 02:22 Nepal
Licença para escalar
Waldemar Niclevicz e equipe já estão com os permites de escalada do Everest. Amanhã seguem de helicóptero para Lukla.
31.03.2025 - 13:50 Brasil | 22:35 Nepal
Vitor Negrete, o 1º Brasileiro sem O2 no Cume do Everest
Uma polêmica tem agitado a internet, e aqui vai a resposta: sim, Vitor Negrete foi o primeiro brasileiro a escalar o Everest sem oxigênio suplementar, feito alcançado em 19 de maio de 2006. Infelizmente, ele faleceu na descida, possivelmente vítima de edema pulmonar e cerebral. Seu corpo se encontra enterrado a 8.300m, no Campo 3 da Face Norte. Apesar de Pepe Fiamoncini anunciar em sua campanha que será o "primeiro brasileiro" a fazer isso, a afirmação não está correta. Pepe pode vir a ser o primeiro a escalar e retornar vivo sem O2, mas o brasileiro pioneiro em chegar ao cume sem oxigênio suplementar sempre será Vitor Negrete.
Para ilustrar, há um século discute-se se George Mallory e Andrew Irvine alcançaram o cume do Everest em 1924, o que poderia reescrever a história do montanhismo. Até hoje, porém, o fato comprovado é que os primeiros a chegar ao topo do mundo foram Sir Edmund Hillary e Tenzing Norgay, em 1953.
Quanto a Pepe Fiamoncini, torço para que algum dia ele escale o Everest sem O2, o que o tornaria o segundo brasileiro a alcançar esse feito, caso chegue ao cume. Isso já seria impressionante, pois os outros 40 brasileiros que atingiram o topo o fizeram no estilo turismo, com oxigênio suplementar.
31.03.2025 - 08:30 Brasil | 17:15 Nepal
O Paradoxo do Everest: As Tragédias Atraem Mais Escaladores?
Uma teoria intrigante circula entre entusiastas do montanhismo: anos de grandes tragédias no Everest, com muitas mortes, parecem atrair mais escaladores nas temporadas seguintes. Observadores notaram que desastres como a avalanche de 2014, que matou 16 sherpas, ou os 17 óbitos de 2023, geram um aumento no interesse. No Brasil, o recorde anterior de tentativas em um mesmo ano foi em 2018, com 9 brasileiros desafiando o topo do mundo.
Agora, em 2025, 16 brasileiros planejam escalar o Everest — todos homens, algo inédito nos últimos anos, quando sempre havia pelo menos uma mulher entre os escaladores do país — sugerindo que a notoriedade recente da montanha está impulsionando essa nova marca, talvez atraindo um perfil específico este ano. Longe de afastar aventureiros, essas catástrofes, amplamente divulgadas pela mídia, transformam o Everest em um símbolo ainda mais forte de desafio e heroísmo. A exposição cria uma narrativa que fascina, atraindo quem busca conquistar o cume mais alto do mundo.
Esse fenômeno tem raízes psicológicas e culturais. Tragédias como a de 1996, com 8 mortes em um dia — eternizada no livro "No Ar Rarefeito" e no filme "Everest" (2015) —, elevam a aura mítica da montanha, enquanto a comercialização das expedições a torna mais acessível. Após 2019, com 11 mortes, 2021 viu um boom em permissões, segundo a Himalayan Database, provando que o risco pode ser um chamariz e que o Everest, quanto mais perigoso, mais inspira pessoas a enfrentá-lo em busca de glória ou superação.
30.03.2025 - 13:00 Brasil | 21:45 Nepal
Recorde de brasileiros
A temporada de 2025 do Everest mal começou e já temos um recorde: até agora, estão registrados 16 brasileiros que tentarão alcançar o cume. Niclevicz está de volta para celebrar os 30 anos de sua primeira escalada ao Everest, quando em 1995, se tornou o primeiro brasileiro a chegar ao topo do mundo, ao lado de Mozart Catão. Santalena, que já soma quatro ascensões ao Everest, retorna acompanhado de novos montanhistas.
O grupo liderado pelo Niclevicz já está em Katmandu. O grupo da Grade6 embarcará no dia 10 de abril, mesma data de Léo Rodriguez.
Devo receber os links de rastreamento via satélite e será disponibilizado aqui.
Sucesso e boa escalada a todos!
25.03.2025 - 14:00 Brasil | 22:45 Nepal
Escaladores independentes não serão banidos do Everest
Uma nova regulamentação no Nepal, aprovada em janeiro de 2025, gerou rumores de que escaladores independentes seriam banidos de picos de 8.000 metros, como o Everest, exigindo guias locais para todos. Contudo, a regra ainda não foi publicada no Nepal Gazette, e sua aplicação segue incerta, permitindo que alpinistas independentes, como Tyler Andrews, tentem o Everest nesta primavera sem restrições confirmadas. A medida foi motivada por questões de segurança, especialmente após a morte de Suhajda Szilard, que escalou sem oxigênio e apoio em 2023.
Os custos de permissões para o Everest também aumentarão: a partir de setembro de 2025, a taxa de outono subirá de US$ 5.500 para US$ 7.500, e na primavera de 2026, de US$ 11.000 para US$ 15.000. Esses aumentos impactarão mais os escaladores de baixo orçamento, enquanto clientes de expedições de luxo, que pagam mais de US$ 100.000, serão menos afetados. Permissões de inverno, como as usadas por Jost Kobusch, também terão um leve aumento, de US$ 2.750 para US$ 3.750.
A obrigatoriedade de guias ainda é debatida, já que, exceto pelo caso de Szilard, a maioria das mortes recentes no Everest envolveu escaladores com suporte. Enquanto isso, o Nepal não proibiu escaladas sem oxigênio, diferentemente da China, que baniu a prática no lado tibetano. A comunidade de montanhismo segue atenta para ver como as novas regras serão aplicadas na prática.
22.03.2025 - 01:03 Brasil | 09:48 Nepal
Tyler Andrews planeja recorde de velocidade no Everest
O ultramaratonista americano Tyler Andrews está se preparando para uma tentativa histórica no Monte Everest nesta primavera de 2025. Ele planeja escalar a montanha pelo lado sul, sem oxigênio suplementar, em menos de 20 horas, buscando superar o recorde de velocidade de Kazi Sherpa, que em 1998 fez o trajeto em 20 horas e 24 minutos. Andrews, que já detém recordes em picos como Manaslu e Ama Dablam, usará a operadora Asian Trekking e será acompanhado por Chris Fisher no Khumbu Icefall, mas fará a ascensão solo a partir daí.
A preparação de Andrews inclui aclimatação no Mera Peak e Baruntse, seguida por uma rotação ao South Col antes da tentativa ao cume, com saídas previstas à tarde ou à noite para evitar multidões. Ele usará equipamentos adaptados, como um traje de penas protótipo e botas pesadas com solados aquecidos, e terá oxigênio de emergência estocado ao longo da rota para gerenciar riscos. Sua meta é ambiciosa: completar a escalada em 14 a 15 horas, desafiando as condições extremas e a logística complexa do Everest.
Detalhes da Tentativa de FKT | |
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Objetivo | Escalada sem oxigênio em -20 horas, meta de 14-15 horas, lado sul. |
Recorde a Bater | Kazi Sherpa, 20h24min em 1998, controvérsia por oxigênio na descida. |
Preparação Anterior | Recordes em Manaslu (9h52min) e Ama Dablam (3h52min). |
Logística | Operadora Asian Trekking, Chris Fisher no Khumbu Icefall, escalada solo. |
Aclimatação | Mera Peak (6.476m), Baruntse (7.129m), rotação ao South Col. |
Equipamentos | Traje protótipo, botas pesadas com solados aquecidos. |
Gerenciamento de Riscos | Oxigênio de emergência, equipe de Sherpas pronta, decisões rápidas. |
Concorrentes | Karl Egloff (Equador), detém FKT no Makalu. |
Contexto Filosófico | Vê FKTs como esporte híbrido, respeita alpinismo tradicional. |
19.03.2025 - 07:42 Brasil | 16:27 Nepal
8K Expeditions assume rotas do Campo 2 ao cume
A temporada de escalada da primavera no Everest e Lhotse ganhou força ontem, 18 de março, com a Expedition Operators Association of Nepal (EOAN) entregando cordas e equipamentos à 8K Expeditions em uma cerimônia em Thamel. Liderada por Lhakpa Sherpa e com uma equipe de oito sherpas sob o comando de Ashok Lama, a 8K ficará responsável por instalar as cordas do Campo 2 até os cumes das duas montanhas, um trabalho essencial que deve começar em breve e beneficiar mais de 600 escaladores nesta temporada, dependendo das condições climáticas.
18.03.2025 - 20:27 Brasil | 05:12 Nepal (19.03.2025)
Drones entram em ação no Everest
Uma grande novidade chegou ao Monte Everest nesta temporada! Drones de carga começaram hoje a guiar os sherpas pelo temido Khumbu Icefall, entre o Acampamento Base e o Campo 1. Os "Icefall Doctors", responsáveis por abrir rotas seguras na Cascata de Gelo, agora contam com esses aliados voadores para mapear o caminho, identificar rotas menos perigosas e transportar equipamentos como cordas e escadas de alumínio. Isso significa menos travessias arriscadas para os sherpas e menor exposição aos colapsos imprevisíveis de gelo.
Os drones também podem substituir helicóptero , trazendo silêncio à montanha. Após testes bem-sucedidos em 2024, a tecnologia estreia oficialmente hoje, 18 de março, com operadores chegando ao Acampamento Base. Amanhã, dia 19, eles começam a liderar os Ice Doctors rumo ao Western Cwm. Os sherpas celebram a mudança: carregar peso pelo Icefall é uma das tarefas mais perigosas da região. Eles ainda irão testar para ver se conseguem utilizar os drones na limpeza da montanha.
09.03.2025 - 21:45 Brasil | Nepal +6:30
Icefall Doctors partem para fixar cordas no Everest
Uma equipe de oito "Doutores da Cascata de Gelo" partiu hoje de Namche Bazaar para o acampamento base do Monte Everest, liderada por Ang Sarki Sherpa, para preparar a rota de escalada até o Campo 2 na temporada de primavera de 2025. Eles vão fixar e manter a perigosa rota da Cascata de gelo Khumbu, garantindo passagem segura para escaladores do Everest, Lhotse e Nuptse, conforme informou Tshering Sherpa, do Comitê de Controle de Poluição de Sagarmatha (SPCC).
Os experientes "icefall doctors" começarão o trabalho instalando cordas e escadas na seção traiçoeira da Cascata de Gelo após uma análise do terreno, prevista para o início da próxima semana. Nos próximos três meses, a equipe, que inclui cozinheiros e membros como Dawa Jangbu Sherpa e Mingma Gyalzen Sherpa, trabalhará incansavelmente para construir e manter a rota, tarefa essencial delegada ao SPCC pelo governo para a temporada de escalada.
• Os brasileiros que vão escalar o Everest, devem começar a caminhada para o Campo Base no início da segunda semana de abril.
01.02.2025 - 16:00 Brasil
O dados de 2024
Finalmente, o Himalayan Database liberou os dados da escalada do Everest de 2024. Desde o primeiro cume, em 1953, até hoje, 12.884 pessoas alcançaram o topo do Everest, enquanto 340 alpinistas perderam a vida.
Este foi o segundo ano com o maior número de cumes, ficando atrás apenas de 2019, considerando as Faces Sul e Norte. No entanto, 2024 estabeleceu um recorde de escaladas pela Face Sul (Nepal), com 787 cumes, enquanto apenas 74 pessoas atingiram o topo pela Face Norte (Tibet).
No dia 21 de maio, a previsão do tempo era excelente, o que resultou em uma grande fila ao cume, com 220 montanhistas alcançando o topo do Everest. Foi também nesse dia que a equipe da Grade 6 chegou ao cume, composta por Santalena, Olivia, Marcos, Eduardo, Fabio, Filipe e a argentina Bel.
Os números evidenciam que escalar o Everest tem se tornado cada vez mais seguro. Mesmo em um ano recorde, foram registradas apenas 8 mortes. As melhorias nas estruturas disponíveis, o grande número de sherpas (330 alpinistas chegaram ao cume, acompanhados por 514 sherpas) e a precisão nas previsões meteorológicas têm contribuído significativamente para essa segurança. Por outro lado, os dados também refletem o quanto o Everest se tornou uma experiência turística.
O Himalayan Database é um acervo detalhado e amplamente respeitado que documenta expedições e ascensões realizadas nas montanhas do Himalaia. Criado e mantido por Elizabeth Hawley, uma jornalista americana que dedicou décadas a registrar informações precisas sobre as atividades de montanhismo na região, o banco de dados inclui dados sobre picos, rotas, membros das expedições, sucesso ou fracasso das tentativas, condições climáticas e incidentes ocorridos. Hoje, ele é considerado uma referência essencial para alpinistas, historiadores e entusiastas do montanhismo, servindo como uma ferramenta valiosa para planejamento, pesquisa e preservação da memória das aventuras em uma das regiões mais desafiadoras do mundo.
01.02.2025 - 15:42 Brasil
Brasileiros no Cume
Conheça os 41 brasileiros que alcançaram o cume do Everest, alguns dos quais em mais de uma ocasião.
28.04.2024 - 16:40 Brasil | 01:25 Nepal
Fotos
PERGUNTA
Você teria coragem de escalar o Everest?
Elias Luiz possui um estilo de escrita singular, proporcionando aos leitores a sensação de fazerem parte da aventura enquanto percorrem as páginas do livro. Repleto de reflexões sobre a vida moderna e superação, apresentando a experiência única de viver um grande aventura em meio à natureza. As obras são enriquecidas com fotos e mapas que estimulam a imaginação do leitor. É impossível mergulhar na leitura sem sentir o desejo de colocar uma mochila nas costas e vivenciar sua própria jornada. Boa leitura e boas aventuras!
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O trekking ao Campo Base do Everest é a trilha mais desejada por todo aventureiro e Elias Luiz relata a sua grande jornada pelo Nepal e também pelo Tibet, passando pela face norte.
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