O Monte Denali, a montanha mais alta da América do Norte, com 6.190 metros de altitude, possui uma história rica e marcada por mudanças de nome que refletem as tensões culturais e políticas dos Estados Unidos. Parte do famoso Projeto 7 Cumes, que reúne as montanhas mais altas de cada continente, Denali é um desafio para alpinistas do mundo inteiro, atraídos por sua imponência e dificuldade técnica. Originalmente chamado Denali, que significa "O Alto" ou "O Grande" na língua dos Koyukon Athabaskans, o nome foi usado pelos povos nativos do Alasca muito antes da chegada dos colonizadores. Para esses povos, a montanha era sagrada, simbolizando a grandiosidade da natureza e sua conexão espiritual com a terra.
Em 1896, durante a corrida do ouro no Alasca, um explorador chamado William A. Dickey renomeou a montanha para Monte McKinley, em homenagem ao então candidato à presidência dos Estados Unidos, William McKinley. O nome foi oficializado somente em 1917.
Após décadas de pressão por parte do governo do Alasca e de comunidades indígenas, o presidente Barack Obama, em 2015, restaurou oficialmente o nome Denali. A decisão foi celebrada como um ato de respeito às tradições locais e um reconhecimento do papel cultural da montanha para os povos nativos.
Hoje, ao assumir como o 47º presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump anunciou sua intenção de reverter a decisão e restabelecer o nome Monte McKinley, em homenagem ao 25º presidente americano, William McKinley. Para os alpinistas e aventureiros que enfrentam Denali, o nome não altera a magnitude do desafio que a montanha representa.
"Restaurar o nome Mount McKinley é uma forma de honrar a memória de um grande presidente americano, William McKinley, e reforçar nossa conexão com a história do nosso país. É importante preservar os símbolos que celebram líderes que ajudaram a moldar os Estados Unidos e sua grandeza."
Pergunta
O que você acha dessa mudança de nome da montanha mais alta dos Estados Unidos?