Sam Benastick iniciou sua jornada em 7 de outubro, planejando uma caminhada de 10 dias no remoto Parque Provincial Redfern-Keily, cerca de 250 km ao noroeste de Fort St. John, no Canadá. Ele fez seu último contato com a família no dia 8 de outubro e deveria retornar no dia 17 de outubro. Quando não voltou no prazo esperado, seus familiares o deram como desaparecido em 19 de outubro, desencadeando uma ampla busca que envolveu a polícia, equipes de resgate e voluntários.
Durante o período em que esteve desaparecido, Sam enfrentou temperaturas abaixo de zero, escassez de alimentos e uma completa desconexão com o mundo exterior. Ele revelou que utilizou seus conhecimentos de sobrevivência para construir abrigos improvisados, capturar pequenos animais e coletar água potável de fontes naturais. Segundo os médicos, ele perdeu cerca de 15 quilos, mas surpreendentemente manteve-se relativamente saudável, considerando as adversidades enfrentadas.
A busca por Sam mobilizou familiares, amigos e diversas autoridades locais, que se recusaram a desistir, mesmo quando as esperanças pareciam escassas. A descoberta de um pedaço de roupa próximo a um rio foi o indício crucial que levou a equipe de busca até ele. Ao ser resgatado, Sam estava visivelmente exausto, mas emocionado ao reencontrar seus familiares e a equipe de salvamento.
Sam Benastick foi localizado em 28 de novembro, às 11h30 da manhã, por dois homens que estavam a caminho da trilha do Lago Redfern para trabalhar. Eles o viram caminhando pela estrada e logo o reconheceram. Sam relatou ter passado os primeiros dias dentro de seu carro antes de seguir para um riacho na encosta de uma montanha, onde acampou por até 15 dias. Ele então desceu o vale, construiu um abrigo em um leito de riacho seco e, por fim, se dirigiu à estrada onde foi encontrado. Apesar das temperaturas extremas, que chegaram a -20°C, Sam está se recuperando bem no Hospital Geral de Fort Nelson, segundo autoridades locais.
“Eu nunca parei de acreditar que eles me encontrariam,” disse Sam em entrevista emocionada. Ele também mencionou que, apesar das dificuldades extremas, sua força mental e fé foram essenciais para resistir. Sua história já começa a inspirar outros aventureiros, servindo como um poderoso lembrete dos riscos e da necessidade de preparação em jornadas pela natureza selvagem.
Foi o maior desafio da minha vida. A cada amanhecer, eu precisava encontrar forças para continuar, mesmo quando meu corpo parecia no limite. Construi abrigos com galhos e folhas, capturei pequenos animais e comi frutos que reconhecia como seguros. Cada noite era um teste de resistência, com o frio intenso tentando me derrubar. Mas eu não podia me entregar. Mantive a esperança viva, lembrando das pessoas que me amam e acreditando que a equipe de busca me encontraria. Esses 50 dias não foram apenas sobre sobrevivência física, mas também sobre superar os limites da mente e da alma. Aprendi a valorizar a simplicidade da vida e nunca mais olharei para o mundo natural da mesma forma.
Sam foi encontrado em uma área remota da floresta de British Columbia, próximo ao rio Chilcotin, uma região conhecida por sua vasta extensão de terrenos acidentados e densamente arborizados. O local, distante de qualquer comunidade, apresentava desafios significativos para as equipes de busca, devido à dificuldade de acesso e à presença de animais selvagens. Apesar das condições adversas, a localização foi possível graças ao trabalho incansável dos voluntários e à análise detalhada dos indícios deixados por Sam durante sua tentativa de se manter em movimento e visível para os resgatistas.
A saga de Sam Benastick é um testemunho de resiliência e coragem, destacando a importância de estratégias de sobrevivência e do trabalho incansável das equipes de resgate. Sua experiência é um convite para refletirmos sobre os limites do ser humano e o poder da esperança em situações de adversidade, e principalmente, não sai despreparado para a natureza selvagem.
Pergunta
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