Infelizmente o mercado brasileiro tem poucas opções de revistas de aventura, entre as principais temos apenas três de editoras diferentes e que brigam pela atenção dos poucos leitores que ainda restam de uma versão impressa. Em qualidade e porte a National Geographic desponta, mas são poucas matérias que agradam o nosso público, a Aventura & Ação a cada dia cresce mais e com matérias voltadas para o público brasileiro, aos poucos vai tomando o lugar que era da antiga revista Terra, mas para isso precisa voltar a ser mensal, e também temos a revista Go Outside, que chegou com boa qualidade, mesmo não tendo o mesmo sucesso que a sua irmã estadunidense, mas a nova identidade visual deixou a desejar.
Na verdade o que queremos é que todas essas revistas melhorem a cada edição e que realmente tenhamos em nossas mãos produtos de qualidade.
A edição que está nas bancas estreou a nova identidade visual, finalmente saiu daquele estilo sem estrutura e sem ordem e com uma diagramação que prejudicava as belas fotos e os bons textos. Agora sim, ótimas fotos, ótimos textos e tudo bem diagramado, é sem dúvida a revista mais agradável para ler. Lógico que o conteúdo da revista vai agradar cada pessoa de forma diferente.
Identidade Visual:Está bem elaborada, com detalhes bem cuidados, abertura de sessão refinado, com uma tarja laranja sob o tema, os títulos das matérias sempre bem elaborados. As mudanças surtiram efeito e espero que continue assim, sempre melhorando, porque ajustes a partir de agora sempre acontecem e são apenas para refinar ainda mais.
Fotos: Sempre foi o ponto alto da revista e elas voltaram a ter mais destaque e são apresentadas de forma mais agradável.
Conteúdo: Matérias sempre bem elaboradas, 90% são traduções da versão estadunidense, o que é uma pena.
Gráficos: Há muitos e muitos anos está a frente de qualquer outra publicação do gênero, gráficos bem elaborados e de fácil interpretação.
Nota: 9
Passou muitos anos sendo a pior revista em identidade visual, mas aos poucos foram melhorando e agora está em um bom caminho. Pena que é bimestral, para chegar ao topo terão que voltar a ser mensal.
Identidade Visual: Melhorou muito, a abertura de sessão que foi inspirada no site Extremos caiu muito bem na versão impressa (tarja preta pequena no canto das páginas com o tema), novas sessões complementaram a revista e normalmente é a revista com mais páginas entre as três.
Fotos: Era o ponto fraco da revista, mas estão aprendendo a diagramar melhor as fotos e é exatamente o que está dando uma nova cara a revista. Lógico que a qualidade das fotos depende em primeiro lugar dos fotógrafos que realizam as matérias, 70% são profissionais, o restante são aventureiros colaboradores, onde não se pode esperar uma boa qualidade.
Conteúdo: 95% das matérias são nacionais, feitas por jornalistas e fotógrafos da revista ou colaboradores. A mescla de matérias dos profissionais da própria revista com matérias de colaboradores é que torna a revista com a cara do aventureiro brasileiro.
Gráficos: A cada edição vem melhorando e explorando os gráficos em suas matérias.
Nota: 8
Revista licenciada da versão americana, onde lá é considerada uma das melhores do setor, mas também é considerada a revista da alta sociedade.
Identidade Visual: Sempre foi requintada, mas a atual edição que completa o 6º ano da revista no Brasil, ganhou uma nova identidade visual, caindo para o lado mais clean, o mesmo que tinha acontecido com a National Geographic anos atrás, clean não significa tirar tudo, e sim deixar a revista agradável aos olhos e de fácil leitura. As imagens ficaram jogadas, o texto mal distribuído, muitos boxes pretos, a tarja preta no canto das páginas com os temas está grosseira, falta muito refinamento.
A atual versão se tornou uma sopa de letras, com todos os tipos de fontes e formatos, algumas em bolde, que acabam prejudicando a leitura, realmente não agradou, faltou capricho e uma boa direção. Lógico que sempre após um lançamento, é normal que nas próximas edições aconteça algumas pequenas mudanças para refinar e alinhar a revista e é nisso que apostamos.
Fotos: Era um dos pontos fortes, mas a diagramação está prejudicando o trabalho dos ótimos fotógrafos.
Conteúdo: 90% das matérias são traduções da versão estadunidense, apesar de ser interessante saber o que rola por lá, não agrada ao grande público brasileiro, talvez seja esse o grande motivo da revista não ter emplacado por aqui.
Gráficos: Sempre ótimos gráficos, que normalmente são feitos por artistas convidados pela revista.
Nota: 7 |
