SYDNEY, Austrália - Médicos australianos advertiram os cidadãos do país de que o filme "127 Horas" não é indicado para algumas pessoas devido ao realismo da cena de uma mutilação, informou a imprensa local nesta quinta-feira.
O hospital St. Vincent, em Sidney, atendeu durante esta semana três pessoas que sofreram desmaios, vômitos e até um ataque epilético dentro do cinema.
A produção narra a história real do alpinista americano Aron Ralston, que precisou arrancar o próprio braço para se livrar de uma rocha que o prendeu por mais de cinco dias no Bluejohn Canyon.
O chefe da unidade de emergências do centro médico australiano, Gordian Fulde, assegurou ao jornal "Daily Telegraph" que uma cena como essa pode provocar queda de pressão e outros problemas de saúde.
"A pessoa pode começar a perder oxigênio e sangue no cérebro, e o passo seguinte é o ataque em todo o sistema nervoso", disse Fulde, depois de uma pessoa ter ficado inconsciente por cinco horas após assistir ao filme.
O diretor britânico Danny Boyle já foi obrigado a pedir desculpas ao público quando seis espectadores desmaiaram durante a exibição do filme no Canadá e nos Estados Unidos.
"127 Horas" foi indicado ao Oscar em seis categorias, entre elas a de melhor ator, para James Franco, e a de melhor filme.
Filme tem estréia prevista para o dia 18 de fevereiro no Brasil.
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