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NA CHAPADA: Países com mais adeptos do turismo de aventura estão nos Estados Unidos, Argentina, Brasil, Reino Unido, Alemanha e Espanha -
Foto: Elias Luiz |
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O turismo de aventura, por muito tempo considerado uma escolha de poucas pessoas ousadas, está se tornando popular com mais praticantes que descem montanhas fazendo rapel ou pedalando.
Esses aventureiros são jovens e gastaram US$ 89 bilhões (cerca de R$ 156 bilhões) no ano passado, sem contar o gasto com as passagens aéreas e com os equipamentos, aponta um estudo de pesquisadores da Escola de Negócios da Universidade de George Washington, nos Estados Unidos.
"Você tem uma porção de pessoas que querem enrolar suas mangas, se envolver na cultura local e passar por uma experiência autêntica que seja mais do que se espreguiçar no sol", diz Kristin Lamoureux, autora de um estudo realizado pela Associação de Comércio de Viagens de Aventura, grupo formapor por empresas do setor.
Os pesquisadores questionaram 850 viajantes da Europa e da América do Norte e do Sul. Hoje, os países com mais adeptos do turismo de aventura estão nos EUA, Argentina, Brasil, Reino Unido, Alemanha e Espanha.
Embora o setor tenha reduzido 6% em 2009, de acordo com a UNWTO (Organização Mundial do Turismo, na sigla em inglês), o estudo mostra que, ao viajar, as pessoas em geral se tornam mais engajadas em praticar atividades físicas, um dado novo para as operadoras de viagens.
Baseada nesse levantamento da UNWTO, os pesquisadores estimaram que 150 milhões de viagens de aventura ocorreram em 2009.
"Há essa percepção de que o mercado de turismo de aventura é limitado a um grupo que está procurando atividades de alto risco, mas a realidade é que o mercado vai muito mais além dos limites que imaginávamos.... e essas pessoas querem gastar"m, Lamoureux complementa.
O típico viajante aventureiro está na casa dos 36 anos, gasta entre US$ 450 (aproximadamente R$ 790) e US$ 800 (R$ 1.400) nas férias --excluindo o gasto com bilhetes de avião. A maior fonte de informações para esses turistas são os jornais locais e dados disponíveis no Google e Facebook.
Esses turistas também não possuem aparelhos tecnológicos avançados como o iPhone, um ponto crucial, diz Lamoureux, que vai auxiliar as operadoras de viagens a potencializar seus gastos com publicidade, especialmente em tempos de recessão. |