No próximo verão do norte, será demolido e reconstruído o refúgio de Charpoua, com 119 anos de idade, o mais antigo de Chamonix. Este documentário homenageia o refúgio e conta a vida de Sarah Cartier, sua atual guardiã.

O Refúgio da Charpoua é o menor e mais antigo de Chamonix. Localizado a 2.841m, foi construído em 1904 com tábuas de pinho levadas por alpinistas membros do Clube Alpino de Chamonix. Sua localização sob o Dru e a Aiguille Verte o tornaram testemunha de alguns dos grandes marcos do alpinismo, e sob seu teto passaram a noite com os lendários nomes que fizeram história naquelas paredes nas noites antes e depois de seus atos.

Há 8 anos, Sarah Cartier, uma jovem de Chamonix, começou a trabalhar como guardiã, acompanhada pelo marido e pelos dois filhos pequenos. Esta história documenta a sua vida lá em cima, e serve também como homenagem a um refúgio que, como o conhecemos, vai terminar os seus 119 anos de vida: o tempo não perdoa, e a partir de junho de 2023 será jogado para baixo e completamente renovado no mesmo lugar em que se encontra agora.

Um lugar que acrescenta um sentido místico à vida cotidiana, seja limpando, cozinhando ou escalando. Um lugar para respirar longe de todos.