Depressão entre duas montanhas? Há uma palavra para isso. Para ser um aventureiro ou explorador é preciso mais do que um par de pernas fortes, é necessário o bom senso. Uma habilidade para ler o terreno, as núvens e o mar pode ser a diferença entre embarcar em uma roubada ou apreciar um ótimo dia na natureza. Aprender a linguagem técnica dos esportes outdoor é parte do processo. Antes de se aventurar, aumente o seu conhecimento dos termos dos esportes ao ar livre com este glossário.
Aos poucos iremos incluindo novos termos. Fique a vontade para sugerir novos termos e caso tenha alguma dúvida de alguma termo, deixe seu recado no final da página.
A
Aclimatação: Processo fisiológico de adaptação do organismo ao ar progressivamente rarefeito da altitude. Tem início imediatamente após a chegada à altitude, com um aumento de frequência respiratória e cardíaca, e continua no decorrer dos dias com modificações na taxa de glóbulos vermelhos e outras adaptações fisiológicas nos pulmões, musculatura e rins. O processo completo demora ao redor de 15 dias.
Alidade: Dispositivo magnético usado para medir ângulos entre pontos no horizonte, ou marcar rumos em graus. Eventualmente pode ser usado como bússola auxiliar.
Alísos: Ventos contínuos e regulares que sopram em direção ao equador, de nordeste (no hemisfério norte), ou de sudeste (hemisfério sul), muito importantes para a navegação a vela.
Ancoragem: Ponto de conexão da corda ou do escalador à parede.
Âncora-de-mar: Balde de lona ou bolsa com fundo vazado, de diversos formatos, utilizado em caso de mau tempo para diminuir a deriva, ou para manter uma embarcação orientada para o vento. Também chamada biruta.
Anorak: Casaco de material respirável, como Gore Tex, geralmente com gorro com a função de proteger do vento e chuva.
Ardentia: Fosforescência marítima visível em noites escuras.
ATC, oito ou Figure Eight: Peça de metal, na forma de um oito usado para fazer rapel ou dar segurança para o companheiro que está escalando. São dispositivos utilizados com cordas, com a finalidade de controlar a velocidade da descida (descensores - freios) por meio da aplicação de fricção (atrito) na corda, gerando frenagem.
Aventura: Aventura, do latim "ad venture", significa literalmente o que vem pela frente. Participar de uma atividade de aventura significa estar preparado para o que vier. A atividade de aventura, portanto não pode ser confundida com atividade radical, pelo simples fato de na Aventura se realiza todo o controle dos riscos existentes, enquanto na atividade radical os riscos não são controláveis..
Azimute: Distância medida sobre o horizonte a partir de um dos polos até o círculo vertical que passa por um ponto da esfera celeste.
B
Balaclava: Gorro que cobre toda a cabeça e o rosto. Também conhecido com “Ivanhoé”.
Barlavento: Direção ou lado de onde sopra o vento.
Bicheira: Gancho em forma de anzol, com haste, utilizado para embarcar peixes grandes.
Biruta: O mesmo que âncora-do-mar.
Bivaque: Pernoite não planejado na montanha, normalmente sem o uso de barracas.
Bombordo: O lado esquerdo de uma embarcação.
Bota dupla: Como o nome diz, são duas botas, uma dentro da outra. A camada externa é de plástico rígido, que é impermeável e serve como base para colocar os crampons. A parte interna é o que dá o isolamento térmico. Nas botas de alta montanha, além dessas duas partes, normalmente também tem uma polaina de cordura que chega até os joelhos e serve para aumentar a impermeabilidade e também evitar que os crampons de um pé enrosquem em partes da bota do outro pé.
Botas triplas: Botas usadas geralmente em escaladas de montanhas extremamente frias, onde a polaina é parte da bota dupla.
Boulder: Escalada em blocos de rocha (boulders). Geralmente são escaladas de pequena altura, onde não se usam cordas, mas sim colchões de espuma para absorver a queda, caso ela aconteça.
Bulbo: Parte arredondada e saliente submersa à proa de navios que aumenta a estabilidade e o rendimento.
C
Cabotagem: Nevegação mercante entre os portos a no máximo 250 milhas (pequena cabotagem), ou entre os portos de um mesmo país (grande cabotagem).
Cadeirinha ou arnês (harness - inglês) ou ainda baldrier (francês): Sistema de fitas de cordura colocado ao redor da cintura e das pernas, tendo como finalidade ligar o escalador à corda de escalada ou às cordas fixas.
Carabiner ou mosquetão: Peça metálica de ao redor de 10cm de tamanho, de forma oval, com um dos lados articulados que trava através de uma rosca ou gancho. Tem uma grande diversidade de funções tanto em escalada em neve, gelo ou rocha. De um modo geral, serve como elemento de ligação entre o escalador e a corda.
Carta-piloto: Carta de indicação de intensidade e direção média de correntes e ventos; temperatura, pressão, frequencia de tempestades e calmarias e outros dados para auxílio à nevegação.
Caxaréu: O macho da baleia quando adulto.
Chaminé: Uma técnica de alpinismo (chimneying) que emprega a pressão contrária de pés e mãos sobre paredes opostas para subir ou descer tanto por uma abertura em forma de chaminé como em fendas estreitas de cânions. Também conhecida como stemming, "contenção".
Crampons: Equipamento de metal com 10 ou 12 pontas que se encaixa nas botas duplas (embora alguns modelos possam também ser usados em botas de trekking não rígidas em escaladas mais fáceis) e que tem como função dar tração para caminhadas em neve ou gelo e para escaladas em paredes verticais.
Cravasses: Fendas no gelo causado pela movimentação do glaciar. Podem ter desde centímetros até metros de largura e chegar a mais de 40 metros de profundidade. É um dos grandes perigos da escalada em neve e gelo, principalmente quando cobertos por uma fina camada de neve.
Composto: Terreno com combinação de gelo, neve e rocha; há também a escalada em terreno composto, usando grampões e ferramentas de neve sobre rocha.
Colo: Depressão na crista entre duas montanhas.
Congelamento: Esse não é o termo mais adequado para traduzir do inglês o tipo de ulceração de tecidos conhecido como frostbite, que não tem equivalente em português. Frostbite não é um congelamento propriamente dito, mas uma formação de cristais de gelo pelo congelamento do líquido intersticial entre as células, nas extremidades do corpo - nariz, orelhas e dedos dos pés e das mãos -, cuja circulação, e consequente aquecimento, ficam prejudicados no frio e na altitude. A lesão dos tecidos, que muitas vezes resulta em necrose, se dá, na verdade, por ocasião do aquecimento das partes congeladas, pois os cristais ulceram os tecidos quando se expandem.
Conquista: Abertura de uma via; a primeira escalada, de baixo para cima, fixando proteções à medida que se progride.
Container: Cofre de carga.
Cornija: Configuração da neve nas cristas das montanhas, em forma de onde devido ao vento. Pode facilmente quebrar-se o ser perfurada se um montanhista caminhar muito na beirada.
Corda de escalar: Um corda de fabricação especial com seio e bainha que se esticam quando carregados dinamicamente, absorvendo uma quantidade significativa de energia gerada qaundo um alpinista cai, em oposição às cordas estáticas (pré-esticadas) que não se alongam.
Couloir: Canaleta entre dua paredes de neve ou gelo.
Crux: Passagem ou trecho mais difícil de uma escalada.
D
Daisy chain: Um laço costurado de 1,80 metro de comprimento de fita Spectra de meia polegada (1,27 cm) que é costurado sobre si mesmo em espaços de 7,5 cm ao longo do comprimento, criando uma série de elos de tecido para suportar peso em um cadeia (chain) de fita. Tipicamente, em locais expostos de ancoragem em rapel, com uma extremidade da daisy chain segura à cadeirinha de escalar, o alpinista engata um mosquetão através de um dos elos a uma âncora firme para impedir uma queda enquanto trabalha próximo à borda.
Depressão: Zona de baixa pressão atmosférica, sujeita a fortes perturbações meteorológicas; ventos fortes e tempestades.
Descida (em alpinismo): escalada de descida em terreno íngreme usando técnicas de alpinismo, em oposição ao rapel com o uso de âncoras.
Diamox: Diurético de ação moderada que é usado na prevenção e tratamento de quadros de AMS (soroche).
E
Enfiada (de corda): Trechos em que se subdivide uma escalada. Ao final de uma enfiada, o escalador que vai à frente pára e assegura com a corda a escalada do(s) companheiro(s) até o ponto onde se encontra, para então iniciar nova cordada.
Escalada esportiva: Escalada em rocha utilizando peças metálicas previamente colocadas na rocha que o escalador utiliza para fazer sua segurança.
Escalada livre: Aquela em que o escalador faz a sua progressão parede acima utilizando apenas o corpo - mãos e pés - e os apoiosnaturais oferecidos pela rocha. O sistema de segurança (cordas, proteções, mosquetões, etc) é apenas uma garantia para o caso de queda. O escalador nunca se apóia em cordas, grampos ou quaisquer artefatos para galgar a parede. Contrapõe-se à escalada artificial, em que a progressão é assegurada por equipamentos.
Escalada tradicional: Escalada em rocha onde se utilizam peças mó- veis para segurança, que quando retiradas deixam a parede “limpa”.
Escota: Cabo de laborar fixo no punho das velas.
F
Face mask: Máscara, geralmente de neoprene, que cobre o nariz e boca com orifícios para respirar. Fundamental em temperaturas extremas para evitar congelamento da pele exposta.
Finca-pés: Apoio onde vão fixos os pés do remador.
Fita: Fita chata ou tubular de tecido altamente resistente, usada na preparação de âncoras de escalada. Normalmente são usadas em larguras de 3/4 de polega, 1 polegada e 1 1/2 polegada (respectivamente, 7,62 cm; 2,54 cm; 3,81 cm).
Fossa abissal: Área do fundo do mar com profundidades acima de 5.000 metros.
G
Gaitors, polainas ou perneiras: Vestimenta construída geralmente de cordura, que se usa cobrindo a bota dupla e a perna até o joelho. Tem como função diminuir a possibilidade de quedas causadas por enganchar as pontas dos crampons nas botas ou calças. Também evita a entrada de neve, areia , lama ou detritos nas botas. Podendo ainda oferecer proteção contra picadas de cobras.
Gammowbag: Câmara hiperbárica portátil usada no tratamento de Mal de Montanha. Consiste em um cilindro de borracha com um zíper, onde o paciente é colocado deitado e que é inflado através de uma bomba de pé. Uma vez inflado, a concentração de oxigênio dentro do cilindro corresponde aproximadamente a dois mil metros abaixo do que a do exterior.
Glaciar: Língua de gelo semelhante a um rio congelado, é abastecido pelas nevascas na sua parte alta e lentamente se move montanha abaixo em função da própria massa.
GMT: Hora média de Greenwich; a hora adotada nos cáculos de navegação astronômica e a bordo da maioria das embarcações.
Googles: Óculos usados em montanhismo e na prática de ski que protegem a parte superior do rosto de maneira mais efetiva do que os óculos normais. Muito úteis contra o vento e durante nevascas.
Gore Tex: A mais conhecida das membranas respiráveis. Através de minúsculos orifícios, o Gore Tex deixa passar o vapor provocado pelo exercício, mas impede a entrada de gotas de chuva. Simpatex e Triple Point são outras membranas conhecidas.
Grampões: Pontas metálicas, geralmente em grupos de dez ou doze, sobre plataformas metálicas do comprimento da bota, que são presas às botas de montanhismo para escalar na neve e no gelo.
Gretas: Fraturas no gelo de um glaciar, de comprimento variável, podendo ter milímetros ou dezenas de metros de largura e muitos metros de profundidade, constituino sério risco para os montanhistas.
Guiar: Escalador que vai na frente em uma escalada, recebendo segurança de seu companheiro.
Guia sênior: Guia credenciado, com muitos anos de experiência e muitas expedições.
H
Hand and feet warmers: Envelopes de material químico que reagem em contato com o ar, produzindo calor. Podem ser usados nas mãos ou nos pés e normalmente duram de sete a doze horas.
I
Ice axe ou piolet: Picareta de metal leve usado como apoio em caminhadas em neve ou gelo, também usada para parar uma queda de escalada. Em montanhas menos técnicas, como o Cho Oyu, têm ao redor de 60 ou 65cm e só se usa um; em escaladas mais técnicas são usados dois piolets mais curtos.
Ice fall ou cascata de gelo: Porção do glaciar onde devido ao ângulo muito inclinado da superfície abaixo do gelo, ele se quebra em enormes blocos de gelo (seracs), formando uma massa instável e caótica extremamente perigosa.
Ice screw ou parafuso de gelo: Parafuso metálico, de tamanhos variados (de 10 a 25cm), usado para fazer segurança em superfícies de gelo.
J
Jumar ou ascensor: Equipamento de aproximadamente 20cm de extensão que desliza corda acima e trava, quando pressionado para baixo, sendo usado como auxílio importante para escalar pelas cordas fixas.
L
Lexan: Marca comercial de um tipo de plástico duro, usado em algumas garrafas usadas em esportes radicais e de aventura.
Limbo: Borda.
Luvas liners: Luvas finas de material térmico como capilene usadas abaixo das luvas grossas. Muito útil abaixo dos mittens para não deixar pele exposta ao se retirar os mittens para alguma atividade que necessite mais destreza manual.
M
Madrijo: Baleia-mãe.
Mal de Montanha: É o conjunto de 3 doenças causadas pela altitude. O AMS (Altitude Mountain Sickness, Doença de Altitude de Montanha), o HAPE (High Altitude Pulmonary Edema, Edema Pulmonar de Montanha) e o HACE (High Altitude Cerebral Edema, Edema Cerebral de Montanha). A primeira é razoavelmente comum, também conhecida como soroche, nos países da América do Sul, e benigna. As outras duas são muito graves e devem ser encarados como emergências médicas. Leia o ótimo artigo de Lisete FLorenzano sobre o Mal de Altitude.
Mar de Almirante: Mar liso.
Mar de azeite: Mar totalmente liso, sem ondas.
Meias liners: Meias finas geralmente de material térmico como capilene usadas abaixo das meias mais grossas para dar mais conforto e absorver a umidade.
Milha (náutica): Unidade de distância usada em navegação, equivalente ao comprimento de um minuto de meridiano terrestre. Igual a 1.852 metros.
Miragem (inferior ou superior): Efeito óptico frequente nos desertos, produzidos pela reflexão da luz solar na superfície comum a duas camadas de ar aquecidas diversamente, sendo a imagem vista, de ordinário, em posição invertida.
Mittens: Luvas grossas, geralmente de pena de ganso ou outro material térmico, onde existem apenas dois compartimentos para por a mão, um para o dedão e o outro para o restante dos dedos. Como os 4 dedos estão juntos, é normalmente mais quente do que as luvas tradicionais.
Mochila cargueira: Mochila usada para transporte de equipamentos e roupas durante escaladas ou trekkings. Normalmente são muito estruturadas permitindo levar até 35 quilos com razoável conforto. Têm de 70 a 110 litros de capacidade.
Mochila de ataque: Mochila geralmente mais leve e com capacidade de até 45 litros, usada para escaladas a partir do campo-base quando se necessita levar menos com mais agilidade.
Mosquetões ou carabiners: Elo de metal com uma abertura ao lado que serve para uma infinidade de usos em escalada, principalmente como elemento de ligação.
N
Nalgene: Marca comercial de uma empresa que fabrica garrafas de água para esportes radicais e de aventura.
Negativo: Nome dado a paredes onde o ângulo de entre a parede e o chão é menor do que 90 graus.
Nó: Unidade de velocidade, igual a uma milha marítima por hora.
Nó de travamento: Um nó, assim como o nó Prusik, usado em sistemas de içamento para manter a carga no lugar enquanto o sistema de elevação é reposicionado para um içamento subsequente.
O
Orçar: Aproximar a proa da embarcação da linha do vento Pôr o leme a barlavento, a fim de que a proa da embarcação se aproxime da linha do vento.
P
Parca: Jaqueta térmica para montanha.
Pee bottle: Garrafa plástica usada para urinar sem ter de sair da barraca. Muito útil em ambientes frios. Evitam o choque térmico e são muito práticas.
Penitentes: Formações de gelo que podem chegar a mais de um metro de altura causados pela ação do vento e ao Sol. Podem ser um obstáculo formidável à escalada.
Piqueta: Pequena picareta usada para galgar gelo e neve. Constitui-se de cabo, geralmente com um espeto na base para servir de apoio em caminhadas, e cabeça com lâmina denteada na frente e martelo, enxó ou pequena pá na parte posterior. No Brasil utiliza-se também o termo piollet.
Plotar: Marcar numa carta (náutica, topográfica, aeronáutica, etc) um ponto de coordenadas conhecidas.
Polias: São usadas em resgate de cravasses para os companheiros do escalador que caiu na fenda o resgatarem fazendo menos esforço (sistema de polias).
Popa: Parte posterior da embarcação.
Positivo: Nome dado a paredes onde o ângulo de entre a parede e o chão é maior do que 90 graus.
Proa: Parte inferior da embarcação; a frente.
Q
Quadrante: Instrumento para medir ângulos, semelhante ao sextante, mas cujo limbo abrange um quarto de circunferência ou 90º.
Quatro-Sem: Barco a remo, olímpico, composto de quatro remadores, sem timoneiro.
R
Rapel: Técnica de descida utilizando geralmente equipamento como o ATC. Permite desescalar de maneira rápida e segura.
Randonnée (Alpine Touring ou A/T): Equipamento de esqui alpino / alpinismo, semelhante ao equipamento de esqui de descida livre, mas com uma presilha no calcanhar da bota que são soltos na subida, depois presos de novo no calcanhar na descida. Ao contrário das botas de esqui telemark, as botas de A/T podem ser usadas com a maioria dos grampões.
Rap ring: Um anel de alumínio soldado que liga uma corda de escalada a uma âncora de rapel, permitindo ao alpinista puxar a corda para baixo da âncora mais livremente, depois de concluído o rapel.
Remo de voga: Remo apoiado em forqueta ou forquila que se usa dando as costas 1a proa da embarcação.
Ressurgência fria: Zona de correntes submarinas frias que vêm à tona em determinadas regiões.
Rondar: Mudar de direção (o vento).
Rumo Magnético: Direção, em graus, do movimento da embarcação em relação ao norte magnético.
Rumo Verdadeiro (RV): Direção, em graus, do movimento da embarcação em relação ao norte verdadeiro ou geográfico.
S
SCI: Sistema de Comando de Incidentes, a estrutura e as diretrizes de comando usadas pela maioria das agências governamentais e equipes de busca e salvamente para controlar as operações de emergência em larga escala. Em inglês, Incident Command System.
Seracs: Blocos de gelo que podem chegar a várias toneladas causadas pela movimentação do glaciar.
Sizígia (Marés de): Marés de grande amplitude por ocasião das épocas de conjunção ou de oposição da Lua com o Sol.
Sextante: Instrumento astronômico, com um sexto de círculo, ou 60º, dois espelhos e uma luneta, destinado a medir a altura de um astro.
Snow bar: Peça de metal leve (alumínio) de ao redor de 80cm de tamanho usado para fazer segurança em superfícies de neve.
Sobre calça: Vestimenta de material respirável, como o Gore Tex, idealmente com zíper integral, dos pés até a cintura, que serve para proteger a parte inferior do corpo de chuva e vento.
Spectra: Marca comercial de um tipo de fibra sintética usada em cordas de alpinismo e fitas tubulares, mais forte pelo seu peso do que as fibras tradicionais.
Summit ridge: Crista final que leva ao cume de uma montanha.
Swell: Forte ondulação marítima, normalmente independente da ondulação de superfície. Ondas de fundo.
T
Telemark: Equipamento de esqui de alpino que deixa o tornozelo livre, permitindo tanto a subida quanto a descida com esquis; chamado assim em referência a uma região da Noruega. A técnica de descida com equipamento de telemark usa uma postura alternada com os joelhos dobrados, avançando um esqui na frente do outro para dar uma volta. As botas de telemark permitem a flexão dos dedos dos pés, o que é necessário para a postura do esqui telemark, mas que as torna incompatíveis com a maioria dos grampões.
Terral: Vento que sopra de terra no começo ou fim do dia.
Tijupá: Pavimento acima do passadiço, onde se instala uma ou mais estações de vigilância (de onde o comandante dirige a manobra).
Travertino: Um tipo de rocha formada pela água com altas concentrações de calcário que são depositadas por uam corrente de água ou sua dispersão. Quando o riacho muda de curso ou os níveis de água caem, os resíduos de calcário se solidificam em travertino e mudam de branco para vinho, à medida que outros minerais na acreção, especialmente o ferro, oxidam-se e tornam-se avermelhados.
Través: Parte lateral ou lado, a 90º do eixo da embarcação. De lado.
Top Horário: Hora, minuto e segundo exatos transmitidos pelo rádio.
V
VHF (Very High Frequency): Sistema de comunicação em ondas de altíssima frequência.
Verga: Peça ou haste de madeira que suspende as velas quadrangulares.
Via: Rota de escalada em uma parede ou montanha.
Z
Zênite: Intersecção vertical superior do lugar com a esfera celeste; projeção do observador na esfera celeste.
ZM: Zona meteorológica. |