Foto 1 - Estou no alto do Tajumulco (4.220m), a maior montanha da América Central. A escalada é uma simples caminhada (como a de todos os vulcões por aqui). Sempre partimos de madrugada, para chegar no cume ao amanhecer. No Tajumulco, saímos de carro a meia noite de Xela, chegamos na entrada da trilha (3.000m) às 2:22hs, e às 6:14hs estávamos no cume para ver o sol saindo no horizonte exatamente às 6:22hs, temperatura beirando zero graus e vento gelado, mas uma vista espetacular.
Foto 2 - Edwin, o simpático guia guatemaleco que me acompanhou, logo ao amanhecer na cratera do Santiaguito (2.488m). Para chegar até lá, partimos a meia noite de Xela, começamos a caminhar meia hora depois e as 6:05hs já estávamos de prontidão esperando as explosões, algo perigosíssimo, por isso tínhamos que ficar a uns 100m de distância da borda da cratera. As explosões de vapor e cinzas vulcânicas acontecem em horários irregulares e são assustadoras! A caminhada é pesada (pior é a volta), parte-se dos 2.500m, sobe-se até os 2.800m, se desce até os 2.000m por um vale horrível, cheio de pedras soltas, lajes de pedra e muita cinza vulcânica, logo volta-se a subir até os 2.450m.
Foto 3 - Fantástico rio de lava no vulcão Pacaya, aonde cheguei após uma hora de caminhada, vencendo cerca de 500m de desnível. Para mim este foi um dos momentos mais emocionantes de toda a viagem até agora.
Foto 4 - Apareço no topo do vulcão Acatenango (3.976m), considerado um dos mais difíceis da região em razão da subida de 1.700m de desnível, que fizemos em 4 horas e meia. Para muitos este é o vulcão mais bonito da Guatemala. Do alto se pode ver o vulcão de Fuego, mas infelizmente as nuvens impediam esta visão, mas escutamos uma explosão extremamente violenta de sua cratera, algo inimaginável por vocês que não estavam lá, pois o barulho é tão forte que chega a ser ensurdecedor (devido ao extremo perigo está proibido subir o vulcão Fuego atualmente).