A Montanha onde encontrei pela primeira vez o sentimento de estar realmente feliz, essa paixão por esse ambiente, foi também o local que escolhi para fazer meu primeiro curta com o Drone da Montanha.

Já se foram inúmeras acessões ao cume, mas não me canso de me aventurar seja noite, na chuva, doente, vai sempre ser o local como se fosse minha casa, meu cobertor, o desafogo de um cotidiano frenético (trabalho\estudo\treino).

Estar neste ambiente, e filmar sempre que possível, é a minha paixão, isso me relaxa, me traz paz é minha fuga. È muita coisa para mim.

Um ganho tão espetacular para minha vida e por via sem a pressão do mundo contemporâneo onde a grande maioria é submetido ao consumismo exagerado de bens matérias para simplesmente mascarar o sentimento de estar realmente vivo.

“Mas os dias que estes homens passam nas montanhas, são os dias em que realmente vivem."

Reinhold Messner

Pode parecer estranho mas, quando não consigo me aventurar neste ambiente, sinto que algo esta faltando.

Tudo é dessa forma...
Simples assim!
Viva a vida!
Viva a Montanha!

Pico dos Marins

Situado na divisa dos municípios de Piquete e Cruzeiro, no estado de São Paulo, Brasil.

Na "Serra Mantiqueira" também chamado pelos amantes do Montanhismo Himalaia brasileiro, esta o pico com altitude de 2.422 metros, um dos pontos culminantes da Mantiqueira, considerado durante décadas o mais alto do Estado de São Paulo, agora ele ocupa o segundo lugar, ficando atrás somente da Pedra da Mina, na vizinha Serra Fina.

Curiosidade

Em 1532, Dom João III era o rei de Portugal. Mandou para o Brasil dois bandeirantes com a missão de "colher" ouro e prata em nossas terras.

Eles começaram desbravando a Mantiqueira e sairam pelo Vale do Rio São Francisco até chegarem a região do Pico do Marins. Depois de dois anos de expedição, Brás Cubas (um dos bandeirantes) adoeceu e voltou para a Europa com boa quantidade de ouro e de prata. Luiz Martins - o outro pioneiro - ficou no Brasil. Como ele passava com frequência pela zona do Pico, batizaram-na de região do Martins - por causa da presença do bandeirante. Anos mais tarde, os tropeiros que desciam a Serra transportando a mercadoria do sul de Minas para o porto de Paraty, tinham um vocabulário muito pobre, sertanejo e rude. Portanto, eles não conseguiam, ao passar pela região, pronunciar Martins e com isso falavam Marins. O batismo então se deu por causa do erro de pronúncia.

Fonte: Jornalista Rodrigo Nunes - Jornal Retrato do Vale - agosto 2010

Infos

Foto Capa: (Copyright © Gabriel Tarso)
Material: DJI Phantom 2 / GOPRO HERO 4 Black Edition / Adobe Premiere/After 2015

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Samuel Oscar
Drone da Montanha