REVISTA GO OUTSIDE
 
Aprenda a escolher
 
 
Publicado em 15/10/2009 - 13h25 - da redação
Texto: Go Outside
 

Sacos de dormir

 
   

Formato
Sacos retangulares deixam as pernas se movimentarem mais, podem ser abertos para criar um colchonete ou conectados a outro saco para acomodar duas pessoas — mas tendem a não manter o calor tão eficientemente quanto os sacos em formato múmia, mais estreitos nos pés. Mais leves e geralmente mais quentes, os sacos em formato múmia são indicados para quem se mexe pouco à noite.

Forro
Um forro macio (em algodão ou fleece) te deixa dormir melhor do que tecidos que “estalam”.

Costuras
As costuras compartimentam o enchimento, mantendo-o no lugar, e são mais comuns nos sacos de penas. As costuras não devem passar por todas as camadas de tecidos, o que deixaria o saco com pontos de pouco isolamento.

Capuz, zíper e cordões
Isolar termicamente a cabeça enquanto você dorme é uma das melhores maneiras de ficar aquecido. Os capuzes devem ter cordões para ajuste em volta do rosto. Os zíperes também são importantes para o controle de temperatura. Os melhores têm direção dupla, o que permite abrir o saco na parte de baixo (pernas) enquanto mantém a parte de cima (tronco) fechada.

Impermeabilidade
Os sacos com parte externa impermeável e costuras seladas não oferecem a mesma respirabilidade dos sacos com as camadas externas de nylon. Se você tiver uma barraca para te manter seco, o saco não precisa ser impermeável. A maioria dos sacos é feita de nylon leve ou microfibra de poliéster, ambos à prova de vento, e recebem um tratamento que lhes dá certa resistência à água.

Na loja
Se possível, entre no saco de dormir e tente simular os movimentos que faz à noite. Caso se sinta apertado, opte por um número maior — a diferença de peso será mínima. Detalhes bem-vindos: bolso para guardar o despertador e tecido mais grosso perto do zíper, para este não morder aquele.

Cuidados
Sempre areje bem o saco depois de usá-lo, para certificar-se de que ele está seco. Algumas horas ao sol são ótimas para matar as bactérias que podem deixar sua “cama” com mau cheiro. Guarde-o num saco grande, para deixá-lo respirar e para não comprimir demais o enchimento. Para lavá-lo, use sabão suave ou detergente específico para penas e deixe-o secar esticado (nunca pendurado). Se optar pela secadora, use a potência mais baixa.

Enchimento
O enchimento do saco de dormir pode ser natural (de penas) ou sintético. Os enchimentos de penas têm melhor relação de calor por peso, são mais compactáveis, mais leves e macios e oferecem calor incomparável. Os sintéticos são mais baratos e têm a vantagem de aquecer mesmo quando molhados (o que não acontece com as penas), tornando- o mais seguro para ambientes úmidos. São também mais fáceis de limpar, hipoalergênicos e resistentes a fungos. Penas de ganso são as mais macias e quentes, enquanto as de pato são mais comuns e baratas. O peso do enchimento é um indicador da capacidade de aquecimento do saco de dormir. Penas são geralmente medidas em gramas ou percentagem, enquanto os sintéticos são medidos em gramas por metro quadrado.


Mochila Cargueira

 
   

1- Tecido
Uma boa mochila deve suportar todos os desafios a que você a sujeitar, desde ser jogada pelas alças até carregar objetos cortantes. Mochila de lona com costura reforçada é a opção mais tradicional, mas tecidos sintéticos antiabrasão (geralmente um nylon forte) oferecem a mesma durabilidade, com menos peso.

Mesmo se a etiqueta disser que o tecido repele água, não ache que a mochila é à prova d'água - as costuras e os zíperes permitem que a carga fique úmida.

2- Compartimentos e bolsos
Numa mochila com mais de um compartimento, equipamentos e roupas molhadas podem ser isolados e você pode acessar aquele rolo extra de papel higiênico sem ter que desmontar a mochila inteira. Mas, lembre-se de que esse conforto implica em mais tecido, zíperes e costuras.

A maioria das mochilas tem acesso pela parte superior (top-loaders). Acesso pelas partes frontal e inferior é útil, mas não indispensável. Uma boa mochila cargueira deve ter fitas para diminuir a tensão sobre os zíperes e para prender o equipamento do lado de fora. Bolsos nas barrigueiras são ótimos para colocar máquina fotográfica, comidas e protetor solar

Conforto
O conforto é determinado pelos materiais e formato das alças, barrigueira e costado. Mas você não precisa de um monte de espuma no costado, desde que ela tenha o formato e a densidade corretos. Procure por espuma firme, moldada por compressão, ou por uma construção em várias camadas - macia no contato com sua pele, mas firme.

Estrutura
Sua mochila deve ser como um prédio numa área de terremotos: forte para agüentar os chacoalhões e flexível para se adaptar aos movimentos bruscos. Mochilas com estrutura externa são ótimas para cargas de expedição, mas não se flexionam o suficiente para terrenos irregulares. Mochilas sem estruturas rígidas são boa opção para quem se preocupa com o peso, mas "esqueletos" de alumínio ou outro material rígido podem ser melhores para quem busca um modelo duradouro e confortável. Algumas estruturas de alumínio são macias o suficiente para dobrar e se adaptar às suas costas, mas cuidado: as muito macias perdem a rigidez com o passar do tempo.

Capacidade
Os dois erros mais comuns ao comprar uma mochila são escolher uma grande demais (os equipamentos ficarão soltos dentro dela, com péssimas conseqüências para a coluna) e escolher uma pequena demais (você acabará carregando coisas nos bolsos e elásticos externos que atrapalharão o equilíbrio). Para um fim de semana prolongado, procure mochilas com capacidade para até 55 litros. Para viagens mais longas, opte por alguma com capacidade superior a essa, desde que ela não ultrapasse a largura de seus ombros quando cheia.

Detalhes que contam
Reservatórios de água dentro da mochila podem tornar a caminhada uma alegria sem interrupções - especialmente se você enchê-los de vodca. A desvantagem é não poder usar a desculpa da "paradinha para tomar água" para descansar. Parte de cima ou frontal que se transforma numa mochilinha também é bem-vinda.

Compressão
Para manter o equilíbrio na trilha, é importante que sua carga não se mova dentro da mochila. Procure um modelo com fitas de compressão que permitam controlar a distribuição da carga e reduzir a capacidade da mochila quando ela não estiver totalmente cheia. Olhe com atenção os fechos e tiras, avaliando a facilidade de uso, acessibilidade e durabilidade.

Ventilação
A mochila deve permitir o fluxo de ar entre ela e as costas, minimizando o suor. Algumas fazem um arco que afasta a mochila do corpo, outras usam uma esponja respirável. Para testar essa respirabilidade, coloque os lábios no tecido e assopre. Quanto mais o ar penetrar, mais o vapor de suas costas será absorvido ao invés de se condensar em suor na pele.

 

Botas de Trekking

 
   

1- Cabedal
Pode ser de couro ou material sintético. Os modelos de couro muitas vezes são feitos usando um único pedaço do material, o que diminui as costuras e conseqüentemente as chances de ela abrir ou de entrar água. Pontos contra: são mais pesados e precisam de impermeabilização regular. Os materiais sintéticos não precisam ser amaciados como o couro, podem ter ótima respirabilidade (dependendo do material usado), mas necessitam de mais costuras. Botas à prova d'água possuem materiais impermeabilizantes como o Gore-Tex, mas são mais quentes.

2- Placa de proteção
Mesmo as chamadas "botas leves" (com canos mais baixos e material sintético) precisam de uma placa de proteção no interior da sola. Essa placa funciona como um segundo esqueleto para proteger os 26 ossinhos dos pés.

3- Entressola
As entressolas são responsáveis pela maior parte do amortecimento. Muitas botas leves utilizam EVA, também usado em tênis de corrida. É macio, mas não muito durável, e perde sua capacidade de absorção quando comprimido por muito peso. Para trekkings com mochilas grandes, botas com entressola de poliuretano são as mais indicadas

4- Solado
Terreno casca-grossa exige botas com ranhuras profundas. E conforme a carga aumenta, deve também aumentar a espessura e a rigidez da sola, assim como a profundidade das ranhuras. Se as ranhuras forem muito próximas umas das outras, elas podem se entupir de lama, grama e pedregulhos. Considere também a profundidade das ranhuras: numa descida difícil, mais profundidade te dá mais tração. Mas, maior profundidade também implica em maior desgaste. Para trekkings curtos e leves, procure uma sola, com ranhuras rasas para evitar torções.

Canos altos ou baixos?
Canos médios e altos protegem mais os tornozelos, impedindo que eles se dobrem sob cargas muito pesadas. Canos baixos permitem que você ande mais rápido, mas não oferecem apoio ao tornozelo. Se você espera um terreno pedregoso, lamacento ou instável, prefira os canos altos. Se for andar em estradas de terra ou trilhas bem conservadas, não é preciso exagerar na altura. Um bom par de tênis para trekking ou uma bota de cano baixo dará conta do serviço, permitindo maior liberdade de movimento, além de pesar menos e deixar seus pés respirarem. Para calçados de cano baixo e médio, um sistema de amarração que ajuste tudo de uma vez é interessante. Para trekkings longos, amarrações mais tradicionais, que permitem variar a pressão nas várias partes da bota, são mais indicadas.

Resistência à água
Quer uma bota resistente à água? Leve em conta os seguintes fatores: 1) Costuras: quanto mais costuras, mais água entra. 2) Forro impermeável: é essencial se você for encarar um terreno muito molhado, mas reduz a respirabilidade. 3) Tratamento impermeabilizante: a maior parte das botas vem com um tratamento que repele a água. Mantenha essa defesa com um spray ou cera para aumentar a vida útil da bota.

 

Corta-vento

 
   

1- Costura
Sempre cheque a parte de dentro das jaquetas para ver se as costuras são seladas — elas têm que ser! Avalie também a qualidade da selagem e sua aderência à jaqueta

2- Zíper
Se suas camadas externas não forem respiráveis, quando você suar não demorará muito para que a condensação dentro de sua jaqueta se acumule o suficiente para te ensopar. Reduza as chances disto acontecer comprando uma jaqueta que tenha zíperes embaixo do braço. Quanto maiores, melhor. Puxadores de zíper permitem abri-lo mesmo com luvas.

3- Capuz
Duas qualidades desejáveis de um capuz: ajuste de tamanho, viseira generosa e rígida e facilidade de ser recolhido e guardado. O ideal é que o capuz caiba em cima de um capacete, se preciso.

4- Bolso
Os bolsos devem ter um tamanho decente e ser tão impermeáveis quanto a própria jaqueta. Alguns têm na parte de dentro um tecido respirável que é ótimo para ventilação, mas péssimo para deixar a água entrar. Eles também devem ser acessíveis mesmo quando você estiver usando uma mochila com todos os ajustes.

5- Punho
A barra do punho é parte de um sistema respiratório — abra-as para o ar fluir, feche-as para aquecer-se.

6- Corte
Zíperes, costuras, bolsos e ventilações podem reduzir a capacidade de impermeabilização de um corta-vento. Mas o design da jaqueta também tem um papel importante. A gravidade faz com que a água siga a linha de menor resistência, fluindo pelos contornos de sua jaqueta de acordo com a maneira que ela se assenta em seu corpo. Alguns cortes sem querer fazem a água fluir para a área dos zíperes, bolsos e punhos.

7- Impermeabilização
Há duas maneiras de se conseguir impermeabilização e respirabilidade numa mesma peça. Uma é usar uma roupa com membrana impermeável como o consagrado Gore-Tex, que é basicamente Teflon esticado até se transformar numa membrana superfina, que deixa o vapor de água sair, mas não deixa a chuva entrar. Outra maneira é a aplicação de um impermeabilizante de poliuretano

Em casa
Lave seu impermeável quando necessário, mas use um sabão próprio para tecidos tecnológicos e seja gentil, para não danificar a camada impermeabilizante. Nunca use água sanitária ou amaciante, nunca lave a seco e, se for usar a secadora, façao na menor potência possível. As lavagens e o uso acabam minando as propriedades impermeabilizantes dos tecidos. Quando isso acontecer (ou seja, quando você começar a se molhar mesmo de casaco), aplique um produto impermeabilizante

No mato
Comece seu trekking, pedal ou corrida com um pouco de frio. Abra os zíperes logo, antes de começar a suar.

Na loja
Há tantas jaquetas quanto times de futebol — você precisa de foco. Para que condições climáticas você está se vestindo? Se você vai para um trekking na serra dos Órgãos, por exemplo, uma jaqueta leve e respirável, como as mostradas nestas páginas, é o que você precisa. Se for para a neve, melhor optar por uma jaqueta mais pesada. Se você deseja que seu corta-vento seja multiuso, experimente-o com várias camadas de roupa. A jaqueta deve permitir que você movimente os braços livremente, sem repuxar na gola e nos punhos. Camadas externas devem ser um pouco mais longas que seus braços para que você possa esconder sua mão inteira da chuva, se assim desejar.

 

 

Barraca

 
   

1- Sobreteto
Os sobretetos costumam ser feitos em nylon ou poliéster. O poliéster costumava ser mais resistente aos raios solares, mas o nylon já alcançou-o nesse quesito. Quanto à impermeabilidade, não é o tecido mas sim o acabamento que define a diferença entre um sobreteto altamente impermeável e outro meio impermeável. As costuras devem ser seladas para evitar vazamento ou respingos de água pela tela de ventilação do dormitório. Existem barracas sem sobreteto — se essa for sua opção, procure um modelo ultra-impermeável e ventilado.

2- Ventilação
Veja se a barraca possibilita ventilação cruzada com portas, janelas e tecidos telados. Entre o interior e o sobreteto, deve haver um espaço de pelo menos um punho de largura, para que o ar circule por ali. Pequenas telas de ventilação no teto e sobre as portas mantêm o ar circulando quando as portas e janelas estão fechadas por causa de uma tempestade

3- Vareta
A maioria das barracas vem com varetas de alumínio, algumas vezes com uma cordinha elástica que passa pelo meio das varetas para facilitar a montagem. Menos varetas significam menos peso e montagem mais rápida. Mais varetas trazem mais estabilidade nas ventanias. Varetas coloridas agilizam a montagem.

4- Avanço
Um avanço sobre a entrada funciona como área de estar, depósito para mochilas ou pequena cozinha, quando o tempo estiver ruim. Decida se prefere deixar seus equipamentos e mochilas dentro ou fora da barraca. Se preferir fora, procure um avanço amplo

5- Espeque
Os espeques que vêm com a barraca geralmente são de alumínio. Se você for acampar em superfícies mais duras, vale a pena investir em espeques mais técnicos

6- Porta
É importante para o acesso e para a ventilação, devendo ter a possibilidade de ficar aberta. Duas portas te salvam do joguinho de pernas e braços atravessados com seus parceiros de barraca quando um de vocês quiser deixar o recinto.

7- Zíper
Zíperes que brilham no escuro evitam que você fique tateando na escuridão quando precisar ir ao “banheiro”.

8- Piso
Um piso de qualidade deve ser impermeável, ter costuras seladas e tecido de alta durabilidade.

Peso e tamanho
A barraca deve possuir dimensões reduzidas, mas que permitam que seus ocupantes permaneçam deitados em seu interior sem encostar nas paredes — ou os sacos de dormir ficarão úmidos com a condensação no interior da barraca. Considere a sua altura sentado, seu comprimento dormindo e o espaço que será necessário pra suas tralhas. Não há nada pior que montar sua “casa” e sentir-se como uma sardinha dentro da lata. Pense em como sua barraca chegará ao acampamento. Se for nas suas costas, busque leveza. Infelizmente, materiais leves significam preços pesados

 

 

Tênis de trilha

 
   

1- Cabedal
É o "corpo" do tênis e tem a função de garantir proteção e conforto aos seus pés. Os cabedais para corrida em trilha precisam ser resistentes e estáveis para agüentar as irregularidades do terreno. Para climas quentes, prefira um cabedal em tecido respirável, que deixa seus pés mais refrigerados e permite que a água entre e saia. Cabedais de material impermeável esquentam muito e só são bons para quem enfrenta neve ou trilhas muito molhadas. Modelos com cabedal mais fino são bons pela leveza e velocidade, mas menos duráveis. Se estabilidade e durabilidade forem a sua prioridade, opte por um tênis com cabedal com partes em couro sintético, que protege mais

2- Sistema de amarração
É a estrutura formada pelo cadarço e passantes, fundamental para a firmeza dos pés dentro do tênis.

3- Biqueira
É a "caixa" que protege seus preciosos dedinhos. Se você corre em trilhas de pedras soltas ou com muitos troncos, escolha um tênis com biqueira rígida, mesmo que pese um pouco mais. Você deve conseguir mexer os dedos confortavelmente dentro da biqueira. Não esqueça que seus pés tendem a escorregar para frente nas descidas.

4- Ranhuras
São os "dentes" embaixo da sola. Hoje, ranhuras superagressivas estão perdendo lugar para solas mais suaves, que se adaptam bem a vários tipos de terreno.

5- Placa de proteção
Protege os seus pés de "cutucões" causados por pedras e raízes. É geralmente uma placa de plástico fino, que protege sem adicionar muito peso e sem tornar o calçado mais rígido.

6- Entressola
Esta é a alma do tênis, que dá a ele (e a você) amortecimento, apoio e transferência de energia. Ao contrário dos tênis de rua, que têm muito amortecimento, os de trilha possuem entressolas moderadamente rígidas. Isso porque as trilhas tendem a ser mais macias que o asfalto e tênis de trilha requerem uma construção mais baixa para ajudar no equilíbrio. Os fabricantes têm nomes bizarros para os materiais das entressolas, mas no fim todos são feitos do bom e velho EVA (sigla em inglês para acetato de vinil etileno). O que varia de modelo para modelo é a densidade do EVA e os locais onde ele é reforçado (áreas de maior impacto, como o calcanhar) para dar maior estabilidade e controle

Na loja
O formato dos modelos para trilha apresenta enorme variação. Experimente vários, com as meias que você costuma usar em trilha, e busque um modelo que vista bem em seu pé. Dê uma corridinha para ver como sente o modelo no calcanhar (escorrega ou é firme?), no arco do pé (muito ou pouco apoio?) e na biqueira (espaçoso ou apertado?). E não se esqueça de que tênis de trilha feitos para terreno mais casca podem parecer exagerados no chão da loja.

Leveza
A maioria dos pares pesa entre 300 e 400 gramas cada pé. Não pire com o peso - o conforto é mais importante.

Coisa de mulher
A maioria dos tênis para corrida em trilha tem tamanhos femininos, mas poucos são desenvolvidos para o pé da mulher. Meninas, procurem modelos com calcanhar e parte da frente do pé mais estreitos.

 

Caiaque Oceânico

 
   

Na direção certa
Com ou sem leme fixo? Os lemes permitem maior controle, mas têm mais partes móveis (e por isso requerem uma manutenção mais cuidadosa), enquanto os caiaques sem leme ou com leme retrátil são mais simples e mais elegantes (não há nada pendurado na parte de trás de seu barco).

Material
Barcos de fibra (como os mostrados nesta seleção) ou Kevlar são mais rápidos - e mais caros - que os de plástico injetado, mas compensam o investimento com performance.

Tamanho
Tamanho é documento: confira se o caiaque tem espaço para a carga que você precisa levar. Considere também quantos dias e em que tipo de água vai remar. Para remar nos fins de semana na represa, quatro metros e um compartimento de carga são suficientes. Para enfrentar mar aberto ou fazer uma travessia longa, opte por barcos de cinco metros ou mais.

Cuidados
Se você bater seu caiaque e conseguir ver as fibras no local amassado, cubra o "machucado" imediatamente com silver tape e conserte-o quando chegar em casa. E não deixe seu caiaque no sol, o maior inimigo de todos os barcos. Mantenha uma lona em cima dele para protegê-lo dos raios UV.

 

 

Tênis de rua

 
   

Em casa
Se seu tênis ficar molhado, acelere o processo de secagem tirando as palmilhas, enchendo-o de jornal e deixando-o sob o sol. E nunca guarde seu tênis depois de usado em caixa fechada. Ele precisa de ar ou apodrecerá lentamente.

Leveza
Quase todos os tênis de hoje são muito leves. Então, não sacrifique o conforto e a performance por poucos gramas a menos. Só evite tênis com mais de 400 gramas por pé (para um modelo masculino tamanho 42), ou você se sentirá como se estivesse correndo de botas.

Truque
Não sabe qual é seu tipo de pisada? Molhe seu pé levemente e depois pise numa toalha de papel. Consegue ver quase seu pé inteiro? Então você é um pronador. Vê pouco? Você é um supinador. Vê o desenho de um pé bonitinho? Sua pisada é neutra

Economia
Entressolas de EVA são relativamente baratas e leves, mas o amortecimento se desgasta depois de cerca de 600 quilômetros. A alternativa? Sistemas adicionais de amortecimento, como bolsas de gel e de ar, que custam mais mas garantem uma vida mais longa. E para aumentar a vida das entressolas - sejam estas de qualquer material -, use o tênis somente para correr, não para ir ao supermercado.

 

 


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