Annapurna Foto: Divulgação

Dados do livro

Autor: Maurice Herzog
Editora: Companhia Das Letras
Páginas: 378
Média de Preço: 57,50 - (Fnac R$ 43,92)
Onde comprar: Submarino - Cultura - Fnac

Sinópse

Lançado em 1951, este clássico da aventura relata uma das expedições mais dramáticas já vividas na montanha. Impossibilitado de escrever, seu autor ditou-o na cama do hospital onde se recuperava dos danos físicos sofridos durante a escalada.
No dia 3 de junho de 1950 o francês Maurice Herzog e seu companheiro de equipe Louis Lachenal alcançaram o topo do monte Annapurna, no Himalaia, tornando-se os primeiros a conquistar uma das catorze montanhas de mais de 8 mil metros do mundo. O efeito se concretizou depois de meses de esforço para estabelecer a rota de ataque, numa região ainda não mapeada, sob imensas dificuldades técnicas e no limite de tempo estabelecido pela chegada da monção, prevista para os primeiros dias de junho: seria preciso abandonar a montanha antes que ela chegasse, com seus ventos fortíssimos e suas chuvas diluvianas.
Desde a trevessia do sul do Nepal e da conquista do cume até a volta penosa e a euforia da recepção aos heróis, a narrativa de Herzog, líder da expedição, é de tirar o fôlego.

Trecho do Livro

"- Você, que estava tão em forma! Você, que se desgastou tanto nessa montanha! Que tristeza que não tenha ido até o alto conosco!
- Tudo o que fiz foi pela expedição, meu velho Maurice... Aliás, se você foi até lá, foi toda a equipe que ganhou!
Invade-me uma felicidade fulgurante. Como lhe expressar tudo o que essa resposta representa para mim? Essa alegria de ter ido ao topo, e que podia parecer egoísta, ele a transforma numa alegria perfeita, sem nenhuma sombra. A meu ver, essa resposta tem alcance universal. Demonstra que a vitória não é de um só, não é a do orgulho, não, Terray foi o primeiro a entender, mas é a vitória de todos, a vitória da fraternidade humana."
Maurice Herzog

Comentário

"Hoje em dia quando escalaminho o Agulhas Negras ou Prateleiras, montanhas de no máximo 2750 mts, ou até mesmo em minhas viagens de aventura pela Bolivia, chegando a 4.500 mestros, já encontro dificuldades imensas, imagine ser o peioneiro das montanhas acima de 8.000 metros, tudo isso acontecendo em 1950, onde as técnicas e os equipamentos de alpinismos não se comparam com o que existe hoje em dia. É uma ótima leitura que demonstra até onde o ser humano é capaz de chegar para alcançar seus objetivos."
Elias Luiz