85° dia de Expedição - 07/06/2008 - Em casa
A dupla brasileira que conquistou o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo com 8.850 metros de altitude desembarcou esta manhã (07/06) no aeroporto de Cumbica
Enfrentar o ar rarefeito, as baixas temperaturas, os fortes ventos, o desconforto, a saudade de casa, não foram as únicas dificuldades enfrentadas pela dupla de montanhistas da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar.
Diferenças culturais, um sistema político em ebulição porque o país passa por mudanças de sistema de governo, burocracias, diferenças de idiomas, também fizeram parte do cardápio de Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke durante os dois meses e meio no Nepal.
Desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos e ser recebido calorosamente pelas famílias e amigos e trazer na bagagem a conquista do topo do mundo foi a grande recompensa dos dois.
Cansados, mas felizes, Rodrigo e Du Keppke descansam no fim-de-semana e na próxima terça-feira (10/06) recebem a imprensa para contar os detalhes da Expedição.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke conquistaram o cume do Monte Everest (8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal), no dia 27 de maio em torno das 15 horas (seis horas da manhã no Brasil) utilizando cilindros de oxigênio suplementares.
Eles se juntaram a um seleto grupo de brasileiros que conseguiram chegar ao topo do mundo: Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Mozart Catão, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz. Todos chegaram ao cume do Everest utilizando O2.
Vitor Negrete chegou aos 8.850 metros de altitude sem utilizar os cilindros de oxigênio, em 2006, mas faleceu na descida, ao chegar ao Acampamento 3, a 8.300 metros de altitude.
Entrevista Coletiva
Data 10/06/2008 (terça-feira)
Hora 09h30 – Recepção
10h00 – Entrevista
Local The Royal Palm Plaza Resort – Sala Lumini (Cinema)
Avenida The Royal Palm Plaza, 277 - Jardim Nova Califórnia - Campinas
(The Royal Palm Plaza situa-se próximo à Via Anhangüera e à Rodovia dos Bandeirantes, próximo ao Trevo de Campinas).
83° dia de Expedição - 05/06/2008 - Finalmente em Kathmandu
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Finalmente Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke chegaram a Katmandu, capital do Nepal. Porém, o vôo de Lukla até Katmandu não significou o fim dos problemas e da maratona. A dupla só conseguiu voltar para o hotel para começar a arrumação das malas por volta da meia noite. O vôo para o Brasil sairá às 09h30 (hora do Nepal) desta sexta-feira (06/06). De Katmandu eles seguem para Doha (Qatar), depois Frankfurt (Alemanha) e, finalmente, desembarcarão no Aeroporto Internacional de Cumbica no sábado (07/06).
Rodrigo contou que no permit de montanha (dividido por vários montanhistas independente das nacionalidades) ele foi nomeado o chefe da expedição. Porém, durante o período em que a montanha esteve controlada pelo exército nepalês por causa da subida da tocha olímpica até o cume, um americano que fazia parte da expedição dos brasileiros, abriu uma bandeira com a mensagem Free Tibet.
O montanhista americano foi deportado e, graças ao bom relacionamento que os brasileiros haviam mantidos com os militares, o restante da expedição foi autorizada a continuar na montanha. Porém, em Katmandu, Rodrigo Raineri teve que esclarecer o incidente perante o governo nepalês.
Para complicar ainda mais a situação, a agência contratada para solucionar os problemas burocráticos extraviou o passaporte de Eduardo Keppke. Além disso, o visto dos brasileiros venceu e foram obrigados a pagar multas.
Depois de passar quase o dia todo em órgãos públicos resolvendo estas questões e com a localização do passaporte de Du Keppke, eles, finalmente, receberam uma boa notícia: as reservas no vôo de volta para o Brasil estavam OK.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke atingiram o cume do Monte Everest (8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal), no dia 27 de maio, utilizando cilindros de O2 suplementares. Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Mozart Catão, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz são os cinco brasileiros que já conquistaram o cume da Sagarmatha com auxílio de cilindros de oxigênio suplementares. Em 2006 Vitor Negrete chegou ao cume sem O2, pela Face Norte (Tibet), mas faleceu no Acampamento 3 (8.300 metros de altitude), durante sua descida.
Serviço
Data 07/06/2008 (sábado) Hora 06h10 Local Terminal 1 do Aeroporto Internacional de São Paulo / Guarulhos Cumbica Vôo TAM JJ 8701 procedente de Frankfurt
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Foto 1 - Rodrigo Raineri com foto do filho Rodrigo e sobrinha Isadora no cume, Eduardo Keppke no fundo.
Foto 2 - Rodrigo Raineri com a foto do amigo Vitor Negrete, Eduardo Keppke no fundo.
Fotos 3 e 4 - Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke tiveram o patrocíno da Wizard e Snake para a realização da Expedição.
Fotos: Divulgação |
82° dia de Expedição - 04/06/2008 - ilhados em Lukla
Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri estão há quase três dias em Lukla de onde voariam até Kathmandu, capital do Nepal, e de lá para o Brasil. Porém, como as chuvas de monção chegaram mais cedo, os brasileiros e várias expedições estão sem poder sair do vilarejo.
Os brasileiros estão bastante preocupados, pois a viagem de retorno está marcada para esta sexta-feira (06/06) com chegada ao Brasil no sábado. "A questão é que boa parte das expedições está em Lukla e no momento em que o aeroporto abrir a disputa pelos aviões será muito grande. E se perdermos o nosso vôo para o Brasil teremos outro problema, como é o fim da temporada de montanha os aviões estão lotados. Ou seja, não bastou vencer as dificuldades na montanha. Ainda temos muito pela frente até chegar em casa", comentaram Raineri e Du Keppke.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, conquistaram o cume do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude), pela Face Sul (Nepal), no dia 27 de maio. Eles utilizaram cilindros de O2 suplementares por segurança já que no ataque ao cume os ventos estavam muito fortes e as temperaturas muito baixas.
Rodrigo e Du Keppke entraram para um seleto grupo de montanhistas brasileiros que já chegaram ao topo do mundo: Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Mozart Catão, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz. Todos eles fizeram a escalada com uso de cilindros de oxigênio. Em 2006 Vitor Negrete chegou ao cume do Everest sem usar oxigênio suplementar, mas faleceu na descida, a 8.300 metros, no Acampamento 3.
80° dia de Expedição - 02/06/2008 - em Lukla
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke continuam sua caminhada para retornar ao Brasil. Hoje (02/06) a dupla chegou a Lukla de onde voam, amanhã (03/06), para Kathmandu, a capital do Nepal.
A chegada ao Brasil que seria na segunda semana de junho foi antecipada e os alpinistas chegam sábado (07/06) às 06h10 no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). Quando saíam de Namche Bazar (capital sherpa), Du Keppke e Rodrigo Raineri comentaram que "estamos bastante cansados, perdemos muito peso e desde a investida ao cume não tivemos nenhum dia para descansar. Mas estamos muito felizes com o resultado da expedição e não vemos a hora de pisar em solo brasileiro, ir para casa".
Rodrigo Raineri embarcou para o Nepal no dia 14 de março para finalizar os detalhes da expedição. Eduardo Keppke foi no dia 28 de março. Extravio de bagagem; dificuldade para conseguir o permit de escalada, e o cerceamento de liberdade na montanha por causa da tocha olímpica que chegou ao topo do mundo pela Face Norte (Tibet) foram alguns dos obstáculos enfrentados nesta temporada.
Rodrigo Raineri tinha como objetivo escalar a montanha mais alta do mundo sem utilizar cilindros de O2 suplementares. Por causa dos fortes ventos e da baixa temperatura ele decidiu, por uma questão de segurança, fazer a investida com os cilindros. Eduardo Keppke que já escalou cinco dos sete cumes mais altos dos continentes tinha optado, desde o início da expedição, pelo uso de O2.
Rodrigo e Du Keppke entraram para um seleto grupo de montanhistas brasileiros que já chegaram ao topo do mundo: Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Mozart Catão, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz. Todos eles fizeram a escalada com uso de cilindros de oxigênio. Em 2006 Vitor Negrete chegou ao cume do Everest sem usar oxigênio suplmentar, mas faleceu na descida, a 8.300 metros, no Acampamento 3.
77° dia de Expedição - 30/05/2008 - em Lobuche
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75° dia de Expedição - 28/05/2008 - Brasileiros estão no Acampamento 2
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74° dia de Expedição - 27/05/2008 - O topo do mundo ficou verde e amarelo!
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Numa investida bastante sofrida por causa da intensidade dos ventos e do frio, Os brasileiros chegaram ao cume do Monte Everest na manhã desta terça-feira (27/05)
Por uma questão de segurança já que os ventos estavam muito fortes e as previsões não mostraram nenhuma melhora, Rodrigo Raineri decidiu fazer sua investida ao cume da montanha mais alta do mundo (8.850 metros) utilizando cilindros de O2 suplementares.
Eduardo Keppke e Raineri saíram do Acampamento 4 (8.000 metros) na noite do dia 26 (segunda-feira) e chegaram ao teto do mundo na manhã do dia 27. Rodrigo conta que nunca teve tantos problemas numa escalada. "O dromedário de água que eu tinha colocado por dentro do macacão para ficar aquecido vazou e a água escorreu pelas minhas costas, pernas e entrou pela bota. Ou seja, congelou tudo".
Os ventos também dificultaram muito o deslocamento dos alpinistas brasileiros, "foi muito sofrido, os ventos estavam bastante fortes, estava muito frio também. Mas a noite esteve linda e o dia também; o sol nascendo, o sol se pondo, foi fantástico. Uma paisagem deslumbrante durante toda escalada, perfeita!", finalizou Raineri.
Nesta quarta-feira (28/05) Du Keppke e Rodrigo Raineri retomam a descida para chegar ao Campo Base (5.300 metros). O retorno dos paulistas ao Brasil está previsto para o início de junho.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke realizaram sua escalada pela Face Sul (Nepal). Rodrigo faria sua investida ao topo do mundo sem utilizar cilindros de O2 suplementares, mas por segurança optou por subir com os cilindros, do mesmo modo que seu parceiro, o médico Eduardo Keppke. Ambos foram acompanhados por climbing sherpas.
Brasil no EverestWaldemar Niclevicz* - 1995
Mozart Catão - 1995
Irivan Burda - 2005
Vitor Negrete** - 2005
Ana Elisa Boscarioli - 2006
Rodrigo Raineri - 2008
Eduardo Keppke - 2008
* Niclevicz esteve novamente no Everest em 2005
** Em 2006 Vitor Negrete chegou aos 8.850 metros pela Face Norte (Tibet) de altitude sem usar oxigênio suplementar, mas morreu a 8.300 metros, no Acampamento 3.
Cobertura EXTREMOS Mantendo a nossa história em Coberturas Online, novamente o Portal Extremos é o primeiro Portal de Aventura a dar a notícia da conquista dos brasileiros Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke.
2005 - O primeiro site no mundo a dar a notícia da conquista de Vitor Negrete no cume do Everest.
2006 - O primeiro site no mundo a dar a fatídica notícia da morte do nosso querido alpinista Vitor Negrete.
2008 - O primeiro Portal de Aventura a dar a notícia de Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke no cume do Everest.
Nosso trabalho é pautado na qualidade de informação e sempre estamos de plantão para que nossos internautas recebam com exclusividade as notícias do mundo da aventura.
O Portal Extremos parabeniza os brasileiros Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke. Também recebe nossos parabéns a assessora de imprensa Sueli Rumi, que junto conosco passou madrugadas acordada para passar a imprensa as notícias sempre em primeira mão. Também recebe nossos parabéns a equipe parceira do Portal Extremos nos Estados Unidos, a MountEverest.net. Parabéns a equipe da TV Globo - O repórter Clayton Conservani e o produtor Cláudio de Moraes.
Parabéns aos nossos patrocinadores Deuter e loja Pé na Trilha.
Aos nossos internautas, o nosso muito obrigado pela audiência e aguardem que em breve estaremos divulgando mais fotos e mais vídeos de mais uma conquista brasileira.
73° dia de Expedição - 26/05/2008 - Ataque ao cume com cilindros de oxigênio
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Privilegiando a segurança, Rodrigo Raineri decide atacar cume do Monte Everest usando cilindros de O2 suplementares
As últimas previsões de tempo indicam ventos de 60km/h e temperatura de -50ºC no cume da montanha mais alta do mundo. Por segurança, Rodrigo decide subir usando O2
Pelo telefone satelital Rodrigo Raineri contou, nesta segunda-feira (26/05), que os ventos continuam muito fortes e que “ontem (25/05) várias expedições desistiram de tentar cume e voltaram. Um dos sherpas que apoiou o nepalês de 77 anos e é a pessoa mais velha a alcançar o topo do mundo, congelou todos os dedos das mãos. Isso significa que para mim que queria tentar subir sem O2 suplementar o risco de congelamento seria maior ainda”.
Diante disso, Raineri decidiu adiar seu sonho e vai tentar chegar ao cume com cilindros de O2 suplementares. “Não tem sentido eu simplesmente desistir. Já que estou tão perto, vou subir com oxigênio, é uma questão de segurança. O Du Keppke e eu sairemos no início da tarde (hora do Brasil) acompanhados pelos sherpas e tentaremos chegar até o cume. Mesmo assim não vai ser fácil com os ventos nesta velocidade e a temperatura tão baixa”.
A previsão é a de que Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri levem cerca de 12 horas para chegar ao cume do Monte Everest (8.850 metros de altitude). Eles fazem sua investida pela Face Sul (Nepal).
72° dia de Expedição - 25/05/2008 - Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke no Acampamento 3
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Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke já estão no Acampamento 3 (7.500 metros de altitude). Partida para o cume acontece no início da noite deste domingo (25/05), hora do Brasil
Na madrugada desta segunda-feira (horário Nepal), a dupla de brasileiros inicia a investida ao cume da montanha mais alta do mundo. Intensificação dos ventos preocupa montanhistas
Este domingo (25/05) não foi um dia nada fácil para Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri. Eles saíram em torno das quatro horas da madrugada do Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude) e chegaram ao Acampamento 3 (7.500 metros), na parede do Lhotse.
"Foi um dia muito difícil - contou Rodrigo pelo telefone satelital - com muita neve, muito vento e muito frio. Sofremos bastante para chegar até aqui e ainda tivemos um incidente porque roubaram a nossa comida, os géis de carboidrato. A princípio pensamos que tivessem levado tudo, mas conseguimos achar parte do nosso equipamento; foi mesmo somente parte dos alimentos".
Raineri explicou que vão ter que racionar um pouco a comida que vão levar para o cume, mas que será possível manter-se bem alimentados. "O que mais preocupa agora são as previsões do tempo. Inicialmente tudo mostrava que a janela de bom tempo seria agora aliada a menos tráfego de pessoas. Porém, o clima mudou e os ventos estão muito fortes".
"Encontrei cinco italianos que estavam tentando a escalada sem O2 também e eles desistiram. Um deles, inclusive, já fez cume sem O2 em 2001. Nesta temporada, até onde temos notícia, ninguém fez cume sem usar oxigênio suplementar. Com O2 muitas pessoas fizeram e o tempo esteve razoável para chegar ao cume, mas para subir sem cilindro está bem difícil!", completou o paulista de Ibitinga radicado em Campinas.
Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri escalam o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude), pela Face Sul (Nepal) acompanhados de climbing sherpas que levam cilindros de O2 para caso de emergência. Eduardo Keppke usará cilindros de oxigênio suplementares no ataque ao cume. Rodrigo Raineri tenta sua investida sem usar os cilindros.
Ana Elisa Boscarioli, Vitor Negrete, Irivan Burda e Waldemar Niclevicz são os quatro brasileiros que já conquistaram o cume da Sagarmatha com auxílio de cilindros de oxigênio suplementares. Em 2006 Vitor Negrete chegou ao cume sem O2, pela Face Norte (Tibet), mas faleceu no Acampamento 3 (8.300 metros de altitude), durante sua descida.
70° dia de Expedição - 23/05/2008 - Rodrigo Raineri chegou no acampamento 2
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Rodrigo Raineri chegou ao Acampamento Base Avançado e encontrou-se com o
parceiro Du Keppke.
Após receberem as últimas previsões do tempo definiram que o ataque ao cume
será no dia 27
Rodrigo Raineri saiu às 4h15 da madrugada (horário do Nepal) desta
sexta-feira (23/05) do Campo Base do Monte Everest (8.850 metros de
altitude) e começou sua investida ao cume da montanha mais alta do mundo.
Nove horas depois ele chegou ao Acampamento Base Avançado (6.400 metros de
altitude) onde encontrou seu parceiro de expedição, Eduardo Keppke.
Rodrigo conta que "estava uma noite linda, só que quando amanheceu começou a
nevar. No caminho muita neve fofa, os pés afundavam e escorregava muito. Ou
seja, a travessia da Cascata de Gelo do Khumbu que normalmente é de muita
tensão ficou ainda mais emocionante. Vim caminhando tranquilamente, sem me
desgastar, hidratando-me bastante e cheguei bem ao C2 a tempo de almoçar com
o pessoal".
Du Keppke e Rodrigo Raineri receberam as últimas informações meteorológicas
e definiram fazer suas investidas ao cume no dia 27. "Tem muitas expedições
subindo para fazer cume no dia 26, mas pelas informações que recebemos será
melhor atacarmos o cume na terça-feira porque os ventos estarão menos
intensos e para mim que subo sem usar cilindros de oxigênio este é um
detalhe importante. Ficaremos mais um dia aqui no C2 descansando e
preparando a mochila que levaremos. Serão três dias de escalada
ininterrupta! Não vai ser fácil, mas estamos bem e bastante otimistas",
comentou Raineri.
"Fizemos uma preparação forte no Brasil, a logística está ótima, mas uma das
coisas que mais nos anima é a quantidade de mensagens de apoio que temos
recebido. Isso faz uma diferença enorme! Queremos agradecer a todos que
estão torcendo por nós e pedimos para que continuem na torcida, orando, pois
estamos na reta final!", agradeceram os dois brasileiros.
69° dia de Expedição - 22/05/2008 - Começou o ataque final ao topo do Everest
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Eduardo Keppke chegou ao Acampamento 2 (6.400 metros de altitude). Rodrigo Raineri inicia sua subida nesta madrugada
Os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar iniciam sua investida ao cume da montanha mais alta do mundo com previsão de chegada ao cume no dia 27 de maio
O cirurgião plástico Eduardo Keppke, já chegou ao Acampamento 2 (6.400 metros de altitude, no Glaciar do Khumbu) onde aguardará a chegada de Rodrigo Raineri que, por sua vez, começará sua subida por volta das três horas da madrugada (horário do Nepal).
Do Campo Base (5.300 metros) Rodrigo falou com Du Keppke pelo telefone satelital e recebeu a notícia de que o médico campineiro havia chegado bem ao C2, mas enfrentou nevasca durante todo o dia.
"Por causa desta nevasca intensa de hoje há muitas notícias confusas sobre pessoas perdidas na montanha. Esperamos que nada de mal aconteça a ninguém. Nós estamos muito otimistas porque as previsões meteorológicas por enquanto confirmam que tomamos a decisão certa de fazer a investida ao cume no dia 27. Tudo mostra que neste dia os ventos serão fracos e o tempo bom", explicou Rodrigo.
Nascido em Ibitinga e radicado em Campinas, Raineri tentará chegar ao cume do Monte Everest (8.850 metros de altitude) sem utilizar cilindros de oxigênio suplementares. Ele e Du Keppke descansam um dia no Acampamento 2 (dia 24/05) e no domingo sobem para o Acampamento 3 (7.500 metros de altitude, na Parede do Lhotse). No dia 26 (segunda-feira) os dois montanhistas, acompanhados de climbing sherpas, sobem até o Acampamento 4 (8.000 metros, no Colo Sul), descansam algumas horas e saem para o ataque ao cume por volta das 21 horas (horário do Nepal). A chegada ao cume deve acontecer cerca de 12 horas após a saída do C4.
Ang Dawa e Anil são os dois climbing sherpas que acompanharão Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke até o topo do mundo. Os dois sherpas e Keppke utilizarão cilindros de O2; os sherpas levam também cilindros de oxigênio para caso de emergência.
66° dia de Expedição - 19/05/2008 - Definida a estratégia para ataque ao cume
Depois de analisar várias previsões de tempo os brasileiros da Expedição
Everest 2008 Sem O2 Suplementar
decidiram aproveitar a janela de bom tempo do dia 27 de maio
As últimas previsões de tempo mostram que a melhor janela de bom tempo para
chegar aos 8.850 metros de altitude do Monte Everest sem utilizar cilindros
de oxigênio suplementares deverá ser em torno do dia 27 de maio
(terça-feira).
Assim a dupla Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke terá que segurar por mais
três dias a ansiedade e começar a subir somente na próxima sexta-feira
(23/05). Estes dias, no entanto não serão de puro descanso, "estamos
checando e preparando todo o equipamento - contou Rodrigo - até lavei a
roupa que levarei lá para cima..."
"A nossa estratégia será sair do Campo Base (5.300 metros) no dia 23. O
Eduardo, acompanhado do sherpa talvez saia no dia 22, pois ele dorme uma
noite no Acampamento 1 (6.000 metros). Eu saio um dia depois e vou direto
para o Acampamento 2 (Base Avançado, 6.400 metros). Nós dois dormiremos lá e
descansamos um dia (24/05). No domingo (25) partiremos para o Acampamento 3
(7.500 metros, na Parede do Lhotse). No dia 26 vamos para o Acampamento 4
(C4, 8.000 metros, Colo Sul) e de lá saímos durante a noite para chegar ao
cume no dia 27 no período da manhã (horário do Nepal que é de 08h45 a mais
que o Brasil).
Esta é a terceira tentativa de Rodrigo Raineri de conquistar o topo do
mundo; é a primeira vez pela Face Sul (Nepal), as duas outras foram pelo
lado tibetano. Em 2005, utilizando cilindros de O2 por causa do mau tempo, o
parceiro de Rodrigo, Vitor Negrete chegou ao cume; Rodrigo retornou a menos
de 50 metros por segurança: o sherpa que deveria esperá-los no Acampamento 3
(8.100 metros) tinha levado a barraca de volta ao BC.
Em 2006, há exatos dois anos, Vitor Negrete voltou a conquistar o cume do
Monte Everest, desta vez sem utilizar cilindros de O2 suplementares. Porém,
Vitor morreu no Acampamento 3 (8.300 metros de altitude) durante a descida
da montanha. Ao mesmo tempo, do outro lado, na Face Sul, Ana Elisa
Boscarioli tornava-se a primeira e única brasileira a conquistar o topo do
mundo. Com a morte do parceiro de mais de 15 anos Rodrigo Raineri que ainda
não havia completado seu ciclo de aclimatação e estava no Campo Base
desistiu de tentar subir a montanha.
Este ano, acompanhado do cirurgião plástico Eduardo Keppke, Rodrigo tenta
sua investida sem usar os cilindros de O2. Eduardo fará uso dos cilindros e
ambos estarão acompanhados de climbing sherpas que levam, inclusive,
cilindros extras para caso de emergência. Além da foto do filho que sempre
está com ele para as investidas a qualquer cume, Raineri levará também a
foto de Vitor Negrete, numa homenagem ao parceiro de tantas montanhas.
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Monte Everest - 8.850 metros
Foto: Divulgação |
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64° dia de Expedição - 17/05/2008 - Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke em ritmo de espera
Esta talvez seja uma das fases mais difíceis da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar. É tempo de espera, de analisar diversas previsões de tempo e trocar idéias com outras expedições para decidir a data da subida.
Desde que desceram do Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude) para o Campo Base (5.300 metros) Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke iniciaram uma fase da Expedição em que o preparo psicológico conta muito.
Agora é a fase de espera, de muita conversa e observação; sem se deixar tomar pela ansiedade, pela pressa em chegar ao topo do mundo. Neste fim-de-semana algumas expedições já começaram suas subidas para atacar o cume durante a lua cheia. As previsões mostram que o clima estará bom acima dos 7.500 metros. Mas ainda não é a janela ideal para Rodrigo que vai fazer sua investida sem usar cilindros de oxigênio suplementares. Tanto ele quanto Du Keppke (que vai escalar usando O2 suplementar) estarão acompanhados de sherpas experientes e que levarão cilindros de O2 para caso de emergência.
Du Keppke e Rodrigo Raineri estudam várias previsões de tempo e trocam idéias com outras expedições para decidirem quando serão os melhores dias para fazerem o ataque ao cume. Por enquanto a idéia é a de que comecem a subir no dia 21 para chegar ao cume no dia 25. Tudo dependerá do clima.
Rodrigo comentou que "as grandes expedições estão trabalhando com os dias 19 e 25 como dias de cume. Ou seja, estamos no caminho certo também. Mas como estas expedições geralmente vão com O2, preciso levar em conta este fator. Acima de 7.500 metros eu preciso que os ventos estejam fracos e que não tenha precipitação de neve".
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, escalam o Monte Everest, Sagarmatha para os nepaleses e Chomolungma para os tibetanos, pela Face Sul (Nepal). O Everest é a montanha mais alta do mundo, com 8,850 metros de altitude. A Face Norte (Tibet, China) foi fechada para as expedições comerciais este ano para que os chineses pudessem levar a tocha olímpica ao topo do mundo.
Até a tocha olímpica chegar ao cume do Everest no dia 8 de maio, as expedições que estão na Face Sul (Nepal) só puderam chegar ao Acampamento Base Avançado (6.400 metros), fazendo com que os ciclos de aclimatação dos montanhistas tivessem que ser "adaptados" às novas regras.
As primeiras informações eram as de que os escaladores que estivessem no lado nepalês poderiam subir até o Acampamento 3 (7.500 metros) enquanto a tocha não chegasse ao cume. Porém os militares nepaleses confiscaram os aparelhos eletrônicos das expedições (telefonemas eram possíveis só com a presença de um soldado ao lado) e todos foram proibidos de passar dos 6.400 metros de altitude. A montanha e os aparelhos eletrônicos só foram liberados no dia 8 de maio.
Por causa do fechamento da Face Norte o número de expedições no Nepal é bem superior ao dos anos anteriores; estão previstos "engarrafamentos" nos dias de bom tempo para ataque ao cume.
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Foto tirada dias atrás no encontro da equipe da Globo / SporTV com Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke em Namche Bazer.
Foto: Divulgação |
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62° dia de Expedição - 15/05/2008 - à espera da janela de bom tempo
A descida do Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude) até o Campo Base (5.300 metros) foi feita com muita calma e preocupação de registrar imagens
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke já estão de volta ao Campo Base e encerraram o segundo ciclo de aclimatação. Segundo Raineri, "agora toda atenção está voltada para a previsão meteorológica, assim saberemos quando haverá uma janela de bom tempo. A nossa preocupação também é a movimentação das outras expedições".
O alpinista brasileiro que pretende chegar ao cume da montanha mais alta do mundo sem utilizar cilindros de oxigênio suplementares explica que "como o lado tibetano da montanha esteve fechado por causa da tocha olímpica, as expedições vieram todas para a Face Sul (Nepal). Com isso o número de pessoas que tentam escalar a montanha é bem maior que nos outros anos. O tráfego intenso de pessoas lá no alto é um fator a mais de risco principalmente no meu caso".
Calorosamente recebidos pelos jornalistas da TV Globo - Claudio Marques e Clayton Conservani - que acompanham a Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar a partir do Campo Base, Rodrigo e Du Keppke explicaram que a descida para finalizar o segundo ciclo de aclimatação foi feita com muita tranqüilidade.
"Nós nos preocupamos em fazer muitas imagens porque no ataque ao cume vai ser difícil e a travessia da Cascata de Gelo do Khumbu é algo muito estressante. Ali é um acúmulo de gelo de cerca de 100 metros de profundidade e por isso mesmo muito instável. Se não fosse gelo, seria uma corredeira e das grandes! O gelo se movimenta constantemente e blocos de mais de 30 metros podem se quebrar a qualquer momento".
"É uma paisagem fascinante, mas é preciso tomar muito cuidado para atravessar as gretas pelas escadas de alumínios amarradas umas às outras; ao mesmo tempo você também não pode demorar muito exatamente por causa da instabilidade do terreno. Quando termina a travessia é um alívio e uma sensação de vitória".
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke estão escalando a montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela Face Sul que fica no Nepal. Rodrigo fará sua investida sem utilizar cilindros de O2 suplementar. Eduardo Keppke utilizará cilindros de O2. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas.
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O Portal Extremos dá uma ajuda exclusiva a você e mostra a rota de progressão de cada acampamento no Everest.
Arte: Divulgação |
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61° dia de Expedição - 14/05/2008 - Eduardo subiu até o C3 (7.500 metros de altitude).
Hoje (14/05) foi a vez do cirurgião plástico subir até o Acampamento 3. Amanhã (15/05) os dois brasileiros retornam ao Campo Base (5.300 metros de altitude) para descanso e recuperação
A dupla de brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar encerra nesta quinta-feira (15/05) o segundo ciclo de aclimatação. Hoje eles dormem no Acampamento Base Avançado (6.400 metros) e amanhã descem para o BC e têm novo período de descanso e recuperação.
Durante o período em que estiverem no Campo Base vão analisar as previsões meteorológicas para terem idéia de quando haverá uma janela de bom tempo para realizarem o ataque ao cume.
Segundo Rodrigo Raineri, "muitas expedições vão atacar o cume neste próximo fim-de-semana (17 e 18/05) quando será lua cheia. O tempo ainda não está ideal, mas para quem sobe com oxigênio dá para fazer a tentativa. Para quem vai sem O2 como eu é preciso uma janela perfeita".
Na investida ao cume da montanha mais alta do mundo Rodrigo Raineri deve subir do Campo Base direto para o Acampamento Base Avançado. "Lá eu descanso e espero pelo Du Keppke que dormirá uma noite no C1 (6.000 metros). Nossa subida ao cume será em aproximadamente cinco dias e deve acontecer no último fim-de-semana de maio", finalizou.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar realiza sua subida pela Face Sul (Nepal) que esteve fechada entre 1º e 08 de maio para que a tocha olímpica fosse levada ao topo do mundo. Rodrigo Raineri faz sua escalada sem auxílio de cilindros de oxigênio. Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos serão acompanhados por climbing sherpas.
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Acampamento 3
Foto: Divulgação |
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60° dia de Expedição - 13/05/2008 - Rodrigo Raineri subiu até o C3
Foram nada menos que 12 horas de atividade durante esta terça-feira (13/05) para Rodrigo Raineri que subiu do Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude) até o Acampamento 3 (7.500 metros).
“Nosso sherpa achou que não seria necessário subir com o macacão porque estava calor. Mas acabou nevando muito e o Du Keppke decidiu voltar ao ABC por causa do frio. Eu fiquei com os dedos dos pés e das mãos duros de tanto frio, mas no C3 pude usar a barraca de uma expedição amiga e me aqueci. Continuei mais um pouco e desci para o ABC”, contou Raineri.
“Esta subida foi muito importante porque pude sentir o quanto estou forte e me sentindo bem. A aclimatação está ótima. Amanhã o Du vai subir para o C3 e eu vou ficar aqui no ABC filmando e fotografando o local, descansando e continuando minha aclimatação”, continuou.
Os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar dormem mais uma noite no Acampamento Base Avançado e, na quinta-feira (15/05) descem até o Campo Base (5.300 metros de altitude) onde vão descansar e recuperar-se e ficar à espera da janela de bom tempo para o ataque final ao cume da montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude).
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke realizam sua escalada pela Face Sul (Nepal). Rodrigo fará sua investida ao topo do mundo sem utilizar cilindros de O2 suplementares. O médico Eduardo Keppke utilizará os cilindros; ambos serão acompanhados por climbing sherpas.
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Alpinistas escalam a Cascata de Gelo do Khumbu.
Foto: Rodrigo Raineri |
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59° dia de Expedição - 12/05/2008 - Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri estão a 6.400 metros
Os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar decidiram não dormir no Acampamento 3
Rodrigo e Eduardo Keppke estão descansando no Acampamento Base Avançado, a 6.400 metros de altitude e pretendem subir até o Acampamento 3 (7.500 metros de altitude), mas não dormem no C3.
Por telefone satelital Rodrigo explicou que os sherpas ainda não terminaram de instalar o C3 e por isso ele e Keppke teriam que subir com as mochilas muito pesadas, "não vale a pena o desgaste. A minha idéia é subir além dos 7.500 metros e depois começar a voltar para o Campo Base".
Por seu lado, Eduardo Keppke faz a sua subida ao Acampamento 3 acompanhado pelo sherpa Anil, "eu pretendo chegar até o Acampamento 3 e de lá voltar para o Campo Base também. Depois disso vamos descansar, nos recuperar e esperar a janela de bom tempo para o ataque ao cume, estamos entrando na reta final", finalizou o cirurgião plástico.
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Rodrigo Raineri com Rododendro florido a caminho de Tengboche (foto tirada dias atrás).
Foto: Eduardo K |
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58° dia de Expedição - 11/05/2008 - Parabéns a todas as mães, direto de 7.500 metros
Parabéns a todas as mães, direto do Acampamento Base Avançado (7.500 metros de altitude)
Cansados, mas felizes com o desempenho durante a subida ao ABC, Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke desejaram um feliz dia a todas as mamães brasileiras
Neste domingo (11/05) a dupla de escaladores brasileiros, Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, fez uma grande caminhada do Campo Base (5.300 metros) até o Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude). Rodrigo atravessou a Cascata de Gelo do Khumbu em nove horas e Du Keppke em dez horas e meia.
"Estamos muito felizes porque nosso desempenho foi muito bom e estamos nos sentindo muito bem. E queremos mandar os parabéns a todas as mães brasileiras pelo seu dia", disseram os dois alpinistas pelo telefone satelital.
Amanhã (12/05) Du Keppke e Rodrigo Raineri descansam no Acampamento Base Avançado e, na terça-feira (13/05) sobem para o Acampamento 3 (7.500 metros). Dependendo das condições dormem no C3 e retornam ao Campo Base para novo período de recuperação e espera da janela de bom tempo para o ataque ao cume.
Rodrigo e Du Keppke realizam a escalada ao Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal). Este ano a montanha esteve fechada para as expedições até o dia 08 de maio para que os chineses levassem a tocha olímpica ao cume da Sagarmatha. Rodrigo Raineri faz sua investida sem utilizar cilindros de O2 suplementares. O cirurgião plástico Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos atacarão o cume acompanhados de climbing sherpas.
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Everest, Lhotse e Acampamento Base Avancado.
Foto: Rodrigo Raineri |
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57° dia de Expedição - 10/05/2008 - Eduardo e Rodrigo sobem para Acampmentos Altos
Aúdio - clique para ouvir
Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri sobem novamente para Acampamentos Altos
No fim da tarde deste sábado (madrugada de domingo no Nepal) Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke voltam a subir para o Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude)
Por volta das três horas da madrugada deste domingo (horário do Nepal) Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke iniciam seu segundo ciclo de aclimatação e sobem do Campo Base do Monte Everest (5.300 metros) no Glaciar de Khumbu diretamente para o Acampamento Base Avançado, a 6.400 metros de altitude.
Nesta subida Rodrigo segue sozinho e Eduardo será acompanhado por um sherpa. Ambos pretendem chegar ao Acampamento 3 (7.500 metros), na parede do Lhotse. Rodrigo deve dormir uma noite no C3 e no momento em que Du Keppke alcançá-lo, ambos retornam ao Campo Base novamente para outro período de descanso e recuperação.
Depois deste segundo ciclo de aclimatação que começa nesta tarde (horário do Brasil), Du Keppke e Raineri vão esperar, no Campo Base, a janela de bom tempo para atacar o cume. Rodrigo faz sua investida sem usar cilindros de O2 e Keppke utilizará os cilindros. Ambos serão acompanhados por climbing sherpas.
A previsão meteorológica deste ano mostra que a temperatura está um pouco superior a media e que os ventos estão mais tranqüilos. Porém, as chuvas devem se adiantar e o final do mês promete ser úmido que significa nevasca no alto da montanha. A data prevista para que Rodrigo e Keppke façam sua investida ao topo do mundo é em torno do dia 27 de maio, tudo dependerá do clima.
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Comemoração dos 39 anos de Rodrigo Raineri em plena montanha.
Foto: Eduardo Keppke |
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56° dia de Expedição - 09/05/2008 - Rodrigo Raineri comemora, seu aniversário no Everest
Pela terceira vez o brasileiro comemora seu aniversário na montanha mais
alta do mundo
Depois de ter sido "presenteado" com o cume dos chineses que levaram a tocha
ao topo do mundo pelo lado tibetano e por conseqüência com a liberação da
Face Sul (Nepal) do Monte Everest para as expedições ali acampadas, Rodrigo
Raineri comemorou pela terceira vez seu aniversário na montanha.
Outro presente foi o fato do dia ter amanhecido com sol e assim Rodrigo pôde
tomar banho. Antes disso, em sua passagem por Namche Bazar, durante o
período de recuperação Rodrigo conseguiu um barbeiro para aparar o cabelo e
a barba.
Às 13 horas (04h55 horário do Brasil) já estava nevando e segundo as
previsões recebidas deve nevar um pouco todos os dias até o dia 15 de maio.
Rodrigo explica que "esta neve não é nada complicado, mas dificulta um pouco
porque cobre o caminho, as cordas fixas ficam encobertas e fica mais difícil
perceber as gretas".
Escalando o Monte Everest pela terceira vez é sua primeira investida pela
Face Sul, "eu gostei muito do lado nepalês da montanha, é bem mais legal.
Mas espero conseguir meu objetivo de atingir o cume sem usar cilindros de O2
suplementar e ser a última vez que comemoro meu aniversário aqui. Quero
fazer um monte de coisas ainda", finalizou.
No domingo, dia 11, Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri partem para o
Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude). Rodrigo segue sozinho
e o médico Du Keppke estará acompanhado de um sherpa. Esta separação deve-se
ao fato de que Rodrigo fará sua investida ao cume da montanha mais alta do
mundo sem usar cilindros de O2 suplementares. Du Keppke utilizará os
cilindros.
Rodrigo Raineri deve dormir uma noite no Acampamento 3 (7.500 metros).
Keppke, dependendo de suas condições de aclimatação deve chegar até esta
altitude; depois ambos descem novamente até o Campo Base para descansar e
aguardar uma janela de bom tempo para o ataque ao cume.
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Incrivel Arco Iris sobre as montanhas.
Foto: Rodrigo Raineri |
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55° dia de Expedição - 08/05/2008 - Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke estão "em casa" no BC
Aúdio 1 - clique para ouvir
Aúdio 2 - clique para ouvir
Enquanto os chineses alcançavam seu objetivo de colocar a tocha olímpica no topo do mundo pelo lado tibetano, Rodrigo e Du Keppke retornavam ao BC para segundo ciclo de aclimatação
Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri estavam duplamente felizes ao retornar ao Campo Base (BC) do Monte Everest após período de descanso e recuperação em Namche Bazar (3.440 metros de altitude).
"O caminho entre o BC e Namche Bazar é longo, são quase 2.000 metros de desnível e muitos lugares onde ficamos não eram confortáveis. Aqui no Campo Base nossa estrutura está ótima e até brincamos que voltamos à nossa casa", contou Rodrigo Raineri.
Raineri continuou, "o dia (08/05) amanheceu bom, um pouco nublado e úmido, sem vento e a torcida geral é para que os chineses tenham conseguido alcançar o cume pela Face Norte (Tibet) e levado a tocha olímpica ao topo do mundo".
Logo após o primeiro contato com o Brasil que ainda foi feito sob censura dos militares nepaleses, Rodrigo voltou a telefonar para avisar que a montanha tinha sido liberada. O Campo Base estava em festa: "são 08h35 da noite, está nevando um pouco e estamos felizes porque recebemos todo equipamento de comunicação que estava confiscado, de volta. Agora podemos telefonar para o Brasil com tranqüilidade. Estamos na nossa barraca refeitório e o clima é de festa e confraternização. A montanha voltou a ser o que sempre foi e o que deve ser: a dificuldade é a montanha, o clima e a nossa adaptação às condições daqui, sem militares e sem controle dos chineses".
Para o cirurgião plástico de Campinas, Eduardo Keppke, a liberação da montanha foi um presente de aniversário antecipado dos chineses para Rodrigo Raineri que completará 39 anos amanhã (09/05).
Amanhã os sherpas da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar sobem para finalizar a montagem do Acampamento Base Avançado (6.400 metros de altitude). Enquanto isso Rodrigo e Du Keppke ficam no BC aguardando os repórteres da TV Globo Clayton Conservani e Claudio Marques que chegam no sábado (10/05).
Os jornalistas dormem hoje em Lobuche (4.900 metros); amanhã (09/05) seguem para Gorak Shep (5.100 metros) e no sábado chegam ao Campo Base onde acompanharão o ataque ao cume dos dois montanhistas brasileiros e que deve acontecer na segunda quinzena de maio.
Du Keppke e Rodrigo Raineri explicaram que no dia 11 eles partem para o Acampamento Base Avançado. Rodrigo segue sozinho e o cirurgião plástico estará acompanhado de um sherpa. Esta separação deve-se ao fato de que Rodrigo fará sua investida ao cume da montanha mais alta do mundo sem usar cilindros de O2 suplementares. Já Du Keppke utilizará os cilindros.
Rodrigo Raineri deve dormir uma noite no Acampamento 3 (7.500 metros). Du Keppke, dependendo de suas condições de aclimatação deve chegar até esta altitude; depois ambos descem novamente até o Campo Base para descansar e aguardar uma janela de bom tempo para o ataque ao cume.
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O Monasterio de Tengboche
Foto: Rodrigo Raineri |
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53° dia de Expedição - 06/05/2008 - Brasileiros recebem bênção de Lama para escalar o Everest
Seguindo a tradição, os brasileiros estiveram no Monastério de Tengboche para receber a bênção de um Lama e uma espécie de autorização para subir a montanha
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke saíram bem cedo de Namche Bazar em direção a Tengboche onde encontraram os jornalistas Claudio Marques e Clayton Conservani, da TV Globo.
Hoje (06/05) eles cumpriram um ritual em respeito às tradições locais; antes do ataque ao cume os montanhistas devem receber a bênção de um Lama, que pede licença à montanha para que a expedição possa entrar em seu território, sejam abençoados e nada de mal aconteça. Eles devem, ainda, realizar três cerimônias chamadas Puja ou Pudja também com pedidos de proteção. Everest é o nome conhecido pelos ocidentais, no Nepal, a montanha é chamada de Sagarmatha, Rosto do Céu ou Teto do Céu. No Tibet ela recebe o nome de Chomolungma, Mãe do Universo.
Amanhã (07/05) Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri seguem direto para o Campo Base do Monte Everest (5.300 metros de altitude). Clayton Conservani e Claudio Marques vão para Pheriche onde existe um memorial em homenagem a Vitor Negrete, morto em 2006 depois de ter chegado ao topo do mundo sem utilizar cilindros de O2 suplementares, pela Face Norte (Tibet).
Os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar continuam na expectativa dos chineses conseguirem levar a tocha olímpica até o cume do Monte Everest. Só após este feito a montanha será liberada para que as expedições que estão na Face Sul (Nepal) ataquem o cume.
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Alpinistas escalam a Cascata de Gelo do Khumbu
Foto: Rodrigo Raineri |
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52° dia de Expedição - 05/05/2008 - Brasileiros prontos para voltar ao BC
Aúdio - clique para ouvir
Após um período de recuperação que encerrou o primeiro ciclo de aclimatação os brasileiros se preparam para voltar à montanha. Ansiosos torcem para que os chineses consigam levar a tocha ao cume o mais cedo possível.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, aproveitam o último dia de descanso e recuperação em Namche Bazar que fechou o primeiro ciclo de aclimatação. Eles confessaram estar muito ansiosos para voltar à montanha.
Hoje (05/05) a equipe da Rede Globo, que acompanhará a investida de Du Keppke e Raineri ao topo do mundo desde o Campo Base, saiu em direção a Tengboche acompanhados pelo guia local Ram e pelos carregadores.
Amanhã (06/05) a dupla de escaladores sai de Namche Bazar e encontram os jornalistas, Clayton Conservani e Claudio Marques, em Tengboche para, juntos, receberem a benção do Lama Ringboche, no Monastério de Tengboche, o mais alto do mundo (3.867 metros de altitude).
Os quatro brasileiros dormem em Orsho, um vilarejo que na verdade é só um lodge no caminho entre Namche e o Campo Base. Dali Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke seguem direto para o BC porque já estão aclimatados. Claudinho e Clayton seguem para Dengboche seguindo o processo de aclimatação.
Raineri e Keppke dizem que agora a maior ansiedade e a maior torcida são as de que os chineses consigam levar a tocha olímpica ao cume do Monte Everest pela Face Norte (Tibet) o mais rápido possível porque disso depende a reabertura da montanha na Face Sul (Nepal) e assim os montanhistas possam realizar suas investidas antes do encerramento da temporada.
"Os chineses estão com 16 tochas e 40 equipes com 10 escaladores cada para chegar aos 8.850 metros. A primeira previsão era dia 28 de abril e não se concretizou; depois foi dia 03 de maio, que também não se realizou. Agora a previsão é de que eles poderão subir amanhã (06/05), mas olhamos as previsões e as próximas janelas boas serão dias 09 e 11 de maio", explicam Rodrigo e Du Keppke.
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Pedra de oração em Phurte, vilarejo perto de Namche Bazar
Foto: Arquivo |
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49° dia de Expedição - 02/05/2008 - Brasileiros estão em Namche Bazar
Os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar já chegaram à capital sherpa para descanso e recuperação finalizando o primeiro ciclo de aclimatação
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke tiveram um dia bem cansativo hoje (02/05). Eles pretendiam sair cedo de Pheriche, mas acabaram encontrando um francês que morou cinco anos no Brasil e a confraternização acabou atrasando a partida dos brasileiros.
"Saímos às nove horas da manhã e entre Pheriche e Namche Bazar caminhamos por cinco horas e meia e paramos por uma hora para almoçar. Hoje o tempo fechou geral e ventou muito de tarde. Ontem (01/05) amanheceu com sol, e depois o tempo fechou e até choveu. Tem penacho no topo do Everest todos os dias!", contou Rodrigo.
Du Keppke e Raineri devem ficar por mais dois dias em Namche Bazar - onde encontraram a equipe da Rede Globo que vai acompanhar a expedição - e depois retornar ao Campo Base para novo ciclo de aclimatação.
Rodrigo explica como será o processo, "como eu vou fazer minha investida sem O2 suplementar e o Du vai usar os cilindros, a partir de agora nossos processos de aclimatação serão diferentes. O Du vai fazer o ciclo dele acompanhado por um sherpa e eu vou sozinho. Quando voltarmos ao Campo Base durmo uma noite; subo direto para o Acampamento 2 (6.400 metros de altitude), lá durmo uma noite; subo para o Acampamento 3 (7.400 metros), durmo uma noite; desço para o Campo Base para novo descanso e recuperação antes do ataque ao cume".
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar faz sua investida pela Face Sul (Nepal) do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude). Para o ataque ao cume os montanhistas têm que aguardar a liberação total da montanha que só acontecerá depois que a tocha olímpica alcançar o topo do mundo pela Face Norte (Tibet). A previsão é que isso aconteça até o dia 10 de maio, mas depende das condições climáticas.
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Foto 1 - Rodrigo Raineri na Cascata de Gelo do Khumbu
Foto 2 - Eduardo Keppke na Cascata de Gelo do Khumbu
Foto: Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke |
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48° dia de Expedição - 01/05/2008 - Brasileiros estão a caminho de Namche Bazar para descansar
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Como os militares não permitiram a subida das expedições até o C3 (7.400 metros de altitude), Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri saíram do Campo Base e estão em Pheriche, meio caminho de Namche Bazar para período de recuperação
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, chegaram hoje (01/05) a Pheriche (4.243 metros de altitude), metade do caminho entre o Campo Base (5.300 metros) e Namche Bazar (3.440 metros), a capital sherpa.
Rodrigo contou que "nós realmente não pudemos chegar ao C3 (7.400 metros) conforme os militares nepaleses haviam dito anteriormente. Então aproveitamos e descemos até o BC e já fizemos uma reunião com Anil, o Sidar que chefia nosso sherpas, para corrigir todos os problemas que tivemos até agora e foi bem produtiva esta conversa e com bons resultados".
"Pior foi a grande burocracia para desembaraçar os equipamentos eletrônicos para que pudéssemos descer com eles. Em compensação fizemos esta caminhada até Pheriche muito rápido mesmo tendo parado para comer batatas cozidas".
Amanhã (02/05) a dupla de brasileiros segue até Namche Bazar para um período de descanso e recuperação. Eles também vão se encontrar com os jornalistas Clayton Conservani e Claudio Marques, da Rede Globo, que acompanharão a Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar do Campo Base.
Rodrigo Raineri explicou que "vamos ficar alguns dias em Namche Bazar nos recuperando e depois voltamos ao Campo Base. Temos que torcer para que os chineses consigam levar a tocha olímpica até o cume o mais rápido possível - as últimas notícias são de que poderá ser entre os dias 03 e 05 de maio - para que eles liberem a montanha. Nós teremos que fazer mais um ciclo de aclimatação e as previsões dizem que a janela de bom tempo será mais cedo este ano".
Esta é a terceira vez que Rodrigo Raineri escala o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude). Em 2005 e 2006 Rodrigo fez sua investida pela Face Norte (Tibet). Este ano Raineri escala pela Face Sul (Nepal) e sua escalada será sem uso de cilindros de O2 suplementares. Seu parceiro de expedição, o cirurgião plástico Eduardo Keppke faz sua primeira tentativa no Everest. Ele fará o ataque ao cume com O2 suplementar. Ambos estarão acompanhados de climbing sherpas.
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Aspecto do BC do Monte Everest (Face Sul, Nepal) em 2006 (5.300 metros de altitude)
Foto: Arquivo (Rodrigo Raineri) |
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47° dia de Expedição - 30/04/2008 - chineses não liberaram subida ao Acampamento 3
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Depois de fazer a mudança do local das barracas, os brasileiros estão retornando ao Campo Base para descansar. Eles ainda devem fazer mais uma subida de aclimatação antes do ataque ao cume
Durante a descida de volta ao Campo Base do Monte Everest (5.300 metros de altitude), em pleno Glaciar do Khumbu Rodrigo Raineri conseguiu contato com o Brasil via telefone satelital. Após cinco horas de caminhada ele e Eduardo Keppke estavam se aproximando das barracas do BC e, apesar do cansaço estavam muito bem.
Rodrigo explicou que, "como havíamos comentado anteriormente, os chineses não permitiram a subida ao Acampamento 3 (7.400 metros de altitude). Então mudamos parte dos nossos equipamentos para o novo local no Acampamento 2 (6.400 metros de altitude) e estamos descendo para descansar. Estamos super bem, apenas cansados porque faz duas noites que não dormimos direito por causa da montagem das barracas pelos sherpas em um lugar que consideramos perigoso".
"Ainda não temos a data certa da liberação total da montanha, mas assim que os chineses permitirem o Du e eu vamos fazer uma nova subida de aclimatação, descer novamente e aí sim subir para o ataque ao cume", completou Rodrigo Raineri.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar de Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke estão escalando pela Face Sul. Rodrigo Raineri faz sua escalada sem cilindros de oxigênio suplementares; Eduardo Keppke utilizará os cilindros no ataque ao cume. Ambos serão acompanhados por climbing sherpas.
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O Portal Extremos dá uma ajuda exclusiva a você e mostra a rota de progressão de cada acampamento no Everest.
Arte: Divulgação |
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46° dia de Expedição - 29/04/2008 - Ainda no Acampamento 2 do Everest (6.400 m de altitude)
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O fato dos sherpas terem montado as barracas do Acampamento 2 próximas de uma cascata de gelo fez com que Rodrigo decidisse pela mudança de local
A subida do Acampamento 1 (6.000 metros de altitude) até o Acampamento 2 (6.400 metros) feita ontem (28/04) foi bem tranqüila, mas segundo relato de Rodrigo Raineri, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, "a noite foi ruim porque ouvimos barulho de gelo quebrando e caindo e não conseguimos dormir direito".
Os sherpas montaram o acampamento da expedição brasileira muito próximo de uma cascata de gelo onde existem seracs, blocos de gelo que ficam pendurados e são bastante instáveis. Como chefe da expedição, Raineri tomou a decisão de buscar outro local para que ele e Eduardo Keppke fiquem em segurança, "andei por mais de duas horas pelo Acampamento 2 e consegui achar um local mais seguro. Marcamos o lugar com cordas e pedi uma barraca emprestada para uma expedição irmã (que divide o permit de montanha com os brasileiros) e hoje (29/04) vamos dormir neste novo local".
Rodrigo já comunicou ao Sidar (sherpa que chefia os carregadores) que o acampamento terá que ser mudado, "eles vão reclamar por ter que trabalhar novamente no C2, mas tudo em nome da segurança".
Raineri explicou ainda que "os militares não estão permitindo a subida até o Acampamento 3 (7.200 metros de altitude). Então o Du e eu decidimos que vamos descer para descansar e quando abrirem a montanha depois do dia 10 de maio faremos outra subida de aclimatação e no fim do mês será nossa investida ao cume".
O Monte Everest é a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) e está localizada entre o Nepal e o Tibet. A Face Norte (Tibet) está fechada para escalada este ano por causa da passagem da tocha olímpica que, segundo informações, deve chegar ao cume no dia 11 de maio.
Na Face Sul (Nepal) as expedições estão sob vigilância do exército nepalês no Campo Base e até a tocha chegar ao topo do mundo só têm permissão de chegar ao Acampamento 2 (6.400 metros). Até lá os aparelhos eletrônicos estão confiscados e só é possível telefonar com acompanhamento de um militar.
45° dia de Expedição - 28/04/2008 - Acampamento 2 do Everest (6.400 metros de altitude)
A dupla de brasileiros continua o processo de aclimatação na montanha e chegou bem aos 6.400 metros de altitude
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, tiveram uma segunda-feira (28/04) menos cansativa que o domingo quando saíram de 5.300 metros (BC), passaram pela temida Cascata de Gelo e chegaram a 6.000 metros de altitude (Acampamento 1), numa caminhada de 700 metros, mas que pelas dificuldades chega a levar quase um dia.
Para sair do Campo Base (BC) a 5.300 metros e subir para o Acampamento 1, Rodrigo e Keppke tiveram que carregar mochilas com peso em torno de 20 quilos e com o calor intenso (durante o dia a temperatura chega a mais de 30 ºC positivos e durante a noite fica em torno de 12ºC negativos) chegaram muito cansados e desidratados.
Hoje (28/04) eles subiram 600 metros para chegar ao Acampamento 2. Segundo Rodrigo Raineri informou pelo telefone satelital, "estamos cansados, mas estamos bem e a aclimatação está tranqüila, sem dores de cabeça, por exemplo. Os próximos passos dependerão muito de como estivermos nos sentindo. A princípio dormiremos aqui no Acampamento 2 e depois devemos descer ao Campo Base para descansar".
O Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros) estará com a Face Sul (Nepal) fechada para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha. Porém as últimas informações obtidas pela Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar dizem que a tocha chegará ao cume somente no dia 11 de maio. A chegada até o Acampamento 3 (7.400 metros) que inicialmente estava liberada, agora depende da autorização dos militares nepaleses que confiscaram os equipamentos eletrônicos das expedições e vigiam as comunicações por telefone.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke estão escalando a montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela Face Sul que fica no Nepal. Rodrigo fará sua investida sem utilizar cilindros de O2 suplementar. Eduardo Keppke utilizará cilindros de O2. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas.
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Rodrigo Raineri com o Everest na palma da mão.
Foto: Eduardo Keppke |
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41° dia de Expedição - 24/04/2008 - Prontos para subir ao Acampamento 1 - 6.000 metros
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Sob vigilância dos militares nepaleses Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri mandam notícias do Campo Base (5.300 metros) e preparam equipamentos para atravessar a Cascata de Gelo
Ofegantes por causa do frio intenso, os brasileiros da Expedição Everest 2008 sem O2 Suplementar conseguiram autorização dos militares nepaleses para telefonar para o Brasil. Toda esta operação é realizada sob a vigilância dos militares para evitar que manifestações pró Tibet sejam veiculadas desde o Campo Base (BC) do Monte Everest.
O cirurgião plástico Eduardo Keppke contou que, "de manhã fez sol e conseguimos até tomar banho naquelas barraquinhas que mais ventam do que protegem. Mas de tarde nevou e esfriou bastante. Mas agora vai.... está tudo uma delícia por aqui!".
Rodrigo Raineri explicou que aproveitaram o dia para organizar os equipamentos, "amanhã (25/04) vamos começar a subir a Cascata de Gelo e chegar até o Acampamento 1, a 6.000 metros de altitude. No sábado (26/04) subiremos até o Acampamento 2 (6.400 metros de altitude) para ficar alguns dias por lá. Caso os militares autorizem pretendemos subir até o Acampamento 3 (7.400 metros de altitude), na parede do Lhotse e depois descer para descansar."
Enquanto aqui no Ocidente algumas notícias dizem que a tocha olímpica já está na montanha e deve alcançar o cume antes do previsto, lá no BC do Monte Everest a informação que Rodrigo e Du Keppke têm é de que a tocha chegará ao cume somente no dia 11 de maio.
Eufóricos por terem conseguido falar com o Brasil, Du e Rodrigo pedem desculpas por não conseguirem mandar mais notícias, "não é culpa nossa, mas está bem complicado mantermos contato. Mas na atual situação o nosso silêncio significa que está tudo bem. Nós estamos ótimos e assim que for possível ligaremos novamente", concluíram.
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke escalarão o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal). Rodrigo fará sua escalada sem uso de cilindros de O2 suplementares e Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas.O Monte Everest estará fechado para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha.
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Por do Sol no Everest com Lua visto do Kala Patar
Foto: Rodrigo Raineri |
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36° dia de Expedição - 19/04/2008 - Rodrigo e Eduardo chegam ao Campo Base (5.300 metros)
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Finalmente Eduardo Keppke pôde checar as condições de sua mala que estava extraviada. A nota triste ficou por conta do exército nepalês que confiscou todos os equipamentos eletrônicos das expedições pelo menos até o dia 10 de maio.
Os brasileiros Eduardo Keppke, Rodrigo Raineri e José Fernando Guedes chegaram hoje (19/04) ao Campo Base do Monte Everest (5.300 metros) e ficaram satisfeitos com o que encontraram. "Todo o trabalho que tive em Katmandu checando os equipamentos e a logística da expedição valeu o sacrifício. Nossas barracas refeitório, cozinha e depósito são ótimas e contamos com uma boa estrutura", conta Rodrigo.
O médico de Campinas, Eduardo Keppke finalmente pôde checar as condições da mala com seus equipamentos que estava extraviada e pôde certificar-se que tudo estava em ordem. "Foi um alívio", comentou.
Ontem (18/04) os três brasileiros escalaram o Kala Patar, uma montanha de 5.500 metros e, segundo Raineri, "estava muito frio, mas valeu a pena, pois estamos confirmando nossas boas condições físicas e pudemos apreciar um pôr-do-sol maravilhoso. O Everest e o Nuptse ficaram amarelados no fim da tarde. Um espetáculo muito lindo e que compensou todo o frio que passamos".
Ao chegar ao Campo Base (BC) os integrantes da Expedição Everest 2008 sem O2 Suplementar tiveram uma triste notícia. O exército nepalês está confiscando todos os aparelhos eletrônicos de todas as expedições. Os equipamentos estão sendo armazenados em uma barraca e só devem ser liberados após o dia 10 de maio. Todo este aparato é por causa da passagem da tocha olímpica pelo Monte Everest e uma tentativa de evitar que manifestações contra a China e em prol do Tibet sejam transmitidas.
Segundo Rodrigo Raineri, "é possível que até eles liberarem os equipamentos não consigamos mandar notícias. Se não nos comunicarmos é porque está tudo bem. Caso haja alguma emergência os militares devem liberar a comunicação para um eventual pedido de resgate".
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke estão escalando a montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela Face Sul que fica no Nepal. Rodrigo fará sua investida sem utilizar cilindros de O2 suplementar. Eduardo Keppke utilizará cilindros de O2. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas.
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Rodrigo e Eduardo com Nepaleses em Chukung, um deles com bandana do Brasil.
Foto: Divulgação |
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33° dia de Expedição - 16/04/2008 - Em dia de descanso, o maior desafio é a saudade de casa
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Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke decidiram ficar mais um dia em Dengboche. Em dia de descanso, matam a saudade da família revendo fotos
Vento forte, tempo nublado e muito frio fizeram com que Rodrigo Raineri, Eduardo Keppke e José Fernando Guedes decidissem ficar mais um dia em Dengboche (4.300 metros de altitude). Neste dia de descanso a dupla da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, Rodrigo e Eduardo, chegou à conclusão que o maior desafio é a saudade de casa.
O cirurgião plástico Eduardo Keppke comenta que, "esta expedição é uma quebra de desafio constante. Os obstáculos vão aparecendo e a gente vai resolvendo. A única coisa que não se resolve é a saudade de casa que só aumenta...."
Rodrigo Raineri conta que "eu vinha sozinho para escalar o Everest. Aí conversando com o Du surgiu a possibilidade de ele vir junto. Aí me mandou um e-mail com a música "Razões", do Almir Sater e confirmou que escalaria a "Mãe do Universo" comigo. Então esta música é o tema da nossa expedição. E hoje tiramos o dia ouvir a música e rever fotos das nossas amadas e das nossas famílias".
Apesar de estarem em um vilarejo e hospedados num lodge, tomar banho não faz parte da rotina.... Ontem (15/04) foi a vez de Keppke e Zé Fernando. Hoje (16/04) Rodrigo quem tomou banho. Amanhã (17/04) os brasileiros devem seguir para Lobuche (4.930 metros de altitude) passando por Pheriche (4.243 metros de altitude).
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke escalarão o Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal). Rodrigo fará sua escalada sem uso de cilindros de O2 suplementares e Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas. José Fernando segue a Expedição até o Campo Base (5.300 metros), no Vale do Khumbu.
O Monte Everest estará fechado para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha. As expedições que estiverem na Face Sul poderão, durante este período, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros de altitude).
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Pequena Caravana de Yaks voltando do Acampamento Base.
Foto: Rodrigo Raineri |
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31° dia de Expedição - 14/04/2008 - Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke retornam a Dengboche
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Depois de chegar a quase 6.000 metros de altitude Eduardo Keppke e Rodrigo
Raineri retornaram a Dengboche (4.300 metros de altitude) onde encontraram
outro brasileiro, José Fernando Guedes, e continuam com o processo de aclimatação
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar ganhou mais um componente. O
brasileiro José Fernando Guedes que mora na Alemanha e vai acompanhar Rodrigo
Raineri e Eduardo Keppke até o Campo Base do Monte Everest (5.300 metros de
altitude) chegou a Dengboche onde encontrou a dupla.
José Fernando Guedes, inclusive, era um dos componentes do Plano B caso a mala de
equipamentos de Eduardo Keppke não chegasse ao Nepal. Ele comprou botas
triplas novas para Keppke, em Frankfurt, para garantir a escalada do
cirurgião plástico de Campinas.
Rodrigo Raineri contou que "a gente não vê a hora de chegar ao Campo Base
porque estamos tendo muita dificuldade com energia elétrica e com isso
problemas para carregar as baterias dos telefones satelitais, notebook,
máquina fotográfica e filmadora. Lá na montanha teremos geradores e aí a
coisa fica mais fácil".
Enquanto não chegam ao Campo Base, Rodrigo e Eduardo passaram por Chukung
(4.750 metros de altitude) onde Rodrigo escalou o Island Peak ou Imja Tse,
em nepalês. "A caminhada que normalmente é feita em três horas consegui
fazer em uma hora e meia. A 5.150 metros tem um lago congelado belíssimo.
Foi muito bom porque estou sentindo que a aclimatação está indo bem e eu
estou em boa forma física", explicou.
Ontem (14/04) Keppke e Raineri escalaram o Chukung Ri que tem três cumes:
5.400 metros; 5.600 metros e 5.800 metros. "Nós estávamos um pouco separados
e começou a nevar. Com isso o Du Keppke foi para o cume de 5.600 metros e eu
fui para o de 5.800 metros, mas foi tranqüilo porque nos encontramos na
descida e só confirmamos que estamos indo muito bem", finalizou Raineri.
Hoje (15/04) os dois desceram para Dengboche (4.300 metros de altitude),
encontraram Zé Fernando e receberam a confirmação de que a mala de
equipamentos já está em Lobuche. Amanhã (16/04) os três brasileiros seguem
para Lobuche e Periche. Depois vão para Gorak Shep e em seguida chegam ao
Campo Base do Monte Everest onde fica a Cascata de Gelo do Khumbu. A chegada
de Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri ao BC (Campo Base) está prevista para o
próximo fim-de-semana.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar realiza sua escalada ao cume da
montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela
Face Sul (Nepal). Rodrigo Raineri escala sem auxílio de cilindros de
oxigênio suplementares e Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos seguem
acompanhados de climbing sherpas.
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Eduardo Keppke em Tengboche com Everest (pirâmide ao fundo) e Amadablam (ao fundo a direita)
Foto: Rodrigo Raineri |
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30° dia de Expedição - 13/04/2008 - Rodrigo e Eduardo comemoram fim da novela da mala
Com atraso de 14 dias, finalmente a mala com equipamentos de Eduardo Keppke chega ao Nepal.
Hoje (13/04) foi um domingo especial para Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke. Finalmente a mala com os equipamentos de escalada de Keppke chegou ao Nepal. Ela foi retirada no aeroporto de Katmandu e enviada para Lobuche, vilarejo próximo ao Campo Base do Monte Everest.
“Estamos muito aliviados e contentes. Superamos o último grande obstáculo até aqui e agora é concentração total na aclimatação e na montanha”, comentou Rodrigo Raineri, desde um cyber café, em meio a uma verdadeira torre de babel de sotaques: alemães, mexicanos, nepaleses, americanos e brasileiros conviviam o mesmo espaço.
A dupla brasileira da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar está em Chukung, a cerca de 4.800 metros de altitude e Rodrigo treinou fazendo uma caminhada de três horas até o Iron Peak. “Amanhã (14/04) o Du e eu vamos escalar o Chukung Ri, de 5.800 metros de altitude. Nossa aclimatação está indo muito bem. Queremos agradecer muito a todos que nos ajudaram aí no Brasil para que o problema da mala fosse resolvido”, concluiu Rodrigo Raineri
Outro brasileiro deve se juntar à Expedição nos próximos dias. José Fernando Guedes, que atualmente mora na Alemanha, já está em Namche Bazar iniciando sua aclimatação; Rodrigo e Eduardo voltam até Dengboche para encontrar com Zé Fernando.
O Monte Everest estará fechado para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha. As expedições que estiverem na Face Sul poderão, durante este período, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros de altitude).
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke farão sua investida pela Face Sul (Nepal); Raineri escalará a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) sem uso de cilindros de oxigênio suplementares. Keppke usará cilindros de O2. O ataque ao cume está previsto para meados de maio, pois o período de aclimatação é longo. Ambos estarão acompanhados de climbing sherpas.
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Eduardo Keppke aprecia a paisagem a caminho de Phurte.
Foto: Rodrigo Raineri |
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28° dia de Expedição - 11/04/2008 - Eduardo e Rodrigo estão aos pés do Ama Dablam
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Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke chegaram a Dengboche, um vilarejo aos pés do Ama Dablam, considerada uma das montanhas mais bonitas do mundo
A dupla brasileira da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar, Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke, saiu de Tengboche e chegou, no fim da tarde de hoje (11/04) a Dengboche, um vilarejo a 4.300 metros de altitude. Apesar do mau tempo no período da tarde os dois conseguiram avistar o Monte Everest (8.850 metros de altitude) e o Ama Dablam (6812 metros de altitude).
Rodrigo Raineri conta que, "na parte da manhã estava um dia lindo, com muito sol, mas quando chegamos aqui, no fim da tarde o tempo nublou e está frio. Assim não estamos curtindo a paisagem do Himalaia como gostaríamos".
Sofrendo novamente com a falta de energia elétrica, os montanhistas devem seguir amanhã (12/04) para Chukung a 4.750 metros de altitude seguindo com o processo de caminhada em direção ao Campo Base (5.300 metros de altitude) e de aclimatação.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar realizará sua escalada ao cume da montanha mais alta do mundo (Monte Everest, 8.850 metros de altitude) pela Face Sul (Nepal). Rodrigo Raineri escala sem auxílio de cilindros de oxigênio suplementares e Eduardo Keppke utilizará os cilindros. Ambos seguem acompanhados de climbing sherpas.
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Tengboche
Foto: Rodrigo Raineri |
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27° dia de Expedição - 10/04/2008 - Equipe chega a Tengboche (3.800 m de altitude)
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A dupla brasileira da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar chegou ao Monastério de Tengboche, um dos mais importantes do Nepal, depois de quatro horas de caminhada
Eduardo Keppke e Rodrigo Raineri saíram logo cedo de Namche Bazar e fizeram a caminhada até o Monastério de Tengboche em quatro horas. "Em geral este caminho é percorrido em cinco horas, mas conseguimos caminhar rápido apesar das paradas", explicou o cirurgião plástico Eduardo Keppke.
As paradas foram na SPCC - ONG que cuida para que as expedições tragam o lixo gerado no Parque Sagarmatha de volta após a escalada - e um encontro com o alpinista português João Garcia, "ele está a caminho do Makalu e nos deu dicas importantes sobre a Face Sul do Monte Everest. Foi muito legal encontrar com ele", continuou Keppke.
Sem energia elétrica em Tengboche e com um tempo encoberto, os brasileiros descansam para seguirem, amanhã (11/04), para Dengboche. Eduardo Keppke aproveitou o contato pelo telefone satelital para agradecer os amigos "que estão me ajudando com as roupas para que eu possa continuar com a escalada".
O Monte Everest estará fechado para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha. As expedições que estiverem na Face Sul poderão, durante este período, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros de altitude).
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke farão sua investida pela Face Sul (Nepal); Raineri escalará a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) sem uso de cilindros de oxigênio suplementares. Keppke usará cilindros de O2. O ataque ao cume está previsto para meados de maio, pois o período de aclimatação é longo. Ambos estarão acompanhados de climbing sherpas.
24° dia de Expedição - 07/04/2008 - Vídeo direto de Namche Bazar
O Portal Extremos continua dando um show de cobertura, e agora você também irá acompanhar a Expedição através de vídeos direto do Everest.
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Namche Bazar
Foto: Divulgação |
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22° dia de Expedição - 05/04/2008 - Raineri e Eduardo chegaram
a Namche Bazar a 3.440 metros
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A dupla de brasileiros Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke chegou a
Namche Bazar (3.440 metros de altitude) onde aguardam a chegada de bagagem
extraviada
Depois que receberam o permit de montanha definitivo das mãos do ministro de
Turismo do Nepal - quando Rodrigo Raineri foi nomeado chefe da expedição
(são vários montanhistas que dividem o valor total do permit para baratear o
custo) - ficar em Katmandu por mais tempo só estava aumentando a ansiedade e
o stress dos montanhistas.
Por este motivo os brasileiros decidiram seguir para Namche Bazar e esperar
a chegada da bagagem de Du Keppke extraviada durante sua viagem de São Paulo
para Katmandu. Rodrigo Raineri explica também que o ambiente da capital
nepalesa mudou muito e o bairro onde ele sempre se hospeda começou a ficar
perigoso.
"Com todo problema político que o Nepal vem passando, Katmandu começou a
ficar violenta e inúmeros problemas sociais que antes não existiam agora
apareceram. O bairro onde fica o hotel que a gente sempre se hospeda começou
a ficar perigoso. E também a poluição está cada dia pior. Por isso o Du e eu
resolvemos voar para Lukla e seguir para Namche Bazar" - disse Rodrigo
Raineri e Keppke voaram de Katmandu para Lukla e de lá começaram o trekking
em direção a Pakding onde dormiram. Ontem voltaram a caminhar por mais um
dia e chegaram a Namche Bazar, a 3.440 metros de altitude.
"De Pakding até Namche o tempo ficou feio e começou a chover, mas
conseguimos nos abrigar em um lodge (casa de sherpas que são transformadas
em hospedarias) e isso foi muito bom porque está bem frio por aqui. Chegamos
a Namche Bazar com o tempo bem nublado, encoberto e frio, mas estamos
hospedados num lodge bem legal que dá para comer bem e descansar com
conforto" - disse Rodrigo
A dupla recebeu boas notícias sobre a mala de Du Keppke com seus
equipamentos de escalada, "parece que finalmente conseguiram localizar a
bagagem. Mas estamos esperando a confirmação da companhia aérea e como eles
vão proceder para depois comemorar" - disse Eduardo
O Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros) estará com a
Face Sul (Nepal) fechada para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio
por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha; os montanhistas
poderão, neste período, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros). A Face
Norte (Tibet) também estará fechada, mas boa parte das expedições desistiu
da escalada nesta temporada com receio de que os chineses não permitam a
escalada mesmo depois do evento da tocha.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar de Rodrigo Raineri e Eduardo
Keppke fará sua escalada pela Face Sul e durante o mês de abril estarão
empenhados no processo de aclimatação para enfrentar a falta de oxigênio, o
frio e todas as dificuldades de se chegar ao topo do mundo. Rodrigo Raineri
fará sua escalada sem cilindros de oxigênio suplementares; Eduardo Keppke
utilizará os cilindros. Ambos serão acompanhados por climbing sherpas
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Permit
Foto: Rodrigo Raineri |
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20° dia de Expedição - 03/04/2008 - Rodrigo e Eduardo partem para Lukla
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Mapa do Nepal.
Foto: Divulgação |
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17° dia de Expedição - 31/03/2008 - Ministro do Turismo do Nepal assinará permit definitivo
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A dupla de brasileiros Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke recebeu uma boa notícia nesta segunda-feira (31 de março). O ministro do Turismo do Nepal assina amanhã (01/04) os permits para que possam escalar o Monte Everest (8.850metros de altitude) pela Face Sul
Para compensar a perda de uma das malas de Eduardo Keppke, os brasileiros da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar receberam a boa notícia de que amanhã (01/04) o ministro do Turismo do Nepal assinará os permits de montanha definitivos.
Rodrigo Raineri conta que "pagamos a 'pequena' quantia de US$ 13,000 por escalador, mas pelo menos vamos conseguir o permit definitivo. Até agora todos os permits emitidos tinham sido provisórios. Ou seja, deixava todos inseguros com relação à entrada na montanha. Foi uma ótima notícia!".
Eduardo Keppke que chegou a Katmandu no domingo (30/03) não tinha conseguido recuperar sua bagagem extraviada, "estou otimista, acho que antes de irmos para Lukla conseguirei reaver minha mala. E de resto as coisas estão caminhando bem. Estamos ansiosos por sair de Katmandu e chegar logo ao Campo Base do Everest", explicou o cirurgião plástico, parceiro de Rodrigo.
O Monte Everest, a montanha mais alta do mundo, com 8.850 metros estará fechada para ataque ao cume entre 1º e 10 de maio pela Face Sul (Nepal). O motivo é a passagem da tocha olímpica que subirá ao cume do Everets pela Face Norte (Tibet, China) neste período. As expedições que programaram sua escalada pelo Nepal poderão, no período de fechamento do ataque ao cume, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros).
Rodrigo Raineri e Eduardo Keppke optaram pela Face Sul e seu cronograma prevê o ataque ao cume após 10 de maio. Rodrigo Raineri tentará alcançar o cume sem auxílio de cilindros de oxigênio suplementares e Keppke usará O2. Ambos serão acompanhados de climbing sherpas.
Em 2005 Rodrigo Raineri chegou a 8.200 metros sem O2 suplementar. Por causa do mau tempo ele e Vitor Negrete (seu parceiro na ocasião) decidiram usar cilindros de oxigênio no ataque ao cume. Vitor chegou aos 8.850 metros e Rodrigo decidiu voltar a menos de 50 metros, por segurança. O sherpa que deveria esperá-los no acampamento a 8.300 metros havia retornado ao Campo Base e eles ficaram sem apoio na descida, ocasião em que acontece a maior parte dos acidentes.
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Rodrigo Raineri em Katmandu.
Foto: Divulgação |
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17° dia de Expedição - 31/03/2008 - Eduardo Keppke chega a Katmandu sem uma das malas
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Paulista de Campinas, o cirurgião plástico parceiro de Rodrigo Raineri chegou a Katmandu na manhã de domingo (30/03, horário do Brasil), mas uma das malas foi extraviada
Desembarcar em Katmandu com a bagagem completa tem sido como ganhar na loteria principalmente para os montanhistas que, em geral, levam excesso de bagagem por causa dos equipamentos. Com Eduardo Keppke não foi diferente.
A viagem até Katmandu, apesar de longa ocorreu sem problema. Mas, no desembarque um dos volumes não chegou e agora ele e Rodrigo Raineri têm mais uma tarefa burocrática: localizar e resgatar a bagagem perdida.
"O Eduardo chegou bem, mas perderem sua mala é sempre estressante. Agora vamos ter que perder um tempão para localizá-la. Mas já estamos empenhados nisso desde o momento que ela não foi entregue. Estamos otimistas e esperando que isso não atrase nosso cronograma que é de voar para Lukla ainda esta semana".
O cronograma dos brasileiros prevê o deslocamento para a montanha no início de abril. Eles farão sua investida pela Face Sul (Nepal); Rodrigo Raineri escalará a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) sem uso de cilindros de oxigênio suplementares. Eduardo Keppke usará cilindros de O2. O ataque ao cume está previsto para meio de maio, pois o período de aclimatação é longo. Ambos estarão acompanhados de sherpas.
O Monte Everest estará fechado para ataque ao cume entre os dias 1º e 10 de maio por causa da passagem da tocha olímpica pela montanha. As expedições que estiverem na Face Sul poderão, durante este período, chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros de altitude).
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Uma visão do Kathmandu Durbar Square
Foto: Divulgação |
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14° dia de Expedição - 28/03/2008 - Rodrigo Raineri usa criatividade para treinar em Katmandu
Enquanto finaliza os preparativos para a expedição à montanha mais alta do mundo, Rodrigo Raineri usa hotel como academia
Rodrigo Raineri que está há uma semana em Katmandu providenciando todos os detalhes para a Expedição Everest 2008 sem O2 tem enfrentado burocracia, dificuldade para manter contato com o Brasil já que falta energia elétrica na maior parte do dia e também a alta poluição do ambiente pois a capital do Nepal viveu uma inversão térmica nestes dias.
O alpinista brasileiro contou:
"estava dormindo mal, com a garganta ruim e sentindo muito cansaço. Ontem de noite começou a ventar e o ar ficou mais limpo e as coisas melhoraram. Mas outro problema que estava sentindo é a falta de treino e isso é muito ruim nesta etapa".
Para solucionar o impasse, Rodrigo, que está hospedado em um hotel com cinco andares, sobe e as escadas:
"no começo eu estava no quinto andar; só que lá é muito barulhento por causa de um gerador e da caixa d'água. Aí me colocaram no terceiro andar... Mesmo assim, quando chego ao hotel subo até o quinto andar e depois desço até o terceiro, onde fica meu quarto. Para sair faço o mesmo, subo até o quinto e depois desço até o térreo.... Uma maneira criativa de continuar treinando!"
A partir do fim-de-semana Rodrigo não estará mais sozinho em Katmandu. Hoje (28/03) seu parceiro Eduardo Keppke embarca para o Nepal e ambos têm previsão de seguir para a montanha no início de abril.
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O Nepal é um país asiático dos Himalaias, limitado a norte pela China e a leste, sul e oeste pela Índia. Capital: Katmandu. No país se situa o monte Everest, pico mais alto da terra com 8.850 m, na fronteira norte com a China.
Foto: Divulgação |
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12° dia de Expedição - 26/03/2008 - Rodrigo enfrenta, além da burocracia, diferenças culturais
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O ataque ao cume do Monte Everest, a montanha mais alta do mundo (8.850 metros de altitude) sem auxílio de O2 suplementar pela Face Sul (Nepal) deve acontecer só após10 de maio. A montanha estará fechada entre os dias 1º a 10 de maio, ocasião em que a tocha olímpica deve subir o Everest a caminho de Pequim. Neste período os montanhistas que estiverem no lado nepalês poderão chegar até o Acampamento 3 (7.400 metros, na Parede do Lhotse).
Para Rodrigo Raineri que realizará sua escalada sem utilizar cilindros de oxigênio suplementares e seu parceiro Eduardo Keppke que utilizará O2, o período de aclimatação será em torno de 30 dias. Porém, antes deste período na montanha, Rodrigo Raineri que está em Katmandu (Capital do Nepal) desde 22 de março e organiza sozinho toda a expedição - contratação de climbing sherpas, cozinheiros, carregadores, iaques, compra e aluguel de equipamentos, etc. - enfrenta situações inusitadas.
O Nepal mudou o regime de governo há pouco tempo e terá suas primeiras eleições diretas pela primeira vez. Este fato acaba gerando várias manifestações ao longo dos dias. Como consequência, a cidade fica sem energia elétrica de seis a oito horas por dia. Além disso, o fuso horário em relação ao Brasil é de 08h45 a mais e os nepaleses seguem um calendário totalmente diferente do ocidental.
"A burocracia para chegar até a montanha é muito maior do que qualquer um possa imaginar. A disputa pela contratação dos melhores sherpas é grande e para aumentar o problema temos que fazer conversões a todo momento: de dinheiro, de horário e de calendário.... Para os permits de montanha os funcionários que emitem a licença têm que fazer as contas do calendário ocidental para o calendário deles e assim saberem exatamente quanto tempo poderemos ficar por lá".
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Rodrigo Raineri já está em Katmandu.
Foto: Divulgação |
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11° dia de Expedição - 25/03/2008 - Rodrigo Raineri já está em Katmandu
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O brasileiro Rodrigo Raineri já está em Katmandu (capital do Nepal) para finalizar os preparativos da Expedição Everest 2008 Sem O2 Suplementar que nesta temporada será pela Face Sul, mas tem enfrentado dificuldades como a falta de energia elétrica na cidade durante seis a oito horas por dia.
“Para minha surpresa, o fato do Nepal ter atendido aos apelos da China e fechar o ataque ao cume do Monte Everest entre os dias 1º e 10 de maio, é a menor dificuldade que enfrentei até agora. Katmandu vive um clima muito tenso porque a cidade fica boa parte do dia sem energia elétrica. Além disso, os nepaleses terão, pela primeira vez, eleições diretas daqui a um mês, então acontecem manifestações a toda hora.
Esta será uma temporada atípica porque muitas expedições que seriam pela Face Norte (Tibet) preferiram não arriscar e resolveram subir pelo Nepal. Com isso tudo teve seus preços inflacionados. Está todo mundo correndo para contratar sherpas, expedições, comprar comidas, equipamentos.... Porém, pelo menos o clima das expedições é de muita harmonia e paz.
A montanha, do lado do Tibet (China) está fechada porque a tocha olímpica vai passar por lá e a previsão é que chegue ao cume entre os dias 1º e 10 de maio. Muitas expedições temem que mesmo depois deste evento os chineses não permitam a subida dos montanhistas. Pelo lado do Nepal é possível atacar o cume antes do dia 1º de maio. Depois disso até o dia 10 é possível chegar só até o Acampamento 3. O ataque ao cume só poderá ser após esta data. Com estas medidas o cronograma da nossa expedição não será afetado. A nossa idéia – minha e do Eduardo Keppke, meu parceiro – é de atacar o cume somente depois desta data. Como farei a escalada sem usar O2 suplementar preciso de pelo menos 30 dias de aclimatação”
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Rodrigo Raineri no Aconcágua.
Foto: Vitor Negrete |
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1° dia de Expedição - 14/03/2008 - Rodrigo Raineri embarca hoje para o Nepal
Um dos mais experientes alpinistas do Brasil, Rodrigo Raineri segue para o Nepal para sua terceira expedição ao Monte Everest, a maior montanha do mundo com 8.850 metros de altitude.
“Este ano será tudo bem diferente. Decidi escalar pela Face Sul (Nepal) e vou organizar a minha própria expedição. O único detalhe que continua igual é o meu sonho de chegar ao cume sem usar cilindros de oxigênio suplementar”.
Rodrigo acredita muito no sucesso nesta empreitada, pois em 2005, durante a sua primeira investida no Everest, junto com seu parceiro Vitor Negrete, chegou a 8.200m sem o auxílio de oxigênio suplementar. Naquela ocasião, por conta do mau tempo, decidiu pelo uso do oxigênio engarrafado. Continuou sua subida até 8.800m quando, a menos de 50 metros do cume decidiu voltar por motivos de segurança.
Nascido em Ibitinga e radicado em Campinas desde que foi para esta cidade cursar Engenharia da Computação na Unicamp, Rodrigo Raineri terá como parceiro de expedição, Eduardo Keppke, cirurgião plástico, campineiro e seu amigo, com quem realizou expedições à Bolívia e ao Kilimanjaro, na Tanzânia. Eduardo Keppke que fará a escalada utilizando cilindros de O2 tem em seu currículo de alpinista montanhas como McKinley, Aconcágua, Illimani e Elbrus.
“Estive por duas vezes no Nepal entre 2006 e 2007 e já deixei tudo preparado. Contratei os sherpas com quem já trabalhei em outras expedições e em quem posso confiar. Eduardo e eu iremos acompanhados de um sherpa cada um no dia do ataque ao cume. Queremos o máximo de segurança na nossa investida”.
Rodrigo Raineri segue primeiro para a Europa onde providenciará a compra dos últimos equipamentos. De lá, segue para Kathmandu, capital do Nepal, onde organizará a expedição. Eduardo Keppke sai do Brasil no fim de março, e no início de abril ambos seguem para a montanha onde iniciarão a caminhada de 10 dias até a base da montanha, a 5.300 metros. Após o estabelecimento do Acampamento Base, passarão pelo período de aclimatação e montagem dos Acampamentos Superiores.
O ataque ao cume deve acontecer na primeira quinzena de maio, dependendo do posicionamento das Correntes de Jato (Jet Stream) e da chegada das monções, fenômenos climáticos que possibilitam uma janela de bom tempo nas grandes altitudes do Everest.
A Expedição Everest 2008 Sem O2 tem patrocínio da Snake, Wizard Idiomas e apoio da Cia Athletica, Lenços Presidente e Grade 6.
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