O mundo em 10 meses
da redação, Texto e fotos: Tainah Fonseca
28 de junho de 2013 - 16:16
 
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  • Foto: Tainah Fonseca
    Eu e o Carlos Santalena em Fernando de Noronha Foto: Tainah Fonseca
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    A beleza de Fernando de Noronha " Foto: Tainah Fonseca
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    Em Chitwan dando banho nos elefantes" Foto: Tainah Fonseca
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    Eu e Carlos no Campo Base do Everest" Foto: Tainah Fonseca
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    Eu, Santalena e Canellas" Foto: Tainah Fonseca
  • Foto: Jana del Favero
    O Ama Dablan ao fundo" Foto: Jana del Favero
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    Lago de Pokhara" Foto: Tainah Fonseca
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    Voando de Paraglider em Pokhara" Foto: Tainah Fonseca
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    Nosso primeiro grupos desta temporada a caminho do Campo Base do Everest" Foto: Tainah Fonseca
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    Pub em Namche Bazar" Foto: Tainah Fonseca
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    Sadhus, os homens santos, em Kathmandu" Foto: Tainah Fonseca
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    Sol nascendo nos Annapurnas" Foto: Tainah Fonseca
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Eu e o Carlos Santalena em Fernando de Noronha Foto: Tainah Fonseca

 

Como é bom viajar, poder ver e sentir a diferença de outras culturas tão distintas da nossa.
Tiramos esse ano para realizar um sonho que há tempos não saia da nossa cabeça… conhecer o mundo!

Em Março, 5 meses depois de nossa decisão, tudo já estava pronto para partirmos. Começamos então por um dos lugares mais bonitos do nosso querido Brasil, Fernando de Noronha!
Ahh que lugar… de que natureza maravilhosa somos “donos”. Estando lá voce até esquece dos problemas do país que vem nos entristecendo. É tanto lugar lindo que fica difícil pensar em outra coisa!

Ficamos 8 dias em Noronha e voltamos a São Paulo, para na semana seguinte partirmos em definitivo para a nossa viagem pelo mundo.
Mudando drasticamente de cenário, fomos ao Nepal. Chegamos 4 dias antes do primeiro grupo do trekking ao Campo Base do Everest, para que eu pudesse conhecer melhor a “louca Kathmandu”. Um verdadeiro choque cultural. Creio que todas as pessoas que necessitam dar mais valor ao que tem, devem passar por esse lugar, onde a probreza toma conta de tudo, mas a beleza, a simpatia, a crença e a alegria das pessoas com o que elas tem é impressionante. É realmente incrível ver como as pessoas são felizes no Nepal vivendo em meio a toda aquela bagunça. Infelizmente imagino que muitos jamais entenderão!

Após conhecer os templos e toda cultura da cidade, recebemos o grupo de trekking e começamos a nossa peregrinação até os pés da Deusa-Mãe.

Foram 18 dias no total, muito divertidos. O grupo era grande e todos extremamente contentes por estarem lá. Comemoramos todos os dias, até nos mais difíceis e gelados. Rir das situações complicadas, das quais não estamos acostumados, as tornam muito mais fáceis.
Na volta do campo base descemos sem o Carlos e os meninos da expedição brasileira, que já ficaram por lá.

Voltando para Kathmandu me vi sem muitos planos e tive logo que definir meus próximos dias, afinal todos estavam indo embora e eu ficaria sozinha em um país ainda novo pra mim.
Decidi então ir para Pokhara, que fica a aproximadamente 200 km de Kathmandu, no qual percorri em 8 horas de ônibus! Isso devido as estradas ruins e sinuosas.
Pokhara é uma cidade tranquila e a base para quem quer fazer o Circuito dos Annapurnas. Sem esquecer do belo lago de Pokhara.

Lá me encontrei com um casal de amigos que fizeram o trekking ao Everest conosco, que me contaram que no dia seguinte fariam uma caminhada de 2 dias para avistar os Annapurnas. Sem pensar muito, topei e me juntei à eles.
A caminhada foi linda e ainda presenciamos um casamento hindu em um pequeno vilarejo em meio a montanha. No dia seguinte vimos o sol nascendo nas montanhas e voltamos para Pokhara.
De lá o casal foi para Kathmandu para pegar o voo ao Brasil, e eu resolvi ficar para aproveitar o que aquele lugar poderia me oferecer.

Voei de paraglider, remei e nadei muito no lago, mesmo não sendo muito apropriado para isso, e fiz algumas aulas de yoga em lugares lindos.
Após alguns dias conversando com a família, dona do lugar onde eu estava, resolvi pegar um ônibus e ir para Chitwan, já na fronteira do Nepal com a Índia. Chitwan é conhecida por ser a floresta inspiradora do desenho Mogli, no qual eu era fã quando criança.
Lá pude fazer o safári em cima do elefante e dar banho nele, uma experiência linda para mim, já que também era um sonho!

Dias depois voltei à Kathmandu para subir novamente até o Campo Base do Everest acompanhando dois clientes. Essa segunda subida foi mais fácil por eu já estar aclimatada, assim fui observando detalhes da trilha que eu não havia observado antes.
Com esses dois rapazes conseguimos dormir uma noite no campo base e ver de perto como funciona uma expedição à maior montanha do mundo. Foi uma noite muito bonita e divertida. De dentro da barraca ouvimos o barulho de três avalanches durante a madrugada.

No dia seguinte nós três começamos nossa longa descida. Para que eu pudesse esperar o Carlos terminar sua expedição, fiquei 4 dias em Namche Bazar, um vilarejo enorme em meio ao Himalaia.
Encontrando com ele voltamos à Kathmandu e planejamos nosso próximo destino, que aconteceu após 2 dias, as praias da Tailândia!

Sobre essa outra viagem, conto no próximo texto!

Até lá, Namastê!
Tainah Fonseca