Durante a nossa curta passagem por essa vida, desde o início de tudo procuramos o equilíbrio… quando bebê, para dar os primeiros passos, e depois, na vida adulta, o equilíbrio entre trabalho, família, aventura e fé.
Essa linha tênue da vida ganha maiores proporções quando descobrimos, as vezes tarde, que não estaremos aqui para sempre. Nossa passagem é bem mais curta do que imaginamos, e o tempo é cruel com quem não se atenta a ele.
Muitas vezes somos rudes, duros, intransigentes com questões tolas, mesquinhas e que daqui dois eu três anos não terão significado algum. Muitas vezes perdemos tempo com quem não merece tempo, ou perdemos tempo a procura de tempo.
Dessa linha tênue da vida já cai várias vezes, é natural para o aprendizado. Mas sempre levantei e segui em frente, mesmo sabendo que o final deste highline da vida, está a morte. E nela, na morte, mais exatamente na morte de meu pai, como não era para ser diferente, até em sua morte ele me ensinou mais sobre a vida, e o porque devo valorizar um telefonema a um amigo, um passeio no parque de mãos dadas, um perdão, um abraço, um obrigado e uma conversa olho no olho.
Percebi que quando paro, observo e desfruto do momento presente, seja ele no trabalho, em família ou em uma viagem de aventura, é exatamente isso que ajuda a prolongar a minha caminhada nessa linha, isso faz com que ela pareça ser muito mais longa do que realmente é. Vivendo intensamente o presente e não sendo apenas um passageiro do tempo.
E como em uma balança, se a aventura estiver ocupando mais espaço que a família ou o trabalho, não se engane, há algo errado nisso. A vida não é só aventura, a vida não é só trabalho, mas sim a conjunção de tudo isso com a família e a fé.
Essa é a linha tênue da vida que eu busco!
Bom trabalho,
boas aventuras,
e um ótimo dia em família.
Amém!
Elias Luiz |