Procuro sempre que viajo experimentar a comida local. Não é a comida bizarra local, mas sim, desfrutar de uma boa comida, as vezes diferente de tudo que já comi, as vezes apenas preparado de outra forma. E lógico, sempre trago essas experiências para a minha cozinha, onde tenho o prazer de tentar reviver aquele sabor, aquele momento, nem sempre acerto, mas só a tentativa já é uma boa lembrança daqueles momentos.

Em Namche Bazar, no Nepal, durante o Trekking ao Everest resolvi experimentar o Momo, que o Carlos Santalena havia pedido, esse era de legumes, mas há outros de carne, queijo e até doce. A massa é feita de uma mistura de farinha branca e água e uma pitada de fermento, e o recheio fica a sua escolha, ele é cozido a vapor sobre uma sopa. É normalmente servido com um molho picante. É um excelente tira gosto.

Quer comer muito bem e barato? No meio do deserto, em San Pedro de Atacama, no Chile, acontece algo curioso, a pequena cidade construída de adobe está repleta de bons restaurantes em sua rua principal. O fato se dá porque essa região é muito bonita e tem um espírito hippye e atrai muitos franceses, e alguns acabam ancorando alí, trabalhando como chef de cozinha ou abrindo o seu próprio restaurante, então você encontra a comida local, mas sempre servido um prato requintado e bem montado, bonito para os olhos e melhor ainda no paladar, e o prato mais típico é o salmão. Vale a pena cada noite jantar em um restaurante diferente, para experimentar as variedades da cozinha “local”.

Quando estive em El Chálten, na Patagônia Argentina, em companhia de dois mochileiros, o italiano David e o espanhol Eduard, na volta de um dia cansativo de trekking a Laguna Torre, resolvemos experimentar o famoso churizo (o bife de chorizo é um corte argentino grosso de uns 6cm, o que para nós é conhecido como o contra filét no Brasil) acompanhado de batatas fritas e cerveja Quilmes.

E você, quais as suas boas lembranças culinárias de suas viagens?