Publicado: 24.07.2014 - 16h30
O K2 completará 60 anos de sua conquista no dia 31 de julho, feito realizado pela expedição italiana em 1954, onde os alpinistas Achille Compagnoni e Lino Lacedelli chegaram no cume dos 8.611m, a segunda mais alta montanha do mundo e considerada a mais difícil de escalar.
Agora é a temporada de escalada no K2, e neste momento há diversas expedições no acampamento base se preparando para o ataque ao cume, entre elas a brasileira Cleo Weidlich
que escolheu uma rota mais difícil, mas ao mesmo tempo mais direta, a mesma rota que os russos tentaram a escalada invernal em 2011/2012, a rota Tomo Chesen. Essa é a segunda tentativa da brasileira em escalar o K2.
Em contato pelo telefone satelital, Cleo Weidlich informou ao Extremos, que no dia 7 de julho ela fez a primeira investida na montanha e montou o Acampamento 1, onde instalou um depósito de comida e equipamentos. O Acampamento 2 e 3 também já foram montados e agora é o momento da espera para o ataque ao cume.
A via é muito bonita, mas ao mesmo tempo muito perigosa devido as avalanches e as quedas de rochas. O tempo todo subimos por uma crista, por isso para o ataque ao cume precisamos que o tempo esteja bom, pois constantemente somos derrubados pelo forte vento que passa pela crista. A vista do gargalo da garrafa é linda. __ disse Cleo Weidlich
Dica de leitura
A história do K2 é muito rica e interessante. A expedição italiana de 1954 esteve envolvida em uma polêmica que perdurou até poucos anos atrás, com Lino Lacedelli e Walter Bonatti. O montanhista Waldemar Niclevicz, único brasileiro a escalar o K2, precisou fazer um bivaque a 8.300m de altitude durante a sua descida do cume em 2000. Confira essas e outras histórias na dica de leitura:
- K2, vida e morte na montanha mais perigosa do mundo - Ed Viesturs
- Um sonho chamado K2 - Waldemar Niclevicz
- Morte e vida no K2 - Graham Bowley
- K2, el nudo infinito - Kurt Diemberger
Documentário
- A Conquista do K2 |