As viagens me levaram para fora da zona de conforto, mas não foram as situações difíceis que me apanharam, ao contrário, fui eu que fui ao encontro delas.
Desde o inicio procurei fazer diferente e pelo caminho mais difícil. Por quê? Percebi que estes desafios me levariam a um grande aprendizado e esse se tornou o meu ideal. Eu queria saber até onde eu podia chegar.
As viagens se sucederam e no final de cada uma fui acumulando aprendizados que me deram a possibilidade de eu ter mais autoconfiança na minha capacidade de empreender o que eu imaginava. Esta combinação de autoconfiança e aprendizado trouxe um grande índice de assertividade. Uma vez que fiz do meu jeito e com sucesso, eu comecei uma etapa nova no meu aprendizado, o questionamento. Percebi que a programação mental é um impeditivo para o autodesenvolvimento. Simplesmente porque a mente programada não tem conexão com a intuição, pois ela não é exigida a criar e simplesmente a aceitar um modelo. As viagens me deram a oportunidade de me escutar e perceber que o meu destino estava ligado a minha criação e que tanto podia criar um mundo de prosperidade ou de fracasso. Se eu continuasse com uma mente programada em cima de um modelo de fracasso ou mesmo de um jeito antigo de fazer, só iria conseguir repetir o modelo que conhecia.
A palavra chave da realização é confiança, mas confiança não se ganha, e confiança esbarra em um grande obstáculo mal compreendido por muitos. Na minha maneira de ver tudo muda quando começamos a sermos honestos conosco. Ser honesto consigo significa aceitar o convite da vida para se rever, para mudar o que é preciso ser mudado e ter humildade para reconhecer os equívocos.
Ser honesto comigo me levou a ter confiança em mim. Faz sentido, pois se não somos honestos conosco como podemos confiar no que sentimos, ou mesmo nas pessoas que nos relacionamos?
Se não fazemos primeiro conosco não conseguimos fazer com o mundo. Se não confiamos em nós como vamos confiar nos outros. O mundo de desconfiança que criamos como resultado é este que vemos pela janela, cheio de regras, leis e códigos, mas ainda assim longe de funcionar, pois sabemos que leis não são suficientes para apaziguar nosso planeta nem nossos corações. Não confiamos nas nossas leis e nem mesmo em quem as aplica. Os nossos gestores públicos são uma prova disso e também o reflexo deste sistema inadequado.
Se quisermos mudar este sistema devemos primeiro nos rever e em seguida usar nosso poder criativo para inventar um modelo mais amoroso, de acordo com o que se encaixa em nossos corações. A realidade do amanhã é o fruto criativo da nossa imaginação de hoje.
Se você compactua com estes conceitos ajude me a divulgar, pois na minha nova palestra eu faço esta reflexão.
“Velejar é jogar xadrez com o vento.
Nesta estratégia temos que dosar a audácia com a cautela,
a ânsia de partir com a sabedoria de esperar.”
Beto Pandiani
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