13.06.2021 - 09:00 Brasil
Fim da temporada
Encerrada a temporada de primavera 2021 do Everest. Ao todo foram 472 cumes e 4 mortes. Uma excelente temporada levando-se em conta que a China cancelou a escalada pela Face Norte. Também devido a dificuldade de deslocamente em tempo de pandemia.
01.06.2021 - 06:25 Brasil | 15:10 Nepal
David e Kilian desistem
Kilian Jornet e David Goettler desistiram da escalada do Everest sem o uso de oxigênio suplementar, quando chegaram no Colo Sul. Aparentemente então o projeto deles era a escalada pela via tradicional da Face Sul, mas sem o uso de oxigênio suplementar. Se eles tentariam o Double-Head, a escalada em seguida do Lhotse, isso não foi divulgado.
“Não, nós não escalamos o Everest.
Finalmente, depois de muito esperar pela passagem dos ciclones tropicais e pela neve baixar, começamos uma tentativa, mas ao chegar ao Colo Sul (8.000m) decidimos parar. Kilian Jornet saiu de Campo Base, eu saí de Campo 2. Nós dois escalamos durante a noite e nos encontramos no Colo Sul e ambos experimentamos a mesma sensação de não nos sentirmos bem ou fortes. Foi um momento bizarro quando nos reagrupamos em Colo Sul e dissemos um ao outro que não estávamos bem, pois ambos tivemos exatamente a mesma experiência e nos sentimos igualmente desconfortáveis. Então, na verdade, era fácil saber que deveríamos parar. Teria sido tolice continuar a subir mais alto naquele estado. Você não pode escalar o Everest em nosso estilo se não se sentir 100% e, felizmente, nós dois sabemos muito bem como devemos nos sentir nessas altitudes. Então, paramos nossa subida e descemos. Mesmo que pudéssemos culpar o vento por nos ter impedido de continuar (estava muito vento no Colo Sul), não foi o vento ou mau tempo ou más condições na montanha. Foram os nossos corpos e como nos sentimos, e é igualmente importante ouvir o seu corpo e respeitá-lo. É apenas mais uma peça deste difícil quebra-cabeça. Quando as margens de segurança são tão estreitas, se uma peça não couber, você não consegue terminar o quebra-cabeça. Desaparecer”
David Goettler, direto do Campo Base
Brasileiros
Todos os brasileiros devem embarcar hoje de Katmandu para o Brasil.
David Goettler com Kilian Jornet ao fundo, no Colo Sul do Everest (8.000m), sem o uso de cilindros de oxigênio suplementar. Foto: David Goettler |
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31.05.2021 - 02:35 Brasil | 11:20 Nepal
Mais cumes no Everest
Todos os membros da agência Elite Exped, capitaneada por Nimsdai (Nirmal Purja), acabam de fazer cume no Everest.
“Missão cumprida ! Nossa incrível equipe do Everest alcançou o topo da montanha esta manhã por volta das 7h, horário local. Todos estão bem, e vontando ao acampamento quatro. Fique ligado para atualizações em de ataque ao cume Lhotse em breve”
Nimsdai
Equipe de cume
1. Dan Dowding (Everest)
2. Edward Hill (Everest)
3. Sandro Gromen-Hayes (Everest)
4. Jennifer Lynn Drummond (Everest, Lhotse em andamento)
5. Marie-pier Desharnais (Everest, Lhotse em andamento)
6. Adriana Brownlee (Everest, Lhotse em andamento)
7. Nimsdai Purja (Everest, Lhotse em andamento)
8. Mingma David Sherpa (Everest, Lhotse em andamento)
9. Prakash Sherpa (Everest, Lhotse em andamento)
10. Geljen Sherpa (Everest, Lhotse em andamento)
11. Dawa Tenji Sherpa (Everest, Lhotse em andamento)
12. Phurba Sonam Sherpa (Everest)
13. Pasang Tendi Sherpa (Everest)
14. Karma Geljen Sherpa (Everest)
15. Pem Dorji Sherpa (Lhotse em andamento)
16. Lakpa Temba Sherpa (Everest)
Nimsdai e equipe |
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29.05.2021 - 06:15 Brasil | 15:00 Nepal
Gustavo Ziller foi resgatado
Depois de 5 dias, finalmente o clima melhorou e Gustavo Ziller foi resgatado do Campo 2 e agora está em segurança em Katmandu. Todos os outros integrantes da equipe estão neste momento voando de helicóptero para Katmandu, encerrando assim a expedição.
O Extremos ainda continuará a cobertura na espera da decisão se Kilian Jornet e David Goettler farão o ataque ao cume nos próximos dias. Neste momento eles estão aguardando no Campo Base.
Nima, Gustavo Ziller e Pemba Sherpa no cume do Everest. Foto: Gabriel Tarso |
Vista do Cume Sul. Foto: Gabriel Tarso |
Ziller na Cascata de Gelo. Foto: Gabriel Tarso |
Aretha Duarte. Foto: Gabriel Tarso |
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26.05.2021 - 08:31 Brasil | 05:16 Nepal
Celebrando e aguardando resgate
Gustavo Ziller deve ser resgatado hoje do Campo 2 e ir direto para Katmandu. Ontem não foi possível ser realizado o resgate devido as condições climáticas.
Os brasileiros celebraram a fim da escalada do Everest ao chegarem no Campo Base. Mas a expedição ainda não acabou. Confira algumas fotos e frases dos brasileiros.
“Everest (8848m) visto do cume do Lhotse (8516m). Diziam para mim que a melhor vista do Everest era do cume do Lhotse, desta vez pude confirmar a informação ... A pirâmide perfeita que se mostra desde o cume do Lhotse nada mais é que a maior montanha do nosso Planeta Terra! No momento orgulho, satisfação e alegria são os sentimentos que inundam meu ser no BC , após uma temporada dura do ponto de vista climático e tensa pelo controle do fator saúde de cada integrante. Por hora apenas gratidão em nossos corações! Time Grade6” - Carlos Santalena
CARLOS SANTALENA no cume do Lhotse, fazendo a foto da melhor vista do Everest. |
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“Meus queridos amigos, ainda não posso explicar simplesmente porque ainda não consegui entender como aconteceu... mas informo que no dia 23 de Maio de 2021 este pobre ser foi mais que abençoado tendo alcançado o topo do mundo, pico do Monte Everest com seus 8848 mts, se tornando o 28 brasileiro, filho de Deus a alcançar tal feito! Que este feito seja para honra e glória de Deus e esta conquista é dedicada a minha esposa, Gi, mulher mais incrível que conheço neste mundo, parceira incondicional pela qual tenho um amor mais que infinito e gratidão eterna!... Obrigado de cora��o a cada um que torceu, mandou boas energias e orou... esta conquista é nossa!!! Ps... me perdoem, mas assim que assimilar tudo que aconteceu, conto a vocês e posto muitas outras fotos!
Parabenizo tbem aos meus amigos de expedição Carlos Santalena guia e chefe da expedição, Leonardo Silvério o melhor companheiro de barraca, Gustavo Ziller, Gabriel Tarso e Aretha Duarte” - Alex Cruz
ALEX CRUZ no cume do Everest. |
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“E quanto mais alto a gente vai, menor a gente fica. Everest 8848m” - Gabriel Tarso
GABRIEL TARSO durante aproximação do cume do Everest. Foto: Gabriel Tarso |
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“Queria escrever um belo texto pra contar quão surreal é essa montanha e quanta força sobrenatural foi necessária pra eu chegar e voltar do topo com saúde e segurança, mas ainda estou "digerindo" essa experiência única e rara que vivi. Então, por enquanto vou deixar registrado aqui a minha gratidão por todo incentivo, apoio, orações e boas vibrações emanadas à mim. Saibam, tudo isso foi essencial para que o nosso projeto de escalar o Everest fosse realizado com sucesso. Daqui a pouco saberão melhor como foi essa ascensão, o maior desafio físico, emocional e espiritual da minha vida. Mais uma vez obrigada. Abraços apertados em todos.” - Aretha Duarte
ARETHA DUARTE no cume do Everest |
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25.05.2021 - 08:56 Brasil | 17:41 Nepal
Resgate e volta ao Campo Base
Apenas Gustavo Ziller permanece no Campo 2 do Everest. Durante a escalada do Everest, Ziller sofreu uma queda e provavelmente está com uma costela quebrada e já fez a solicitação do resgate de helicóptero. Daremos mais informações em breve.
Carlos Santalena, Aretha Duarte, Alex Cruz e Leonardo Silvério desceram hoje em segurança para o Campo Base. A Daniela Ruas desceu ontem.
O olho esquerdo do Alex Cruz, que sofreu congelamento durante o ataque ao cume do Everest, está bem melhor. Ele confirmou a informação através de conversa com a Gisleine, sua esposa.
24.05.2021 - 07:55 Brasil | 16:40 Nepal
Campo 2
Todos os brasileiros desceram em segurança do Campo 4 para o Campo 2, onde irão dormir hoje. Amanhã todos descem para o Campo Base.
4ª Morte no Everest
Wong Dorchi Sherpa morreu no Campo 4, depois de ter alcançado o cume do Everest e ter passado mal na descida. Seu corpo será retirado da montanha nos próximos dias.
23.05.2021 - 12:40 Brasil | 21:25 Nepal
De volta do cume
Carlos Santalena desceu direto do cume do Lhotse para o Campo 2, onde chegou às 17h.
• Alex Duarte desistiu do Ataque ao Cume do Lhotse que faria nesta madrugada. Durante a escalada ao cume do Everest ele teve um pequeno congelamento no olho e por precaução resolveu não realizar a escalada do Lhotse. Está tudo bem com o Alex , amanhã ele desce para o Campo 2.
• Todos os outros brasileiros estão bem e amanhã descem para o Campo 2.
- Publicado: 23.05.2021 - 08:25 Brasil | 17:10 Nepal
Que noite foi essa heim? Todos estão bem e de volta aos seus acampamentos.
• Ainda não acabou. Hoje o Alex Cruz vai tentar o que chamamos de Double Head, após a escalada do Everest, agora vai tentar a escalada do Lhotse.
• Informarei o progresso de todos até a volta no Campo Base do Everest.
O Brasil no topo do mundo
Os 30 brasileiros que já estiveram no cume do Everest. Alguns deles mais de uma vez.
ATUALIZADO: 23.05.2021 - 08:25 Brasil | 17:10 Nepal (OBS: Carlos santalena já está no Campo 2 |
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23.05.2021 - 01:50 Brasil | 10:35 Nepal
ÉÉÉÉÉ CUUUUMMEEEE
Aretha Duarte e Leonardo Silvério chegaram ao cume do Everest. Parabéns!
- Publicado - 23.05.2021 - 00:50 Brasil | 09:35 Nepal
Carlos Santalena chegou ao cume do Lhotse e Alex Cruz chegou ao cume do Everest.
- Publicado - 22.05.2021 - 22:06 Brasil | 06:51 Nepal
Gustavo Ziller e Gabriel Tarso acabam de chegar ao Cume do Everest.
Tivemos uma baixa no Ataque ao Cume. Daniela Ruas desistiu e já está retornando para o Campo 4. Ela está bem e em segurança.
• Alex, Leonardo, Aretha estão próximo do Cume Sul.
Carlos Santalena está entrando na Canaleta do Lhotse.
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ATUALIZADO:eéééé cuuummeeeee - 22.05.2021 - 22:06 Brasil | 06:51 Nepal |
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22.05.2021 - 10:15 Brasil - 19:00 Nepal - (atualizado)
Campo 4
Corrigindo uma informação, como a Daniela Ruas estava sem SPOT, Carlos Santalena passou o seu SPOT para ela. Neste momento Carlos Santalena está no Campo 4 do Lhotse e deve atacar o cume ao amanhecer.
- Publicado em às 08:25 Brasil - 17:10 Nepal
Aretha Duarte e Daniela Ruas chegaram ao Campo 4, compltando assim a equipe dos brasileiros. Dentro de no máximo cinco horas eles iniciam o Ataque ao Cume do Everest.
- Publicado em às 06:50 Brasil - 15:35 Nepal
Carlos Santalena, Gustavo Ziller, Gabriel Tarso, Alex Cruz e Leonardo Silvério chegaram em segurança no Campo 4 e agora estão descansando... ainda hoje eles sairão para o ataque ao cume, onde devem chegar na virada de sábado para domingo.
Ainda faltam duas horas de subida para Aretha Duarte e Daniela Ruas chegarem ao Campo 4. AVISO IMPORTANTE: Agora coloquei o SPOT da Aretha Duarte para vocês acompanharem a chegada dela ao Campo 4.
Kilian Jornet e David Goettler
“Ainda estamos esperando por uma janela de tempo sólido que nos permitirá tentar, mas, enquanto isso, a aclimatação deve ser mantida e o corpo deve ser lembrado de quão pouco oxigênio vai receber! Ontem foi um dia bem gasto fazendo exatamente isso: Kilian Jornet e eu fomos do Campo Base (5.350m) até a base do rosto do Lhotse (6.700m) e voltamos para Pheriche (4.871m) para jantar. Movimento, Terrain, Views, Velocidade (lenta e rápida), Hipóxia e Fun, tudo ok.”
David Goettler, direto de Periche
FOTO EXCLUSIVA com detalhes desta fase da expedição. |
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- Publicado em às 19:40 Brasil - 04:25 Nepal
Os brasileiros estão subindo rumo ao Campo 4 do Everest, neste momento cruzando a Yellow Band.
Estamos aguardando confirmação da subida da Daniela Ruas, pois ela não tem um SPOT. Só teremos a confirmação de sua escalada para o Campo 4 no final do dia.
A previsão de cume para os dias 23 e 24 parecem ser as melhores desta janela, apesar de um pouco de vento.
21.05.2021 - 22:35 Brasil - 07:20 Nepal (atualizado)
Brasileiros no Campo 3
Gustavo Ziller e Gabriel Tarso iniciaram a escalada rumo ao Campo 4.
- Publicado em às 19:40 Brasil - 04:25 Nepal
Neste momento os brasileiros estão dormindo no Campo 3, e todos eles fazendo uso do 1º cilindro de oxigênio. Cada um terá a disposição 8 cilindros de oxigênio. Normalmente se usa apenas 6... mas há 2 de reserva para caso seja necessário dormir essa próxima noite no Campo 4.
Existem dois motivos que podem fazer um alpinista dormir na Zona da Morte, o Campo 4: Quando chegarem no Campo 4, Carlos Santalena terá um parecer melhor das condições do vento e também receberá atualizações do clima da equipe do Campo Base. Se os ventos ainda estiverem fortes, pode optar por dormir uma noite no Campo 4. O segundo motivo, e que é muito comum também, é quando um alpinista chega muito cansado no Campo 4 e acaba tirando um dia de folga para se recuperar e tentar o cume na próxima madrugada.
O normal é a equipe chegar no início da tarde no Campo 4, tentar dormir um pouco, e às 21h finalmente iniciar a escalada rumo ao topo do mundo. Eles escalam durante toda a madrugada e chegam no cume do Everest por volta das 9h da manhã, no horário local. No horário de Brasília, eles devem fazer cume no final da noite de sábado e início da madrugada de domingo.
- Publicado em às 05:28 Brasil
Os brasileiros sairam do Campo 2 por volta das 7h30 da manhã no horário local. Depois de sete horas de atividades a maioria chegou ao Campo 3. Gustavo Ziller levou nove horas para completar o trajeto, o que também é normal. Todos estão bem e irão dormir esta noite no Campo 3 e amanhã cedo partem para o Campo 4.
Cilindros de Oxigênio
Logo na chegada ao Campo 3 os alpinistas começam a usar seu primeiro cilindro de oxigênio suplementar. Dormem uma noite, usando o oxigênio suplementar e logo cedo trocam para o segundo cilindro e iniciam a subida, passando pela Franja Amarela (Yellow Band) e chegando no meio da tarde ao Colo Sul, o Campo 4 (8.000m), onde passam a usar o terceiro cilindro de oxigênio. A maioria deles apenas tenta dormir um pouco, pois às 21h partem para o que chamamos de “ataque ao cume”, com seu quarto cilindro de oxigênio suplementar.
Na escalada noturna, quando chegam ao Balcony (8.380 m), começam a usar o quinto cilindro e deixam a sexta garrafa estocada, para ser usada na volta. Antes mesmo de chegarem ao Cume Sul (8.686 m), o dia já amanheceu. Passam pelo famoso e temido Escalão Hillary (8.790 m) e finalmente chegam ao cume do Everest (8.848 m) por volta das 9h da manhã, isso considerando-se um dia perfeito de escalada.
No cume, geralmente, ficam de 30 minutos a uma hora, enfrentando uma temperatura de -40ºC, e então começam a descida. Quando passam pelo Balcony, começam a usar o sexto cilindro e seguem para o Campo 4, onde chegam por volta das 18h. Passam a noite ali, usando o que restou da sexta garrafa, e pela manhã pegam a terceira garrafa (que havia sido deixada ali) e usam o que sobrou para descer ao Campo 2. No dia seguinte, voltam ao Campo Base do Everest.
Para cada alpinista são reservados oito cilindros de oxigênio, de forma a ter dois sobressalentes no Campo 4 – caso haja necessidade de um pernoite na subida, o que não é muito raro. Cada garrafa é utilizada em abertura de 2 l/m e dura aproximadamente oito horas.
Exclusividade
Todas as imagens usadas para criar os infográficos com a localização dos brasileiros, são de exclusividade do Extremos. A maioria das informações são fornecidas por informantes que estão no Campo Base e em Katmandu. Não trabalho com suposições. Apenas com fatos concretos.
Durante o Ataque ao Cume a Cobertura se intensificará e para quem ainda não conhece, entrarão novas imagens com muito mais detalhes. Tudo isso é resultado de muito trabalho, e se você gosta do Extremos e quer contribuir, a melhor forma é comprando os livros de minha autoria neste link. Tenha certeza que sua ajuda será fundamental. O frete é sempre grátis. Link: https://bit.ly/kiteverest
Botas Verdes
• Nesta imagem abaixo aparece uma informação sobre o Botas Verdes, leia a matéria: A tragédia do morto mais famoso do Everest
• Outra matéria de muita procura sobre o Everest é:
O problema com os mais de 200 corpos no Everest
FOTO EXCLUSIVA com detalhes desta fase da expedição. A linha roxa é a via que o Kilian Jornet e o David Goettler pretendem escalar. |
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20.05.2021 - 23:45 (atualizad0)
Ainda hoje, rumo ao Campo 3
Confirmado! Brasileiros estão subindo neste momento para o Campo 3.
- Publicado às 16:25
Brasileiros começarão a subir para o Campo 3 ainda nesta noite, no horário do Brasil. Aguarde que iremos atualizar com mais informações em breve. Meta de cume permanece por enquanto para o dia 23 de maio.
Fiquem atentos que o SPOT do Carlão vai começar a se movimentar por volta das 22h.
Obrigado a todos que nos acompanham. Vai começar a parte mais tensa de toda expedição... e faremos atualizações programadas para que todos fiquem atualizados e não tão tensos, se isso é possível.
19.05.2021 - 15:08
Vitor Negrete
Hoje completa 15 anos que o alpinista brasileiro Vitor Negrete, morreu no Everest. Vitor fez cume sem o uso de oxigênio suplementar, mas passou mal na descida e morreu no Campo 3 da Face Norte, onde foi enterrado.
"Hoje faz 15 anos que nosso querido Vitor Negrete (Vitão) partiu para escalar em outras paisagens! Grande amigo e parceiro, até hoje presente todos os dias na minha vida! Não tem como ir a lugares incríveis, fazer coisas inusitadas, ver uma foto, fazer uma palestra, dar uma entrevista e até falar com um amigo que se acidentou sem a memória dele! Saudades boas de você velho amigo! Sei que você está aí em cima olhando por nós Vitão! Curta a paisagem e ria muito das nossas trapalhadas nesta nossa breve passagem por este mundo. Certeza que um dia nos encontraremos de novo para boas risadas e novas aventuras! RIP.
Rodrigo Raineri, direto do Brasil
Brasileiros
Daniela Ruas subiu hoje para o Campo 2 e se juntou aos outros brasileiros. Provável data de cume é no dia 23, por enquanto.
Os idiotas estão por toda parte em busca de um clique
Desde o início da temporada, sem base ou fato concreto, uma parte da mídia estrangeira que envolveu Alan Arnette, Outside Magazine, Whashington Post, New York Times, entre outras, tentaram colar uma narrativa que não surtiu efeito... mas que espalhou desinformação e medo a quem não conhece o Nepal. Abaixo você verá o depoimento de Dawa Sherpa:
"Por que permitimos que o jornalismo de pára-quedas e a negatividade contra alpinistas nepaleses florescessem por meio de blogueiros ocidentais no Twitter que nunca viveram no Nepal como @alanarnette @Explorers Web @ angelab8848 @KrisAnnapurna @ Irish7summits etc. E de alguma forma se tornaram a voz do Everest , Himalaia e Nepal? Precisamos de uma voz de autoridade melhor no Nepal que represente a verdadeira natureza do Nepal, os alpinistas e operadores, como esses blogueiros ocidentais, do conforto de suas casas e nações fornecendo benefícios sociais / governamentais, representam veneno, deturpando fatos nepaleses que sempre prejudicam as vozes locais - Como sua única fonte de pesquisa são as redes sociais e operadores estrangeiros! Sem nunca pisar no acampamento base e saber a terminologia básica do Nepal ou a capacidade de preparar os documentos oficiais do Nepal publicados em nepalês, como esses blogueiros ocidentais podem saber os fatos e o que é melhor para os escaladores, os operadores, os guias, os sherpas, os carregadores, os cozinheiros / ajudantes e equipe de transporte no Everest e em todas as outras montanhas do Himalaia? Por que nós, os operadores e escaladores nepaleses que conhecem melhor a montanha, não financiamos e formamos um grupo de mídia que narra a verdadeira natureza das montanhas? Podemos ter um de nossos próprios nepaleses representando o Himalaia para a mídia mundial, como @cnn que, há poucos dias, teve um cara branco, Arnette que vive do outro lado do mundo do Nepal, ainda, relatou sobre o Everest e os problemas no região este ano, sem sequer pisar no Nepal por muitos anos. Sim, esqueça o acampamento base! Daqui para frente, se esses blogueiros que não têm idéia da realidade terrestre nepalesa (nosso povo, falta de apoio do governo, política e modo de vida) minar as vozes locais, glorificarão seus operadores e escaladores ocidentais sobre nossos escaladores e operadores nepaleses com base em sua crença que eles são superiores em sua análise apenas por causa de seu privilégio econômico e branco, PRECISAMOS marcar / notificar / enviar e-mail / ligar para seus empregadores, empresas, patrocinadores e doadores! Não precisamos de uma "Karen" ou um grupo deles que pensa ser dono de nosso Himalaia! Que isso seja ouvido especialmente por TODOS os "salvadores" que vêm ao Nepal e são arrastados até o Everest por nossos sherpas, ainda, tente destruir o sustento para os próprios sherpas que salvaram suas vidas!
Dawa Sherpa, diretor da Seven Summit Treks, direto do Campo Base
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VITOR NEGRETE na face norte do Everest. Foto: Rodrigo Raineri |
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18.05.2021 - 08:40 (atualizado)
3ª morte no Everest
Um sherpa de Sankhuwasabha, morreu depois de cair em uma fenda logo abaixo do Campo 2, nesta manhã. Pemba Tashi Sherpa caiu enquanto descia do Campo 2 para o 1, de acordo com funcionários da agência Climbing The Seven Summits, que ele fazia parte. Seu corpo foi retirado da fenda.
Brasileiros
Os brasileiros estão no Campo 2, onde a partir de agora eles aguardam uma boa janela de cume para iniciarem a subida para o Campo 3. Pode ser daqui dois dias ou somente depois do dia 25 de maio, como mostra a imagem abaixo com a velocidade do ventos para os próximos dias no cume.
Corrigindo a informação: Carlos Santalena informou que Daniela Ruas ficou descansando no Campo 1 e amanhã sobe para o Campo 2.
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O VENTO: Dia 24 será o dia com ventos mais baixos nestes próximos dias. Mesmo assim é por volta de 35km/h, o que não é nada bom para um ataque ao cume. |
AS DIVERSAS FENDAS entre o Campo 1 e Campo 2. Foto: Gabriel Tarso |
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17.05.2021 - 18:47 (atualizado)
Ciclo de Cume
Carlos Santalena, Alex Cruz, Aretha Duarte, Leonardo Silverio e Daniela Ruas partiram minutos atrás para o Ciclo de Cume (dia 18, às 01h30 da madrugada no horário local).
Eles devem descansar um pouco no Campo 1, onde encontrarão Gustavo Xiller e Gabriel Tarso e todos seguem para o Campo 2, onde irão ficar por alguns dias até que esteja definido a janela de cume.
Acompanhe acima o rastreamento do SPOT do Carlos Santalena, que tem atualizações a cada 10 minutos do caminho que estão percorrendo.
- Publicado às 08:43
Depois de 7 horas e 37 minutos, Gustavo Ziller e Gabriel Tarso chegaram ao Campo 1, onde irão dormir essa noite.
Uma pergunta para vocês internautas: "Gostaram de acompanhar pelo rastreamento do SPOT?
Hoje de manhã conversei com Carlos Santalena e ele disse:
“Ziller e Tarso subiram está madrugada e nós pretendemos subir nesta próxima dia 18. A janela após 25 de maio me
parece melhor, mas aguardaremos no Campo 2, porque nosso dead line é dia 29 de maio. Caso não se confirme as janelas após 25 vamos agora entre 21 e 22, o que eu particularmente ainda acho complicado pela alta velocidade do vento. Outro ponto é que muitas expedições estarão atacando o cume entre os dias 21 e 22 podendo haver tráfego intenso.
As janelas ficaram para o final e muitos não esperarão para ver a última, que deve sair após 25.
Gabriel Tarso e Gustavo Ziller dormem hoje no Campo 1, o restante do grupo subirá direto para o Campo 2.”
Carlos Santalena, direto do Campo Base
ALPINISTAS ATRAVESSANDO A CASCATA DE GELO DO KHUMBU (KHUMBU ICEFALL). Foto: Gabriel Tarso |
CAMPO 1. Foto: Gabriel Tarso |
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16.05.2021 - 20:10
Começou o Ciclo de Cume
Gabriel Tarso e Gustavo Ziller iniciaram horas atrás o Ciclo de Cume. Neste momento estão atravessando a Cascata de Gelo e devem dormir essa noite no Campo 1.
O novo cronograma provavelmente será esse:
Dia 17: Campo 1: Apenas Ziller e Tarso
Dia 18: Campo 2: (Alex, Leonardo e Santalena)(Ziller e Tarso) - Campo 1 (Aretha e Daniela)
Dia 19: Descanso: (Aretha e Daniela sobem para o Campo 2)
Dia 20: Campo 3 - (apenas o Santalena sobe para o Campo 4 do Lhotse)
Dia 21: Campo 4 - Alex, Leonardo, Aretha, Daniela, Ziller e Tarso
Dia 22: Cume e descem para o Campo 4 - (Alex no Campo 4 do Lhotse)
Dia 23:
Campo 2: (apenas Alex parte para o cume do Lhotse )
Dia 24: Todos descem para o Campo Base do Everest.
15.05.2021 - 11:25
Ciclo de Cume adiado
Aretha Duarte acaba de divulgar que o início do Ciclo de Cume foi adiado devido ao clima.
“Ontem, aqui no Campo Base, tinha sido definido o último ciclo da expedição, o de cume, sairia na madrugada do dia 17, mas nesta tarde os Sherpas que estavam trabalhando duro nos campos altos pra garantir estrutura para os clientes montanhistas, voltaram ao Campo Base comentando que ventos fortes e frio intenso estão dificultando os deslocamentos entre os acampamentos e a previsão climática que tínhamos mudou bastante. Contudo, a janela de bom tempo no topo mudou para depois do dia 25. Contudo, a ascensão foi adiada e os guias seguirão avaliando a previsão para ascendemos quando as condições forem mais seguras.”
Aretha Duarte, direto do Campo Base
O cronograma que foi divulgado ontem e que não está valendo mais é esse abaixo. É interessante para ver como eles estavam planejando o Ciclo de Cume. Claro que toda essa logística pode mudar para a data definitiva.
Dia 16: Campo 1: Apenas Ziller e Tarso
Dia 17: Campo 2: (Alex, Leonardo e Santalena)(Ziller e Tarso) - Campo 1 (Aretha e Daniela)
Dia 18: Descanso: (Aretha e Daniela sobem para o Campo 2)
Dia 19: Campo 3 - (apenas o Santalena sobe para o Campo 4 do Lhotse)
Dia 20: Campo 4 - Alex, Leonardo, Aretha, Daniela, Ziller e Tarso
Dia 21: Cume e descem para o Campo 4 - (Alex no Campo 4 do Lhotse)
Dia 22:
Campo 2: (apenas Alex parte para o cume do Lhotse )
Dia 23: Todos descem para o Campo Base do Everest.
Recorde no Everest
Oito irmãos escalaram o Everest. Eles são de família sherpa e moram em Rolwaling, um município próximo ao vale Khumbu.
Os oito irmãos incluem Pemba Gyalzen Sherpa (4 vezes), Phurba Thundu Sherpa (2 vezes), Pemba Dorje Sherpa (21 vezes), Nima Gyalzen Sherpa (9 vezes), Phurba Tenjing Sherpa (14 vezes), Phurba Thile Sherpa (5 vezes), Dawa Diki Sherpa (1ª vez) e Nima Lhamu Sherpa (1ª vez).
CARLOS SANTALENA. Foto: Gabriel Tarso |
NASCER DO SOL visto do Campo Base. Foto: Gabriel Tarso |
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13.05.2021 - 04:13
Mortes no Everest
Um alpinista suíço e um americano morreram nesta quarta-feira no Everest, sendo as primeiras baixas da temporada 2021.
O suíço Abdul Waraich, 41 anos, chegou ao cume, mas durante a descida começou a passar mal. Foram enviados dois sherpas com oxigênio e alimento, mas não puderam salvá-lo. Ele morreu próximo ao Cume Sul (8.686m).
O americano Puwei Liu, 55 anos, morreu no Campo 4, após ter dado meia volta na sua escalada quando chegou ao Hillary Step. Ele estava com exaustão e cegueira da neve. Com a ajuda de membros da equipe de apoio e oxigênio adicional, ele foi trazido de volta ao Campo 4, no Colo Sul, mas morreu na quarta-feira à noite, disse Chhang Dawa, diretor da agência Seven Summits Treks.
Recorde
O alpinista britânico Kenton Cool, 47 anos, chegou ao cume do Everest pela 15ª vez, empatando com Dave Hahn, 59 anos, como os estrangeiros que mais escalaram o Everest. 29 horas depois ele fez cume no Lhotse, sendo o primeiro estrangeiro no cume desta montanha na temporada 2021.
Brasileiros
• A equipe brasileira permanece no Campo Base aguardando a próxima janela de bom tempo, que deve acontecer por volta do dia 20 de maio.
• A alpinista brasileira, Karina Oliani, que já escalou o Everest pela Face Sul e Face Norte, fez ontem uma visita a barraca dos brasileiros no Campo Base. Karina está no Nepal em visita ao projeto social que mantêm junto com o Pemba Sherpa. Ela realizaria uma expedição com clientes pelo Nepal, mas cancelou depois do aumento de casos de Covid em Katmandu.
KARINA OLIANI com os brasileiros no Campo Base do Everest. |
BRASILEIROS durante o 3º Ciclo de Aclimatação, que foi finalizado alguns dias atrás. Foto: Gabriel Tarso |
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11.05.2021 - 19:32
Kilian e David
Kilian Jornet e David Goettler fianlizaram o 2º Ciclo de Aclimtação. Em destaque neste ciclo eles subiram do Campo 2 até próximo dos 8.000m no Lhotse e desceram para jantar no Campo 2. Agora desceram para o Campo Base, onde aguardam o Ciclo de Cume. Até o momento eles não revelaram o rota que irão utilizar.
Moeses abandona o Dhaulagiri
O brasileiro Moeses Fiamoncini desistiu do ataque ao cume do Dhaulagiri (8.167m), depois que a alpinista andorrana Stefi Troguet, testou positivo para o Covid. Ela fazia parte da equipe. Moeses testou negativo para o Covid.
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POR DO SOL visto do Campo 3 (7.050m). Foto: Gabriel Tarso |
CARLOS SANTALENA no Campo 3. Foto: Gabriel Tarso |
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10.05.2021 - 23:08
Dia de muitos cumes
A equipe da Guarda Real do Bahrain, incluindo o Príncipe Sh. Mohammed Hamad Mohammed Al Khalifa, escalou com sucesso os 8.848 metros do Monte Everest, chegando ao cume por volta das 6h da manhã de hoje, 11 de maio, no horário local. Com uma manhã linda com pouco vento e poucas nuvens.
Como preparação para o Everest, o príncipe do Bahrain já havia escalado o Manaslu (8.163m) em outubro de 2020, e recentemente n Lobuche East.
Lhotse
Ontem os sherpas finalizaram a instalação das cordas até o cume do Lhotse.
Podcast no ar
O podcast 351, que relata o 3º Ciclo de Aclimatação, com depoimentos de praticamente todos os brasileiros, já está disponível para ouvir, logo acima na página.
EQUIPE BRASILEIRA se aproximando da parede do Lhotse. Foto: Gabriel Tarso |
AUTORRETRATO de Gabriel Tarso. |
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08.05.2021 - 13:10
Fim do 3º Ciclo de Aclimatação
Agora todos brasileiros estão no Campo Base do Everest, finalizando assim o 3º Ciclo de Aclimatação. O ideal seria descansar um dia no Campo Base e amanhã descer para vilarejos mais baixos, como Periche ou ainda melhor Pangboche, que está a 3.985 metros de altitude e onde há muito mais moléculas de oxigênio no ar, e assim o corpo se recupera melhor e o montanhista ganha mais energia para o ataque final. Essa prática se tornou famosa com o russo Anatoli Boukreev.
Estamos preprando um podcast onde iremos falar sobre isso e com depoimentos dos brasileiros sobre o 3º Ciclo de Aclimatação. Aguardem!
Moeses Fiamoncini
O brasileiro Moeses Fiamoncini já está no Campo 2 do Dhaulagiri e deve fazer o ataque ao cume no dia 10 de maio.
Messner e Habeler
Hoje completa 43 anos que Reinhold Messner e Peter Habeler contrariaram os cientistas e provaram que era possível sim o ser humano chegar ao cume do Everest sem o uso de Oxigênio Suplementar. Os cientistas diziam que eles morreriam antes de chegar ao cume, devido ao ar rarefeito. A prática provou que a teoria estava totalmente errada.
No dia 8 de maio de 1978, Reinhold Messner e Peter Habeler reescreveram a história do montanhismo.
REINHOLD MESSNER e Peter Habeler |
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07.05.2021 - 09:51
Éééééé cuuuummmmeeeee
Como previsto, às 18:00, no horário local, uma equipe com 12 sherpas acaba de chegar ao cume do Everest, finalizando a instalação das cordas. Mais uma vez um trabalho incrível dos sherpas, antecipando a instalação das cordas em uma temporada com recorde de alpinistas na Face Sul.
Kami Rita Sherpa, 51 anos, acaba de renovar o seu recorde no Everest, agora são 25 cumes ao total.
Esperamos que todos desçam em segurança e vamos torcer para que tenhamos boas janelas de ataque ao cume. O trabalho mais difícil foi feito, a temporada de cume está aberta. Agora toca pra cima todo mundo.
1) Kami Rita Sherpa - Solukhumbu B (25º cume do Everest)
2) Phurtenzi Sherpa - Sankhuwasabha B
3) Lakpa Nurbu Sherpa - Sankhuwasabha
4) Ngima Tashi Sherpa- Solukhumbu B
5) Mingma Tenji Sherpa - Sankhuabha
6) Fura Tshering Sherpa - Solukhumbu B
7) Tenjing Sherpa - Sankhuwasabha B
8) Chheten Dorjee Sherpa - Solukhumbu B
9) Tenjing Gyaljen Sherpa - Solukhumbu B
10) Phurba Chhotar Sherpa - Sankhuwasabha B
11) Mingma Dorchi Sherpa - Sanghuabha
12) Furba Kusang Sherpa - Sankhuwasabha
Adicional:
13) Dawa Temba Sherpa (ajudou com as cordas até o Balcony)
07.05.2021 - 00:45
Gustavo Ziller
Com tantos anos fazendo a corbertura do Everest, aos poucos vamos ganhando experiência e conseguimos perceber pequenos detalhes que normalmente não são passados para nós claramente.
A grande mídia em geral tem se esperneado nas últimas semanas querendo cancelar o Everest, pois como não conseguem obter informações sobre casos de Covid, então passaram a construir suas próprias narrativas vazias. Esquecem dos fatos e mergulham nas suposições em busca de um like e ibope.
O Everest tem uma ética própria. Durante o período na montanha as pessoas não expõem suas dores aos quatro ventos. O que acontece no Everest, fica no Everest... pelo menos até que a pessoa volte em segurança para sua casa. Essa é a forma que encontraram de minimizar o sofrimento, não seu, mas dos familiares que estão a milhares de quilômetros de distância, angustiados e torcendo. Ele próprio sabe que o seu sofrimento pode ser passageiro. O que foi ruim em um Ciclo de Aclimatação, pode ser diferente em outro. Ou se realmente se mantém ruim, ele ainda tentará mais um pouco antes de desistir.
Play the game.
Estava claro que Gustavo Ziller não estava 100% durante as suas rotações. Isso também é normal. Os detalhes que não foram relatados, o SPOT revelou, ou até mesmo comentários de companheiros de expedição acabam entregando. O SPOT desligado é outro sinal que estão querendo manter informações em particular. Mas isso é apenas para tentar manter o seu sofrimento em particular e esperar para ver como o corpo vai reagir no próximo passo. Só saberemos o que vai acontecer se tentarmos... e é assim que todos fazem.
Mas Gustavo Ziller resolveu falar:
“Ontem quando bati no Basecamp, mesmo exausto, consegui um fiapo de internet pra falar com quatro pessoas que tiram a escuridão de perto de mim e que o amor e o besteirol fazem das nossas vidas uma montanha-russa de risadas e emoções.
A primeira coisa que me pediram no grupo da família foi, ‘queremos uma foto’. Eu estava acabado. Mas, melhor contar como estou lidando com um dos principais desafios do Everest de forma crua do que deixar no ar se está tudo bem. Porque os últimos quatro dias foram intensos demais.
‘No Everest, ficar saudável é uma batalha diária’
Depois que batemos o C2, passando por um sol de 40 graus no Vale do Silêncio que fazia meu corpo arder como água fervendo, senti que algo não ia bem. Meu ritmo não era ‘meu’ e puxar o ar era engenharia de altíssima precisão.
Dormimos a primeira noite no C2 (6500 metros) e minha capacidade respiratória nada de melhorar. Não tinha dor de cabeça, diarreia, náusea, nada. A sensação de ‘não tem ar aqui’ mexeu comigo.
Pemba, Tarso e eu resolvemos manter a programação. Toca pro C3. Pra isso há uma subidinha até 6750 metros no lugar que os montanhistas se preparam pra ‘jumariar’ 400 metros de parede vertical.
Cheguei até ali me arrastando e pra piorar o sol castigava e eu não tinha conseguido tomar uma gota d’água. Pemba diz, ‘aqui está bom, é o nosso limite (lindo demais ele falar ‘nosso’ qd nós três sabíamos que era meu)’. Ficamos sentados uns 40 minutos deixando o corpo absorver o ambiente.
Voltamos pro C2. A ideia era entender como eu passaria a noite pra forçar mais um exercício ao C3 ou tocar pro Basecamp pra começar a recuperação.
Noite miserável.
Gabriel tomando conta de mim, uma alteração na respiração e ele mandava, ‘Gustavo, você tá bem?’.
No dia seguinte Pemba, Ngima e eu fizemos uma puxada até o BC pra colocar meu corpo em estado de recuperação. Estou aqui escrevendo esse texto e pensando como as pessoas fazem diferença em nossas vidas.
Ataque ao cume? Só a recuperação vai dizer. ”
Gustavo Ziller, direto do Campo Base do Everest
Expedição do Bahrain
A equipe da Expedição do Bahrain partiu nesta madruga em seu Ciclo de Cume. O cronograma previsto é:
Dia 7: Campo 2
Dia 8: Descanso
Dia 9: Campo 3
Dia 10: Campo 4
Dia 11: Cume
Campo 2
Carlos Santalena, Alex Cruz, Leonardo Silverio e Gabriel Tarso depois de passaram uma noite no Campo 3, agora desceram para o Campo 2 onde irão passar uma noite e amanhã descem direto para o Campo Base, finalizando assim o 3º Ciclo de Aclimatação.
Campo Base
Aretha Duarte e Daniela Ruas estão de volta ao Campo Base e todas estão bem, na finalização do 3º Ciclo de Aclimatação. Agora elas irão descansar na espera do Ciclo de Cume.
A saída do Campo Base em direção ao cume, nós costumamos chamar de Ciclo de Cume. Ataque ao Cume chamamos quando a equipe parte do Campo 3, ou caso tenha dormido uma noite no Campo 4, o Ataque ao Cume então é desde esse ponto. O Ataque ao Cume é o momento mais crítico de toda a expedição e é exatamente o que nos aguarda nos próximos dias.
RECORDE: Kami Rita Sherpa, 51 anos, vai receber mais um quadro parecido com os que estão atrás dele, mas agora o de 25º cume do Everest. |
Autorretrato de Gustavo Ziller assim que chegou no Acampamento Base, após o seu 3º Ciclo de Aclimatação. |
Expedição do Bahrain no início da Cascata de Gelo em seu Ciclo de Cume. |
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06.05.2021 - 21:40
Moeses Fiamoncini no Dhaulagiri (8.167m)
O brasileiro Moeses Fiamoncini está pronto para mais um ataque ao cume de uma 8 mil nos Himalaias. O alpinista se encontra há 11 dias no campo base do Dhaulagiri (8.167m metros) e não necessitou de rotações de aclimatação, já que esse processo foi realizado recentemente no Annapurna.
Único brasileiro de um grupo com diversas nacionalidades, Fiamoncini relata que neste dia 7 de maio a equipe deixará o campo base para se instalar no campo 1 e nos dias subsequentes seguirão aos campos mais altos. O objetivo é atingir o cume no dia 11 de maio, caso as condições climáticas permitam.
O alpinista ainda explica que nesta temporada a montanha tem recebido uma quantidade de neve superior ao esperado fazendo com que tudo se torne ainda mais desafiador. Muitos alpinistas não conseguiram concluir adequadamente suas rotações de aclimatação por conta da neve e as poucas cordas que haviam sido fixadas pelos Sherpas já estão todas encobertas.
Moeses irá escalar em parceria com o andorrano Domi Trastoy Diaz e a também andorrana, Stefi Troguet, que acaba de se juntar ao time. Como não haverá cordas fixas, a escalada do trio será realizada em estilo alpino, categoria na qual os montanhistas não têm o apoio de cordas, tão pouco de Sherpas ou carregadores, levando para cima, portanto, todos seus equipamentos por conta própria.
Alpinistas durante um ciclo de aclimatação no Dhaulagiri, dias atrás. Foto: Luis Soriano |
Moeses Fiamoncini com Rúbia Gisele, a andorrana Stefi Troguet e o espanhol Jonatan Garcia. |
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06.05.2021 - 10:10
Finalmente Campo 3
Carlos Santalena, Alex Cruz, Leonardo Silverio e Gabriel Tarso estão no Campo 3, de acordo com o sinal de seus SPOT's. Gustavo Ziller retornou para o Campo Base.
Daniela Ruas e Aretha Duarte tocaram o Campo 3 e desceram para dormir no Campo 2.
Lembrando que depois todos descem para o Campo Base e aguardam alguns dias para o Ciclo de Cume.
05.05.2021 - 21:53
Brasileiros no 3º Ciclo de Aclimatação
Carlos Santalena junto com Gustavo Ziller e Gabriel Tarso sairam do Campo 2 e fizeram uma caminhada até o início da parede do Lhotse (6.700m) e retornaram para o Campo 2 (6.400m).
Leonardo Silvério não foi citado na mensagem enviada por Carlos Santalena, mas o seu SPOT indicou atividade até a parede do Lhotse.
Kilian e David
Kilian Jornet enviou mensagem informando que foi bom sentir o ar rarefeito novamente e que agora estavam de volta a Periche (4.371m).
Pelas informações enviadas eles subiram até o Campo 3 (7.200m), onde apenas David Goettler dormiu, pois esse já era o seu 2º Ciclo de Aclimatação. Para Kilian, esse era apenas o seu 1º Ciclo de Aclimatação, por isso desceu e dormiu no Campo 2 (6.400m).
A ideia de descer para Periche foi ótima, além de ficarem mais isolados, a baixa altitude ajuda na recuperação.
A escalada deles será sem o uso de oxigênio suplementar e normalmente não fazem uso da corda de segurança instalada pelos sherpas, como é possível ver na foto abaixo. O mais fantástico de tudo foi ver Kilian em seu 1º Ciclo de Aclimatação, chegar a uma altitude de 7.200m (Campo 3), onde poucos montanhistas estrangeiros chegaram nesta temporada.
DAVID GOETTLER e Kilian Jornet subindo a parede do Lhotse rumo ao Campo 3 (7.200m). Foto: David Goettler |
KILIAN JORNET na porta de sua barraca no Campo 2 (6.400m). Foto: Kilian Jornet |
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04.05.2021 - 06:24
Brasileiros no Campo 2
Brasileiros chegram em segurança no Campo 2, onde devem dormir essa noite.
Uruguai nas alturas
Vanessa Stol, uma uruguaia que já foi modelo e participou do Miss Universo representando o seu país, pretende ser a primeira mulher do Uruguai a chegar ao topo do mundo. No dia 28 de setembro de 2018 ela se tornou a primeira uruguaia a escalar uma montanha acima de 8.000m, o Manaslu (8.163m). Ela também já escalou o Aconcágua, Pequeno Alpamayo, Illimani, Island Peak, Huayna Potosi, entre outras.
Atualmente Vanessa mora no México, onde é doutora de psicologia. Neste momento ela está fazendo um dos ciclos de aclimatação para a escalada do Everest.
VANESSA STOL no cume do Lobuche East. |
UM DOS TRECHOS complicados da Cascata de Gelo. |
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02.05.2021 - 08:10
Colapso na Cascata de Gelo
Duas pessoas ficaram feridas nesta manhã, após um trecho da Cascata de Gelo desabar. Um sherpa e um estrangeiro foram evacuados de helicóptero para um hospital em Katmandu para tratamento.
Segundo Mingma Sherpa, presidente da Seven Summit Treks, a rota do Base Campo para o Campo 1 está bloqueada no momento. No entanto, esforços estão em andamento para a reabertura da rota.
Brasileiros
• Gustavo Ziller, Gabriel Tarso e Pemba Sharwa subiram hoje para o 3º Ciclo de Aclimatação.
• Carlos Santalena e equipe passaram os últimos dias no Campo Base fazendo treinamentos e devem subir a madrugada de domingo para segunda-feira para o início do 3º Ciclo de Aclimatação. Segue o cronograma:
3 de maio: Campo Base ao Campo 1
4 de maio: Campo 1 ao Campo 2
5 de maio: Descanso no Campo 2
6 de maio: Campo 2 ao Campo 3
7 de maio: Campo 3 ao Campo 2
8 de maio: Campo 2 ao Campo Base
• O brasileiro Roberto Lucchese está em Lobuche e deve subir para o Campo Base amanhã. Durante uma caminhada de aclimatação na região de Periche, ele caiu e fez um corte grave no joelho. Precisou levar alguns pontos, mas segue na caminhada. Seu objetivo é se juntar a equipe do Carlos Santalena e neste ano subir até o Campo 2.
Daniel Mazur
“No dia 30 de abril um membro da nossa equipe acordou no Campo 2 incapaz de lembrar seu nome. Uh Oh! Suspeitando de edema cerebral, demos água morna para beber, 5mg de dexametasona oral, oxigênio a 2 litros por minuto. Ele respondeu ao tratamento, mas nós telefonamos para a seguradora, que pediu um resgate de helicópteros. O tempo criava nuvens rodopiantes entre o acampamento base e o cume, com ocasionais buracos azuis, e nenhum vento. Em 30 minutos, um helicóptero apareceu sobre o acampamento base, circulando para ganhar altitude suficiente para entrar no Western Cwm. No entanto, o piloto não conseguiu encontrar um caminho através das nuvens e retirou-se para Pheriche para obter mais combustível. Após uma hora, o helicóptero voltou. Desta vez pousando no heliponto do Campo Base, ganhando tempo. Quando chegou o momento certo, o heli subiu rapidamente, encontrou uma quebra de nuvem, entrou em C2, pegou o paciente e escapou antes que o buraco azul se fechasse. Nosso membro está seguro em Kathmandu. Piloto incrível e equipe do heliponto!”
Daniel Mazur da agência SummitClimb, direto do Campo 2
GUSTAVO ZILLER durante trainamento no Campo Base. Foto: Gabriel Tarso |
Roberto Lucchese. |
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30.04.2021 - 13:28
Kilian Jornet em Katmandu
Kilian Jornet confirmou hoje que fará a escalada em companhia do alemão David Göttler:
“Ansioso por estar de volta no ar rarefeito. Quando David Goettler me mandou uma mensagem no ano passado, não precisamos de muitas palavras para planejar uma escalada juntos. Uma ideia simples e com grande possibilidade de falha resume perfeitamente o que estamos procurando nas próximas semanas na região de Khumbu.”
Kilian Jornet, direto do Vale Khumbu
Kilian Jornet não comentou, mas a dupla deve tentar fazer a Travessia Everest-Lhotse. Coincidentemente hoje completa 4 anos que Ueli Steck morreu em um acidente no Nuptse, quando ele fazia aclimatação para a tentativa desta mesma travessia.
Equipe Grade 6
Carlos Santalena e equipe fizeram uma caminhada até o cume do Kala Patthar:
“O nosso 24º dia de expedição era pra ser apenas um daqueles dias de descanso ativo... Apenas parte da equipe estava em condições de descer até Gorak Shep 5.150m e encarar a subida até o cume do Kala Phattar 5643m! Até aí, missão cumprida, cume conquistado! Mas a volta... O tempo fechou de vez e fomos atingidos por uma nevasca que não nos deixava muita margem para erro e reduzia dramaticamente nossa visibilidade! Momentos tensos, frios, com muita neve... mas graças a Deus conseguimos voltar ao Base Camp em segurança! Treino duro, jogo fácil! Essa é a ideia! Foram 6:30h de treino, 11km percorridos e ganho de 800 m de altimetria!”
Alex Cruz, direto do Campo Base
KILIAN JORNET e David Göttler. A foto foi feita provavelmente em Gorak Shep. Foto: Kilian Jornet |
DANIELA RUAS, Leonardo Silverio e Alex Cruz no cume do Kala Patthar. Foto: Carlos Santalena |
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28.04.2021 - 05:25
Kilian Jornet em Katmandu
O espanhol Kilian Jornet já está em Katmandu, no Thamel, e foi fotografado ao lado de Dawa Sherpa, proprietário da agência Seven Summits Treks. Ainda não está confirmado quem será o seu companheiro de cordada. Especula-se que pode ser o alemão David Göttler, que estava no vale do Khumbu desde o início de abril e já está no Campo 2. O plano de David é escalar o Everest sem O2, mas ele não menciona se irá com Kilian ou não.
Brasileiros
Neste 2º Ciclo de Aclimatação os brasileiros dormiram uma noite no Campo 1, depois subiram até o Vale do Silêncio (6.350m) e desceram para dormir a segunda noite no Campo 1. No dia seguinte desceram para o Campo Base, onde estão no momento.
“Na subida ao Campo 2, em uma manobra com o jumar - um equipamento de ascenção -, meu companheiro de barraca Alex Cruz fez um corte na ponta do polegar. Segundo ele, 'a neve branca ficou tragicamente colorida pelo vermelho do sangue que jorrava do seu membro parcialmente amputado'.
Eu, que ia logo em seguida, só vi 4 gotinhas de sangue na neve e um marmanjo recebendo um band-aid no dedão, quase desmaiado.
O Alex tem fobia de sangue e sim, ficou bem mal com um corte no polegar. Quem tem esse tipo de fobia sabe como é! Vamos chamar isso de um “ponto fraco”?
Você subiria o Everest sabendo que pode desmaiar ao ver uma gota de sangue? O Alex, sim.
Um ponto fraco não é um muro que se levanta, é um alerta de que somos seres frágeis e que, portanto, todo cuidado é pouco. Aqui no Everest, todo cuidado é pouco.
Precisamos ter consciência dos nossos pontos fracos, eles nos dão força.”
Leonardo Silverio, direto do Campo Base
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KILIAN JORNET e Dawa Sherpa em Katmandu.
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Gustavo Ziller logo após a travessia de mais uma greta, rumo ao Campo 2. |
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25.04.2021 - 12:15
Um príncipe no Everest
O sheik Mohamed Hamad Mohamed al-Khalifa viajou para o Nepal com uma grande equipe de alpinistas, a maioria membros da guarda real do Bahrain. Mas não chegou de mãos vazias, ele doou 2.000 mil doses de vacina AztraZeneca, contra o COVID19 ao governo nepalês.
A equipe já está há alguns dias no Campo Base realizando treinamentos.
Segundo informações da Ludmila, que está na região do Everest, o príncipe do Bahrain pretende fazer cume no dia 7 de maio, se a natureza permitir. Por isso a instalação das cordas estão adiantadas este ano, neste momento já foram instaladas até o Colo Sul (Campo 4 - 8.000m).
Brasileiros no Campo 1
Toda equipe brasileira já está no Campo 1 (5900m). Neste momento dormindo a primera noite.
Foram dez horas de caminhada, uma ascensão de 970m e agora estão no Campo 1, a 5.900m de altitude. O dia estava lindo, tempo aberto e a Cascata de Gelo como sempre foi um grande desafio. Foram muitas etapas verticais para concluir as atividades, agora o grupo está descansando!
Covid19
Um alpinista foi resgatado do Campo Base com suspeita de Mal de Altitude. Quando chegou no hospital em Katmandu, o primeiro teste de Covid deu negativo e outros dois posteriores, positivo. Essa é uma informação que não foi oficializada. Por enquanto no Campo Base e até mesmo na trilha do Everest, tudo corre tranquilamente.
O SHEIK Mohamed Hamad Mohamed al-Khalifa, príncipe do Bahrain, durante treinamento no Campo Base.
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A BARRACA INDIVIDUAL da agência Climbing The Seven Summits no Campo Base do Everest.
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INTERIOR DO DOMO PRINCIPAL da agência Climbing The Seven Summits no Campo Base do Everest.
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O ACAMPAMENTO da agência Climbing The Seven Summits no Campo Base do Everest, com destaque para o Domo principal, onde se reúnem para um drink, som, ping-pong ou bate-papo.
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24.04.2021 - 21:25
Rumo ao Dhaulagiri
Após ter sofrido um acidente que o separou do cume por apenas 67 metros, o brasileiro Moeses Fiamoncini retorna ao Dhaulagiri nesta temporada. Em 2019, escalando com Sergi Mingote e Juan Pablo Mohr e sem oxigênio, o alpinista sofreu uma queda de 20 metros durante sua ascensão ao Dhaulagiri em uma travessia a 8100 metros de altitude. Na ocasião, após 9 horas de caminhada até o campo base, Fiamoncini foi resgatado de helicóptero e apesar de ter ficado hospitalizado alguns dias, não sofreu nenhuma lesão mais grave.
Moeses Fiamoncini acaba de regressar do Annapurna, montanha considerada a mais perigosa das 14 com mais de 8 mil metros de altitude, onde teve que abandonar a ascensão ao cume por estar sofrendo um congelamento nos pés.
O alpinista declara que apesar das adversidades ocorridas no Annapurna, está otimista com seu retorno ao Dhaulagiri e se sente confiante por já conhecer a montanha e estar aclimatado. Nesta expedição, Fiamoncini irá escalar em parceria com o andorrano Domi Trastoy Diaz e ambos não farão uso de oxigênio complementar.
Com seus 8.167 metros, o Dhaulagiri é a sétima montanha mais alta do mundo e assim como o Annapurna, também considerada bastante perigosa e uma das mais difíceis das 14 de 8 mil.
MOESES FIAMONCINI no campo base do Dhaulagiri em 2019.
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23.04.2021 - 13:32
Recorde de Permits
O número de permissões para escalar o Everest (permits), acaba de bater o recorde com 394 liberações. O recorde anterior era de 2019 com 382. Mas esse é o fator primordial para que ocorra filas imensas durante o ataque ao cume?
Em primeiro lugar esse recorde se deve ao fato da China ter fechado a Face Norte do Everest para estrangeiros. Os chineses estão liberados para escalar.
Tudo vai depender do número de dias de cumes disponíveis esse ano. Mas isso é com a Natureza. Como podemos ver no 1º gráfico, essa é uma variável constante. Em 2011 tivemos 17 dias com pessoas chegando ao cume, o que torna tudo perfeito para uma temporada tranquila, dividindo as equipes que irão fazer o ataque ao cume em dias diferentes. Em 2013, 2016 e 2018 também foram muito bons com 11 dias de cume.
No dia 22 de maio de 2019, foi feita uma impressionante foto de uma enorme fila dos alpinistas no Ataque ao Cume do Everest (foto abaixo). Se você analisar a temporada, ela teve 9 dias de cume. Mas como sempre, a maioria dos alpinistas deixam para fazer o cume do Everest na segunda janela, que acontece sempre por volta do dia 20 de maio. Os motivos de muitos esperarem a segunda janela é porque ela normalmente é mais sólida. Os alpinista também estão na sua melhor fase de aclimatação, pois muitos acabam atrasando esse processo e naturalmente caem para a segunda janela. Ou também porque alguns adoecem e ganham mais tempo para se recuperarem, assim também caem para a segunda janela. Algumas vezes a primeira janela está em conjunto com os Sherpas que estão instalando as cordas de segurança. Então os alpinistas tem que esperar que as cordas sejam instaladas e a partir do dia seguinte podem realizar suas tentativas de cume. Mas acompanhar mesmo com um ou dois dias de diferença a equipe dos Sherpas, sempre é uma loteria, pois eles podem atrasar a instalação das cordas devido ao mal tempo. Então o alpinista que subiu para o Campo 2 para tentar essa primeira janela e ela atrasou, ele acaba abandonando essa tentativa e vai para a segunda janela. (Obs: cada janela de bom tempo no Everest dura uns 4 a 6 dias, normalmente sempre há duas janelas, pois com a chegada do final de maio, inicia-se a temporada de monções no Nepal e o vento forte impossibilita a escalada).
Normalmente os alpinistas profissionais acompanham os sherpas que estão instalando as cordas de segurança. As vezes fazendo cume no mesmo ou no dia seguinte. São alpinistas que normalmente estão tentando escalar sem cilindros de oxigênio. Muitas vezes eles também deixam para escalar no penúltimo ou último dia útil da segunda janela, momento em que o ataque ao cume também estará quase vazio.
Lógico, se a temporada for de poucos dias de cumes, 6 dias por exemplo, então teremos muita fila em praticamente todos os dias.
No fim das contas, tudo vai depender da Natureza. Só nos resta aguardar e torcer para uma boa temporada de cumes.
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DIAS DE CUME X CUMES - Infográfico: Elias Luiz | Extremos
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TEMPORADA 2019: DIAS DE CUME X CUMES X MORTES - Infográfico: Elias Luiz | Extremos
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A FILA: A enorme fila de alpinistas no Hillary Step, rumo ao cume do Everest, na manhã do dia 22 de maio de 2019.
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22.04.2021 - 13:40
1º Ciclo de Aclimatação e Podcast #3
Ontem, nosso grupo de expedicionários concluiu com sucesso e muita energia boa o primeiro ciclo de aclimatação!
Eles chegaram até o Football Field que está à 5.750m, o percurso foi realizado em 4h de subida e 2h no retorno até o Base Camp, um desempenho acima do esperado, o que significa que o corpo está aclimatando bem aos efeitos da altitude.
No retorno, o grupo foi recebido com bastante neve, como já era esperado pelas previsões climáticas que sempre acompanhamos, o campo base estava com 10 cm de neve. Apesar disso significar mais frio, não deixa de proporcionar um cenário ainda mais incrível!
Hoje o dia é de descanso e aguardam uma nova boa janela para iniciar o segundo ciclo de aclimatação, que tem como objetivo, pernoitar 2 noites no Campo 1, que está a 6.100m de altitude.
Permits
Devido a China ter fechado a Face Norte do Everest novamente nesta temporada, a tendência é que seja quebrado o recorde de escalada pela Face Sul, que era de 382 permits em 2019. Lembrando que esse permite é para o alpinista extrangeiro que durante o ataque ao cume sempre vai acompanhado de 1 sherpa.
• Everest: 377 em 40 equipes (400 esperadas)
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Lhotse: 104 em 11 equipes
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Nuptse: 23 em 3 equipes
Gilberto Thoen
“Feito! Lobuche East, um dos mais difíceis ataques ao cume das montanhas que já fiz, incluindo Everest. Parecia fácil mas não foi. Tive um azar com as minhas botas nessa viagem . No ataque ao cume, primeiro não achavamos a rota, pois tinha nevado muito. Logo na saída perdi uma sola das minha bota, a direita, sentia um pé congelando mais que o outro, só vi no ponto de colocar os crampons. Meu guia disse: "temos que desistir, não vai dar". Daí achamos uma solução, eu usaria o dele e ele o meu, mas não sabia se ia dar certo.
Muito frio mas consegui chegar ao cume às 11h da manhã, partimos às 3h da madrugada. Fizemos as devidas fotos e fomos para descida muito lenta e perdi a segunda sola após retirar os crampons. Cai várias vezes porque não tinha firmeza na neve e gelo.
Para dificultar começou a nevar e perdemos novamente a trilha, precisando auxílio. Quando chegou nos disse 'se não sairmos agora poderemos ter graves consequências'... depois de muita dificuldade conseguimos encontrar a barraca no campo alto. As 16h30 exaustos, nosso plano era descer ao base após o cume, mas não foi possível pois estava escurecendo, não tínhamos comida para passar mais uma noite, eu esgotado. A ideia foi um Sherpa descer, e eu e o outro que nos socorreu, pois não tinha feito cume , ficou comigo na barraca. Tínhamos uma maçã e uma barrinha de chocolate, 2 litros de água e algumas fatias de pão. Mas dormimos com -15ºC . Noite difícil, pois vários tentaram fazer cume e retornaram.
Agradeço a família pelo apoio e confiança, e aos meus guias #mountainprofessionals”
Gilberto thoen, direto de Lobuce
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O FOTÓGRAFO GABRIEL TARSO mostrando toda a sua arte em noite estrelada no Acampamento Base do Everest. |
GUSTAVO ZILLER, Gabriel Tarso e equipe durante treinamento no Campo Base. |
CARLOs SANTALENA no Camp Base do Everest. |
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20.04.2021 - 12:14
Kilian Jornet de volta ao Everest
Kilian Jornet retornará ao Himalaia nesta primavera. O trailrunner e alpinista espanhol já tem as permissões de escalada para o Everest e Lhotse. Kilian deve chegar ao Nepal no início de maio.
É provável que ele tentará a Travessia Everest-Lhotse. Esta rota é um dos grandes desafios pendentes de oito mil, que envolveriam escalar o Everest ao longo da borda ocidental (linha roxa na foto da cobertura), descendo para o Colo Sul (C4 do Everest, cerca de 8.000 metros), atacando diretamente demo Lhotse pela rota Urubko de 2010 e terminando descendo pela rota normal do Lhotse.
Essa é mesma rota que Ueli Steck iria escalar, mas acabou falecendo após uma queda, durante uma escalada de aclimatação no Nuptse em 2017.
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Kilian Jornet voltará ao Everest, desta vez pela face sul. |
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Moeses Fiamoncini
Moeses Fiamoncini falou sobre a sua escalada e abandono no Annapurna. Em breve ele partirá para escalar o Dhaulagiri e o Extremos também fará a cobertura.
“Fazendo jus ao seu título de montanha mais desafiadora do mundo, o Annapurna me mostrou que tentar conquistá-la através de uma escalada em estilo solo e sem oxigênio é uma tarefa quase impossível!
Em grande altitude e com temperaturas entre -20ºC e -38ºC, tarefas simples, como encher o colchão de ar ou derreter gelo para beber algo quente, demandam uma extrema força de vontade.
Uma questão também bastante considerável dessa expedição foi o fato de que em nossa primeira tentativa de ataque ao cume faltaram cordas fixas e todos tiveram que regressar ao campo 4. As cordas foram enviadas de helicóptero e rapidamente fixadas pelos Sherpas, pois nossas horas estavam contadas. Uma grande nevasca se aproximava e com nossa janela de bom tempo curta, tivemos que tentar cume novamente já no dia seguinte, entretanto, o cansaço da tentativa de cume do dia anterior se somou a essa nova investida.
Durante a segunda ascensão, após algum tempo de caminhada e já em uma altitude de 7600 mil metros, os dedos dos meus pés estavam congelando. A dor beirava o insuportável e como eu estava sem oxigênio, as chances de eu acabar sofrendo alguma amputação era muito grande. A decisão de voltar nunca é simples e logicamente envolve frustração, mas estou feliz com minha decisão. Estou bem, estou inteiro e isso sempre será o mais importante.
Obrigado a todos que torceram por mim. Continuem na torcida, pois agora sigo ao Daulaghiri. Em breve mais notícias. ”
Moeses Fiamoncini, direto de Pokara
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MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
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MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
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MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
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MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
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19.04.2021 - 02:30
Cerimônia Puja
Gustavo Ziller e Gabriel Tarso chegaram ao Campo Base e se juntaram a equipe de Santalena e participaram hoje da cerimônia Puja.
• O casal Gabriel e Ludmila foram encontrar com os amigos brasileiros no Campo Base.
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Até o momento as cordas fixas foram instaladas até a Yellow Band (7.350m)
Permits
As licenças para a escalada do Everest continuam aumentando e já se aproxima do recorde de 2019 que foram 382. Novamente a China fechou a escalada da Face Norte do Everest para estrangeiros, mas 48 cidadões chineses receberam o permit para a escalada.
Everest: 366 em 38 equipes
Lhotse: 104 em 11 equipes
Nuptse: 23 em 3 equipes
Manaslu: 1 em 1 equipe
Annapurna: 44 em 4 equipes
Dhaulagiri: 30 em 4 equipes
Pumori: 5 em uma equipe
Makalu: 20 em 2 equipes
Ama Dablam: 27 em 2 equipes
Tukuche: 1 em 1 equipe
Tilichho: 8 contra 1 equipe
Tengkangpoche: 2 em uma equipe
Barun Tse: 12 em uma equipe
A cerimônia Puja
A cerimônia é realizada pelos sherpas e conta com a participação de praticamente todos alpinistas. Durante a cerimônia eles pedem aos deuses que habitam o Sagarmatha (Everest) que deem passagem segura por sua casa. "No fim, todos recebem um punhado de tsampa, um tipo de farinha, que são jogados uns nos outros... ficando com os cabelos e rostos brancos, o que simboliza a chegada da idade... e é desejado “long life – vida longa” uns aos outros.”
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ARETHA DUARTE, Daniela Ruas e Ludmila. Foto: Gabriel Tarso |
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GABRIEL TARSO. |
Acampamento Base do Everest. Foto: Gabriel Tarso |
Brasileiros participando da cerimônia Puja. Foto: Gabriel Tarso |
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16.04.2021 - 01:44
Próximo do cume do Annapurna
Acabamos de receber a notícia que Moeses Moeses Fiamoncini chegou a 7.600m no Annapurna (8.091m), sem utilizar oxigênio suplementar, mas teve que desistir.
• Oito sherpas e oito ocidentais que faziam parte da equipe da Seven Summits, fizeram cume no Annapurna utilizando oxigênio suplementar, registrando assim os primeiros cumes em montanhas de 8.000 metros nesta temporada de 2021 no Nepal. Ao todo somando com a equipe da agência Imagine Nepal, 28 pessoas chegaram ao cume.
• O grego Antonios Sykaris chegou ao cume do Annapurna e o seu projeto era de escalada sem oxigênio complementar. Ainda não há confirmação se ele usou cilindro de oxigênio ou não no Ataque ao Cume.
Carlos Santalena
Carlos Santalena e equipe acabaram de sair de Lobuche em direção ao Campo Base do Everest. Todos estão bem.
Mera Peak
Gabriel e Ludmila escalaram o Mera Peak (6.476m) e já estão a caminho do Campo Base do Everest, onde ficarão por duas noites e depois descem para escalar o Lobuche East. O casal está na região aprimorando suas técnicas de escalada e não irão escalar o Everest.
Gilberto Thoen
Gilberto Thoen, que esteve minutos atrás com a equipe do Santalena, parte para o Campo Alto do Lobuche nas próximas horas, montanha com 6.119 metros de altitude.
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GILBERTO THOEN com a equipe da Grade 6. |
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MOESES FIAMONCINI no Annapurna. |
CARLOS SANTALENA e equipe durante aclimatação em Lobuce |
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LUDMILA E GABRIEL no cume do Mera Peak. |
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12.04.2021 - 15:35
Brasileiros no meio da trilha do Everest
As equipes continuam subindo rumo ao Campo Base e outras expedições chegando. A temporada vai ganhando forma e nós vamos ficando cada vez mais animados.
Carlos Santalena
Dia 6: De Pangboche até Dingobche (4.400m).
“Agora entramos em um clima mais árido, ar rarefeito, pouca vegetação e o frio começa a aumentar, as paisagens continuam de tirar o fôlego. A previsão de neve parece se confirmar para amanhã, o que é muito bom, pois a temporada está bastante seca e um pouco de neve fresca vai trazer umidade e melhores condições de escalada em grandes altitudes! Que venha a neve!”
Carlos Santalena, direto de Dingboche
Gustavo Ziller
“Estamos em Phortse com a família do Pemba, hoje participamos de uma cerimônia tradicional do início da primavera com toda família dele, e do Dawa Sherpa, outro integrante do nosso time que já está no Campo Base.
Amanhã vamos subir o Luri Peak até uns 5 mil metros e acampar lá. Descemos no dia seguinte e seguimos viagem.Por aqui tá tudo bem, aclimatação ótima e a ideia de escalar com pessoas que a gente acaba conhecendo a família, a história e os sonhos faz uma enorme diferença.”
Gustavo Ziller, direto de Phortse
Moeses Fiamoncini
“Neste final de semana atingi o campo 3 do Annapurna, onde já me encontro há duas noites, em uma altitude de 6500. O Annapurna é uma montanha com um terreno extremamente desafiador e as condições climáticas instáveis tornam tudo mais complexo. A subida do campo 2 ao 3 foi bastante dura e exaustiva e as próximas investidas não serão diferentes. Considerando que o clima esteja a nosso favor, o plano é tentar atingir o cume ainda esta semana. Agradeço as vibrações positivas!”
Moeses Fiamoncini, direto do Campo 3 do Annapurna
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OS CAMPOS ALTOS do Annapurna |
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MOESES FIAMONCINI em recente foto no Nepal. |
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Permits
Até o momento foram liberados os seguintes permits aqui para a região do Everest:
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Everest: 244 pessoas em 23 equipes (mais de 300 esperados)
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Lhotse: 55 pessoas em 6 equipes
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Nuptse: 23 pessoas em 3 equipes
Equipe médica
“Estamos nos ajustando à vida a 5350 metros (problemas para dormir, etc.) e estamos atendendo à comunidade em crescimento à medida que terminamos a organização da nossa clínica. Tivemos oficialmente 15 pacientes até agora, 13 dos quais representam a maioria da população aqui, Sherpas. Um caso de HAPE antes de montarmos a nossa tenda foi evacuado, mas a maioria dos casos até agora é de doença/lesão leve; infecções respiratórias, lesões musculares, tosse Khumbhu e um único caso de diarreia de viajantes.”
Equipe voluntária do EverestER, direto do Campo Base
Leonardo Silvério
Apresentando um bom lodge da trilha.
09.04.2021 - 09:15
Na trilha
Carlos Santalena e equipe estão em Namche Bazaar fazendo a aclimatação deste trecho da trilha, que consiste em subir até Khumjung e retornar para dormir em Namche Bazaar.
• Gustavo Ziller e Gabriel Tarso, pousaram agora de manhã em Lukla e iniciam a sua caminhada até Phortse, onde devem escalar alguma montanha na região para melhorar a aclimatação. O roteiro que eles irão fazer até o Acampamento Base do Everest será um pouco diferente do grupo do Santalena.
• Moeses Fiamoncini, que está escalando o Annapurna, já fez o seu 1º Ciclo de Aclimatação subindo até o Campo 2 e agora já está de volta ao Campo Base, a 4.200m. Onde deve descansar alguns dias e esperar uma melhora no clima para uma nova investida.
• Gabriel Bassanesi e Ludmila estão em Khare (5.045m), onde irão escalar o Mera Peak (6.476m).
“Hoje vai ser dia de descanso com uma leve aclimatação até o inicio da geleira. Fizemos novos amigos, um grupo de Nepaleses de Kathmandu vão subir a primeira alta montanha na vida e ficavam curiosos perguntando o que gostávamos e não gostávamos do Nepal, nos colocando em uma sinuca de bico. Gostamos das montanhas e das pessoas e não gostamos das buzinas de Kathmandu. Ufaaa resposta correta, todos concordaram e nos deixaram subir a montanha.
Amanhã, dia 10 iremos pro acampamento alto do Mera, 5.700m para no aniversário da Ludmila (11/04) atacar o cume! Que inveja também quero um aniversário assim. Depois vamos pro outro lado do vale do Makalu ainda mais inóspito que esse lado e ficaremos sem internet por uns dias. Torçam por nós e mandem pensamentos positivos pra aniversariante!”
Gabriel Bassanesi, direto de Khera
• Mariana Britto que em 2019 fez o Trekking ao Campo Base do Everest e lançou o documentário "Everest Sustentável", agora está lançando o "Guia de comportamento responsável na montanha", junto com o empresário e ambientalista Caio Queiroz. O objetivo daqule projeto foi de produzir um guia de comportamento responsável e documentar os aspectos e impactos ambientais da região, para ajudar a promover o turismo sustentável e mostrar como é possível realizar uma viagem com o mínimo de impacto ambiental possível.
05.04.2021 - 18:50
Brasileiros chegando
Santalena, Aretha, Alex, Daniela e Leonardo já estão em Katmandu. Após um período "quarentena" de 5 dias na capital e o último exame de PCR feito, eles devem embarcar para Lukla no dia 7 de abril. Eles aproveitaram esse dias de folga para visitas a áreas históricas da capital e principalmente comprar os equipamentos que faltavam.
• Moeses Fiamoncini chegou ao Campo Base do Annapurna no dia 2 de abril. Ele vai escalar a sua 5ª montanha acima dos 8.000 metros.
• Quem já está em Namche Bazaar é o Gilberto Thoen, o 23º brasileiro a escalar o Everest. Desta vez ele está de volta para escalar o Lobuche East (6.119m).
“ Oi Elias, já estou em Namche. Esse ano está impressionante aqui ou seja não tem quase ninguém, levamos 7h de Phakding até Namche e encontramos dois grupos só no caminho. Na entrada do parque só tinha nós e os guardas. Nenhum trecker ou montanhista. Ficamos ali uns 15 minutos e ninguém apareceu. O caminho sofreu grandes reformas e está muito limpo... nunca vi igual.
Pelo que andei perguntando, não vai ter mais que 320 licenças incluindo Lhotse, Nuptse e Everest. Isso o Ryan me falou e também o guia da Madisson. Quem deixou de fazer o trekking esse ano, acredito que não vai ter uma chance igual devido ao movimento.
Quanto ao Corona, a partir de Lukla não existe mais máscara e também a higiene está muito boa em todos os aspectos, principalmente nas Tea House (lodges)... não sei pela frente mas estamos tranquilos quanto a situação do Covid, lógico mantendo o protocolo.
Encontrei o Carlos e sua equipe em Kathmandu. Estão felizes.
Um abraço e não esquece de enviar para minha casa 2 kits de livros do Everest.”
Gilberto Thoen, direto de Namche Bazaar
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HILLARY BRIDGE... a mais temida das pontes do Himalaia. |
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A ENTRADA do Sagarmatha National Park, onde está localizado o Everest. |
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31.03.2021 - 01:30
Vai começar!
Sejam bem-vindos a mais uma temporada do Everest. Estamos completando 16 anos de cobertura online da montanha mais alta do mundo. Deixe seus comentários em nosso mural, logo abaixo.
Brasileiros
• Agora em 2021 teremos pelo menos 6 brasileiros escalando o Everest.
• Carlos Santalena vai escalar o Lhotse (8.516m), a 4ª montanha mais alta do mundo.
• Moeses Fiamoncini irá escalar o Annapurna (8.091m), a 10ª montanha mais alta do mundo, e nós daremos todas as notícias por aqui.
Veja como foi a temporada 2020
Apesar do Nepal e a China terem anunciado o fechamento do Everest em 2020 para os estrangeiros, devido a pandemia do Covid-19, mesmo assim teve atividades na face norte do Everest, onde 28 alpinistas chineses chegaram ao cume nos dias 26, 27 e 28 de maio.
Gráficos
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CUMES X MORTES - Infográfico: Elias Luiz | Extremos
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CUMES: FACE NORTE X FACE SUL - Infográfico: Elias Luiz | Extremos
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